Missão em Sociedade: Acabando com o Tráfico ao lado de Zé Gostoso em Pacific Dog

De repente, o direto e objetivo Katakuri se tornava bastante reticente após as explicações da loira. Estaria mesmo só confuso sobre como proceder, ou aqueles seriam sinais de medo diante dos riscos incertos daquela missão? Ele até se enrolava em algumas questões e quase titubeava em outras, tendo os olhos curiosos de Honey sobre ele.

– Aaah... – ela deu um suspiro inicial de compreensão quando o violáceo mencionou um companheiro tomando informações também na prefeitura – Bem, na verdade você é o tipo ideal pra entrar no Águas de Sentina: um visitante homem. Quero dizer, o comércio ilegal não gira em torno só do consumo dos habitantes. Até suspeito que eles sejam a minoria, pra ser sincera. – Laísa se adiantava, procurando entre seus arquivos uma outra seção – Mas, é, realmente talvez você tenha problemas em obter informações de imediato. Faz sentido o que você diz, sobre as pessoas já saberem que estão aqui e... Sinto muito, mas eu não sou tão querida na cidade, a ponto de conseguir empregar meu primo distante no covil dos meus inimigos, ou qualquer coisa assim. – sorria com simpatia e desconforto sobre a ideia.

A página que Honey procurava continha várias fotos que seguiam o mesmo padrão: o fundo azul do mar com uma pequena embarcação no meio; dentro do barco, um emaranhado enredado de criaturas vermelhas - os Corphish - e outros tantos Pokémon aquáticos que também caíram na rede. Apesar disso, era nítido que cada foto foi tirada em um momento diferente.

– Isso é tudo que tenho sobre a pesca clandestina. Eu trabalho sozinha, então não é como se eu pudesse bater de frente com qualquer meliante... Infelizmente ninguém nunca conseguiu encontrar barco similar a esse da foto. E como pode ver quem pesca está sempre mascarado, justamente para não ser reconhecido. Os horários são vários, mas geralmente quando outros pescadores não estão mais em alto mar. – o olhar de Honey viajava momentaneamente pela janela do escritório até se voltarem para Katakuri com uma expressão de ânimo – Acabo de pensar em algo. Eu tenho um barco pequeno, que foi o que usei para acessar esses lugares. Posso te levar para uma ronda, ou até aquele cais debaixo do bar. Não sei necessariamente se encontraremos alguém mas, juntos, talvez a gente consiga explorar alguma coisa por lá.

Honey parecia animada com as possibilidades que uma presença masculina imponente proprocionava para suas investigações arriscadas. Também pudera, aparentemente ela só tinha os dois pesquisadores adolescentes e franzinos, que provavelmente só contribuíam com dados para suas causas. Em todo caso, seguindo a ideia da mulher, havia algo que pudesse ser feito afinal, e as opções pareciam se tornar mais claras e objetivas.


Depois do bombardeio de fatos, Noah trouxe à tona divagações sobre como aquelas mulheres estavam agindo - ou deveriam agir - com o poder e a situação que tinham em mãos, e aquilo, obviamente, não agradou a todas. Ele recebeu olhares tortos de Natiê e Cibele, indiferença de  Sarah e um revirar de olhos de Priscila. E por falar nisso...

Quando o rapaz se atreveu a chamar a Conselheira por um apelido improvisado, todos os olhares se voltaram para ele. Até a sorridente Daise chegou a se empertigar na cadeira e assumir uma expressão de susto. No segundo seguinte, todos os rostos se voltaram para a mulher mais alta, que se tivesse mais força quebraria o braço de seu assento, e possivelmente trincou alguns dentes. Porém, no fim, não houveram reações além destas e todas seguiram escutando o ousado treinador.

– Certo... Bom, Honey tem alguns problemas mal resolvidos com algumas de nós. – a ruiva explicava, cruzando os braços – Comigo pelo meu ex-marido, quem ela acredita estar por trás de tudo. Isso, convenientemente, depois de flertar com ele em alguma embarcação qualquer pros lados de Mu Island. Priscila e Natiê por terem sido as que votaram contra o projeto dos Corphish. Daise por existir. E Cibele todo mundo naturalmente odeia, além disso elas tem certa tensão sexual. – Sarah era muito direta em suas palavras, sem papas na língua mesmo na presença das outras; mas ela parecia estar com a razão já que ninguém objetou e Cibele, inclusive, deu uma risadinha.

– Vamos pras docas então? – a jovem de dreads tomava a iniciativa de retomar a proposta.

– Bem, acho que sim. Noah?! – apesar da pergunta direcionada, Sarah olhava diretamente para Priscila, calculando se era seguro deixá-la sozinha com o contratado – Se você não tiver mais perguntas, Daise pode te acompanhar pelas docas.

Kata & Zé - Pacifidlog Town - Manhã quente, sem nuvens e brisa litorânea

Ao se sentirem minimamente satisfeitos - porém não contentes - com as respostas que recebiam naquela primeira parte de ambientações da trama, os Especialistas enfim se dispunham a seguir adiante nas investigações, pondo a mão na massa!

Katakuri até sentiu a pressão, fazendo ajustes em seu time para retornar uma das criaturas mais poderosas de seu arsenal. Noah, por outro lado, continuava de boassa com seu par de ovos e a Slugma para chocá-los.

O que aguardaria os treinadores nos eventos seguintes após suas decisões? Assista aqui, nesse mesmo canal, numa hora que eu não sei dizer - mas espero que seja logo -, nesse mesmo tópico, nessa mesma praia!

Off escreveu:

Nenéns liberados da rota temporariamente, se quiserem!

De volta aos afazeres, Katakuri e Noah faziam um pequeno desvio no caminho e aproveitavam a oportunidade para se encontrarem no Centro Pokémon. Puderam, assim, se atualizar das informações que haviam coletado até ali, além de se prepararem melhor para o que estava por vir.

Como bem suposto por Dawn, os dois acabariam indo para o mesmo caminho, praticamente: as docas. Porém, assim que chegassem lá teriam que se separar de novo, pois os planos individuais que traçaram exigiam abordagens totalmente diferentes.

Laísa Honey esperaria Katakuri num dos extremos da doca, onde ficavam os barcos menores e particulares. Ela estaria acompanhada de seus assistentes fazendo um check up nos equipamentos. Seu barco era estreito, para favorecer a agilidade no deslocamento. Mas, por isso, só ela e o Especialista cabiam ali. Assim, o jovem Ênio devolveria Frostmourne para o seu treinador, entregando junto um envelope contendo Pk$ 500,00 em dinheiro e um documento com menos de meia página, assinado pelo Professor Oak, certificando que aquele Pokémon havia sido submetido ao estudo em questão. Depois de tudo, a ativista e o Requiem violáceo poderiam finalmente partir.

Para Katakuri escreveu:

Katakuri lindo recebeu: +Pk$ 500,00

Daise era a única Conselheira a acompanhar Noah na rotina pelo outro extremo da doca, na área onde o fluxo era um pouquinho mais intenso. Ali funcionava parte do comércio local de frutos do mar e peixe fresco da cidade, então havia desde marinheiros, pescadores, a habitantes locais e outras pessoas um pouco melhor vestidas - representantes dos grandes restaurantes, Daise diria. A garota de dreads na verdade podia ser mais um empecilho que uma ajuda, já que sua apática e constante alegria a impedia de ser mais objetiva. Se Agron não abrisse os olhos para as coisas à volta, aquilo tudo não passaria de um passeio com cheiro de peixe morto e bacalhau. Aliás, me pergunto se não era por causa desse último "aroma" em particular que a incidência de lésbicas naquela cidade seja tão alta... Vai saber, né?!

Para o Especialista em aquáticos ainda um bônus: ao fim do corredor de tendas começava a área comum de desembarque de carga; ali Noah veria algo muito curioso... Diferente de todo resto do comércio, com os produtos expostos, uma dupla de rapazes magricelos comercializava barris de aproximadamente um metro de altura, totalmente fechados. O comprador? Um engomadinho que conseguia sobreviver bem de calça e camisa sociais mesmo naquele calor de matar.

Off escreveu:

Meus amores, fiquem livres pra fazerem suas interações aí! Só deixei adiantado aqui os próximos eventos, pra vocês já finalizarem suas coisas já "reagindo" a eles ^^

Kata & Zé - Pacifidlog Town - Manhã quente, sem nuvens e brisa litorânea