Pokémon Mythology RPG
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Combatchy! Quica quica, bate bate

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Alta Jornada

Espiando dentro do trailer, Adam constatou uma informação valiosíssima e também perigosa sobre o local onde estavam se metendo. Muito provavelmente o bandidinho que haviam colocado para dormir não estava sozinho, pois dentro de sua suposta residência haviam duas camas... Além do mais, não eram quaisquer amadores, pois possuíam Pokémon e certamente estariam dispostos a batalhar caso fossem confrontados de alguma outra maneira que não fosse de surpresa. De todo modo, o fragmentado pretendia seguir em frente e, pedindo silêncio para Rafael, fez questão de entrar no tal trailer para investigar e poder sair o quanto antes, mas não sem antes deixar o Haunter de guarda.

— Erm... Nós vamos entrar? Mas... E se o outro voltar? E se for alto e forte e nos derrubar? — Questionava o Mariacchi, passando da euforia da vitória ao desespero do medo em poucos segundos. Entretanto, confiando em seu "Mestre", Rafael seguiu Adam até o interior do escuro, úmido e mofado trailer, que parecia ter sofrido um vendaval pelo número de coisas espalhadas. Havia um amontoado de roupas, nada exatamente ligado aos Contests, mas positivamente pertencentes a alguma loja, pois possuíam até mesmo a etiqueta de preços.

 — Oh! — Exclamava o Mariacchi, revirando roupas e puxando um objeto comprido e rosáceo dentre os pertences. — Aqui está, o Scarf! Acho que talvez seja a única coisa valiosa mesmo... — Complementou Rafael, olhando ao redor. Entretanto, próximo de Adam havia sim algumas coisas que podiam interessar, como um livro antigo e grosso, além de um nariz de palhaço, um guarda-sol e também asinhas de demônio. Talvez o jovem se interessasse por algum daqueles acessórios seminovos. Ou não... O importante é que do lado de fora uma movimentação era ouvida e alguns vultos podiam ser notados passando por trás das frestas das madeiras que bloqueavam as janelas... Haunter estava lá fora, mas não parecia ter tomado nenhuma atitude ainda. O que os jovens fariam então?


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Sem mais nada para fazer do lado de fora, Adam deixava seu Haunter de guarda e pegava o jovem do seu lado pelo braço, se direcionando para a porta do trailer. Rafael, é claro, começava em ficar em pânico e questionava tudo e todos, principalmente sobre a idéia de haver uma segunda pessoa morando naquele lugar.

Tsc... Haunter vai tá de guarda, se ele ver alguma coisa vai entrar no trailer, ele é um fantasma, esqueceu? — Tratou de tranquilizar mais uma vez o rapaz. — Relaxa, porra!

Adam abria a porta do automóvel em grande estilo dando um pequeno chute na porta, depois que adentrava encostava a mesma, deixando semi fechada. O interior era pior do que o lado de fora; era escuro, úmido e mofado, além de algo parecido com um cenário de guerra, por causa da bagunça espalhada pra todos os lados. Outra coisa que chamava atenção era a quantidade de roupas com etiquetas, pelo jeito a dupla não roubava apenas ítens de contest.

Mas que merda... Que cheiro de cu aqui, como conseguem viver nesse chiqueiro? — Esbravejou com seu discípulo. — Pelo jeito esses vermes tem experiência em roubos. Se liga... — Disse pegando uma das camisas com etiquetas. — Eles devem revender, mas um dia a casa cai. — Com raiva, jogou a camisa no chão e pisou em cima. — Achou alguma coisa por aí, mané?

Assim que fazia a pergunta, Rafael acabava puxando um cachecol rosa entre alguns pertences e não encontrava mais nada de valor. Yokosuka batia uma palma como forma de parabenizar o achado, aproveitava também para fazer uma ultima procura em busca de alguma coisa valiosa. Ao seu lado, encontrava um livro, nariz de palhaço, um guarda-sol e umas asinhas de demônio.

Boooa, moleque! Guarda com você, que é melhor. — Enquanto isso pegou o livro antigo e grosso em suas mãos. — Porra, um livro! Deve ser importante, nunca vi ladrão lendo. — Gargalhou e deu uma rápida folheada no livro para saber do que se tratava. — Mas se liga aqui, tem mais alguns ítens aqui. Sabe pra que servem? Essas asinhas aqui iam ser pica para dá uns sustos com o Haunter, hihi. — Deu uma risadinha sarcastica e pegou as asas, segurando junto com o livro.

A conversa era interrompida com uma movimentação que era possível de ser ouvida do lado de fora e alguns vultos, porém Haunter não fazia nada. — Acho que pode ter dado merda... — Sussurrou e no susto guardou os dois ítens em seus grandes bolsos e sacou a pokebola de seu Shuppet. — Vou dá uma verificada, se esconda e me dá cobertura. — Sussurrou novamente e tentou bisbilhotar pela mesma janela suja de antes. Se não conseguisse, ia tentar observar pela frestinha da porta.

ADAM YOKOSUKA | Fortree City

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Alta Jornada

Diante do achado "precioso" de Rafael, Adam solicitou que ele o guardasse por enquanto... Em seguida, começou a analisar os próprios achados, principalmente um grande livro que havia encontrado. Resolveu folheá-lo, apenas para descobrir que se tratavam de páginas em branco. Mesmo que a máscara impedisse a visualização de sua expressão ao ver aquilo, Rafael certamente esperou que fosse de confusão, pois já começou a rir e se aproximar do garoto:

— Não é de verdade, são props, tipo... Acessórios! Coisas que Coordenadores usam em seus Pokémon para fazer uma apresentação mais rica, sabe? Ou seja, são coisas "falsas" mesmo... — Explicou o Mariacchi, divertindo-se em também folhear o livro, mas fazendo caretas de vez em quando com o cheiro forte que vinha do lugar. Era realmente degradante, ainda mais por estar fechado. Não seria nenhuma surpresa se eles até fizessem suas necessidades ali dentro. Realmente, inconcebível, mas possível diante do odor fétido.

Mas enfim... A diversão de Rafael durou pouco, bem pouco, pois a sombra do lado de fora aproximando-se da porta e a falta de reação de Haunter eram um indicativo de que as coisas não estavam tanto sob controle. Isso fez com que o fragmentado fosse pessoalmente até a janela dar uma espiada pelas frestas para saber o que havia. Em um primeiro momento, a conclusão era que não se tratava de nada... Talvez apenas impressão? Um Pokémon Voador passando à distância e fazendo sombra? Enfim... Ao olhar para trás, contudo... Adam deparou-se com uma cena nada animadora...

 — Eu... Eu... Eu não vi ele! — Dizia Rafael, debatendo-se nos braços de um cara bem alto e sem camisa, aparentemente sujo, aparência real de um mendigo. Ele tinha cabelos compridos e desgrenhados e aplicava um mata-leão no Mariacchi, que debatia as pernas, fazendo um forte som contra o chão de metal e atraindo a atenção do Haunter do anti-herói, que atravessou a parede e deu de cara com a situação complicada, surpreendendo-se e olhando para seu Treinador. Para piorar tudo, algo mais preocupante ainda ocorreu... uma cabeça de Gengar surgiu ao lado do ombro de Adam, surgindo das sombras da parede do trailer.

Ao que tudo indicava, a sombra avistada não era do lado de fora, mas sim do lado de dentro. Era Gengar espreitando-se como sombras pelo ambiente, talvez tendo avisado seu treinador daquela invasão. A situação não era lá das melhores para os dois treinadores, mas Adam não estava completamente desprotegido. Haunter estava ali ao seu lado sem qualquer ameaça iminente. Já o tal mendigo, sem camisa, não parecia ser de conversar e ameaçava a vida de Rafael bem mais do que o Pokémon Fantasma poderia ameaçar o do fragmentado. Pelo menos, a curto prazo. O que o rapaz faria então?


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Adam começava a folhear as paginas daquele livro e para a sua surpresa estavam todas em branco. O que caralhos aquele livro poderia significar? Um diário? Ficava se perguntando o rapaz. Rafael acabava percebendo que seu mestre não estava entendendo nada e resolvia dá mais uma aula sobre o mundo de contests. Definitivamente Yokosuka não sabia nada sobre o assunto, precisaria aprender e muito se quisesse participar de um.

Aaaaah, porra! — Disse surpreso. — Eu realmente não sei nada de contests, mas vou pegar esses dois ítens pra mim, que se foda. Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Pega esses dois pra tu também, divisão justa. — Apontou para os outros dois ítens restantes.

Estava tudo muito sossegado por aquelas bandas, apenas um cheiro desagradável que subia de tempos em tempos. Mas aquela tranquilidade não iria durar por muito tempo... Tudo acontecia muito rápido, bastava uma espiada pela janela e voltar a olhar para trás que dava de cara com Rafael preso em um mata-leão, se debatendo nos braços do mesmo. O homem em questão tinha aparência de sujo, com cabelos compridos e despenteados, uma aparência bem intimidadora e ainda surgia um Gengar para pior a situação.

Qual foi, meu parceiro. Chega devagar! Cof... cof... — Deu uma tossidinha fingindo um susto e guardou a pokebola de Shuppet, levantando os braços e mostrando que não iria fazer nada com ele. Aliás nem conseguiria fazer algo, se não poderia colocar a vida de seu colega em risco e tinha que pensar rapidamente em uma saída.

Somos apenas Testemunhas de Arceus e viemos trazer benção ao seu lar. Se me permite, com licença... — Tirou a mochila de suas costas e tirou a sua bíblia. Não era a mesma religião que a sua, mas era parecida -tendo as mesmas bases o cristianismo, só "mudando" o Deus- e não custava nada pregar essa mentirinha para safar sua vida. — Esse que você está segurando é o apóstolo Rafael, começou a peregrinar comigo recentemente. — Nesse momento seu Haunter surgia. — Ó quem apareceu aqui... Esse é meu Haunter e você também tem um Gengar, né? Sabia que pokémons fantasmas são sagrados? — Segurou a bíblia com uma mão e com a outra mão colocou em cima do livreto. — Já ouviu a palavra de Arceus hoje?

ADAM YOKOSUKA | Fortree City

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Alta Jornada

Os dois "invasores" do bem haviam resolvido repartir os props encontrados, dois para cada. Adam ficou com o Livro em Branco e com as Asinhas Negras, enquanto Rafael manteria o Guarda-Sol e o Nariz de Palhaço. Entretanto, tudo havia desandado quando um segundo elemento, bastante estranho, e supostamente seu Gengar haviam surgido do nada!

Adam precisava pensar rápido, pois baseado na coloração do rosto de Rafael, ele não duraria muito mais tempo sem ar. Foi pensando nisso talvez que o fragmentado inventou uma louca história sobre serem Testemunhos de Arceus, afirmando que aquele nos braços fortes e perigosos do mendigo era o discípulo Rafael. Segundos de silêncio se seguiram depois, apenas com o debater-se desesperado do Mariacchi, que finalmente foi libertado e jogado no chão, num impacto pesado — QUE? Gasp. Gasp Eu, eu sou SIM! DISCÍPULO RAFAEL! PAZ DO SENHOR!! — Dizia o confuso rapaz, ajoelhando-se perante o homem, com os olhos cheios de lágrima.

— Testemunhos? Invasores! — Dizia a figura misteriosa, escarrando e cuspindo no chão, em meio a todo aquela mistura de lixo e produtos roubados. Em seguida, pegou uma espécie de casaco e cobriu seu corpo, apesar de ainda manter a frente desnuda — Como se não bastasse socar nosso portão aos domingos agora também invadem a residência alheia e reviram suas coisas? — Questionava o homem, chutando pacotes vazios de comida e outros lixos. Rafael aproveitava o momento para engatinha para perto de Adam e Haunter observava tudo apenas com um largo sorriso, agitando sua língua.

— Aquele merda devia tá vigiando para meu cochilo, mas já que não está... Vou ter que resolver... — Comentava o cara, pegando um taco de beisebol de aço que estava jogado por ali e metendo um porradão na parede do trailer que fez tudo tremer — Seus puto, pode começar a rezar pra Arceus. Por que eu não deveria arrebentar com cara de vocês? Inclusive faço tu engolir essa máscara aí ô retardado! Hein? Qual vai ser? — Questionava o homem, aproximando-se sorrateiramente da dupla, enquanto o Gengar materializava-se ao lado dele, gargalhando tão alto que ecoava pelo ambiente fechado. Como Adam resolveria isso?


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Off :


Momentos de tensão invadia a rota do nosso anti-herói. Por incrível que pareça, Adam conseguia uma ótima saída para aquela situação e em tão pouco tempo.

Se fingindo ser um daqueles chatos Testemunhas de Arceus, Yokosuka conseguia interpretar muito bem seu papel, inclusive fazendo seu parceiro entrar na mentirinha e até se empolgando quando se ajoelhava perante ao mal feitor. Observando aquela vergonha alheia, o devoto se segurava para não soltar umas risadas no recinto, tendo que resistir fortemente as risadas. Se não, só Deus sabe o que poderia acontecer.

Invasores? Tá amarrado! — Com uma postura séria, levantou seus braços para os céus. — Queima Arceus! — Deu uma leve batidinha na capa de sua bíblia, como se tivesse pegando forças da mesma. — Não reviramos nada, varão. Pelo contrário, estavamos tentando arrumar as coisas, afinal temos que fazer o bem para o próximo. Você que chegou do nada dando um susto na gente parecendo uma assombração. Arceus que me livre! — Disse colocando a bíblia em seu coração, fazendo alusão ao susto que tomou.

Uma indecisão tomava os pensamentos de Adam: será que aquele cara iria acreditar em sua encenação? O jovem ficava pensativo, analisando cada canto daquele muquifo e mantendo suas aparências de um bom crente, já se preparando também para elaborar um plano B para caso não desse certo.

Infelizmente, não deu nada certo. O homem pegava um taco de beisebol de aço e dava uma forte porrada no trailer, causando um impacto o bastante para tremer tudo. Desesperado, começava a folhear as páginas de seu livro sagrado.

Calma, abençoado. Sem violência! — Olhou para a bíblia a sua frente e começou a recitar um versículo. —  Bem-aventurados os pacificadores! — Deu um grito na ultima palavra, dando enfâse na mesma. — Pois serão chamados filhos de Deus. — Fechou sua bíblia e guardou, em seguida fez o sinal da cruz. — Pedimos desculpa pelo incômodo que causamos, iremos sair daqui e nunca mais voltaremos. Ou podemos continuar arrumando sua casa, em troca de nada! Só queremos sua compaixão, varão.

ADAM YOKOSUKA | Fortree City

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off escreveu:
Hey Big Big o/

Te narrando rapidinho nesse finzinho de rota, bora la (o(






O grandalhão e seu Gengar não pareciam estar contentes com a invasão dos testemunhas de Arceus em seu muquifo todo desarrumado. A bastão de aço era batido na parede uma segunda vez e ele não estava nada contente com as investidas de Adan e, tudo era por causa da escolha péssima que ele teve em interpretar testemunhas de Arceus. - Vocês tão de palhaçada com a minha cara? Cade os folhetinhos do paraíso que vocês sempre me dão? - Ele estava irredutível, mas havia algo que o pegou de surpresa.

- Vo-vocês arrumariam essa bagunça toda? Em troca de nada? - Ele parecia se vangloriar disso, ter empregados testemunhas de Arceus iria ser a vingança por vários Domingos de sono interrompido. - Feito, eu volto mais tarde e quero esse lugar brilhando, ta entendido? Se não... - Ele dizia, batendo o bastão com força na parede e fazendo as paredes de metal tremerem diante da força do brutamontes.

Agora eles tinham um problemão pela frente, arrumar aquilo ou tentar fugir dali assim que o homem saísse dali. Teriam de ser rápidos também, pois nunca se sabe quando ele voltaria....

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Off :


Ser encarado por perto por um brutamontes e um Gengar não era uma situação nada confortável, podia até se dizer que as duas personalidades do nosso protagonista estavam entrando em um pequeno conflito. Adam queria fechar seus punhos e largar um belo murro na boca daquele rapaz, ainda soltar seus pokémons e causar um conflito. Já Joe, como bom pacifista, só queria correr daquele estabelecimento e procurar ajuda das autoridades locais e resolver aquela situação da melhor maneira possível.

O impasse prevalecia por mais alguns momentos e as ameaças mais frequentes... Assim que batia o olho em seu parceiro medroso, Adam conseguia pensar numa boa maneira de sair daquela situação, indo mais fundo no seu papel de testemunha de Arceus e prometendo uma faxina geral.

Claro, varão! — Abria um sorriso que ficava perceptível pela máscara. — Iremos arrumar toda essa bagunça num instante e não cobraremos nada, afinal temos que fazer o bem sem ver a quem.

O malfeitor não podia sair daquele local sem antes fazer mais uma ameaça e batia o bastão com força na parede, causando um pequeno tremor. — Argh... Esse barulho me irrita, queria era fazer você engolir esse taco, seu merda. — Pensou Adam.

Vai ficar brilhando, irmão. Antes de ir, pode dizer aonde fica a vassoura e os panos? Arceus abençoe! — Perguntou gentilmente. — Apóstolo, Rafael! Vamos começar dobrando e guardando essas roupas no chão, depois varremos e passamos um pano. Seguimos... — Foi pegando as roupas uma por uma, dando uma batidinha no ar para tirar a poeira e dobrando para guardar no armário de roupas.

ADAM YOKOSUKA | Fortree City

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Era óbvio que as personalidades entrariam em conflito no momento em que o grandalhão tentou algo contra os dois garotos. Adam no entanto se mantinha controlado e fazia o possível para que o disfarce de testemunha de Arceus fosse mantido pelo menos até o momento em que pudessem fugir.

O homem permaneceu assim até que viu eles arrumando sua casa, mas Rafael era todo desastrado e não fazia nada direito. Isso começou a irritar o homem que claramente não queria mais aquilo acontecendo em seu local de contra bandos. - Ta bom, vocês já fizeram o suficiente. Irmãos. - Debochou deles e então abriu a porta. - Eu não quero mais vocês aqui, ok? Do contrário vão ter que implorar aos irmãos liberarem a transfusão de sangue!

Agora Adam e Rafael poderiam sair dali o mais rápido possível. Era uma situação delicada, portanto não poderiam deixar o personagem por momento algum. Como eles iriam fazer?

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Adam pegava roupa por roupa batendo cada uma e dobrando para colocar no armário delicadamente. Do seu lado, Rafael tentava fazer o seu melhor, porém estava nervoso demais e com isso mais atrapalhado que o normal, até mesmo deixando mais bagunçado que estava. Praticamente Adam estava fazendo todo o trabalho pesado.

Sendo tocado por Arceus, o brutamontes ficava sensibilizado com a dupla e resolvia liberar ambos, é claro com uma condição, nunca mais ser pertubado por nenhum "irmão".

Ô glória! — Abriu novamente seus braços para agradecer aos céus. — Arceus abençõe, irmão. Pode deixar que não voltaremos mais aqui, é claro só se o senhor quiser e permitir. — Pegou mais algumas roupas do chão e da cama para guardar no armário, terminando todo o serviço das roupas. — Eu sei que o irmão já tinha liberado, mas precisava terminar essa gentileza.

APÓOOOSTOLO RA FA EEEEEL! — Chamou a atenção do seu parceiro como se tivesse cantando algum louvor. — Vamos embora, temos mais algumas casas para abençoar. Essa já está! Pelas graças de Arceus todo poderoso! — Fez mais um sinal da cruz e junto com seu parceiro tratou de caminhar de volta para direção da cidade.

ADAM YOKOSUKA | Fortree City

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