This is halloween [Lavander]

Sabia que ela não poderia ser ela, aquela mulher que me fuzilava com o olhar; chega um ponto que eu já acredito que seja má fé. Ela acha engraçado brincar com isso? Ela acha mesmo que eu vou cair nessa? Isso não é muito melhor que nenhum trote telefônico ou golpe idiota. Estalando a língua no céu da boca, realmente ela queria me deixar desconfortável com a situação. Dessa vez eu não direi nada, apenas segui em frente, fui até o túmulo do minha mãe. Limpo tudo e deixo apenas o lírio que havia deixado mais cedo, retorno meus companheiro excerto Doll ela continua a meu lado ate conde se esconde em minha sombra.

Quando reparou minha tristeza irracional, ela me abraçou sem pondo em minhas costas, tentando aliviar as batidas fortes do meu peito. fiz minha oração, coloquei a mão sobre meu peito e levantei. Quando levantei procurei os olhos daquele Mulher:

-- É bom conselho lembrarei de não fazer nem uma, permita me devolver o favor, quando tentar roubar o nome dos mortos, lembre de pesquisar mais o nome dela era Lenay Yellena Belova, vai ser mais convincente ao brincar com sentimentos de um filho se pelo menos souber o nome completo.

Estava claro ela não tinha como saber, poucos conheciam o nome completo dela, eu mesmo havia tido problemas para descobrir não fosse por aquele dia que encontrei a pulseira do hospital, aquela  que ainda estava comigo quando fui entregue no Black Lagoon e que a Irmã Clarissa havia guardado, é claro que ela não saberia, pensava enquanto seguia o caminho contrario ate minha a bicicleta.

Off: Esses dois são tão parecidos que ate parecem mãe e filho xD      

Eu já tinha dado as costas quando o garoto gritara meu nome completo. Mas como?! Virei rapidamente e vi-lo montando na bicicleta e um ímpedo ruim me tomou. Eu devia deixá-lo ir?! Por um lado parecia óbvio que sim. Vi o seu pé no pedal fazendo força; em instantes ele estaria longe e mais nada me incomodaria. Por outro lado, ele claramente era alguém que deveria ser importante.

Ele acreditava ser importante.

E eu tinha certeza de quem eu era.

- Espera ai - Disse, sem gritar, dando tempo ao tempo - Você não tem como ser meu filho, alguém mentiu para você, mas acho que a gente devia esclarecer isso.
Nesse exato momento eu baixei a guarda mais uma vez. Ao pronunciar meu nome por completo eu tive certeza: não deveria deixar aquele garoto escapar. Talvez ele fosse até útil para encontrar o próprio Dorian. Num suspiro inevitável, cedi:
- Vem comigo, vamos tomar um café.

Chamei-o para algum lugar. A minha casa? Claro que não, chamei-o para a igrejinha ali próxima; a capela do cemitério. Eu já conheci o padre dali outrora; o que me fazia ter certo crédito. Comecei a andar naquela direção e ao entrar eu logo cumprimentaria o padre (pausa para anunciar que era o mesmo padre que auxiliara Gray no evento). Pediria a ele um certo espaço e iria até o fundo da igreja. Um pequeno fogão e uma cafeteira-moka nos esperaria... isso claro, se ele viesse comigo.
- Me conta quem te contou tudo isso, por favor?

Eu estava pronto e prestes a sair quando ela me parou, não sei o por que, mas não consegui simplesmente ignorar e ir embora ela mão poderia ser minha mãe, minha mãe estava morta.

-- Claro que você não é minha mãe, não poderia ser minha mãe esta enterrada aqui...

Gray apontava para o tumulo, mas Doll colocava a mão em seu ombro, fazendo que não com a cabeça, sua alma sentia a dela e tinham mesma ressonância, algo único demais.

-- ...Claro que não é ela, Doll ela nem sabia o nome completo, aqui eu sei eu guardei isso para nunca esquecer...

Dizia o jovem abrindo sua bolsa sem se importar com a bicicleta que caia, puxando de dentro dela sua pulseira de hospital contendo seu nome a data e nome de sua mãe.

-- ...Claro que não é ela, Doll ela não tem a marca nossa marca de nascença, ela não pode ser minha mãe ele disse que ela estava morta, ele disse que foi culpa minha, ele disse ...

Finalmente ela conseguiu me quebrar, com os olhos marejados eu olhava para aquela mulher falando coisas desconexas, mas se realmente fosse ela saberia de que estava falando, do monstro que diria a uma criança pequena que foi o causador da morte de sua própria mãe, mas não podia ser ela, podia ?

Off> Orra, Conseguimos quebramos o pequeno Gray, nem um pai homicida, uma Hypno pedófilo e circo dos horrores conseguiram fazer um estrago tão grande

Eu não consegui sair dali. Na verdade, fora Gray que simplesmente não conseguiu e isso me prendeu mais um pouco naquele cenário esquizofrênico. Tão esquizofrênico que preciso admitir: a paranoia me tomou. Por um instante eu acreditei no delírio do tal Gray, caminhando até ele e o vendo desfalecer por completo. Não atrevi lhe tocar, mas desta vez eu cheguei perto... e por vontade própria.

Larguei mão de certa desconfiança e encarei seu desfalecimento sem mais ceticismo. Se a ficha caíra pra ele, talvez logo mais caísse para mim. Vi em sua mão uma pulseira bem velha e surrada, que deveria significar alguma coisa. Olhei-a por um tempo até de fato aquele pedaço de fita significar algo para mim.

Eu já vi aquilo antes, mas quando?!

Num flashback um tanto quanto estranho, eu relembrei uma dor imensa. A dor precedera a perda de consciência e minha última lembrança era meu braço caindo sobre a maca e, no pulso estendido, uma pulseira de identificação.

Meu coração parou por um segundo. Meus pés estavam tão gelados que eu tinha certeza que desmaiaria ali e agora... mas eu não podia. Eu simplesmente não podia. Dei dois passos largos para trás, engoli a seco e tentei ver a cena por outro ângulo. Aquela lembrança não saia da minha cabeça e ao reparar a impossibilidade de "ver as coisas de outra forma", pressionei Sofia contra meu peito, dei as costas à Gray e fugi em direção ao meu carro.

Aquele não podia ser meu filho, eu não tenho um filho de 16 anos. Eu não posso ter um filho de 16 anos.

Mais um vez eu estava em frente aquele tumulo, quebrado, perdido e soz...

Não desta vez eu não estou sozinho, sinto primeiro dois braços me abraçarem, braços longos acolhedores macios e aconchegantes, logo um manto cobrindo me protegendo, senti em seguida algo quente e forte logo senti um peito forte encostar no meu rosto e braços ao redor do meu pescoço, por fim um frio aconchegante que soprava e mas não feria, eu estava rodeado preenchido, protegido pela minha família, quem me protegeu cuidou de mim compartilhou a vida comigo, estou cansado.

-- Posso dormir aqui com vocês...

Gray com essas palavras o jovem se deixava dormir sobre o tumulo de sua mãe, sonhos sobre a primeira vez que ele morreu o tomavam, mas desta vez algo estava diferente quando Dorian dava a ordem Doll surigia a sua frente impedindo o ataque, quando a segunda onde tentava era vez de conde saltar de sua sombra para protege-lo e assim se seguia, um a um todos a sua família criava uma parede entre ele aquele monstro que o retalhou ele estava protegido, seguro, amado, por fim abria seus olhos.

-- ...Bom dia, Docinho, dormiu bem?

Por um momento a imagem daquela mulher que diz se chamar Lenay, o acordando e por puro instinto ele a chamava de...

-- ...Mãe? eu tive um sonho estranho.

-- Deve ter sido mesmo para me chamar assim, (sorrisos).

Finalmente acordado por completo percebo onde estou, aquela é a minha casa, o orfanato e minha amada Priscilla me acordava, mas como cheguei até aqui?

-- Chegou tarde ontem, nem te vi entrar, então Simon ainda tem assuntos a resolver, mas te deixou um abraço eu tambem tenho que ir, mas não poderia ir antes de dar um beijo na minha princesa né?

Com estas palavras Priscilla beijava sua Princesa Gray, o rapaz apenas aceitava que tudo não tinha passado de um sonhos e simplesmente aproveitava o momento, havia muito ainda a se fazer e ele teria que fazer isso sozinho. mas uma coisa estava faltando só se faria conta mais tarde, mas não estava mais com ele a pulseira seu bem mais antigo, após se despedir de sua amada partia para o correio para pegar algumas coisa e seguir para suas atividades.

Off> Vi amei muito a rota, acho que agora só falta os bônus dos itens usados nos treinamentos e pode fechar a rota ^^

No fundo os dois tinham materiais suficientes para resolver o mistério. Apesar do problema central (o avô de Gray e pai de Lenay) estar morto, não há dúvidas do que as evidências contam.

Quer dizer... não há dúvida para todos, menos para os dois. Gray e Lenay ainda não pareciam muito crentes no que viram e teriam que matutar isso por mais um tempo. O paradeiro de Lenay era provavelmente desconhecido; mas uma ora ela se esbarrará com Gray. O mundo é muito pequeno para se negar essa possibilidade! E o mundo de Gray então? Menor ainda.

Bem, o jeito que o menino viu para lidar com aquilo é o jeito inevitável. Quando a melancolia de consome... e você está em boas mãos... chorar até dormir é o jeito mais gostoso de a consumir de volta. O garoto desfaleceu ali naquele túmulo e acordou em sua cama. Amado, cuidado e protegido. Para completar o bocado de carinho que ele recebeu, era Pricilla que lhe acordava, com um toque carinhoso e uma bochecha.

Talvez Lavender (por hora) já deu o que tinha que dar. Gray acordou muito melhor do que estava quando fora dormir. Mais disposto, pegou suas coisas e partiu para o correio, logo mais uma rotina comum se instauraria dentro do luto (luto de que? de vida?) que sentia.

OFF: GRAAAAY FOI INCRÍVEL <3 de verdade, obrigada pela oportunidade. Eu Amei demais essa rota e esse final cheio de carinho que cativou muito. Espero ter mais dessas contigo <3