Pokémon Mythology RPG
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This is halloween [Lavander]

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This is Halloween

(Off: Missão) :


Após uma passagem no centro o treinador seguia direto para sua sua antiga casa, seguindo para o sul da cidade, seguindo para o Orphanato, Black Lagoon para entrar em contato com a Irmã Clarissa, assim poderia se atualizar de como esta situação atual da cidade da estrutura politica e social da cidade depois do desastre natural, alem de rever sua antiga casa, Gray havia nascido nesta cidade e a havia dado muito trabalho diretora do orphanato, mesmo assim ela foi aquela que o ensinou a tocar, a cantar, a tocar e a ser aquele que é hoje, deste modo era bom saber que ainda existia naquela cidade aquele local.

Descendo pelas ruas da cidade acabaria por descobrir que a Lavander Tower, onde passou a maior parte de sua infância e onde morreu pela primeira vez, não mais era um cemitério, mas sim uma torre de radio, passar por aquelas ruas a nostalgia o tomava por inteiro sabia que tudo estava diferente, mas isso jamais apagaria sua o passado o bom e o ruim não seria destruído jamais, sua vida estava naquele estava amarrada aquele local, sua mãe estava enterrada ali, suas raízes estavam ali e graças a aquela freira aquele esfarrapado jovem estava alcançando as estrelas e ele era muito grato por isso.

Quando chegasse vendo a situação de sua antiga casa vendo como estava o local, a tinta esterna descascada grandes rachaduras na estrutura, umas cordas apareciam no telhado, tudo estava em uma situação realmente precária, mas era visível que muito cuidado e carinho havia sido empregado naquele local, entraria procurando alguém que pudesse chamar a diretora por dentro a pintura estava muito menos destruída ainda que muitos rachaduras fossem visíveis no piso, mas estava feliz de esta novamente naquele local, sentia que estava em casa mais uma vez.

Ola, poderia por favor chamar a irmã Clarissa, pode dizer o Gray esta aqui.

Com um sorriso o especialista agradecia e esperava a recepção.

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OFF: Ei <3

Existe um desafio ainda maior na cidade de Lavender. Como se reafirmar uma cidade-cemitério, reviver a história fantasmagórica e ser um marco assombrado, num continente todo marcado pela destruição e a morte? Talvez possamos localizar Lavender como a capital da desgraça Kantiana, mas há um ponto central para isso?

Não há mais torre.

Talvez Goldenrod lhe prove que uma torre de rádio pode guardar um bocado de crueldade, mas ainda assim não é símbolo de morte & pós-vida. Talvez agora a única coisa que reste à Lavender seja sua história; e era ela que chamaria o turismo local. Ninguém mais pousará em suas ruas para ver o maior cemitério vertical do mundo; mas em compensação? Os não corajosos poderão aparecer, curiosos pela nova torre de rádio. Pisarão em um terreno reformado, que um dia fora o maior dos tabus e o menor dos desejos... ao menos da maioria.

Bem, ao menos... uma semelhança ou outra Gray podia ver, né? As casas reformadas, ainda tinham o mesmo esqueleto. As ruelas ainda eram ruelas, a mobilidade urbana ainda era agradável, a cidade ainda era pequena e o garoto ainda sentiria calafrios repentinos apenas por estar ali. Sua caminhada foi tão normal que podemos chamá-la de nostálgica; ainda que o cenário seja quase novo.
Outra coisa que permanece é o seu lar. Black Lagoon estava um tanto quanto acabado; os recursos para sua reconstrução foram mais lentos. Apesar da impressão de 'inacabado', ele voltava a ativa. Gray descobria isso no prática, ao pisar no quintal de seu orfanato, vira Frank parado, próximo da port semi-aberta. O homem andava tão atarefado com os 'toques finais' que não deu tanta atenção ao garoto, apenas abriu um sorriso de meia-bochecha, deu-lhe bom dia e disse que Clarissa estava ao fundo do salão de entrada.

Ele não a chamaria; não precisava. Ao longe a mulher de experiência viu Gray, suspirou e veio andando até sua direção, saindo da poltrona vermelha que a emoldurava. Seu passo era calmo, doce e bastante ritmado; quase como música. O próprio som do salto-do-tamanco era nostálgico... há coisas que nunca mudam, e o jeito de andar é uma dessas coisas.

Ao surgir na cena, o cenário reformado se coloriu. Clarissa era uma mulher de cabelos roxeados, roupas claras e manto azul. A vividez de seu pano se contrastava com a pintura-neutra, recém seca. Logo que chegou, o cheiro de lavanda preencheu o espaço de boas vindas:
- Gray, que bom te ver aqui... - Disse a moça, receando dar-lhe um abraço, já que há certos contatos que se pensa trinta vezes antes de fazer - Veio só de passagem ou pretende ficar uns dias?

Ao fundo, um barulho de porta batendo. Era Frank saindo; ele ainda tinha muita reforma para fazer do lado de fora, e não queria atrapalhar o reencontro. Mais tarde ouviriam barulhos de martelos, mas por hora ele apenas separaria novas telhas. O homem cogitava preencher os buracos com 'eternit', pelo carácter mais barato e fácil de se manusear. Se assim fizesse, teria que pintá-las antes, para 'disfarçar' a diferença de cor.

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This is Halloween



O Caminho de volta para casa era nostálgico os pensamentos corriam pela mente do treinador era povoado por muita coisa, mas com a chegada tudo era silenciado com o silencioso bom dia acenado pelo Senhor Franky, era incrível como um homem que nunca dizia nada conseguia ser tão expressivo, esta estava se esforçando como sempre, mas estava clara a falta de recursos não permitiria que aquele local seria completamente concertado, mas com certeza aquele homem faria seu melhor logo o mesmo apontava onde o jovem poderia encontrar a Diretora, quando se virava este avistava a senhora e era visto por ela logo seu jeito de andar característico e as palavras ao mesmo tempo severas e carinhosas e com um abraço caloroso como deitar em um Arcaníne e logo perguntava, se este ficaria ou só estava só de passagem.

A cidade contratou esta com problemas e resolveu fazer um festival para para a inauguração do novo cemitério, então estou aqui para o trabalho, mas não podia começar sem antes falar com você, parece que finalmente conseguiu o meu acesso a torre esta muito mais restrito agora.

Dizia o treinador coçando a parte de trás da cabeça, fazendo uma pose meio sem jeito e então seguia.

E falando em fugir para torre, tenho que agradecer muito as aulas de canto, coral e instrumentos de corda, graças a elas estou onde estou hoje, então a senhora me acompanharia ate representante da cidade para fazer saber os detalhes?

Com certeza deve ter uma recepção preparada e seria uma honra para mim, se pudesse me acompanhar, afinal não seria nada sem você Irmã Clarissa.


O especialista fazia seu movimento, afinal aquela não era apenas sua figura de autoridade, mas era aquela que o criou e o orfanato nunca tinha recebido muita atenção das autoridades, sendo mais uma instituição privada e poucos dos que cresceram lá haviam chegado longe o suficiente para poder trazer reconhecimento á instituição.

Off :

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OFF: Não é um esforço quando é recíproco, né? <3

Era um tanto quanto satisfatório saber que o garoto que saiu do Orfanato tão cedo, voltava com intenções de ajuda. Claro que Clarissa não esperava nenhuma postura diferente dessa por parte de Gray, mas sentia um orgulho em seu âmago ainda assim; no final das contas ela havia se saído bem. Criar muitas crianças é sempre um desafio, ver o garoto grande, independente, forte e seguindo uma carreira musical era fantástico.
- É muito bom ver que eu fiz diferença - Disse Clarissa, aproveitando a saudação de Gray para chamá-lo para dentro. Atravessou o saguão principal e continuou falando, enquanto seguia para o corredor - Sabe... uma criança que chega aqui nunca vem com uma história muito boa. Eu não acho que você deveria me agradecer, já que não fiz nada além de te dar minha atenção... mas eu te agradeço por não esquecer da gente. É realmente um desafio muito grande que cada um de vocês me da.

Por motivos de reformas - e horário letivo - o orfanato estava vazio. Talvez por isso a irmã Clarissa se sentia tão livre para andar com Gray pelo casebre, atravessando o corredor e indo até a cozinha. A mulher continuava sua fala, indicando para que o mono-ghost a seguísse, já que não poderia simplesmente parar na porta e e conversar.
Se pudesse falar o que quisesse enquanto caminhava, devanearia sobre o quão bom estava sendo voltar para Lavender no pós-chuva; sentia que Deus (ou Arceus, se preferi) preservara seu orfanato por um motivo, e ela precisava seguir seu destino como cuidadora até o fim de sua vida.

Isso pode parecer triste para a maioria, mas não para Clarissa. Ela não se sentia 'fadada' a uma função. A mulher estava mais que satisfeita em ter um propósito; e se sentia extremamente acolhida aos braços do destino por assim dizer. Apesar de sua satisfação com o presente, ela sabia que os atos de Gray eram sobre credibilidade & dinheiro. Será mais fácil seguir o propósito divino do cuidado com verba, não é mesmo?! Bem, sendo útil ou não, Gray era como um anjo; e anjos te guiam para a graça. Com isso em mente, a moçoila finalmente o respondeu:

- Ah eu ouvi dizer sobre esse evento, mas acabou que não sei de muito mais coisa, sabe como é né, crianças órfãs... O Poke Tower de modo geral já era uma lenda urbana que assustava todo mundo, só você que parecia se interessar por isso, sem você por perto eu até parei de ouvir as histórias... agora então?! Não sei de mais nada - Já na cozinha, Clarissa reforçou o nó de seu avental e foi atá o fogão a lenha. Nele havia uma chaleira e uma panela de barro, ambos estavam próximos do ponto de ebulição - Você quer um café? Uma água? Eu tava terminando de passar um chá e cozinhar o macarrão para o espaguete de mais tarde... Se puder esperar um pouquinho, a gente pode ir até o prefeito. Você ainda não viu a prefeitura nova, né? Se puder me ajudar picando o tomate para o molho...

Bem, o garoto conhecia a casa; afinal tradição é sempre tradição. Havia um avental pendurado atrás da porta e as frutas & legumes ficavam no mesmo lugar de sempre. O depósito continuava com um cheiro meio terroso, mas as comidas estavam todas frescas e agradáveis!

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Era visível a satisfação nos olhos da freira ainda que o rosto tentasse esconder em sua tradicional alegria, tentava dispensar elogios, mas o que é merecido não é perdido tão facilmente, sua humildade era mais que esperada vinda de uma diretora "mãe" de tantos não poderia transparecer favoritismos ainda mais com um jovem que parecia ser tão problemático, durante a infância, mas a for que desabrocha por ultimo no meio da adversidade é sempre a mais esperava e possivelmente a mais bela, saber que ela fez a diferença era o maior presente que o mono treinador poderia ter dado ela, porém o dia ainda não estava encerrado e seguindo para cozinha era acompanhada pelo jovem e continuavam a conversa.

Eu aceito um pouco de chá... sem problemas irmã vou adorar ajudar ainda me lembro das minhas funções na cozinha de quando eu estava por aqui, realmente tudo que me ensinou me ajudou muito a ser quem sou hoje.

E pegando o avental, seguia lavando as mãos e se punha a picar e cortar auxiliando no preparo do monho.

Pelo que eu pude entender do contrato, ainda não tem nada muito definido, estão terceirizando todo o procedimento, de criação e execução do evento, com certeza querem trazer os turistas de volta em função da mudança da torre e se não der certo terem a quem culpar, esta claro que é uma situação de ganha ganha que os políticos tanto adoram.

Mas você não criou um perdedor Irmã, vou fazer um grande evento algo único e maravilhoso para recolocar Lavander no mapa turístico de toda Tohjo, ainda estou pensando em alguns detalhes, mas já tenho a ideia base e a pouco tempo participei de um show promocional de um festival que vai acontecer muito em breve pretendo dar uma passada lá para conseguir ideia para complementar meus planos e assim fazermos o maior e melhor evento que for possível, estou bem confiante que vai ser algo lindo.


O jovem fazia seu relato enquanto fazia seu melhor para ajudar como possível na cozinha, ao final tomaria o chá com a freira e quando possível seguiria com ela para a prefeitura nova para entrar em contato com o prefeito para acertar alguns detalhes.

Off :

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Logo mais a água fervia. Numa panela a parte, a moça botava um óleo vegetal e jogava os temperos picados por Gray. Ao refogar bem, separara parte da água do macarrão e jogara. A água fervendo despelou o tomate, tornando mais fácil coar o sumo. No mais, ela continuou com a cozinha-industrial, o que com certa ajuda era mais rápido - e divertido. Com o almoço pronto mais cedo, logo ela sentou para ouvir Gray. Deu a ele uma xícara e pegou para si um copo de plástico de requeijão. Encheu a xícara de Gray de chá, botou o açúcar sobre a mesa e encheu seu copo com dois dedos de café. Feito isso, pegou leite-gelado e jogou no copo de plástico. A diferença de temperatura gerou vapor e aroma, que fora contemplado com uma pequena quantidade de canela em pó.

Ao enfim sentar e pegar seu copo de plásticos no chão, Clarissa deu um suspiro prolongado e esticara os dedos dos pés sem tirar o calçado. Mostrou-se levemente cansada e logo deu o primeiro gole na bebida:
- Eu não sei se será seu maior evento - Na verdade, ela não dava muita bola para a grandiosidade das produções artísticas - Mas espero que seja sua melhor memória.

Bastou ao falar isso. Ela sentia certa confiança no rapaz e isso era suficiente; preferia não alimentar suas grandiosidades. Clarissa entende o desejo pelo grandioso dos jovens, mas ela não consegue se colocar no lugar. Para a irmã, a grandiosidade está já nos seus atos; não se vê dona de holofotes. Apesar de não entender, estava feliz por Gray e desejava completo sucesso, até oraria pelo rapaz em suas preces noturnas.

No mais, a bebida fora acabando e logo eles podiam ir. Saudaram Frank na saída e caminharam por uma ruela nova. O chão de ladrilho quadriculado dava certa 'rusticidade' ao ambiente, mas nada se compararia à antiga Lavender. As casas estavam com muros erguidos, o cheiro de pó & cinza já não era padrão, os grandes "incensários" não se tornavam comuns nas ruas e a forte presença da espiritualidade já não era tão sentida assim.

Ainda assim caminharam. Ora ou outra Clarissa cantarolava um hino que gostava; as vezes perguntava para Gray sobre seus últimos dias, mas uma coisa relevante que a fez interceder (curiosamente) fora essa:
- Eles cuidam bem de ti na sua sociedade? - Era a pergunta que mais queria fazer. Saber que Gray vivia com outro grupo não era um incômodo; mas precisa ter certeza de que ele era bem tratado - Tem pessoas de quais idades? Sabe, isso de ficar viajando... eu me preocupo ainda. Não me acostumei - Botou uma das mão na cabeça e ajeitou seu manto azul, dando leves puxões na altura da orelha.

A ruela de ladrilho parecia ser mais longa do que deveria, mas ao fundo começavam a ver o esboço de um prédio moderno e branco. Branco até demais...

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Não demorava a água fervia, os aromas iam se misturando e formando um crescente maravilhoso, com os vapores dançando pelo ar, era quase uma performance artística formada pelos movimentos delicados sendo sobrepostos pelos aromas compostos, a dupla fazia seus  movimentos sincronizados e com essa ajuda a refeição ficava pronta muito mais rápido assim permitindo que pudessem sentar e conversar cada um tomando sua própria bebida quente e conversando de forma tranquila e amistosa.

Uma memoria maravilhosa com certeza vai ser, ainda mais que estou de volta em casa depois de tanto tempo.

Mais uma vez era visível que em seu peito estava guardado um grande orgulho desta sua criança, ela sabia que este tinha passado por tanta coisa, mas finalmente tinha encontrado seu próprio caminho e o destino o havia trazido de volta para casa mesmo que aquele fosse um momento tão sombrio, e o treinador via isso, que apesar de todos aqueles esforços reformar aquele local não seria fácil e talvez nem possível ainda mais que não haviam grandes quantidades de materiais para esta, isso preocupava o rapaz, mas este mantinha isso escondido em seu amago, tanto para não estragar o momento quanto para não insultar a diretora, afinal não tinha muito a ser feito, mas sabia que em algum momento encontraria um jeito de ajudar de bom grado e do fundo do seu coração a sua casa.

Após um agradável momento a dupla tinha terminado sua bebida e podia partir para assuntos mais sérios e burocráticos, saindo e acenando para o senhor Frank que continuava com seu trabalho de manutenção, quando saiam o jovem pegava a jaqueta do seu uniforme dos Avengers visto que era uma situação formal juntamente com o nipe de sua divisão.

Enquanto caminhavam pelas ruas de ladrilhos novas da cidade em direção a um local desconhecido para o rapaz, a freira começava a cantarolar um dos hinos que Gray conhecia de sua infância então o jovem puxava a guitarra de suas costas e começava a fazer um acompanhamento afinal estes hinos era a base de sua aprendizagem musical, sendo assim conhecia bem, em dado momento a mulher perguntava sobre a vida do treinador e como estava sendo tratado lá fora e este respondia:

A vida tem me tratado bem, me deu bons amigos e muito trabalho cuidamos uns dos outros e temos conseguido andar bem apesar que ainda a muito a ser feito, se não me engano o mais novo de nós tem 10 anos e o mais velho cerca de 20, somos bem unidos e temos feito grandes trabalhos juntos.

Vi muito pelo mundo a fora e consegui inclusive uma namorada, O nome dela é Priscilla e um dia espero trazer ela aqui e lhe apresentar, Irmã Clarissa.


Terminava o jovem com um sorriso, mais a frente um prédio extremamente branco podia ser visto ao longe provavelmente chegariam logo a prefeitura.

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Num momento outro, poderíamos questionar os sentimentos de Clarissa ao voltar para Lavender. Querendo ou não, não era só Gray que tinha o sentimento de 'retorno ao lar', mas a irmã sabia que já estava trabalhando nisso a meses e por isso não deveria se sentir tão nostálgica. Ainda assim, cantar ao lado de seu pequeno Gray era inevitavelmente comovente.

Cantara um pouco até sua garganta enrocar; a moça tinha certo choro preso, que engolira sem que Gray percebesse. Deu uma ou duas tossidas, fingiu um engasgo e voltou ao ritmo... logo o assunto se tornou a sociedade e ela ficava feliz em poder falar novamente:
- Eu prepararia um almoço enorme pra eles... sabe né? - Não é todo o dia que Clarissa recebe visita de ex-moradores. Eu diria 'ex-órfãos', mas convenhamos, não se deixa de ser órfão nunca, infelizmente - Eu tento não ficar triste com quem vai embora e não volta... sabe, Lavender é um lugar cheio de memória ruins pra maioria das crianças, então eu entendo não quererem voltar... mas quando voltam, eu realmente vejo beleza nisso. Por favor, traga-os aqui.

Sua frase era um tanto quanto ampla, mas ela não se importava com isso. Se por um lado queria fazer Gray se sentir amado, tinha medo de fazê-lo favorito. Bem, ele entenderia, né?! Ele certamente entenderia. Logo mais chegaram na enorme casa-branca, que felizmente não abarcava nenhum Presidente da República.

O prédio da prefeitura era tudo, menos simples! Um prédio de sete andares, vidrado no topo e branco como neve do meio-para-baixo. Sua tintura recente era tão clara que, ao bater os olhos, Gray via certo tom violeta... aquele espectro que se confunde o tempo todo com o cinza-claro e o branco. O garoto que o diga! Tenho certeza que já passou por isso com seus cabelos.

Bem, Clarissa ficou com certo receio de entrar primeiro. Subiu os degraus e parara na porta-elétrica, em distância suficiente para não acioná-la de vez. Ela olhou a construção de cima-a-baixo antes de fazer qualquer comentário. Em seu peito um sofrimento profundo, mas superável. Só queria (re)aclamar sobre o quão injusto era aquela verba para um prédio bastante 'fantasma'. Não havia ninguém na calçada, salvo um ou dois seguranças. O saguão era povoado apenas por uma recepcionista e o elevador levava você para grandes salas de 'conferências & reuniões' que, neste exato momento, não tinham ninguém.

É um questionamento importante, precisa disso tudo? Bem, a moça se posicionou ali, tomando um sol-matinal no lado esquerdo do rosto. Abriu um pequeno sorriso e tentou se desfazer da ideia:
- Não é melhor eu esperar aqui? - Era óbvio que ela se sentia deslocada, dada tamanha construção e imperialismo - Essa tal de Sienna Co. deu uma pequena valorizada na cidade... eu ainda não me acostumei.

Com valorizada Clarissa queria dizer 'exagerada' mesmo. Bem, ela deu um suspiro; sabia que teria que enfrentar esse incômodo mais cedo ou mais tarde, então não hesitaria demais em ouvir o pedido de Gray.

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Tocar para a Freira cantar era um momento nostalgia era agridoce, num momento a cantora parecia engasgar quase como se não se tivesse algo preso, aquela foi a mulher que o criou e sua casa estava em escombros isso cortava o coração do jovem e mesmo sem saber ao certo se era por isso ou não o mono treinador tomava uma decisão, ele iria fazer tudo que pudesse e mesmo o que não pudesse para que sua casa em Lavander e aquela que o criou recebessem aquilo que merecem, mas não contaria a ela ainda seria uma surpresa, em um dado momento esta falava sobre trazer outros para casa para um bom almoço e isso seria ótimo, pensava o jovem.

Irmã, eu tenho ótimas lembranças de Lavander aqui é minha casa, consegui a maioria das minhas cicatrizes aqui (dando um sorriso e colocando sua mão atras da cabeça em uma pose enquanto andava), vamos todos adorar aproveitar a refeição, não é todo dia que ganhamos uma bela refeição caseira feita por mão tão habilidosas, irmã desse jeito vou ficar mal acostumado, com certeza vamos aproveitar cada momento e vou com certeza traze-los para saborear sua comida, mas agora eu gostaria muito de agradecer por cuidar tão bem de mim.

A conversa corria tão bem que que mão notava quando chegam no prédio da prefeitura e ele tinha toda a pompa e circunstancia que um local assim supostamente deveria ter, era realmente um branco espetacular, chegava a rivalizar com o cabelo do jovem, tinha sete andares com um topo repleto de vidros, dava ver certo tom violeta, o mais importante era que estava lá.

A freira subia os degraus primeiro parando próximo a porta sem se aproximar demais, uma distância suficiente para não acionar a porta elétrica, Ela olhava tão atenta a construção tanto que nem percebeu Gray ao seu lado, parecia intimidada, não havia mais ninguém por perto e o jovem sabia o que tinha que fazer.

- Não é...

Quando mulher começava a falar se voltando para o rapaz, ela era interrompida pela postura do jovem que estava a fazer uma reverencia com a cartola em sua mão, quando ela se interrompia pela surpresa natural, aproveitando a surpresa voltava a posição ereta, oferecendo seu braço e retornando a cartola a sua cabeça.

Senhorita, me daria a honra de sua companhia nesta incursão?

Gray usava seu charme para fazer uma cena digna dos anos 20, esperando que conseguisse quebrar a tensão de sua tutora, jamais iria permitir que esta fosse deixada para trás ainda mais que ela cuidou dele a vida toda e não desistiu ou deixou ele para trás e agora era a vez do garoto mostrar que a Irmã Clarissa tinha criado um homem de verdade e que podia se orgulhar dele.

Esperando que pudessem entrar e dizer a que vieram para então falarem com o Prefeito.

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Ela não conseguiu falar. Isso deveria incomodar algumas pessoas, mas não da forma como foi feita; era como se ele já soubesse. Clarissa apenas desistiu de seu diálogo, abriu um sorriso calmo e confirmou com a cabeça o ato, enroscando seu braço no de sua criança. A mulher deixou que ele lhe guiasse sem muitos problemas, e passaram pelo portal-eletrônico.

Engolira a seco ao ver a imensidade daquela recepção. A própria entrada era grandiosa! O teto estava a sóis de distâncias de suas cabeças, as pilastras eram repleta de pinturas geométricas, a cor que não existe no exterior, fora incorporada ao avesso. Uma obra de arte: ninguém há de pensar que aquela branquitude sem graça daria tanta cor por dentro.

Tanta cor que até poluía um pouco. Romero Britto talvez aprove, mas para uma moça tão simples e um garoto de tons (e nome) acinzentados, aquilo certamente era estranho. Bem, por sorte não precisariam ficar tempo demais ali; a única recepcionista já estavam lhe esperando:
- Mister Gray, não é? O prefeito havia falado que você devia chegar logo mais. Pode subir! Ele pode estar em uma conversa agora, mas não se preocupe, ele não vai demorar te atender. Venha, venha, vou levar vocês até o elevador - Disse, fazendo um gesto cordial para que ambos fossem na frente. contornaram o balcão da recepção e viraram a esquerda, chegando numa área um tanto quanto peculiar - Seis elevadores, mas só um está em atividade. Sabe como é, né? Poupar energia - Botara uma mão na cabeça e dera uma risadinha tímida. Ela odiava esse momento - Ele está no último andar, se não se importarem.

Com um jeito um tanto quanto fofo, a moça que lhes atendeu - que tinha em seu uniforme o nome Manuela - apertou o botão de entrada do elevador e esperou que a porta se abrisse. Quando se abriu, Clarissa se estremeceu toda! Cada fio em seu corpo arrepiara; ela não lembra se já entrou num elevador quando criança, mas está certa de que odiava a ideia nos dias de hoje.

Um tanto quanto trêmula, a irmã caminhou até o veículo claustrofóbico. Respirara fundo e prendera a respiração durante todo o processo.

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