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Texto grande por culpa do Thito....
Enquanto nos esforçávamos para deixar o local da melhor forma possível, acabava nem percebendo o tempo passar. Eu gostava bastante de fazer aquele tipo de coisa, era muito parecido com os treinamentos que estávamos acostumados a fazer, e a melhor parte é que ainda estávamos ajudando pessoas.
Era uma tarefa difícil tirar todo aquele entulho, e principalmente a tinta da parede. As camada que já estavam meio soltas por causa da inundação não eram um desafio tão grande, o que nos deixou com um tempinho para ajudar a carregar alguns objetos no final. Enfim era chegada a hora de mais uma pausa para comer, e Nagisa comemorava animado por isso. A parte final das paredes ficaria para depois da refeição, já que demandava muito tempo e concentração.
- Mas podem nos considerar super heróis sim! – Dizia Nagisa com pouca humildade.
- Estamos em uma missão bastante heroica. - Sim, mas não vamos nos gabar de nada antes de terminarmos. – Eu dizia meio sem graça por ainda estarmos recebendo toda essa atenção.
- E não vamos esquecer do excelente trabalho que Matthew e sua equipe fazem. Sabiam que este uniforme foram a mais recente aquisição deles? Eu aproveitava a deixa para tirar desviar o assunto de mim, e jogá-lo para cima do mais experiente. Acho que seria o mínimo de reconhecimento que Matthew e a divisão de Ouros mereciam. Com isso, os fãs aproveitavam para bajular Matthew um pouco. Por fim, eles acabavam se tornando membros honorários da Avengers, graças ao seu grande interesse por nós e nossa organização.
Quando fomos chamados para almoçar, Jack se mostrou um, não muito bom, comediante. Ele contava piadas, que sua amiga Harley e Nagisa pareciam adorar, já os outros, nem tanto. Nagisa não era muito padrão para esse tipo de situação, já que achava graça em tudo e admirava coisas muito estranhas. Era como se fosse uma criança dentro do corpo de um jovem. Matthew tentava procurar a graça assim como eu, e dávamos sorrisos aleatórios para não deixar o rapaz sem graça.
Depois já estávamos no fim da refeição, ainda teríamos um pouco mais de tempo para descansar, já que não dava para continuarmos o trabalho com as barrigas cheias. Eu queria ver se nossos pokémon estavam sendo bem servidos, e se estavam se sentindo bem, mas Matthew acabou mostrando seu interesse em saber um pouco mais sobre o andamento de nossa missão.
- Fico feliz em saber disso. – Will era o líder que eu tinha tido mais contato até o momento, e ficava feliz em saber que ele nos elogiava com os outros. Apesar de em nosso último encontro já ter ficado claro isso.
- Nagisa, se não se importa, eu quero começar. – Ele concordou e eu continuei falando.
- No início pareceu ser uma missão bem simples. Começamos com uma pequena investigação em Sootopolis. Com a ajuda da enfermeira Joy, descobrimos que um ranger corrupto ainda estava extorquindo os feirantes da cidade. No quarto em que ele estava hospedado no Centro Pokémon, tinham algumas informações sobre horários e locais na feira, assim pudemos localiza-lo com facilidade. O problema foi conseguir tirar alguma informação dele, mas tivemos sorte de encontrar uma Ranger que tinha um conhecido em comum comigo. Com alguns contatos, conseguimos a ajuda dela, e assim conseguimos pega-lo em flagrante e tiramos a informação que precisávamos. Fiz sinal para que Nagisa seguisse.
- Depois de descobrir que nosso alvo poderia estar escondido nas rotas marítimas ao redor da cidade, eu e Glace ficamos por lá para tentar conseguir um transporte. Não foi muito bem sucedida essa parte, já que todos estavam com medo de navegar por aquelas águas. – Ele fazia caras e bocas para trazer mais emoção.
- Mas quando Allan finalmente voltou, acabamos conseguindo a ajuda do incrível Capitão Falange. Ele parecia um mendigo, mas acabou se mostrando um cara incrível. Ele nos contou sobre os duzentos milhões de oceanos que existem em toda a galáxia, sobre as ilhas maravilhosas que ele conheceu em suas viagens. Seu navio era uma Wailord gigantesca chamada Bolha. E por dentro dela havia um monte de moveis e uma decoração incrível. Dá pra acreditar? – Eu tive que confirmas essa parte com a cabeça, já que os outros poderiam achar que Nagisa estava pirando.
- Depois de navegar quase uma eternidade. Acabamos encontrando a ilha do Algodão Doce. Lá tinha um lindo monte rosado, coberto por um algodão doce, tá bom, meio doce... – Ele olhava pra mim.
- E também tinha uma cabana suspeita. Mas antes de chegarmos à ilha, acabamos encontrando um outro navio. Que começou a atirar contra nós. Isso fez com que eu e Allan tivéssemos que ir até ele, e ocorreu uma incrível batalha mortal. Allan acabou destruindo grande parte do navio com um Earthquake, sem saber que o navio ainda estava carregado de torpedos. Agora era minha vez de continuar.
- Depois que derrotamos o homem, ele fugiu para o mar. Vimos ali uma oportunidade de vasculhar o navio, onde Nagisa acabou ficando preso em uma sala no convés. Com o navio afundando, não percebi que ali estava cheio de torpedos, e quando conseguimos regatar nosso amigo aqui, o navio explodiu. Conseguimos escapar por pouco, mas ainda tínhamos trabalho à fazer. – Eu fazia uma pequena pausa para beber um pouco de água.
- Nagisa acabou encontrando um mapa, que nos levou direto a essa cabana no meio da ilha do Algodão Doce. Lá tinha uma mulher enorme, e forte, ela quase nos matou ao jogar a cabana em cima de nós. Mas conseguimos vence-la. Pena que com todos os ferimentos não conseguimos captura-la, mas encontramos outro mapa. Dessa vez, o mapa nos levou até a ilha Caramelo. Não tinha muita coisa por ali, era bem pequena, e possuía apenas uma caverna. A única pista que encontramos ali, foi um rádio comunicador velho. - Mas esse comunicador nos deixou em contato direto com o vilão! – Nagisa disse de uma vez me interrompendo.
- Quando estávamos conversando com ele, um som estranho começou a ecoar por toda a caverna. Era um lugar úmido e quente, e gotas meladas pingavam em nós a cada segundo. Só percebemos que estávamos prestes a morrer, quando o homem do outro lado da linha disse que aquilo era uma armadilha. Mas já era tarde. Quando finalmente vimos o que estava acontecendo, o caramelo fervente já estava tomando conta do lugar, vindo direto das profundezas da mina de açúcar marinho. As bombas que Phillipe tinha armado no vulcão subterrâneo, foram ativadas assim que apertamos o botão do comunicador. – Ele fazia questão de uma pausa para olhar dentro dos olhos de cada um que ouvia a história.
- Corremos em direção à saída, mas o chão havia rachado à nossa frente, e um mar de açúcar natural derretido e fervente nos separava de nossa salvação. Não dava para voltar, já que por trás não havia saída. Foi aí que nosso herói teve um plano. Seu poderoso Charizard começou a lançar ataques nos obstáculos à frente, abrindo caminho entre as rochas e o mar de caramelo fervente. Então Psyduck e Slowking, com seus poderosos intelectos nos lançaram no ar para a saída. Tudo aconteceu muito rápido, nos deixando com pouquíssimo tempo para recolher nossos companheiros segundos antes de o caramelo alcançar o local onde estavam. E assim sobrevivemos. Ele terminava dramaticamente, e Jack e Harley pareciam ter adorado a história. Principalmente as partes contadas por Nagisa. Mas agora estava na hora de concluir, para voltarmos ao trabalho.
- A nossa sorte, é que como Phillipe pensou que não conseguiríamos sair daquele lugar vivos, ele acabou nos dizendo sua localização exata. O plano agora é voltarmos dos mortos e surpreende-lo em seu esconderijo. Por isso estamos aqui, para dar tempo de nossos ferimentos terminarem de se recuperar, e ele ficar mais distraído. – Após encerrar, eu me levantava.
- Agora vamos voltar ao trabalho.