[Lavender Town] Proporcionando uma nova vida aos mortos!!

Já fazia muito tempo desde que havia cruzado os mares. Rumo a Kanto, vagas recordações vinham a minha mente. Lembro-me quando papai veio pesquisar algumas pedras especiais em uma montanha que se não engano-me chamava-se Mt. Moon. Era uma caverna escura e assustadora cheia de morcegos...

Estava observando o horizonte da cidade flutuante perdida em meus pensamentos quando um ruido vindo do palco. Logo os discursos começaram, um após o outro. Confesso que a principio tudo parecia inspirador, mas com o passar do tempo eu começava a cabecear com sono. Meus olhos ficavam cada vez mais pesados e só recobrei a consciência com o barulho dos aplausos a minha volta. Isso fez-me aplaudir acompanhando os demais.

Finalmente liberados para seguir com os transportes para nosso destino. Na hora de escolher para onde iria, fechei meus olhos e passei o dedo sobre a lista de cidades de Kanto. Por fim, meu dedo repousou sobre uma cidade que fez o agente que estava coordenando olhar-me de um jeito estranho. Misteriosamente, era o local com menos voluntários.

Deixamos então a o barco cidade ou seria cidade flutuante... Por Arceus, eu não faço ideia como aquilo poderia se chamar... Mas essa foi só a primeira parte da viagem. Ao chegarmos em terra firme, deparava-nos com uma cidade em ruínas. Seguindo um voluntario a minha frente, aquela era a cidade de Vermilion. A nova visão da cidade causava-me tristeza, mesmo não apenas uma vaga lembrança.

Em meio ao que sobrou da cidade estavam alguns ônibus a nossa espera. À caminho de Lavender, aguardei por mais detalhes sobre os meus deveres como voluntaria. No entanto, o que começava a se propagar pelo ônibus eram as historias de fantasmas e maldições que recaiam sobre a cidade. Encolhi-me no banco desconfortável com o que ouvia. Sem saber ao certo quanto tempo a viagem duraria, eu já torcia para que fosse o mais breve possível.

O destino levava a jovem Leina a cidade de Lavander o que antes era a cidade dos fantasmas, hoje se assemelhava mais a uma cidade fantasma por sua geografia a cidade não havia sofrido com a enchente, mas com a erosão as chuvas arrancaram a ja pouca cobertura do solo e derrubou parte das montanhas por sobre a cidade, pelas janelas do ônibus os desvios pelo caminho para evitar postes caídos,  deslizamentos de terra rompimentos no asfalto davam um ar ainda mais sombrio as estações, o grupo de voluntários chegava a noite e eram recebidos na cúpula próximo a saída sul da cidade, existiam poucos apenas os 40 que vieram no ônibus algo bem improvisado, porem confortável na medida do possível, na entrada todos recebiam roupas limpas e uma mochila com equipamentos de trabalho e eram recepcionados e uma sala antes do Jantar.

Bem vindos a todos, eu sou a Irmã Clarissa, gostaria de agradecer a todos que vieram ajudar com nossa cidade sabemos que todos devem estar bem cansados depois da longa viagem então, agradeço por terem vindo para ajudar na reconstrução da nossa cidade, pode não ser o lugar mais lindo do mundo para muitos, mas é nosso lar.

Pedimos que não saiam a noite esta muito perigoso por aqui a noite então, estejam de volta na hora certa e qualquer problema reportem a seus supervisores assim como qualquer duvida, desejamos a todos uma boa noite e ate amanha.


Assim a freira terminada de fazer suas considerações todos eram guiados para o refeitório, porém quando estava saindo do salão mãos pequenas puxavam a blusa da treinadora, dando um leve susto e quando mesma olhasse uma garotinha com cerca de 6 anos de idade, falaria com a mesma.

Você veio ajudar a reconstruir nossa casa?

(caso perguntasse onde era sua casa a garotinha responderia)

O Orfanatu, Bake Lagao, por favor ajuda a gente.

A pequena garota paresiasse muito com a freira que dava as boas vindas a todos e depois se recolhia, depois do inusitado encontro a jovem teria que ir jantar, caso chamasse a garota esta diria que iria junto com a irmã, apos o jantar seria a hora de dormir para o árduo dia seguinte.

Após um caminho sinistro e tortuoso, finalmente chegávamos ao nosso destino. No entanto, a noite fazia com que as tarefas de voluntariado fossem deixadas para a manhã seguinte. Desembarcamos próximos ao um domo e ao adentrar o mesmo, recebi roupas e uma mochila. Já começava a pensar o que seria essencial dos meus apetrechos para levar na tarefa. Com certeza a pokédex e talvez as pokeballs. Logo meus pensamentos foram interrompidos pelos dizeres de uma freira.

O pedido da freira para não deixar o domo durante a noite aguçava minha curiosidade e fazia-me querer sair, mas era melhor não fazer nenhuma besteira, pelo menos por ora.

Por fim, eramos guiados até o refeitório, o que deixava-me feliz. Já que não havia comido nada durante toda a viagem. Mas antes que pudesse deixar o recinto algo parecia impedir-me. Espantei-me, mas ao virar constatei que tudo não passava de um alarme falso. Uma garotinha fofa questionava-me.

- Sim. Eu vim ajudar a reconstruir seu lar. - Disse ficando de cocoras para ficar na altura da garota. - Você mora aqui por perto? - Questionei e a resposta não foi muito boa. - Hmm. Com certeza ajudaremos. E logo você poderá retornar para o orfanato. - Afaguei-lhe a cabeça. - Hora do jantar. Vamos? - No entanto, a garota recusou e seguiu atras da freira. - Boa noite! - Acenei enquanto a menina afastava-se.

Finalmente era hora de comer. Segui para o refeitório e em seguida fui descansar para acordar disposta na manhã seguinte.

O jantar não era farto, porém era saboroso, a medida que os voluntarios comiam estes se dirigiam para uma mesa onde escolhiam seus postos de trabalho por conta do atraso causado  pela garotinha Leila era a ultima a terminar a refeição e deste modo a ultima a escolher um posto e a unica vaga restante era restauração do Black Lagoon, seria o destino movendo as corda? fosse qual fosse o caso a jovem agora era oficialmente uma voluntaria na reconstrução da cidade dos fantasmas.

Rapidamente todos estavam em suas camas prontos para o primeiro descanso na cúpula, uma serie de camas de campanha espalhadas como um acampamento de refugiados todos os voluntários sentiam agora na pele o que aquele que estavam ajudando estão sofrendo desde que o cataclisma aconteceu, antes de conseguir pegar no sono era possível ouvir ao longe comentários sussurrados dando a entender que a esmagadora maioria dos voluntários era moradores de Lavender que se inscreveram para reconstruir sua cidade, talvez por isso ninguém parecia ter se interessado pelo orfanato, todos estavam mais preocupados em concertar suas próprias casas ou de seus vizinhos.

No dia todos voltavam ao ônibus para serem levados ate seus postos de trabalho, a medida que iam passado por casas em ruínas, postes caídos e crateras pelo asfalto,  um a um todos os voluntários iam sendo deixados em seus respectivos destinos em uma dado momento apenas a Freira o motorista e jovem permaneciam no Ônibus, apos subir uma colina o grupo se deparava com o que parecia um dia ter sido uma pequena fabrica de tecidos abandonada que fora transformada em um orfanato, em sua fachada algumas letras haviam caído e podia ser lido, B a k  Lago n chegando bem próximo do que a garotinha havia pronunciado na noite passada.

--Bem chegamos, então mão a obra, aqui esta a lista do que temos para fazer, Senhor Frank, Senhorita vamos começar os trabalhos, se tiver alguma duvida pode falar comigo, minha jovem se precisar de algo é so pedir ao senhor Frank.

A jovem recebia então uma lista de afazeres de afazeres das mãos da Freira que começava a retirar o abito, onde podia agora ser visto que estava roupas semelhantes as da garota, então restava agora a decisão de por onde começar.

O delicioso jantar era o oposto do que eu esperava. Apesar do ar fantasmagórico da cidade, nada no prato olhou para mim ou algo ganhou vida. Quando enfim terminei a refeição, notei ser a unica ainda no refeitório. Seguindo para mesa onde escolheria meu posto de trabalho, pensava em seguir para o orfanato, assim como dissera para a garotinha. E para minha surpresa era o único lugar disponível.

A cama do dormitório não era das mais confortáveis e o aglomerado não permitia privacidade. Sem falar no burburinho que não colaborava com o sono. Por um instante pensei em libertar Gastly para fazer-me companhia, mas logo pensei que todo aquele clima espectral não fosse propicio para um pokemon fantasma dar as caras.

Na manhã seguinte, eu ainda estava sonolenta quando subi no ônibus. Sentei-me ao lado da janela para poder ver melhor o estado em que a cidade encontrava-se. Infelizmente, adormeci apos poucos minutos. Acordei apenas com um brusco solavanco do ônibus. Olhei a minha volta desorientada e notei que era a unica voluntaria ainda no ônibus. A nossa frente uma fabrica com um letreiro que parecia formar o nome do orfanato.

- U-uma fabrica de... crianças?! - Proferi confusa.

Com a nossa parada, presumi que realmente tratava-se do orfanato. Enquanto esfregava os olhos a freira pronunciou-se.

- Sim, senhora! - Respondi assentindo com a cabeça.

Com a lista de afazeres em mãos, ponderei por alguns segundos analisando por onde começar. Até que finalmente julguei a limpeza como o mais simples e talvez o principal dos afazeres.

- Senhor Frank, poderia me arrumar alguns produtos de limpeza? - Aguardei pelos produtos.

Por fim, adentrei o local pronta para começar o trabalho. No entanto, o cenário causava-me algum desconforto. Nesse momento liberei Gastly, para que fizesse-me companhia durante tal empreitada. Assim, sentiria-me mais calma e certamente seria mais divertido.

- Que tal um pouco de ação? - Dei uma piscadela para Gastly.

oFF: Pode mandar para mim, que se tiver tudo certinho te atualizo na hora ^^

A chegada local era clara um prédio quadrado, com 3 andares, antes mesmo de entrar era visível, todas as janelas do local estavam quebradas a pintura completamente descascada dando um ar tenebroso quase fantasmagórico ao local na parte traseira do prédio uma capela para cultos religiosos ou o que um dia poderia ter sido chamado assim.

Logo que entrava junto com a Irmã Clarissa que fazia questão de estar la para a ajudar na reconstrução de sua casa, logo que entravam podia ser visto que que o primeira andar estava sem qualquer escoamento estando assim completamente alagado pelas águas que vinham dos andar superiores cima, a esqueda ficavam os banheiros e a reitoria a frente 5 salas de aula e direita uma escada em espiral que levava aos andares superiores, era uma construção antiga, mas parecia estar morta, a treinadora iniciava sua entrada perguntando sobre os produtos de limpeza ao senhor Frank, mas era a Freia quem seguia para buscar, voltando rapidamente vassouras, rodos e esfregões agora por onde começariam?

Apesar de pedir os aparatos para o Sr. Frank, foi a freira que prontificou-se a trazê-los. Eu já imaginava um local empoeirado, todo quebrado. Mas ao adentrá-lo, deparava-me com uma "piscina". De imediato, voltei-me para freira.

- Irmã, devemos começar encontrando esse vazamento. - Peguei os materiais e segui adentrando o local. - Vou começar pelos andares superiores. Por favor, irmã. Peca ao Sr. Frank que feche o registro d'água.

Subi as escadas com cuidado para não escorregar. E sem delongas pedi a ajuda de Gastly.

- Gastly, com suas habilidades fantasmas, você poderia ir na frente e tentar localizar o vazamento? - Levantei o esfregão e prossegui. - Arrr! Avante barrack stanchion! - Completei tentando fazer daquilo uma aventura para Gastly empolgar-se.

A treinadora estava decidida a encontrar a fonte de toda aquela água, arregaçando as mangas e partindo para cima, sua primeira suspeita era um vazamento e enquanto a freira voltava com os produtos de limpeza a jovem começava a subir a escada em espiral, de onde mais água brotava claramente esta vinha do alto chegando ao segundo antar (no fim da primeira escadaria), com mesas repletas de ferrugem e limo, parecendo uma piscina  de tanta água e mais caia do teto, então era claro para onde deveriam ir comando sua pequena Gastly para usar sua natureza fantasmagórica adentrando canos e atravessando paredes ate chegar ao "vazamento", mais uma vez estava subindo as escadas ate o terceiro andar e finalmente estava claro onde estava o vazamento, o teto havia desabado rompendo parte do piso e criando uma enorme infiltração que saturava o piso do andar inferior fazendo esta cair em baixo.

--O senhor Frank, desligou o registro conseguiu encontrar o vazamento, minha jovem?.

Dizia do andar de baixo a freira esperando uma resposta, enquanto Gastly apontava a verdade não havia encontrado vazamentos nos canos, voltando triste para sua treinadora, como ela encararia esta situação?

Off: Foi complicado mas consegui dar uma organizada e enxugada no código viva as coincidências ^^

Quanto mais eu avançava pelo orfanato, mais problemas surgiam. Por Arceus, não tinha ideia de como iria concertar toda aquela parte que desmoronou. Coloquei o material de limpeza em um canto e fui olhar mais de perto quando ouvi a freira.

- Tem um infiltração nesse andar, mas não sei dizer a origem do vazamento. - Respondi coçando a cabeça indecisa. - Irmã Clarissa, vamos precisar de muito cimento para reparar os estragos aqui de cima. - Conclui.

Na mesma hora, Gastly retornava tristonha.

- Nada? - Gastly então confirmava. Abri um largo sorriso. - Tudo bem. Uma hora nós acabaremos encontrando o vazamento. Obrigada por ajudar.

Peguei o balde e comecei a enchê-lo com algumas pedras que haviam desabado. Sempre levantando o balde para checar o peso do mesmo para saber se poderia carregá-lo sem muitas dificuldades. Assim que o balde atingiu um peso considerável para mim. Carreguei-o por escadas abaixo e depois até o lado de fora onde esvaziei o balde. Respirei profundamente e olhei para cima em direção ao terceiro andar. Certamente seria mais fácil atirar essas pedras pela janela, mas era melhor não arriscar e acabar por causar algum acidente. Por fim retornei para repetir todo o processo.

A treinadora não desanimava e após confortar sua pokemon esta começava a juntar pedras em um balde, porém não fazia isso sozinha sua companheira seguia colocando pedras no balde também, a medida que enchiam ficava claro para a treinadora o peso das pedras que cairão do teto haviam quebrado o piso fazendo com que a água caísse para os andares inferiores, não demorou para que a jovem chegasse a seu limite e começasse a descer, sua companheira também pegava uma pedra grande e descia junto com sua treinadora.

A escada em espiral era segura e firme ainda que severamente lodosa, mas por sua estrutura era fácil não escorregar o corrimão era firme e dar um bom suporte, logo a treinadora atingia o primeiro andar e reencontrava a freira que tinha conseguido tirar grande parte da água.

--Então minha querida, encontrou? por aqui estamos indo bem consegui tirar uma boa parte do limo e os senhor Frank esta pronto para ajudar.

Nossa quantas pedras vamos ajude ela.

Agora o senhor seguia para ajudar a jovem, o que esta faria agora ?

Off: Tranquilo eu gosto de ajudar, espero que tenha gostado ^^