Pokémon Mythology RPG
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Brain

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FIERY PATH
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Definitivamente Hoenn não era um lugar para iniciantes, e depois de um mês aqui, eu tinha certeza disso; mesmo levando em conta que passei alguns dias em outro continente, o primeiro mês na região tropical fora bastante frutificante para mim. Consegui vários amigos, tanto humanos quanto Pokémon, conheci diversos lugares e vivi as mais variadas situações possíveis que um novato poderia presenciar; explorei uma caverna, conheci meu avô, fundei uma sociedade, fui parar em Kanto, salvei um garoto de morte por picada de Seviper, conheci um bando de machos babacas e agora estava aqui, prestes a entrar no Fiery Path.

O complexo de cavernas que tinha seu caminho principal era conhecido por esse nome justamente por ter um caminho em linha reta e seguro, para quem quisesse atravessá-lo. Mas meu objetivo aqui, não era atravessa-lo, eu queria o que tinha em seu interior, os mais variados monstrinhos que pudesse encontrar em suas entranhas e que seriam de bom grado adicionados a minha equipe; claro, tinha os principais, Koffing e Grimer, mas alguns outros poderiam ser facilmente capturados caso eu os encontrasse. Além disso, com certeza tiraria uma parte do tempo aqui para procurar por itens, já que cavernas eram sempre conhecidas por terem coisas perdidas e enfiadas em todo canto, aqui não deveria ser diferente, e eu contava com isso.

Minha lanterna estava em mãos, junto com uma garrafa d'água pela metade; ao meu lado estavam mais uma vez, Haunter e Zubat, a minha dupla mais fiel e que também eram meus principais Pokémon no momento; Amor não poderia ficar fora da pokébola agora, uma por eu ter de carregar os itens que trago em mãos e outra pela estrutura do local, que era drasticamente mais quente que o exterior. Afinal, o lugar ficava abaixo do Mt. Chimney, que por sua vez fora construído e moldado envolta de um vulcão, então as altas temperaturas eram facilmente explicadas e compreendidas, e isso justificava também o estoque de água que trouxe comigo quando nos arrumamos lá atrás, no Centro Pokémon de Lavaridge.

Qualquer coisa poderia acontecer agora. Dei meus primeiros passos para dentro do caminho sem muito receio; já havia enfrentado outras coisas mais assustadoras como Meteor Falls, e não temia o conteúdo do trajeto. Do contrário, ansiava por ele. A lanterna em minha mão esquerda iluminava o caminho a minha frente, e eu a descia vez ou outra para ver se não encontrava nada ao chão; Wimber voava e usava seu sonar como antes, tentando encontrar qualquer coisa que se mexesse, enquanto Manigold era minha proteção, afinal era sempre ele quem lutava quando o perigo aparecia. Claro, isso não era culpa dele, mas minha que queria evoluí-lo, e para isso o usava em todas as batalhas; bem divagação não me levaria a lugar algum, e por isso foquei no meu caminhar. O que quer que me esperasse na caverna, eu estaria pronto.

Oddish 37/40


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Quarta, 17h15min  
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 22ºC"  


Dessa vez só, Luke aproximava-se da caverna que seria o seu próximo ponto de exploração. Acompanhado de Haunter e Zubat, o treinador que almejava ser um grande especialista do tipo Poison entrava naquela estrutura que ficava debaixo do Mt. Chimney. O calor ali já era percebível antes de entrar...

Passava-se das 17 horas. A estação do bondinho fechava as suas diversas lojas. A van que levava e trazia população de Mauville se encontrava já esperando os funcionários. Alguns carros da ala administrativa mais avantajada já deixavam o local, também levando outros mais achegados. Agora só funcionaria puramente o bondinho e, talvez, os seguranças. O rapaz entrava naquela caverna.. O vapor e mormaço quase que expulsaram o menino de lá sem querer.

Fiery Path era uma caverna não muito longa, mas que se poderia pegar alguns tuneis mal escavados e chegar em áreas mais de difícil acesso, talvez, mais profundas... Luke caminhava por aquele chão batido com lanterna na mão e uma garrafa de água em outra. Era importante não se desidratar. O ambiente mais darkness era o preferido de Manigold e de Wimber... A visão era limitada, mas nada surreal... Ele conseguia ver claramente 6 metros adiante e mais 3 em penumbra. O teto era repleto de estalactites e vez ou outra encontrava uma estalagmite ao chão, formando meio que uma coluna natural para aquela construção. No chão? O vapor era incrivelmente visível, mas atrapalhava 0 a visão.

Ao virar aquela curva, o menino encarava um buraco com água quente, possivelmente algum desvio de uma fonte termal de Lavaridge. O menino então se deparava com dois caminho a seguir: o da sua frente, que levaria sabe-se lá para onde e o da sua esquerda...


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FIERY PATH
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A primeira coisa que encontrei dentro do Fiery Path, incrivelmente, foi uma fonte de água termal, que provavelmente tinha conexão direta com o lençol freático que banhava Lavaridge e tornava a cidade um verdadeiro paraíso para spas. Eu achei estranho de inicio, encontrar aquilo ali, e até pensei que poderia usar seus efeitos curativos em meus Pokémon, como acontecia na cidade, mas resolvi que a ideia seria ainda mais estranha, e desisti. O caminho era assolado por terra batida, literalmente compactada pela quantidade de pessoas que passavam por ali sempre; não era um local inóspito, apesar de parecer, e a principal linha de conexão entre Lavaridge e Lilycove, ao menos era o que lembrava.

As paredes vez ou outra soltavam algumas névoas, assim como o solo, que era coberto por uma camada fina de fumaça mas que não impedia minha visão dele; eu estava sempre de olho no que pisava, depois da experiência na floresta, não queria correr o risco de deixar alguma informação que pudesse me ajudar passar, e o mesmo era feito para os lados. Além disso, Wimber estava de olho no caminho a frente para mim, o que me permitia ir mais devagar e ficar a analisar o ambiente ao redor; tinha muito o que encontrar ali, mas logo, como na floresta, o caminho a minha frente se dividia, e eu parava de vez de caminhar para pensar em como poderia prosseguir.

O caminho a frente parecia mais promissor, e o da esquerda um pouco mais escuro para mim, o que claramente atraía mais a atenção, não só minha como de meus parceiros, e não hesitei em pega-lo. Desviei meu caminho e comecei a seguir pela bifurcação bebendo mais um pouco de minha água, andando da mesma forma que anteriormente e procurando por qualquer coisa-item-pokémon que pudesse chamar minha atenção, ou a de meus monstrinhos. - Wimber, fique atento a qualquer movimento com seu sonar. Me avisem se encontrarem algo. - Disse aos dois, dando passos lentos na direção escolhida por nós.

Oddish 38/40


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Quarta, 17h15min  
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 22ºC"  


A caverna se estendia para além da compreensão do garoto... Esperava que fosse fácil passar pela caverna que mudava de narrador para narrador mais do que as escadarias de Hogwarts. O menino se sentiu mais atraído pela passagem mais escura e menor, com mais mistérios... Se ele continuasse assim, será o quê que eu iria fazer com ele? Aguardemos cenas dos próximos capítulos...

Ali estava Luke, descendo um dos corredores aquela área mais profunda, onde entendia que poderia ser melhor explorada... Se ele fosse explorar cada parte, ai seria um problema para uma rota de muitas páginas. Mas ali era só o começo, ele virava mais uma vez o corredor e se deparava com a mesma imagem: paredes suadas pelo vapor que saia de algumas fontes termais que tinham ali, escondidas em algum lugar, porque pelo olhar do menino não eram muito bem vistas...

Wimber seguia a frente. Seu sonar se provou uma habilidade natural sem o quão o menino não conseguia mais viver sem. Aos poucos Zubat ia perdendo a altitude e acabava ficando bem mais perto do solo... Sim, significava que o menino poderia encontrar muito mais olhando no chão, como, por exemplo, um Pokémon de pequeno/médio porte... Mas a lanterna de Luke se deparava com uma terra fofa, abrigando duas esferas bicolores totalmente sujas... Sim, alguma treinador deixou cair ali duas Pokébolas...


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FIERY PATH
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O caminho não parecia ser tão estreito quanto realmente era antes de entrar nele; tive que tomar cuidado com espaço ali dentro, no que mais parecia ser um túnel do que um trajeto de fato. De qualquer forma, não deveria ser tão difícil atravessa-lo, e com certeza levaria a algum lugar depois de um tempo; só esperava que fosse algo interessante. O que eu buscava no Fiery Path era um Pokémon único do local, que era bastante importante para minha equipe e que eu precisava capturar o quanto antes, para começar a treina-lo logo; Koffing era difícil de evoluir, demorava bastante e ele não era tão forte em sua forma normal, o que demandava esforço e tempo.

A esfera de fumaça kantoniana tinha suas peculiaridades, mas Weezing era realmente muito forte e um dos únicos Pokémon verdadeiramente defensivos do time que tinha em mente; por isso ele era uma peça principal, e eu realmente estava me aventurando aqui para tal. Apesar disso, ainda tinha os dois monstrinhos que andavam comigo, Haunter e Zubat, os quais eu queria que realmente evoluíssem; Manigold para ser meu Pokémon mais forte, e me ajudar a desafiar tanto Roxanne, quanto Brawly, e Wimber para que pudesse voar e também ajudasse no ginásio lutador. Eu sabia que não teria tanto tempo aqui, antes de acabar meu estoque de água, então teria de treinar apenas um, e era uma decisão bastante difícil, mas eu tinha de toma-la...

No meio de meu devaneio, o morcego foi abaixando cada vez mais no ar, e me levou a atenção para dois itens que estavam jogados ao chão, empoeirados e aparentemente esquecidos por um treinador qualquer, que as deixou cair; duas pokébolas ali, bem na minha frente. Tratei de pega-las, sem hesitar, limpando sua sujeira com a barra de minha camisa, e as guardando na bolsa, junto com as outras; é aquele ditado né? Achado não é roubado. E depois desse achado, eu voltei a caminhar com os dois monstrinhos, tentando me manter mais atento ao chão também; vai que aparece alguma coisa que não estava esperando, como essas duas esferas, huh?

Oddish 39/40


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Quarta, 17h15min  
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 22ºC"  


As duas esferas sujas viriam a calhar ao treinador... Mas o foco de Luke era outro. Além de querer fortalecer seus Pokémons, o menino ainda seguia visando a captura. Pokémons importantes para um treinador e Poison habitavam naquela caverna. Achá-los ali seria uma situação complicada, mas Luke estaria decidido a continuar. Guardava as suas esferas na sua bolsa, após limpá-la, e em seguida olhava para frente e seguia o seu tortuoso caminho – não tão tortuoso – observando o vapor que emanava ao redor e se precavendo de qualquer “incidente” que poderia se encontrar ao redor daquele solo avermelhado e quente.

O caminhar do rapaz o guiava até mais uma curvatura. Calor? Com certeza, embora ele poderia supor que estaria muito mais quente. Talvez aquele fim de tarde traria menor calor, mas seria difícil apagar um vulcão... Luke se deparava com mais estruturas cavernosas, em que ele deveria ir. Atrás dele, o caminho de onde saiu com as Pokébolas. A sua direita, ele encontrava o caminho que ligava ao início da caverna, facilmente reconhecido para o rapaz. A sua frente e a sua esquerda estavam o desconhecido. Uma leve olhada ao lado e uma curta sondagem a sua frente e ele não indicavam nada, exceto que a esquerda parecia ser um pouco mais quente...


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FIERY PATH
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Conforme caminhava, o que era estreito passou a se tornar novamente a ser um trajeto normal, como estava antes na entrada, o que eu constatei ao olhar para a direita, logo quando me encontrei em outra bifurcação, era que o caminho conectava ao que antes era a minha frente. Bom, apesar de ter dado uma volta imensa, pelo menos consegui encontrar pokébolas, para ajudar na captura dos monstrinhos que eu desejo; afinal, nunca se sabe quando imprevistos podem acontecer.

Alguns passos foram dados na direção em que não fora ainda, e a incubadora portátil que estava em minha bolsa apitou, significando que estava na hora de presenciar um nascimento Pokémon; era o ovo de Oddish que Winnie havia me dado, filho de sua Bellossom, e que se tornaria em minhas mãos, um poderoso Vileplume. Tirei o ovo de dentro da incubadora, e o coloquei no chão, esperando que a mágica acontecesse; algumas pequenas rachaduras se formaram, e segundos depois toda a casca se quebrou, revelando em seu interior um serzinho azulado, com cinco folhas no topo de sua cabeça e que sorriu para mim no momento em que me viu, soltando seu nome junto.

- Olá, pequenino. Seja bem vindo ao mundo. - Sorri para a plantinha, acariciando sua cabeça; incrivelmente, esse era o segundo bebê que eu cuidava em menos de 24h, com certeza um novo recorde para mim. A incubadora então, expeliu uma pokébola, que era a pertencente ao venenoso, e eu logo tratei de pega-la. - Você vai pra cá, por enquanto, ok? Essa caverna é muito perigosa pra um bebê como você - E então, o coloquei na esfera, sorrindo com mais um monstrinho que agora pertencia a minha equipe. Eu estava ficando bom nisso, huh? Mas bem, ainda tinha outra bifurcação na minha frente, e dessa vez eu tomaria novamente o caminho "tortuoso", desviando meu trajeto para a esquerda.

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Quarta, 17h15min  
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 22ºC"  


O nascimento de mais um Pokémon enchia o treinador de esperanças. Oddish encarava sua “mãe” com olhar estranho e teoricamente apático. Ao ouvir a voz do menino, ela sorriu de modo involuntário. Eram lembranças de quando estava no ovo e ouvia de perto o som do menino. Manigold logo aparecia para se apresentar, mas parecia que Oddish só tinha espaço para seu treinador, o qual se importava com a saúde do pequeno no meio de uma caverna abafada, usando a esfera da incubadora para poder recolher para dentro de sua esfera, que veio da incubadora, que agora era um item inútil e descartável....

Enquanto isso, a caverna continuava sendo explorada. O treinador observava suas opções e encontrava com o que precisava ser feito: continuar a exploração dentro daquele local. O jovem logo escolhia o seu caminho... O olhar atento até a caverna seguia, com Zubat se agitando... Aquilo era já esperado! O seu Sonar reportava algo que Luke só poderia sentir: muito calor! Ele andava até uma câmara naquela caverna, bem ampla, até, com muito mais vapor, dessa vez, tinha mais vapor do que o resto da caverna.

Mais alguns passos e na câmara era possível ver um... Lago? Sim, uma fonte termal ali, em amplo e com um gêiser que ativou logo quando ele pisou no local, expelindo mais vapor e mais pressão... Bem, o que chamou a atenção do menino não era nem aquilo, mas em sua frente ossos sem conexão, que de longe formavam o esqueleto humanoide.... Haunter adorou! De um jeito bizarro, o Pokémon abaixava-se para cumprimentar o morto que estava ali há milhares de anos... O vapor continuava! Wimber persistia agitado, alerta sobre a presença de... De alguma coisa!



+2 BC por chocar egg [12]


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FIERY PATH
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Na minha cabeça eu já tinha escolhido um nome para a pequena Oddish, e tratei de registra-lo na pokédex para que não me esquecesse, como já aconteceu uma vez; mas esse nem era meu foco no momento. O caminho a frente parecia mais quente do que o resto da caverna até então, e eu não fui o único a perceber isso; o sonar de Wimber funcionava como um óculos de visão de calor misturado ao som, e ele claramente sentiu a mudança de temperatura, claramente mais do que eu. Respirei fundo, antes de dar o passo que me colocaria dentro daquela câmara; seja lá o que estivesse me esperando, eu estaria pronto.

O clima de tensão, aquela tensão de quando vai se enfrentar um boss em um jogo qualquer, foi quebrado completamente quando eu entrei naquela abertura e me deparei apenas com uma fonte termal; o gêiser no entanto, me assustou muito mais, e me deixou mais alerta novamente. Não era possível que não tinha nada aqui, e meu narrador estava fazendo todo esse suspense a toa. Não, tinha realmente algo aqui, e com a reação de Manigold eu finalmente entendi; um corpo! Aliás, não um corpo, o que restou dele. Era toda uma arcada de ossos disposta ali, para que todo mundo vesse; minha primeira reação foi a de colocar a mão na boca, me impedindo de gritar, e eu até tentei virar a cara para não olhar aquilo, mas minha curiosidade era maior.

Analisando com mais calma, era claramente notável que não eram novos os ossos, e que alguém havia morrido ali muito tempo atrás, mas permanecia "intocado"; não sabia o que tinha ou o que estava para acontecer, mas Haunter começou a agir como se estivesse conversando com alguém e Zubat quase gritava perigo, de tanto que se remexia. Oh fuck, here we go. Respirei fundo, me virando primeiro para o morceguinho e pedindo que ele me mostrasse o que estava o afligindo, depois chamei o fantasma e pedi que ele parasse com o comportamento estranho, e por fim me acalmei em minha própria cabeça. Tentei olhar ao redor, buscando alguma coisa além disso, qualquer sinal ou coisa que pudesse ter a mais ali, que não estava vendo antes; ainda não tinha tomado coragem para andar pela sala, então apenas continuei parado ali; paralisado ali, na verdade, esperando que algo acontecesse.

- Q-Quem está ai? - Questionei com a voz baixa o suficiente para ninguém ouvir ou ficar com medo; eu não era geralmente o tipo de pessoa que se amedrontava facilmente, mas tinha algo na aura daquele lugar que não me agradava, algo estava errado ali, e dessa vez eu agiria como um daqueles personagens burros de filmes de terror. Perguntar quem estava ali era um clássico, e eu gostava de prestar homenagens aos filmes que me moldaram. Quando suspirei uma última vez, finalmente tomei coragem para andar pela câmara, procurando melhor o que quer que estivesse escondido ali; mas nada além de alguns passos na verdade, apenas para sair do lugar.

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Quarta, 17h25min  
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 25ºC"  


A câmara ampla continuava emitindo aquela fumaça. A fonte terminal que conseguiu ser puxada fora do subsolo agora jazia naquele laguinho emanando mais fumaça e fazer a temperatura ali subir mais, afinal, calor específico da água era alto... Fora esta bobeira de propriedades do material, Luke se sentiu ameaçado, não só agora com a agitação do sonar de Wimber, mas também, ele passou a sentir a presença de algo. Seria possível que a agitação do morcego o forçou a aquilo? Manigold nem estava preocupado... Brincava com o esqueleto no chão, enquanto a visão do treinador era perturbada com o vapor...

Com a decisão de Luke de prosseguir, ele sentiu ainda a sua visão delirar... Digo isso porque embora o vapor fosse esbranquiçado e atrapalhasse a visão, ele agora estava visualizando levemente uma neblina... roxa?! Sim, era essa a cor que via... Na verdade, já estava ali a tempos, mas o vapor da água meio que fazia com que a neblina roxeada fosse oculta... Mas não o suficiente para deter o garoto... Pelo menos, até ele dar a primeiro tossida... Luke sentiu que o vapor não era só de água e para alguém que usa vários Pokémons venenosos, sabia que aquilo era nada mais, nada menos do que... Miasma! E o que é misma, caro narrador? Bem, é emanação proveniente de detritos orgânicos em decomposição, considerada outrora (antes dos avanços da microbiologia) como causadora de doenças e epidemias... Enfim, era bem provável que foi este miasma que matou o pobre esqueleto...

Diante da pergunta do menino acerca do quem estava ali e barulho se surgiu dali e agora o menino via que a água não era tão límpida, com parada com o que se encontrava em Lavaridge... No outro lado da câmara havia outro laguinho e dele se rastejava uma figura um tanto quanto... Melequenta? Um Pokémon Poison surgia para fora da água, responsável por aquele miasma que um dia matou u m treinador despreparado que não conseguiu perceber o veneno, antes que ele inundasse seus órgãos...

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Progresso da Rota - Luke :

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