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[Blackthorne] A Grande Cidade dos Dragões ft. Lysander Estranho

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A incomparável Blackthorne!


O percursso final até a cidade era bem... “leve” por um tempo, Katakuri até se surpreendeu com Lysander fazendo piadinha, dando uma risada como “elogio”. Ser salvo por aquele projeto de adolescente seria um feito inusitado na vida do treinador de dragões...mas estava contente de ver que Lestrange não era tão... Estranho como parecia sugerir.
 
De repente, entretanto, a mulher pegava o material de mergulho de Lysander de forma bastante enfática, parecendo até que ia brigar com ele, mas em verdade era um elogio! Pelo visto eles estavam atrás de um nadador! Infelizmente, Katakuri podia apenas sorrir, nervoso, daquilo... não sabia nadar muito bem e somente contava com Horsea de pokemon aquático... teria o jovem que voltar e escolher outra cidade por conta disso? Dawn não demonstrava, mas ficava um pouco nervoso.
 
O que veio logo em seguida foi, no começo, de ânimo por ter a certeza de que Clair estava lá e com seu Gyarados! A segunda parte, entretanto, foi um grande balde de água fria, direto do Ice Path, no rapaz. Lysander teria que escolher uma dupla para ir com ele. Katakuri passava a mão no rosto ao ver aquilo... certamente não seria ele o escolhido. Se a missão era baseada em habilidades na água, Katakuri passava tão longe disso quanto de encontrar Rayquaza.
 
As outras pessoas que estavam lá, que a narradora tirou do além, pareciam bem mais atrativas do que o rapaz, afinal, Katakuri já havia dito que não tinha habilidades de nado e muito menos pokemons...havia falado demais! Então, seu receio se concretizou e Lysander escolhia a garota, Pâmela que era a opção perfeita... uma especialista em pokemons de água e amiga de Misty? Parecia que a narradora estava querendo forçar a cisão entre a dupla... e depois vem falar que este que vos fala que gosta de fanficar...as voltas que a terra plana dá!
 
Vendo que Lysander parecia um pouco sem graça ao lado do rapaz, que o convidou, que não foi escolhido, Katakuri dava um leve tapa nas costas dele – Relaxa Lysander, vamos fazer nosso máximo para ajudar a cidade! Você fez a melhor escolha... se tivesse me escolhido, eu certamente iria negar e dizer para você escolher a Pâmela heheheh!  - Apesar de dizer aquilo, Katakuri ficava frustrado de não ter a oportunidade de conhecer Clair e seu Gyarados... a narradora estragando seus planos... vai ter volta!
Valeu Ranzito!

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Ao contrário do que sugeriram, eu apenas dei-lhe a opção de escolha. Não há sentido em pedir para que Lysander forme uma dupla e fadá-lo ao inevitável Katakuri Dawn. Veja bem, senhores; eu não acreditava que ele fosse dispensar seu parceiro... há aqui uma dimensão muito maior do que a explicativa! Leonardo pode saber que Pâmela é a melhor das escolhas; Lysander não. Nunca dei-lhe esse mérito, mas o garoto sombriu pareceu preferir o desconhecido a que o estranho amigo.

Não tenho culpa alguma; nem sequer posso dizer-lhes que previ isso. Lysander falou em voz alta, clamando pela garota. Seu único método de escolha fora baseado no gênero e acabara acertando em cheio. Uma mono-water! Ao ver o dedo do rapaz lhe indicando, a moçoila deu um pequeno pulo baixo em seu assento e emitiu uma comemoração inaudível, porém completamente visível.

Ainda que quisesse agradecer, não teria nem espaço, nem tempo e nem volume para tal! A ausência das três grandezas a tornara ineficaz, então apenas deu um sorriso bobo e confirmara o pedido com a cabeça. Fora nesse ponto que Polly comemorou! Estava ainda mais feliz que os dois, sabendo que conseguiria algum bônus ao fim do dia por ter conseguido uma dupla tão incrível para ajudar na reconstrução.

Apesar da necessidade, não conseguiriam separar o time por conta própria. A policial usou então o bom-senso, deixando os trigêmeos juntos e unindo Katakuri ao outro Mono-Dragão. Pegara sua prancheta, fizera alguns riscos e ao fim disso, o helicóptero deu uma... caída?! Provável que intencional. Num instante só todos os tripulantes saíram de seus assentos e sentiram o pior dos frios na barriga possíveis! O aparelho aéreo caíra cem metros sem nem sequer avisar.

Fizera isso para atravessar nuvens extremamente baixas e leves, porém extensas, como um manto infinito. Infelizmente, a tentativa fora inútil; a bruma continuava quase até o solo. Aos poucos nossos personagens descobriam que Blackthorn estava frio até-demais. Graças as baixas temperaturas citadas, a água não conseguiu nem evaporar de vez, nem formar uma pesada nuvem de chuva e nem ficar no chão, propriamente dito. O ar então ficava pesadamente úmido, frio e nevoado; quase como na madrugada, porém por uma volta inteira d'um relógio. A noite o cenário mudava! O escuro era presenteado com garoas constantes, quase que regra no cenário pós-apocalíptico da cidade dos dragões.

Pois bem, com a névoa alta, é sempre perigoso um helicóptero se aproximar demais. O piloto não tinha segurança para pouso e já sabendo que isso iria acontecer, Polly levantou, apoiou em sua barra de segurança e olhou nos olhos de todos os sete companheiros:
- Sei que não conseguem ver o chão, mas preciso que Katakuri, Pansage, Panpour, Pansear e Jennifer pulem - Ela realmente estava pedindo isso?! Bem, ela abrira a porta do Helicóptero com força, indicando que estaria falando sério - Estamos a dez metros do chão. Lá em baixo tem um tecido de elástico - Ao falar isso, deu por si; provável que ninguém soubesse o que um tecido de elástico significaria - ... uma cama-elástica... pula-pula... sei lá, como quiserem chamar.

Bem, não preciso dizer-lhes o óbvio. Lysander e Pâmela ficariam mais um tempo no mundo aéreo. Agora todos os outros pareciam se entre-olhar, repensando a vida e cogitando a morte. Por sorte o garoto de piercing se levantara e se voluntariou para ir primeiro:
- Ah, que bom Jenni... - Parou por ai, e logo fora respondida com uma bela de uma patada.
- Meu nome é Jerry - E se jogou, num fim poético, que ultrapassava o simples "ponto final" que o português nos da.

Nenhum grito fora ouvido e, para a felicidade de nossos outros quatro participantes, nenhum barulho de impacto também. No mais, Polly logo voltou a falar, sentindo que precisaria explicar o óbvio para alguns ali - Sinceramente, não sejam burros a ponto de liberar algum voador. Você pode não só machucar feio seu pokémon por causa da hélice aqui em cima como matar todo mundo que está aqui dentro, inclusive você.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Lysander e Katakuri - BLACKTHORN CITY


OFF: Em minha defesa... Lysander ainda não considera o Kata como amigo. Ele tem problemas com estabelecer relacionamentos assim. Então, na real, na cabeça dele, ele apenas trocou um rapaz que lhe era ainda desconhecido e inconveniente por uma moça apenas um pouco mais desconhecida, mas que poderia ter mais chance de sucesso na missão que o Kata, que não sabia nadar muito bem e que não tinha nenhum aquático decente... Kkkkkkkkk Então, não me arrependo da mudança de parceiro não. kkk Mas que fiquei com dó do Kata, fiquei, e o Lys também. kkk


Não era seu momento ainda. AINDA. A oficial voltara a levantar seu tom de voz, para então informar que era esta a deixa para os demais integrantes do grupo que não fossem Pâmela e Lysander. Era isto... Era ali que Lysander e Katakuri haveriam de se separar. Em partes, Lysander sentia certa culpa ao não ter escolhido Dawn, o que pesava em sua consciência, mas ao desviar o olhar para Pâmela, também não se decepcionara em sua escolha, até por que, não era por que já conhecia o nome de Dawn, que os demais não deviam ter a oportunidade única de atuar a seu lado. No entanto, algo lhe causara estranheza assim que a mulher dissera os nomes. - Jennifer? Pular? - E lançara um olhar curioso para a garota. Seria Jennifer seu nome? Bem, ela era a única garota ali, e como tal nome estava geralmente associado ao gênero feminino, lhe parecera um tanto estranho ela pular antes de si, sendo que esta seria sua parceira.

No entanto, o tempo logo respondera suas dúvidas. A tal Jennifer fora apenas um erro por parte da policial, pois a pessoa que se referira com Jennifer era em verdade o rapaz de piercings. Que por sua vez se chamava Jerry. Um erro um tanto grosseiro, mas que o rapaz não se incomodava o suficiente para demonstrar qualquer outra reação a não ser corrigí-la e então saltar. Por um momento sentira um frio em sua barriga. Teria ele também de saltar em alguns instantes, o que lhe parecia preocupante. Quer dizer... Sentia-se confortável com a água, o problema não era quando lá chegasse, sim o momento do salto. Coragem não era seu forte, definitivamente, e o motivo principal não era apenas as hélices do veículo, mas também o momento da queda, como se temesse cair de algum mal jeito ou algo assim... Mas, a isto não lhe restava muitas opções. Ou era saltar, ou desistir da missão ali mesmo. Ao menos, ainda não tinha de saltar, não antes de Dawn, então este ao menos não veria o momento em que saltasse dali com suas pernas bambas, apesar de não ser muito fácil de escondê-las desde já.

Procurara um último olhar de Dawn para então desejar-lhe boa sorte com um aceno, ao mesmo tempo em que de maneira um tanto mais difícil procurava movimentar-se dentro do espaço ali disposto para se aproximar de Pâmela. Agora que os demais haveriam de sair, era meio que óbvio de que deveriam se aproximar, até mesmo para evitar problemas de comunicação por parte da policial, que poderia falar com ambos na mesma direção, sem maiores rodeios.


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Lysander A. Lestrange





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A incomparável Blackthorne!



Lysander havia de fato escolhido sua dupla, um fato que incomodava Katakuri, mas não a ponto de ele expressar isso. Na verdade, estava ficando cada vez mais furioso com o fato de não poder ver a Clair do que e não ir em missão com o emo. Veja bem, conhecera o rapaz a pouco tempo e apesar de curtir o jeito estranho dele, seu alvo ali era a Líder de Dragão e talvez, um grande TALVEZ, o Lance! Enfim, o treinador de dragões fora alocado com outro introvertido. Geralmente, Katakuri iria cumprimenta-lo e seguir como manda o figurino da educação...mas estava de saco cheio e queria mais que o helicóptero explodisse a esse ponto. Sim, ele era muito mimadinho! Isso que dá ser criado pelos avós!
 
De repente, com nosso protagonista ainda puto, o helicóptero despencava de vez, causando um rebuliço na cabine – Filha da putaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! – gritava o jovem enquanto se sacudia, batendo até a cabeça da parede do helicóptero. Estava a um passo de liberar Haxorus e explodir aquele lugar! Em vez disso, apenas xingava mais, extravasando sua raiva – Porra é essa? Nem um aviso? Tem microfone pra que? Cada vez mais começo a questionar o profissionalismo dessa Sienna... – deixada sua nota de repúdio, seguimos com a aventura.
 
A partir deste ponto, todavia, a fúria do treinador já não era mais... “escondível”, parando até de encarar Lysander para não falar coisas que poderia se arrepender. Enfim, logo pareciam ter chegado a Blackthorne...mas estava tudo meio branco, com uma forte névoa e um frio forte. A neblina era nova, não conseguindo ver muito, apesar de perceber que a cidade estava destruída. O frio, porém, ele já sabia, afinal, era uma cidade nas montanhas, parecida com Mountrock, pensava o jovem. Para casos assim, mantinha sua pluma, um cachecol inspirado na Altaria, na mochila, pegando o objeto para envolver seu pescoço, ombro e parte do rosto.
 
Então, a parte surreal da viagem acontecia. Com o helicóptero voando estático no local, a mulher mandava o resto do grupo, exceto Lysander e a mono-water, pularem, dizendo que iam ser recebidos por um pula-pula. Katakuri olhava serio para o rosto da mulher, incrédulo – Ta me zuando, querida? Você tem um senso de humor... próprio, sabe? – Entretanto, a mulher não parecia brincar. Katakuri respirava fundo, mas antes de pular, o taciturno rapaz que era sua dupla pulava antes, revelando seu nome – Bem, se esse é o preço por visitar a cidade dos dragões...pagarei de bom grado. Um salto de fé! – veja bem, Katakuri era acostumado a voar Hoen toda no lombo de seu Flygon, as vezes até brincava com sua pokemon o soltando no ar e o pegando depois... não seria uma coisa tão fora do comum assim se atirar em uma neblina... o mais estranho seria o pula-pula! E foi! Como Jerry foi primeiro, estava na hora do Tom o seguir! Queria ter mandado Lysander se fuder também, mas tinha esquecido dessa parte enquanto pulava, INFELIZMENTE!
Valeu Ranzito!

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Talvez eu seja incrivelmente boa na arte da enrolação; talvez não. Aposto que não esperavam pular de um helicoptero, né?! Quando cogitaram narrar isso?! Pois bem, graças a magnífica Victoria, vocês podem. Katakuri agora se jogou ao céu que de azul nada tinha. Atravessou espessos tons de branco até enfim ver um alvo amarelo no chão. Era ali que iria pousar? Esperemos que sim.

O vento no rosto era suficiente para bagunçar-lhe por completo o cabelo. A pluma que tinha consigo voaria longe, se não fossem míseros dez metros, é claro! Isso não era nem próximo da altura comum de uma pipa; seria pouco mais que um prédio de três andares. Apesar de todos os medos, era uma altura bem curta; não dava nem tempo de temer demais. Cogitou xingar Lysander mas antes de fazê-lo apenas pousou. O tecido absorveu sua queda e o ricocheteou dois metros para cima. Quando tornou ao segundo-momento, já parava quieto e era orientado a sair dali.

Ufa... tudo ocorreu bem. Pode não ser um felino, mas nosso pseudo-herói já estava de pé. O homem que lhe recebia era um oficial qualquer, que o chamava pelo nome:
- Katakuri Dawn, né? Chegou um Delibird para ti a algumas horas atrás, estavamos querendo saber quem era... felizmente chegou - Ao falar isso, gargalhou descontraído, levando uma das mãos na cabeça no intuito de se mostrar amigável - Ninguém nem cogitou abrir, mas ficamos bem curiosos com o que diabos enviariam para alguém que nem aqui ainda estava... enfim, espero que não seja notícia ruim.

No mais, agora o garoto poderia enfrentar sua vertigem, respirar fundo e ver o entorno... é claro, se conseguisse. Aquela bruma densa não lhe deixava ver muito mais que três metros à frente. Ao menos conseguia reparar que estava no pé da serra; bem a frente o mar. O chão que pisava era verde-musgo; característica primordial do muco-aquoso produzido por águas. Queria veemente acreditar que era grama; mas mentiria se assim dissesse.

No mais, o chão era de concreto firme e ao redor uma estrutura de concreto corroída. Outrora aquilo fora um prédio; hoje reforçaram o assentamento com brita, areia e cimento e findaram um suporte na laje baixa da construção. Ali usariam como base de operações até quando desse. Bem, o oficial-aleatório o levaria para um cais; teria que descer uma escada de sacos de areia, completamente improvisada, para chegar no mar-artificialmente-natural. Se assim o fizesse, veria uma certa canoa e um certo Jerry lhe esperando no pé do píer. Claro, teria que chegar bem perto para tal cenário.

Nesse momento o helicóptero já deveria ter partido, né? Bem, é claro que não. Os trigêmeos tiveram a sensatez de pular um-de-cada-vez, tornando o processo ainda mais demorado. Num Time Skip atípico, preciso adiantar Lysander para deixá-lo livre para pulá-lo... então vamos lá...

Polly, a policial. Podia parecer redundante, mas devemos admitir que Polly sempre fora uma caricata melhor que a Susi ou a Barbie; a Polly policial também tinha seus méritos. Logo indicou ao piloto as novas coordenadas e nossa dupla de mergulhadores chegavam ao destino que (alguém) os reservou. Lysander tinha mais sorte que o tal do Katakuri; graças ao pouso-na-água, o helicóptero descera um pouco mais, e ele pularia apenas de três metros. O problema? Bem, iria cair direto no mar. Já esperando o desespero, a policial ofertou dos coletes-salva-vidas, logicamente um de cada.

Deixo aqui o óbvio; coletes salva-vidas são muito mais baratos que paraquedas. No mais; o garoto já podia pular. A policial nada falara quando chegaram o ponto, apenas abriu a porta apressada e apontou para fora. Pâmela? Nada o fez. Estava tão medrosa que rezou para que Lysander fosse na frente. Agora o garoto podia olhar para baixo e ver um imenso azul... ao longe, 15 metros à oeste, o Gyarados de Clair.

Agora tínhamos as atuais situações: dois mono-dragons indo em direção à canoagem, Katakuri Dawn com uma carta de um Delibird em mãos, uma mono-water completamente medrosa e um estranho protagonista tendo que mergulhar. Poderia acabar por ai mas... arg, não acabava. Instantes antes do garoto tomar a decisão, Pâmela gritava aos sete ventos:
- Eu não vou pular! Me recuso, voltarei para casa... ou vou para Pallet.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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A incomparável Blackthorne!


A queda foi somente alguns segundos... passava mais tempo caindo nos céus com Flygon do que desse helicóptero, todavia, nesse caso tinha um elemento a mais que era não saber onde estava caindo, dando um certo medo e frio na barriga depois de ter pulado. Katakuri sempre inconsequente, primeiro faz, depois sente as consequências!
 
Pulava algumas vezes antes de se estabilizar no Pula-pula. A priori, o treinador de dragões ainda duvida que ele realmente iria cair num troço daquele... mas era verdade! Então, já saindo do local, descia sobre um chão corrido e cheio de musgo, tentando em vão limpar sua bota de toda aquela sujeira. Era um rapaz da cidade, não estava acostumado à aquilo. A neblina continuava forte e o jovem não conseguia ver muita coisa, apesar parecendo que estava em um prédio destruído e que tinha água embaixo dele... ele achava, claro!
 
Assim, depois de bater de leve nas roupas e na pluma, para tirar alguma sujeira, um homem se aproximava dele, todo engraçadinho... Katakuri estava com vontade de socar a cara daquele caboco, não estava no clima para risos! – Sou eu mesmo – dizia rispidamente, pegando a carta das mãos do rapaz e seguindo. Sem tempo para risadinha, irmão!
 
Porém, não sabia para onde ir, então sua pose de otário teve logo que se desmanchar, voltando-se para o homem – Onde é que a gente vai mesmo? – continuava ríspido, esperando a resposta logo. Não veria Clair, não tinha porque ficar contente! Havia sido trocado pelo colega e ficaria com a missão mais fácil, dificilmente podendo ver a grandiosa líder. A vida não era justa, cada vez mais Katakuri aprendia isso.
 
Descendo as escadas de areia, sempre na frente do rapaz, chegava em uma espécie de píer improvisado no meio daquele caos todo. Sienna podia não ser das melhores empresas, mas pelo menos estava tentando, Katakuri tinha que dar o braço a torcer nesse ponto. Criar, de forma improvisada, toda essa estrutura era algo de quem tinha muita vontade... ou algum interesse. Enfim, no local, avistava uma espécie de canoa com... bem, o introvertido Jerry. Katakuri revirava os olhos ao ter que ir para aquela jangada.
 

A gente vem de helicóptero moderno pra cá... mas na hora de seguir pelo local, essa canoa ai? Nem um barco a motor? Bem, pelo menos não vão nos mandar ir nadando pela cidade, acho que deveria agradecer... – com seu tom debochado e irônico, entrava no meio de transporte, fazendo pouco caso de Jerry – Bora logo? Quero ver essa cidade de pé o quanto antes! – mentira, só queria ir embora mesmo... mas o com o serviço concluído, afinal, tinha se engajado para isso. Por maior que fosse sua raiva, queria, la no fundo, ajudar a cidade a se reconstruir mesmo. A única coisa que era maior que sua fúria era seu amor pelos dragões!
Valeu Ranzito!

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Lysander e Katakuri - BLACKTHORN CITY


E Katakuri partira... Junto de todos os demais. Sentira que algo ficara preso à garganta de Dawn, apesar de não saber bem o que, sabia que coisa boa não deveria ser, mas ainda assim, torcia para que tudo desse certo na aventura do rapaz ao lado dos outros rapazes. Um frio surgia em sua barriga a cada um que saltava, sofrendo previamente pelo que em breve também teria de fazer. - Droga de missão... - Retrucara mentalmente a situação na qual se encontrava.

Em qualquer outra situação teria simplesmente desviado seu olhar de Pâmela, a julgar sua atitude, no entanto, naquela em que ambos se encontravam não estava em situação alguma de julgá-la por seus medos. Ora... Tudo bem que o veículo descera a uma altitude um pouco inferior a da qual os demais tiveram de saltar, mas ainda assim a queda direta na água não ajudava muito. Suas pernas tremiam, bem como provavelmente toda a extensão de seu corpo, mas ainda assim, não poderia ignorar a situação de Pâmela também; não era parte de sua personalidade. Assim sendo, apesar de toda sua dificuldade para até mesmo manter-se em pé, movera-se para mais perto de Pâmela, e enquanto mantinha-se seguro em uma barra de apoio com a mão esquerda, inclinou-se para frente. Movia seu braço na direção da garota, alcançando seu ombro. Estavam tão próximos ao ponto de causar certo incômodo ao rapaz, apesar de necessário diante da situação e mesmo todo o barulho que havia por ali.

- Está tudo bem... - Dissera com um tom de voz tranquilo e confiável. Sua mão pressionava o ombro da moça justamente para indicar sua presença, ali a seu lado. - Você apenas está com medo... E veja... Eu também estou. Qualquer um estaria. - Prosseguia ele, a soltar o ombro da garota para então levar sua mão à face da garota, mais exatamente a seu queixo, a levantar sua face para que pudessem manter o contato visual de maneira ainda mais direta e incisiva. - Se isto for maior que você, se seu medo a tiver dominado a tal ponto, tudo bem. Mas eu a escolhi, por um motivo. Você era a única garota dentre tantos rapazes. Você teve coragem de vir até aqui, mesmo quando nenhuma outra garota tivera. Foi o que pensei quando a vi... E eu duvido que esteja errado. Por favor... Lembre-se do que a fizera vir até aqui em primeiro lugar... - Continuava ele, a usar um tom controlado, apesar de em momento algum ocultar o seu medo, o que ficava visível pela mão trêmula que tocara a face da garota ainda a pouco. - Por que... Digo, deve ter havido uma razão, não? - Questionava, retoricamente, pois obviamente não necessitava da resposta, apenas que Pâmela refletisse sobre sua própria situação, tanto que logo dera sequência a novas palavras.

- Por favor... Não me faça fazer isso sozinho. Eu preciso de sua ajuda... Eu a protegerei. Garanto que nada lhe acontecerá... - Finalizara ele, lançando um olhar de súplica à garota. Já com seu Scuba Gear caminhava com dificuldade até a "porta" de onde deveria saltar, e com um último olhar a Pâmela, estendera seu braço à garota. - Juntos? - Dissera por fim, já prestes a saltar assim que a garota o acompanhasse. Juntos eles saltariam... Bem, em verdade, Lysander alguns milésimos de segundos depois de Pâmela, apenas para certificar-se de que a garota saltara. Suas pernas tremiam o tempo todo, a ansiedade pela queda tomava conta de sua mente, mas ao olhar para Pâmela, parte desta sensação se esvaia, pois agora tinha algo mais essencial com o que se preocupar do que seu medo... Preocupava-se com a garota.

[Blackthorne] A Grande Cidade dos Dragões ft. Lysander Estranho - Página 3 675MS
Lysander A. Lestrange





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OFF: Oi não reli desculpa. Qualquer coisa muito confusa me avisa que eu explico...

Mais mimado que Katakuri Dawn? Difícil achar. O garoto só faltava chutar pedras! Logo mais respondera o oficial que arqueou as sobrancelhas, afinal, falou algo errado? Talvez fora o primeiro trabalhador educado que Dawn viu nas mediações de Sienna, ainda assim, tratou-lhe tão mal quanto uma porta.

O coitado do rapaz não tinha culpa, mas também não podia o desdenhar assim; ainda tinha que executar seu trabalho. Assim sendo, seguiu com o Mono-Dragão até a canoa. Dentro do veículo-naval de madeira, pouco espaçoso, dois remos com marcações. Cada um tinha dois metros e meio de altura! Tendo a cada "Metro" um risco. O oficial que tudo escutou revirou os olhos e logo deu as indicações a dupla:

- Eu sei que isso é chato, mas vocês não vão a lugar nenhum em específico, por isso precisam usar a canoa... - O homem nem sabia porque (ou do que) estava se defendendo, ainda assim falava já se explicando, sabendo que levaria belas patadas - É que tem gente morrendo ao mergulhar em ambiente muito raso e dando de cara bancos de areia ou entulhos perigosos. Eu quero que vocês deem uma explorada por essa piscina gigante e aos poucos vão medindo a profundidade da água. Dando 10 metros de distância do pier, todas as vezes que encontrarem um lugar com menos de um metro e meio de profundidade, vocês fincam essas plaquinhas ali - O homem então apontada para o canto da canoa, onde tinha dez pequenas estacas de um metro de setenta - Se acabarem todas, só voltar aqui e pegar mais. Vocês vão salvar bastante vidas de voluntários com isso...

Fora ao fim da frase que o oficial sorriu um pouco nervoso. Desamarrou a canoa e a empurrou com o pé, para que navegasse para longe da "costa" por pura inércia:
- Boa sorte! - Desejou o homem sem nome - Para a missão e também para o conteúdo da carta!
Bem, Jerry nada falou, apenas esperou o barco ir um pouco mais para o fundo, posicionou seu remo na água e ali começou a missão.

No mais, foram. Pouco importava quanto a isso; num outro tempo, num outro momento e em outro mar estava Lysander e sua companheira Pâmela. Admito que iria mandar-lhe embora se nosso amigo nada fizesse; mas como um ótimo orientador e conselheiro, não posso negar as sutis palavras do nosso galanteador. Na verdade, o toque do rapaz fora tão doce que Pâmela estremeceu por inteiro, como quem recebia um estimulo gelado e leve sem esperar.

Na verdade, era exatamente isso; as mãos geladas de Lysander eram inesperadas e delicadas, o suficiente para lhe tomar a atenção de todos os pelos do corpo da mono-water. Um tanto quanto encantada, não houve desvio de olhar. Numa situação quase incômoda a quem pouco gosta de contato, Pâmela fez questão de encarar os globos oculares de Lysander, procurando neles um fio de confiança.

Olhou tanto, mas tanto, mas tanto que não achou. Justamente por isso, achou sua fala sincera o suficiente para se apaixonar; o medo nele era real. Não havia confiança no ato e ele parecia realmente precisar de Pâmela. Agora a garota ia, não mais por ser segura, mas por querer imensamente passar mais alguns segundos ao lado do galante homem que lhe dera a mão para saltar ao "mar". Logo mais se posicionava e esperava que ele fosse na frente.

Depois de longos segundos de silêncio constrangedor, ela emitira um riso tímido, entendendo que ela seria a primeira. Levou a mão ao nariz, tapou a respiração e se jogou. Sabia que dois metros era uma altura que poderia lhe machucar a pele se não caísse preparada; para enfrentar a tensão da superfície, fechou-se numa bola e enfrentou a imensidão de água com a canela. Tinha medo de cair de bico, como lhe fora ensinado; não sabia o que teria ao fundo da água turva e poderia machucar sua cabeça. Felizmente nada encontrou; só um solo profundo e arenoso. Provável que toda aquela areia fora formada graças a sedimentação e erosão causada por toda essa inundação.

No mais, Lysander passara pelo mesmo processo, pulando e caindo ao mar. Deixarei a cargo dele definir quando, como e onde; o importante é que Pâmela não nadara em direção ao Gyarados em princípio, esperando ansiosamente Lysander lhe convidar para tal.



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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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A incomparável Blackthorne!


Katakuri havia sido bem otário, como de costume quando está com raiva ou se sente menosprezado. Por falar em menosprezo, era o que sentia com aquela missão... enfiar estacas na água para nortear os desavisados? Parecia uma das missões idiotas que Carlos passava para ele, no maior estilo “ta vendo aquela moça idosa ali querendo atravessar a rua? Ajude-a, essa é sua missão de aprendiz”.
 
O treinador de dragões revirava os olhos, mas de costas para o homem, afinal, não queria que ele visse sua notória insatisfação com aquele trabalho. Katakuri não tinha problema em começar de baixo... mas queria algo com mais...ação? Certamente seria isso. Queria usar seus dragões, apresenta-los à grande cidade, berço dessa tipagem divina.
 
Enfim, entrando no barco, segurava o remo, esperando que estivessem distante suficiente, o que rapidamente era conseguido, por conta da espessa neblina, para largar o mesmo remo na canoa, falando de forma impessoal para Jerry – Ow, tem problema tu ficar colocando as estacas? Não acho que seja um trabalho para 2 pessoas... Só vou ler essa carta aqui rapidinho e já volto a remar... se precisar de mim, bem, sabe onde me encontrar rsrsrsrs
 
O jovem, respirando fundo, achando que era alguma pegadinha, abria aquela carta bem peculiar que conseguiu acha-lo nos confins de Tohjo... alguém certamente queria que ele lesse! Passava os olhos com cuidado e...bem demorado para que Jerry fizesse todo o serviço enquanto ele enrolava. Somente agiria se o rapaz, que era bem introvertido, pedisse, algo que Katakuri esperava que ele não fizesse.
Valeu Ranzito!

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Lysander e Katakuri - BLACKTHORN CITY


Por um breve instante, temera que Pâmela desistisse. No entanto, seu temor logo desapareça assim que sentira a pressão em sua mão desaparecer e o corpo da garota se inclinar para frente. Dali, meio que motivado pela coragem de Pâmela, Lysander também não tardou em se jogar, lançando-se ao ar com um rápido aceno positivo à policial que permanecera na aeronave. Se seu corpo tremia? Ora... Sequer tivera tempo de notar tal condição. Tudo o que sentia naquele momento era o frio vindo do Icy Path a envolver seu corpo. Em suma? O medo, apenas por um instante, desaparecera, sendo tomado então pela adrenalina de vivenciar tal experiência. Se o perguntasse se algum dia faria tal façanha? A resposta seria jamais, mas agora que já se encontrava em meio àquilo, pudera presenciar a emoção em todo seu trajeto. Um trajeto curto, porém estimulante ao rapaz, que logo alcançara o nível da água, mantendo seu corpo como o de Pâmela, para evitar qualquer problema com a queda. VUUSH!

Seu corpo afundava-se na água, afundando e afundando, a pressão cada vez mais forte... A água era fria e turva, portanto não se arriscara a abrir os olhos. Pouco se importara com a temperatura da água, pois ainda encontrava-se completamente dominado pela adrenalina que percorria suas veias. Eis que, aos poucos, a água agia sobre seu corpo, fazendo com que não mais afundasse com tão grande rapidez, momento este em que erguera um de seus braços ao céu, a abaixo em seguida em um gesto de como quem estava a empurrar a água para baixo, fazendo com que seu corpo se elevasse. Repetira o gesto até que enfim alcançasse a superfície da água. - Woah! - Exclamava o rapaz, finalmente apto a respirar uma vez mais, apesar do aperto em seu peito. Ainda não acreditava no que fizera, mas de alguma forma o conseguira.  Agitara sua cabeça, em um ato de incredulidade mas também para revirar suas madeixas e assim expulsar parte do excesso de água que recaia sobre seus olhos, para permitir-se ver melhor o seu redor.

Assim sendo, pôde ver a cabeça de Pâmela a alguns centímetros da água, a algumas poucas braçadas de distância.. Antes de qualquer outra manifestação por sua parte, lançara um belo sorriso à garota. Dali, não precisava dizer mais nada, pois ao menos para ele, tal sorriso, apesar de singelo, já significava muito mais que qualquer coisa. HAVIAM CONSEGUIDO! Ambos estavam ali, até então sem lesões. Haviam vencido a barreira inicial, o medo, para agora dar início à missão em si. Assim sendo, antes de seguir ao Gyarados, Lys dera algumas braçadas até Pâmela, permanecendo próxima a ela por um instante, até finalmente dizer. - Fiz a escolha correta afinal de contas. Eu sabia. Você é mesmo corajosa. Obrigado...- E já lançando um rápido aceno de cabeça em direção ao Gyarados não muito distante dali, dizia. - Vamos? Durante todo o tempo continuara a realizar movimentos com seus membros afim de manter-se sobre a superfície da água. Dali, com mais algumas braçadas alcançariam enfim o Gyarados de Clair, onde ajudaria inicialmente Pâmela a subir nele. Era esta a primeira meta para então dar início à sua tarefa.


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Lysander A. Lestrange & Pâmela





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