when the bonds are good
the rest don't matter
the rest don't matter
Dizem as boas línguas que coragem é quando nos libertarmos das amarras e agimos com a euforia mais pura e simplória do coração. Difícil seria discordar de uma afirmação dessa quando é exatamente isso que acontecia diante do seus olhos; fugir e ignorar o passado tem suas vantagens, mas o que seria necessário para enfrentá-lo de uma vez por todas? Simples é a mecânica de jogar seus temores para debaixo do tapete e esperar que um dia não se tropece os pés no acumulado de lamúrias dentro do seu próprio consciente, mas talvez, e somente talvez, arrancar esse ornamento empoeirado e jogá-lo porta a fora de certa forma parece libertador, certo?
Talvez sim, talvez não.
Ren mergulhou somente para encontrar a mesma tonalidade embaixo d'água. Seus olhos violáceos não conseguiam enxergar um palmo à sua frente por conta do branco, nem mesmo Laylah ou seu pequeno eu. Aos poucos, como fumaça quando espalhada com as mãos, o branco diluiu-se em rosa uma vez mais, agora tão claro que se tornava quase imperceptível dentre a cristalina água. Abaixo dos seus pés haviam diversas plantas, semelhantes as encontradas embaixo de um lago, com uma profundidade não tão grande quanto se esperaria. Ao seu lado direito a canídea sorria, batendo uma de suas patas dianteiras sobre a boca, sinalizando que não era necessário prender a respiração já que conseguia respirar perfeitamente; nadou na direção do especialista, estendo a mesma pata para que o rapaz a segurasse. Do outro lado o infante translúcido roía suas unhas em nervosismo, mas ao encontrar Ren, pegou em sua mão, apontando para frente. Ali, há poucos metros de distância, estava a também lembrança de seu pai, irritado, aguardando na porta de sua antiga casa em Petalburg, uma cena que já se repetiu tantas e tantas vezes em sua infância. Os gritos ecoavam pela água de forma acústica, movimentando-a como verdadeiras ondas sonoras que criavam até uma certa corrente de água para trás. Laylah posicionou sua outra patinha sobre a mão de seu treinador, consentindo com a cabeça e com seu olhar repleto de ternura: se aproximou do rosto de Ren, encostando seu rosto no dele, mesmo dentre toda aquela instabilidade aquosa.
O "eu te amo" mais silencioso e angelical que o aprendiz veria em muito, muito tempo.
A Normal-type se afastou, voltando seu olhar para a memória de Ren, que respirava ofegantemente com o pavor estampado em seu rosto, tornando a olhar o especialista na mesma hora e abrindo um sorriso no processo. Laylah consentiu mais uma vez e com um impulso começou a nadar contra a corrente que os gritos causavam, na direção da memória do pai. A pequena batia suas patas traseiras com toda a força que conseguia, mas não parecia ser o suficiente, ainda mais se precisasse carregar Ren junto consigo. Com um cry abafado mas talvez tão alto quanto o que causava toda aquela comoção, era como se a pequenina encantasse a água, com diversos feixes rosáceos surgindo dentre as plantas no fundo do lago que começavam a dançar em volta de seu corpo. Laylah cerrou os olhos e repetiu o grito e, então, as gavelas cor-de-rosa cobriram todo o seu corpo, reluzindo todo o brilho prateado que, de repente, iluminou toda a canídea. Poucos segundos se passaram e a luz se dissipou, assim como os feixes, dando lugar a uma evoluída Laylah, agora uma bela Sylveon.
Com força suficiente a fada conseguia nadar contra a corrente, mergulhando junto com Ren e seu pequeno eu bem no meio da memória do temível pai, a qual simplesmente desaparecia. A água aos poucos retornava ao seu normal cor-de-rosa, mas não sem antes o translúcido infante olhar emocionado para o aprendiz, abraçando-o logo em seguida e desaparecendo em pequenos brilhos que se dissipavam pela água, indicando, finalmente, o encerramento daquele ciclo.
Coragem nada mais é que a resistência e o domínio do medo.
Não sua ausência.
...
Acima da linha d'água tudo permanecia da mesma maneira, a única mudança sendo a da cor da água, que mutava vez ou outra, provavelmente por conta do que acontecia embaixo. O barco, então, começou a rotacionar em seu próprio eixo uma vez mais, com Yoshiro e Sapphire agora olhando para onde originalmente haviam decidido seguir com Ren. Uma neblina tomava conta do lago, cobrindo grande parte de toda água — e alguns metros acima também — aproximando-se aos poucos do barco, convenientemente parando assim que encostava na madeira do mesmo. Nuvens escuras começavam a recobrir o céu, trazendo consigo uma chuva simples, consistindo somente de um leve chuvisco. A cor das gotas? Rosa, sem dúvidas, mas que molhavam como qualquer garoa.
Um choro poderia ser escutado à distância para dentro da neblina, assim como algumas risadas na mesma direção, essas últimas porém um pouco mais distantes que a primeira. Uma aura cor-de-rosa começou a envolver a treinadora e seu anfíbio, sem nada além disso, a não ser por um pedaço da neblina bem na frente de Yoshiro, que se afastava e mostrava uma pequena parte da linha d'água para a morena, como se indicasse para que caminhasse até o lamento dentro do nevoeiro.
Entre sobreviver e viver há um precipício...
E poucos encaram o salto.
Talvez sim, talvez não.
Ren mergulhou somente para encontrar a mesma tonalidade embaixo d'água. Seus olhos violáceos não conseguiam enxergar um palmo à sua frente por conta do branco, nem mesmo Laylah ou seu pequeno eu. Aos poucos, como fumaça quando espalhada com as mãos, o branco diluiu-se em rosa uma vez mais, agora tão claro que se tornava quase imperceptível dentre a cristalina água. Abaixo dos seus pés haviam diversas plantas, semelhantes as encontradas embaixo de um lago, com uma profundidade não tão grande quanto se esperaria. Ao seu lado direito a canídea sorria, batendo uma de suas patas dianteiras sobre a boca, sinalizando que não era necessário prender a respiração já que conseguia respirar perfeitamente; nadou na direção do especialista, estendo a mesma pata para que o rapaz a segurasse. Do outro lado o infante translúcido roía suas unhas em nervosismo, mas ao encontrar Ren, pegou em sua mão, apontando para frente. Ali, há poucos metros de distância, estava a também lembrança de seu pai, irritado, aguardando na porta de sua antiga casa em Petalburg, uma cena que já se repetiu tantas e tantas vezes em sua infância. Os gritos ecoavam pela água de forma acústica, movimentando-a como verdadeiras ondas sonoras que criavam até uma certa corrente de água para trás. Laylah posicionou sua outra patinha sobre a mão de seu treinador, consentindo com a cabeça e com seu olhar repleto de ternura: se aproximou do rosto de Ren, encostando seu rosto no dele, mesmo dentre toda aquela instabilidade aquosa.
O "eu te amo" mais silencioso e angelical que o aprendiz veria em muito, muito tempo.
A Normal-type se afastou, voltando seu olhar para a memória de Ren, que respirava ofegantemente com o pavor estampado em seu rosto, tornando a olhar o especialista na mesma hora e abrindo um sorriso no processo. Laylah consentiu mais uma vez e com um impulso começou a nadar contra a corrente que os gritos causavam, na direção da memória do pai. A pequena batia suas patas traseiras com toda a força que conseguia, mas não parecia ser o suficiente, ainda mais se precisasse carregar Ren junto consigo. Com um cry abafado mas talvez tão alto quanto o que causava toda aquela comoção, era como se a pequenina encantasse a água, com diversos feixes rosáceos surgindo dentre as plantas no fundo do lago que começavam a dançar em volta de seu corpo. Laylah cerrou os olhos e repetiu o grito e, então, as gavelas cor-de-rosa cobriram todo o seu corpo, reluzindo todo o brilho prateado que, de repente, iluminou toda a canídea. Poucos segundos se passaram e a luz se dissipou, assim como os feixes, dando lugar a uma evoluída Laylah, agora uma bela Sylveon.
Com força suficiente a fada conseguia nadar contra a corrente, mergulhando junto com Ren e seu pequeno eu bem no meio da memória do temível pai, a qual simplesmente desaparecia. A água aos poucos retornava ao seu normal cor-de-rosa, mas não sem antes o translúcido infante olhar emocionado para o aprendiz, abraçando-o logo em seguida e desaparecendo em pequenos brilhos que se dissipavam pela água, indicando, finalmente, o encerramento daquele ciclo.
Coragem nada mais é que a resistência e o domínio do medo.
Não sua ausência.
...
Acima da linha d'água tudo permanecia da mesma maneira, a única mudança sendo a da cor da água, que mutava vez ou outra, provavelmente por conta do que acontecia embaixo. O barco, então, começou a rotacionar em seu próprio eixo uma vez mais, com Yoshiro e Sapphire agora olhando para onde originalmente haviam decidido seguir com Ren. Uma neblina tomava conta do lago, cobrindo grande parte de toda água — e alguns metros acima também — aproximando-se aos poucos do barco, convenientemente parando assim que encostava na madeira do mesmo. Nuvens escuras começavam a recobrir o céu, trazendo consigo uma chuva simples, consistindo somente de um leve chuvisco. A cor das gotas? Rosa, sem dúvidas, mas que molhavam como qualquer garoa.
Um choro poderia ser escutado à distância para dentro da neblina, assim como algumas risadas na mesma direção, essas últimas porém um pouco mais distantes que a primeira. Uma aura cor-de-rosa começou a envolver a treinadora e seu anfíbio, sem nada além disso, a não ser por um pedaço da neblina bem na frente de Yoshiro, que se afastava e mostrava uma pequena parte da linha d'água para a morena, como se indicasse para que caminhasse até o lamento dentro do nevoeiro.
Entre sobreviver e viver há um precipício...
E poucos encaram o salto.
Progresso da Rota :
Ganho de Experiência e Felicidade:
— Ren:
— Yoshiro:
Capturas:
— Ren:
— Yoshiro:
Itens:
— Ren:
+1 Aoi & Choco's pie (interpretativo);
— Yoshiro:
+1 Aoi & Choco's pie (interpretativo);
Bottle Caps:
— Ren:
+2 Bottle Caps por evoluir um Pokémon.
— Yoshiro:
_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
Awards :