A incomparável Blackthorne!
Depois de conversar mais com Lysander, antes de Noé, o treinador de noturnos parecia pensativo, rebatendo, por fim, Katakuri, afirmando que não acreditava em destino. O treinador de dragões franzia o cenho, estranhando aquilo. Veja bem, ele não estava ficando puto ou nada do tipo, apesar de Lysander sempre ficar pontuando suas falas...mas Katakuri percebia que o rapaz não tinha muita noção de ironia ou brincadeiras – Relaxa, Lys heheheh! Eu estava somente usando o ditado popular para quando as coincidências são muitas! Eu também não acredito em destino de fato, mas gosto de usar algumas falas do povoheheh. Não é como se tivesse algum ser superior mexendo os fios do destino ao seu bel prazer... isso tem cara é de fan fic de adolescente hehehe – apesar disso, Katakuri era um crente em Rayquaza, como um pokemon que o “abençoava” em sua jornada. É contradição chama, não?
Então, com a chegada de Noé, a dupla, como se fosse o destino, questionava a ausência de mais formalidades, por assim dizer. O careca por sua vez, parecia puto pela dupla ainda não ter ido até a área, falando em um tom de voz mais alto. Geralmente Katakuri iria bater boca com aquele velho... mas também estava com pressa. Sienna era bonita e tal, mas nada se comparava à cidade dos dragões. Já montado na sela com Flygon, Katakuri zoava o segurança – Beleza, cabeça de ovo, já to indo! – sem que Noé pudesse responder, o jovem partia voando, com Lysander o acompanhando num corvo mutante.
Logo que aterrissavam, perto do Heliporto, uma dupla se aproximava deles, com pressa e pedindo seus dados. Um dos homens tentava pegar seu braço. Se fosse em outro tempo, o jovem treinador de dragões teria se desvencilhado e já falado horrores para aqueles loucos... mas as aventuras recentes de Katakuri, uma sendo preso e na outra brigando com Gwen, mostravam que o rapaz tinha que pegar mais leve. Ser um dragão toda hora estava lhe sendo prejudicial. Tinha que ter modos. Assim, apesar do punho cerrado, louco para meter o soco no desgraçado, Katakuri cedia seu braço, apresentando seus documentos e logo voltando Visenya para a pokebola – Tudo aqui... Renan! Cuidado ai na abordagem, beleza? Ficar puxando o braços dos outros do nada é uma certa falta de respeito, de onde eu venho, pelo menos...
Katakuri percebia que o segurança estava bastante invasivo e agressivo com Lysander também e logo o treinador agia, tentando esbarrar de leve no homem e segurar o braço que puxava o rapaz emo – Opa companheiro! Olha o teu tamanho para o do Lys! Pega leve ai, ele vai fornecer os dados. Ele também não é fã de gente invadindo o espaço dele... da pra respeitar também? Vocês não parecem ter muito treino ou tato para lidar com os voluntários, não é mesmo? – Katakuri sabia que Lysander não precisava de ninguém para o defender, seu Pangoro era a prova disso... mas como disse Wilson Church, “o que me incomoda não é a ação dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Enfim, depois de todo o imbróglio, aparentemente a dupla estava livre para entrar no Heliporto. O treinador de dragões nunca esteve em um, mas imaginava que seria algo enorme e com aquele domo... muito quente! – E ai, Lysander, preparado? Ta chegando a hora! Posso estar falando besteira, mas acho que ir pra Blackthorne deve ser melhor que sexo... até ménage! – com essa frase nada a ver, o jovem entrava no local!