[Lavender Town] Proporcionando uma nova vida aos mortos!!

Não sabia se a irmã realmente não sabia da menina ou se não queria falar sobre o assunto. Antes que a questionasse, ela disse para irmos para o próximo andar. Levantei-me limpando os joelhos e para o azar da freira, eu era persistente.

- Como não? E uma garotinha de uns seis anos de idade, cabelos lilases, pele clara e olhos azuis. Todas as noites a vejo na cúpula. - Disse ao subir as escadas atrás da freira. - Olhando melhor agora, até diria que tem certa semelhança com a senhora. - Completei.

No andar de cima rapidamente abaixei-me voltando a pintar, mas ainda aguardava uma resposta da freira. Principalmente porque agora eu estava curiosa.

O trabalho avançava mas a curiosidade da jovem não diminuía, então continuava as perguntas, falando sobre a garotinha.

Hummm, cabelo lilas agora tenho certeza que esta imaginando coisas (risos), a quase 30 anos não nascem crianças com cabelo desta cor na cidade as ultimas fomos eu e minha irmãzinha mais nova, mas ela morreu a muito tempo então não poderia ser ela, não é?

Com um grande sorriso a freira voltava ao trabalho a pintura corria a passos largos, logo terminariam mais esse andar.

Que tal um almoço, minha criança?

Senhor Frank logo chegava com as marmitas para um boa refeição.

Algo de estranho estava acontecendo por ali. Eu sabia o que tinha visto. No entanto, resolvi deixar o assunto de lado. Pelo menos por ora.

Prosseguimos com exito em nosso trabalha e logo o almoço anunciava-se ao som do convite da irmã Clarissa.

- Claro, irmã! - Disse passando o antebraço sobre a testa. - Vou me limpar. - Completei ao levantar-me.

Ao retornar o senhor Frank já havia trazido nosso almoço. Naquele momento, mais uma vez senti-me tentada a questionar a freira sobre a tal criança. Mas resolvi sanar outras curiosidades que tinha.

- Vocês saberiam dizer o que se passa naquela torre. Aquela que passamos na frente durante nosso percurso. Parece que estão retirando varias lapides de lá. Para qual proposito seria? - Acreditava que um deles saberia responder-me. Apenas aguardei enquanto comia.

Ainda confusa a treinadora decidia mudar de assunto aceitando o almoço e após se limpar voltava para o fazer a refeição com os outros, quando começavam a comer a treinadora fazia algumas perguntas sobre a torre, realmente algo fora do normal estava acontecendo todos os túmulos retirados sendo retirados e equipamentos tecnológicos, sendo trazidos, o que estaria a acontecer?

Hummmm, não tenho certeza, mas ouvi boatos parece que estão com planos de mudar ela e transformar em uma torre de radio, aparentemente quase todos os recursos estão indo para esse plano e para prefeitura, enquanto nós ficamos com os restos...

Mas não se preocupe com isso minha criança estamos dando o nosso melhor.

Era possível sentir o pesar na voz da freira por momento, no em tanto logo voltava ao seu estado normal e após uma boa refeição terminavam mais uma andar indo para o próximo e ultimo andar.

Apesar de achar interessante a transformação da torre em uma radio, apenas assenti ao notar a chateação nas palavras da freira. E apesar de qualquer adversidade, estávamos nos saindo bem. Talvez o único empecilho fosse aquele buraco no teto que em um futuro próximo precisaria mais do que uma lona e outros aparatos.

Por fim, retornávamos ao trabalho e logo terminávamos outro andar e seguíamos para o ultimo. Caso não ocorresse nenhum imprevisto, ainda hoje todas as paredes estariam pintadas. E tão logo, faltariam apenas detalhes para completarmos a reforma do orfanato.

Após um grande trabalho, forte e vigoroso o trabalho estava terminado, todos fizeram seu melhor e finalmente o orfanato estava "terminado", o teto ainda estava coberto por uma lona, as paredes estavam pintadas com apenas uma demão, as cadeira haviam sido lixadas e "pintadas", mas não haviam sido substituídas, era algo realmente minimamente terminado, para que pudesse receber cuidar dos jovens que estavam por vir agora era a hora de voltar para casa, a freira agradecia enormemente pela ajuda e pelos esforços no fim do dia o senhor Frank levava a jovem para o domo e seguia de volta.

Chegando ao local todos eram bem recebidos com mais uma grande refeição, todos comiam bem e recebiam os presentes dados aqueles que havia se desposto para ajudar o continente porém algo estava estranho, voltando para o quarto uma foto em preto e branco bem antiga se ocultava sobre seu travesseiro, mas era visível possível de encontrar, olhando atentamente a foto, ao fundo o Black Lagoon podia ser visto e a criancinha que havia aparecido para a treinadora, estava ao lado de outra criança um pouco mais velha provavelmente com sua idade atual e realmente notável uma semelhança, não apenas isso, com certeza aquela era a irmã Clarrissa com dez anos de idade, caso olhasse o verso estaria escrito, com uma letra infantil.

Cartinha escreveu:

Obigadu, pur cuida da minha casinha, você é uma boa amiguia, pocure Grey e conte pá ele.

Você vai ganha pesente, bejo

Agora o que a treinadora faria?

Off: Chegamos ao final, me manda uma mensagem com quais status quer treinar e próximo post já fechamos ^^

No fim do dia completávamos o básico para que as crianças pudessem regressar. Por fim, estava de volta ao domo para poder festejar nossos feitos. No meu caso, eu ainda achava que precisaria de mais tempo e recursos. Mas como dissera irmã Clarissa. Tal verba estava destinada a rádio e infelizmente era o que podíamos fazer por ora.

[...]

Preparava-me para minha ultima noite de sono no domo quando senti algo debaixo de meu travesseiro. Uma foto que pela aparência indicava possuir já muito tempo. Nela a garotinha que zanzava pelo domo. Ao seu lado outra menina que lembrava bastante a freira. Com toda certeza aquilo era muito estranho. Quando olhei atras da mesma uma mensagem parecia destinada a mim.

- Gray?? - Murmurei.

Não fazia ideia de quem era e nem como encontrá-lo. Em todo caso, guardei a fotografia junto a meus pertences. Talvez um dia tal mistério pudesse ser solucionado. E antes que desse por mim, ja havia adormecido.

No dia seguinte uma festa era feita em homenagem aos voluntários, todos comiam e bebiam muito bem, era algo fantásticos, durante as comemorações a treinadora encontrava pela ultima vez em algum tempo a freira, quando esta lhe entrega alguns presentes e acabava por vir em sua mente perguntar se aquele nome lhe significava alguma coisa.

Hummm Gray, é o nome de um dos órfãos que viviam no orfanato, ele viajou fazem uns dois anos soube a pouco tempo que esta em uma sociedade e que montou uma banda, espero que ele esteja feliz no caminho que escolheu, por que a pergunta minha criança?

Logo em seguida desconversando, todos voltavam a festa.