Pokémon Mythology RPG
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When the bonds are good, the rest don't matter

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when the bonds are good
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A doçura que o sorriso da pequena Yoshiro transmitia enquanto observava Sapphire fingir comer o seu lanche era quase que imensurável. Dando algumas pequenas risadas que volta e meia emitiam algo semelhante a um cry de Tepig, ao sentir o mindinho de sua versão mais velha unir-se ao seu, suspirou como se tirasse um enorme peso de suas costas. Mal sabia que as águas ainda seriam tormentosas, além do que imaginava, mas que um dia não estaria mais sozinha; aliás, a própria treinadora fazia questão de contar exatamente isso a sua pequena versão, que somente retribuía com um sorriso e aproveitava para deitar sua cabeça nas pernas de Yoshiro, recebendo o anfíbio que saltava sobre seu colo.

Suas janelas d'alma, então, uma vez mais nadavam nas da mais velha, permanecendo fixas por segundos a fio. Era quase como se tivesse sido hipnotizada, tentando ler por dentre as íris marinhas de Yoshiro o quão difícil seria o caminho a ser traçado. Seus braços apertaram Sapphire contra o próprio corpo, que apesar de levemente translúcido, era tão aconchegante quanto o de qualquer criança. E assim permaneceram por bons minutos, sem qualquer palavra dita, sem qualquer ação a ser tomada, somente com a esperança transmitindo-se de uma orbe à outra, uma conexão tão forte que arriscaria dizer ser capaz de mexer até mesmo com toda a mágica daquele lugar. Em determinado momento, a pequena deixou uma única lagrima escapar, a qual era seguida de um sorriso tão puro quanto uma criança esperançosa poderia esboçar. Soltou o anfíbio, posicionando ambas as mãos ao lado da cabeça de sua versão mais velha, aproximando-a até encostar a testa na sua. Cerrou os olhos e, então, seu corpo começou a brilhar, desfazendo-se aos poucos em pequenos brilhos que se perdiam em meio à uma leve brisa que a levava embora junto com a neblina que ali jazia.

O fim de um ciclo. Talvez, pela primeira vez, Hatterene e seus pergaminhos estivessem errados. Yoshiro nunca precisou enfrentar o passado.

Somente alcançá-lo.

A chuva, por fim, cessava. Sobre o colo da treinadora havia uma única Maranga Berry, quiçá um pouco envelhecida, dura e sem qualquer valor medicinal. Não havia como saber como aquilo havia se materializado, mas talvez tenha algo a ver com a conexão antes mencionada, tão forte ao ponto de ultrapassar o próprio poder das fadas e psíquicos que regiam aquele local. Quiçá o tempo e espaço. Tentar buscar coerência enquanto se mantém acima da linha d'água sem afundar é um pouco difícil, mas havia a certeza de que aquele era o agradecimento de sua pequena memória, eternizada em uma coisa tão simples, mas tão significativa.

Mas essa não era a maior das surpresas.

Com o sumir da neblina era possível ver ao norte um pequeno monstrinho esverdeado à alguns metros de distância, flutuando desajeitado e envolto em uma aura cor-de-rosa. Suas orbes azuladas refletiam o rosáceo das águas e, após um sorriso e um consentir de cabeça, emitiu um tímido choro que ecoou por todo o lago, até voar rapidamente para dentro de uma ilha, a qual surgia como miragem, desaparecendo dentre as árvores que ali havia... Seria aquilo um Pokémon lendário?

Revelada pelo Pokémon estava uma ilhota, onde Yoshiro e Sapphire conseguiriam ver Ren adentrando o matagal cor-de-rosa presente. Na frente, alguns psíquicos se redirecionavam para o segundo púlpito, esse que finalmente tinha seu campo de força destruído, contendo três Pokéball de coloração diferenciada em seu topo.

O que fazer?

...

Era difícil, como dito algumas vezes, buscar senso no que ocorria dentro daquele lago. Ilhas que surgiam do nada, memórias vividas e palpáveis, respirar embaixo d'água... Por mais que Laylah, agora também uma fada, se sentisse confortável, era difícil não ter um pé atrás com toda exorbitante mágica daquele lugar. Ren guardava as esferas metálicas, seguindo junto com a feérica para dentro do rosáceo capim, logo sendo abraçado pelas diversas árvores de alta copa que deixavam suas folhas também cor-de-rosa caírem assim que uma forte brisa passava pelo local. Era possível ouvir, também, um leve cry à distância, assim como ver um leve feixe esverdeado que passava rapidamente bem próximo de seu corpo, mas não sendo possível saber sobre o que se tratava. A rápida luz parava alguns metros depois, somente para revelar-se um pequeno Pokémon, que acenou para Ren e Laylah, dando uma leve risadinha e tornando a voar rapidamente até sumir dentre as árvores. A vulpina sorriu, gargalhando logo em seguida com o provável susto que o aprendiz havia levado.

Inclusive, não demorou para encontrarem um pequenino inseto sentado em um dos galhos. Assim que percebia a presença de Ren e Laylah, o simpático bichinho abria um sorriso e logo começava a cantar uma canção com seu tom de voz afinadíssimo, o que animava a recém-evoluída, que não hesitou a começar a dançar uma vez mais para a melodia do selvagem. Apesar do ambiente alegre, era possível ouvir também uma pequena comoção mais adiante, mas que não parecia atrapalhar o show que os monstrinhos davam naquele local; com suas fitas, Laylah começou a jogar algumas das coloridas folhas para o alto. Uma artista nata, assim como seu treinador.


Progresso da Rota :



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Os próximos minutos se passaram sem que uma mísera palavra fosse dita. Apenas o som da chuva chegava aos meus ouvidos, e mesmo este era muito leve. Quase como se a própria natureza não quisesse interferir, tomando humildemente o papel de plano de fundo diante de um encontro tão singular. A minha treinadora parecia perdida nas orbes marinhas da mais nova, e esta sustentava seu olhar com tamanha fixação que mais parecia uma hipnose conjunta.

Por um instante, quis saber o que elas tanto viam.  No entanto, logo tirei essa ideia da cabeça - era um momento delas, não meu. O vínculo que se formou entre as duas naquele curto intervalo de tempo era algo além da minha compreensão, porém forte o bastante para que eu conseguisse senti-lo. Pela primeira vez desde que entramos no barco, vi minha dona relaxar, a tensão de antes deixou seus ombros e seu rosto já não mostrava qualquer sinal de medo. Ela parecia apenas… contemplativa, e um tanto melancólica, talvez.

Senti a garotinha apertar-me contra seu corpo, e não foi sem surpresa que notei o quão aconchegante era ali. Definitivamente, não parecia uma ilusão… tudo naquela menina era tão genuíno e tão vivo. Yoshiro também pareceu sentir quando ela deitou a cabeça sobre seu colo, e logo começou a acariciar os cabelos da mais nova, tentando transmitir-lhe todo o conforto que pudesse. Em meio à maré de emoções que os olhos da mais velha espelhavam, havia uma inegável ternura. Isso é um pouco estranho… eu nunca a vi demonstrar nenhum carinho ou satisfação própria enquanto se olhava no espelho…

Talvez, apenas talvez… ela estivesse olhando para a criança e vendo algo além de si mesma? Eu realmente não sei dizer… e tampouco tive coragem de cortar um momento tão puro com tais indagações. Restringi-me, então, a fechar os olhos e aproveitar aqueles instantes, desejando que eles pudessem durar para sempre.

Já vou adiantar: não duraram. A lembrança desfez-se em meio à neblina, talvez sem nunca descobrir o quanto eu queria que ela ficasse. Contudo, não partiu antes de dar à minha treinadora um último consolo: encostou sua testa na dela e, cerrando os olhos com ternura, abriu um sorriso que mais me parecia a própria personificação da esperança. Acho que tentava dizer à Yoshiro mais velha que estava tudo bem. Que, por mais árduos que seus dias fossem, ela também conseguiria forças para seguir em frente, assim como a minha dona conseguiu.

Uma despedida tão tenra e singela, mas que significou mais que o mundo para nós. Antes que sua versão passada se desfizesse por completo, a minha treinadora ainda conseguiu retribuir o sorriso dela. Também fechou os olhos, contudo, não foi capaz de impedir que algumas lágrimas escapassem. A pequena estava pronta para seguir seu caminho, sim. Todavia, acho que a maior ainda precisava de alguns minutos para reencontrar a mesma coragem.

Por algum tempo após a memória ter sumido, Yoshiro não se mexeu. Estava com a cabeça baixa, ocultando sua face com os cabelos, então não consegui ler o que se passava por sua mente. Ao invés disso, apenas me sentei ao seu lado, esperando pacientemente que se recuperasse. Quando ela por fim ergueu o olhar, mostrou-me uma pequena Maranga Berry entre suas mãos. Aquilo… poderia mesmo ser…?

- Sapphire, onde está a flor? - A pergunta me pegou de surpresa. Levantei-me num pulo e comecei a olhar para os lados de forma quase desesperada, contudo, nem sinal do cristal de gelo. Minha humana suspirou pesadamente, mas conseguiu esboçar um sorriso depois. Ainda em um tom melancólico, riu baixinho e apertou o fruto contra seu peito, exatamente o mesmo gesto que a criança fizera ao receber nossa flor. - Fico feliz que ela tenha gostado do presente.

"Vocês fizeram uma troca!? Mas isso… não faz o menor sentido!"



É, e não precisa fazer. De alguma forma, as melhores coisas que aconteceram na nossa jornada foram justamente as que não tinham explicação. Simplesmente… aconteceu. E assim está ótimo para mim.

A chuva enfim parou, assim como parte do nevoeiro se desfez. Voando um pouco desajeitado a alguns metros de nós, estava um Pokémon que nunca vi na minha vida. Pequeno, verde, de intensos olhos azuis e uma forma até parecida com a de uma fada. O tipo de ser que você olha e diz “adorável”. Mesmo assim, algo nele fez minhas barbatanas se arrepiarem. De alguma forma, senti que aquele Pokémon não era um mero selvagem… não, era algo muito além disso. Algo muito maior que isso.

Esperei que Yoshiro sacasse sua Pokédex, como qualquer treinador que se preze faria. Infelizmente, ela estava ocupada demais contemplando a criaturinha com seus olhos brilhando de encanto. O pequeno olhava diretamente para nós, e assentiu para a garota. Isso a fez deduzir que sua aparição tinha algo a ver com os últimos acontecimentos, e fez uma reverência para agradecê-lo.

- Muito obrigada… - Quando ergueu a cabeça, sorriu para aquele misterioso Pokémon e acenou enquanto ele se afastava, sumindo em meio às árvores de uma ilha. Aliás, eu tenho certeza absoluta de que até alguns minutos atrás não tinha ilha nenhuma ali… mas esse está longe de ser o acontecimento mais surreal do dia, então só aceitei.

Sem muitas escolhas, seguimos na mesma direção, e não foi difícil ver uma figura bem familiar por ali. Aqueles cabelos curiosamente bem-camuflados no matagal rosáceo eram impossíveis de confundir. Embora Ren ainda estivesse um pouco longe, Yoshiro apressou-se em secar o rosto, esquecendo-se de que seria muito mais fácil jogar a culpa na chuva. Aquele rosto vermelho de tanto chorar, por outro lado, não seria tão simples de esconder.

Aliás, próximo à praia achamos um púlpito com algumas esferas douradas, protegido por um campo de força que sumiu assim que nos aproximamos. Ou esses Pokémons psíquicos estão fazendo um péssimo trabalho protegendo-o, ou esses itens devem ser para nós. Prefiro acreditar na segunda opção.

Enquanto minha dona se curvava para analisar aquelas peculiares Pokébolas, meus pensamentos ainda estavam naquela criança. Perguntei-me se, em tão tenra idade, a minha Yoshiro também teve alguém para consolá-la daquela forma… alguém que a fez se sentir amada, mesmo se tiver sido apenas por uns breves minutos.


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O membro 'Hanakko' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 '2ª Tenda' :
When the bonds are good, the rest don't matter - Página 5 Charmander

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#2 'Ability' :
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#3 'Egg Move' :
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#4 'Shiny' :
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National Park


Sentimentos são coisas confusas. Vêm rápida e intensamente, sem nenhum aviso prévio, inundando seu ser com plenitude. E tão rápido quanto chegam, também esvaem-se, deixando uma sensação de vazio, que corrói e consome tudo ao seu redor. O tudo e o nada, complementando-se da maneira mais inesperada possível.

Pouco tempo atrás, Ren estava literalmente imerso em dor e sofrimento, as águas do passado. Agora, caminhava por entre a mata cor-de-rosa, admirando aquela exótica vegetação ao lado de sua tão cara companheira. O rapaz deixou sua mão passar por entre a relva de grande porte, enquanto pensava nas futilidades da vida.

Aquelas plantas, ao mesmo tempo que tão limitadas com suas raizes, pré-destinadas a permanecerem estáticas; também eram extremamente repletas de vida, de vontade. Passariam por todas as ventanias, mantendo-se resilientes e perdurando aos problemas.

Isso era algo que o coordenador sentia falta. Um local no qual podia esticar os pés e sentir as raízes a lhe apoiarem. A sensação de que, não importando o quão intensos forem os ventos contrários, ele conseguiria permanecer no lugar, por conta do apoio que recebera.

Às vezes, era simplesmente... Triste; não ter em quem confiar, um ombro para esgueirar-se.

Não é fácil sentir as rachaduras, cada vez mais constantes, a colapsar seu ser. A estrutura sem alicerces que seu corpo é. Um buraco negro sem fim, que suga toda a vontade de tentar.

Quando você está contra si mesmo... Quem pode ajudar?

Felizmente, Ren não estava sozinho. Ao dar o primeiro passo — o mais dolorido de todos —, pôde abrir-se para o amor do próximo. O aprendiz suspirou, tomando uma fita de Laylah em suas mãos. Ele ainda não havia processado inteiramente, o fato de que ela havia mudado daquela forma, mas era bastante reconfortante, tê-la ali do lado.

Além disso, a sensibilidade da monstrinha parecia estar muito maior. Ela sempre parecera ter um sentido extra, uma vontade e facilidade para interagir e comunicar, e essa característica parecia ter sido apenas ampliada.

Isso era notável, por exemplo, quando a vulpina parecia sentir algo a mais em uma brisa que fez toda a vegetação ao redor de ambos farfalhar. Algo passou rapidamente ao lado do jovem, fazendo todos os pelos de seu corpo eriçarem. Ele deu um salto, ligeiramente assustado. Ao longe, Ren viu uma pequena fada esverdeada acenar para si, logo desaparecendo por entre a vegetação.

Um ser feérico e esverdeado... Ele havia lido algo do tipo, em um dos antigos livros de lendas que encontrara no quarto de sua avó. Antes que o suposto especialista no assunto pudesse pensar melhor naquilo, acabou por encontrar outra surpresa; esta agora vindo de cima.

Este pokémon, no entanto, Ren conhecia muito bem. Havia encontrado outro da espécie anteriormente, durante a tempestade nos arredores de Lilycove. Lembrou-se do talento arrebatador do inseto, e em como surpreendeu-se com o que fazia. Corou também ao pensar no outro rapaz que estava no lugar, querendo a atenção de um Minccino. Ah sim, ele era muito bonito, mas não parecia dar muita atenção ao coordenador.

Aquilo também fez o aprendiz de Lisia pensar que não dera muita atenção ao grilo que já possuía, mas bem, isso provavelmente ainda era melhor que ser devorado por uma mariposa assassina, não? De qualquer forma, este monstrinho parecia ser tão talentoso quanto o outro, cativando Laylah com uma melódica canção.

A feérica tratou de logo aproveitar a sinfonia, sincronizando uma dança que terminou com um pequeno efeito especial de folhas roseás. Ren bateu palmas, congratulando a Sylveon, dizendo que ela havia realizado uma excelente performance. Em seguida, aproximou-se do pequeno inseto, exibindo um sorriso. Será que este era tão dócil quanto o último?

Ei, pequeno — murmurou, estendo uma mão para o grilo. — O que faz aqui? É sua casa? — questionou, tornando a exibir seus dentes. — É um belo lugar — concluiu por fim, voltando seu olhar para as plantas, até mesmo tomando em mãos uma das folhas cor-de-rosa que Laylah havia jogado para cima.

Não se preocupe conosco — proferiu, voltando a observá-lo. Supunha que aquelas esferas que havia recebido seriam para capturar monstrinhos, mas Ren não tinha intenção de fazê-lo, no momento.

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Com o âmago revirado pela emoção que passara, Yoshiro guardava a lembrança deixada com todo carinho do mundo, sem sequer pensar em como tudo aquilo aconteceu, somente grata pela experiência que presenciou. Sapphire, por outro lado, lutava um pouco para aceitar como as coisas funcionavam dentro de Dreamy Lake. E, honestamente, quem poderia culpar o pequeno anfíbio? Era difícil conceber como seria possível aquela pequena fruta transcender o espaço-tempo, mesmo que a resposta tenha aparecido poucos momentos atrás, não é? Poucas eram as pessoas fortunadas o suficiente para ver com seus próprios olhos um monstrinho como aquele uma única vez na vida, que dirá interagir com um — algo que valia também para Ren, mesmo Yoshiro ainda não sabendo disso.

Inclusive, bom ressaltar que os treinadores, finalmente, estavam próximos uma vez mais. A morena buscava as esferas e as guardava, adentrando a vegetação cor-de-rosa com certo receio já que era o único lugar para seguir. Bastou colocar ambos os pés para dentro do capim que algo se mexeu mais adiante. Aliás, não mexeu, correu! As movimentações foram ficando cada vez mais próximas até que, PUFF, Yoshiro sentia algo bater bem forte nas duas coxas, quase derrubando-a para trás; por mais que Sapphire tivesse se colocado na frente, acabou atropelando o pequeno junto. Ao abaixar o rosto para ver sobre o que se tratava, veria um pequeno Charmander, monstrinho bem conhecido, mas esse possuía uma caixa de madeira presa em sua cabeça, que o impedia de ver. Desorientado, o pobre bichano bateu em Yoshiro e voltou a correr na direção que havia vindo, como uma bola de pinball.

O lagarto, então, correu desesperadamente até quase bater em outra coisa — agora em Ren que se despedia do inseto cantante. Por sorte não houve impacto, já que Laylah fora rápida o suficiente para empurrá-lo levemente para trás com seus laços assim que Charmander se chocaria contra as pernas do especialista. A vulpina balançou a cabeça negativamente com uma leve risada, aproveitando para tirar a caixa da cabeça do Fire-type assim que ele desistiu de lutar contra o próprio desespero e sentou sobre as folhas do chão. Junto com a caixa caíam também dois pequenos embrulhos em um papel antigo, semelhante ao utilizado em pergaminhos, muito provavelmente um para Yoshiro e um para Ren. Ainda um pouco tonto, o lagartinho começou a coçar a cabeça, como se aquela caixa tivesse o machucado. Assim que se recompôs, curioso com a forma de Sapphire, Charmander se levantou, caminhando todo destrambelhado até o aquático. Seus olhos brilhavam em deslumbre, até que começou a tocar nas bochechas de Mudkip, apertando-as logo em seguida... Se não estava óbvio antes, agora não havia qualquer dúvida: Charmander era um bebezinho.

A comoção antes escutada por Ren ficava ainda mais alta, o que chamava a atenção de todos, bem como fazia alguns Flying-type voarem desesperados para fora de uma grande árvore mais adiante.

O que poderia ser?


Progresso da Rota :



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
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National Park


Aparentemente, o pequeno Kricketot logo fora embora, após sua doce aparição que fizera um sorriso surgiu no rosto de Laylah e seu treinador. Ainda assim, aquela definitivamente não era a última — tampouco a primeira — surpresa que um suposto destino preparava para si. Afinal de contas, havia aquele pequeno... rabo incandescente com cabeça de caixa...?

Bem, quase isso. De qualquer forma, aquela coisinha teria trombado em Ren se não fosse pelo pensamento rápido — ou quem sabe, o sexto sentido — da Sylveon. O especialista em feéricos sorriu para a monstrinha, acariciando-a mais uma vez. — O que eu faria sem você? — além disso, ao virar-se para observar melhor o lagartinho atrapalhado, que fora ajudado por Laylah, o coordenador conseguiu ver também Yoshiro e Sapphire.

Ele acenou, sorrindo ainda mais. — Ei! Onde vocês estavam? — questionou ele, balançando a cabeça negativamente. — Acho que não importa tanto. Tenho certeza de que foi algo bastante... Emocionante — bem, seria um pouco indelicado, sair perguntando as coisas assim, certo? Para mudar de assunto, Ren apontou para o Charmander, rindo. — É um conhecido de vocês? Ou devo dizer... É um perdido de vocês?

Ele riu um pouco mais de sua piada, parando apenas para apreciar a fofura do ígneo. Não era, de fato, seu monstrinho favorito, mas o rapaz não poderia negar o quão adorável aquele espécime em particular era. O aprendiz agachou-se para ver o que aqueles tais embrulhos seriam, mas antes que pudesse comentar qualquer outra coisa, ouviu um estranho barulho mais afrente na vegetação.

Isso, somado ao fato de que pokémon voadores estavam alertas, poderia não ser uma boa coisa. Ren lançou um olhar preocupado para Yoshiro. Sim, ele tinha sentido saudades de fazer isso, mesmo que não conhecesse a morena há muito tempo. — Tem alguma ideia do que pode ser isso? Eu vi... alguma coisa antes, mas não acho que aquilo seria a causa disso tudo. Talvez seja melhor... ver o que é?

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O membro 'Renzinho' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 'Caixa 3' :
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#2 '6ª Tenda' :
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#3 'Ability' :
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#4 'Egg Move' :
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#5 'Shiny' :
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Eu já sabia que iríamos reencontrar Ren, mais cedo ou mais tarde. O que eu não poderia adivinhar é que o responsável por tal reunião seria… bem, um lagarto desgovernado com a cauda em chamas e uma caixa presa na cabeça. Certas coisas são meio difíceis de prever. Meu primeiro instinto ao ver o fogo foi querer apagá-lo, e já estava preparando um Water Gun em minha garganta quando aquele ser avermelhado resolveu me atropelar.

Recuei, desnorteado, e vi que minha treinadora tampouco escapou do mesmo destino. Com um forte esbarrão, a menina cambaleou para trás e provavelmente teria caído se não tivesse encontrado uma árvore em que se apoiar. Lançou-me um olhar confuso, como quem diz “o que diabos foi isso?”, e eu apenas sacudi a cabeça, tão perdido quanto ela. Acompanhei com os olhos enquanto aquela criaturinha saía correndo mais uma vez, sem o menor senso de direção, até quase encontrar uma nova vítima alguns metros à frente.

Ren acabou sendo o mais sortudo de nós. Antes que sofresse qualquer impacto, foi tirado do caminho por uma bela raposa, de feições delicadas como as de uma boneca e fitas deslumbrantes que partiam de laços em seu pescoço e orelha. Por um momento, peguei-me fascinado pelo movimento destas, as quais agitavam-se na brisa em uma dança amena e graciosa. Tão bonita… tenho certeza de que nunca vi essa espécie em minha vida, então, por que sinto como se já a conhecesse?

- R-Ren? - Minha dona inclinou a cabeça, um pouco surpresa por tê-lo encontrado de um jeito tão… atípico, mas logo sorriu e acenou para o rapaz. - Desculpe, nós perdemos um pouco a noção do tempo. - Deu um risinho meio desconcertado por aquele comentário que, aparentemente tão leviano, não poderia ser mais literal. No geral, ela pareceu aliviada pelo treinador ter logo mudado de assunto, provavelmente nenhum dos dois estaria pronto para falar de forma aberta sobre o que aconteceu naquele lago, fosse em sua superfície ou abaixo dela.

Os olhos da menina desviaram-se, então, para o pobre lagarto que, sem mais esperanças, sentou-se tristonho sobre algumas folhas secas. Antes mesmo que pudéssemos ir até lá socorrê-lo, a companheira do garoto prestou-lhe o favor de retirar aquela caixa, permitindo que o pequeno voltasse a enxergar. Sem mais atropelamentos, então? Tomara.

- Digamos que eu o encontrei da mesma forma que conheci você. - Brincou, referindo-se ao primeiro contato que teve com Ren. Afinal, existe forma melhor de fazer amizade do que tropeçar no primeiro pobre desavisado que surgiu em seu caminho? - É tão lindinho… você está perdido, pequeno? - Yoshiro andou até o lagarto e abaixou-se para olhá-lo melhor, com um sorriso bem amigável em seu rosto. Aliás, agora que ele parou de se comportar como uma bola de boliche louca, parece um Pokémon bem inocente e dócil. Um filhote, com certeza…

Em algum ponto à nossa frente, uma comoção ainda maior acontecia. Longe demais para vermos o que estava havendo, contudo, a agitação dos Pokémons voadores colocou-me em alerta. Nunca é um bom sinal… vi os dois humanos trocarem olhares preocupados, e Ren questionou se deveríamos investigar. Ah, ele perguntou isso para a pessoa errada… a curiosidade da minha dona é muito maior do que o juízo. Ela é o tipo de pessoa que segue risadas macabras em meio a um bosque sombrio e desconhecido, e ainda arrasta seu pobre anfíbio junto.

- Sim, melhor irmos lá ver. - Sabia. Quais são as chances de nos ferrarmos tanto quanto da última vez? - Mas o que faremos com ele? - E apontou para o pequeno Charmander, que agora tinha vindo apertar-me as bochechas. Deixar um bebê destrambelhado como aquele sozinho, diante de uma possível ameaça, não era uma alternativa. - Neném, você quer vir comigo? Eu vou cuidar de você direitinho, prometo. - Ajoelhou-se ao lado do ígneo, acariciando-lhe a cabeça antes de encostar com delicadeza uma das Pokébolas douradas nele.

Bom, isso está resolvido… e agora?


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Última edição por Hanakko em Sex Out 30 2020, 20:00, editado 1 vez(es)

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O membro 'Hanakko' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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#5 'Caixa 3' :
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the rest don't matter
Finalmente o reencontro entre Ren e Yoshiro acontecia. Tímido e um tanto quanto acanhado — talvez pelos fatos que ocorreram com cada um que até Arceus duvidaria — mas acontecia... Tudo graças a um pequeno destrambelhado. Inclusive, Laylah dava algumas gargalhadas com o selvagem apertando as bochechas de Sapphire, parando imediatamente ao ouvir a comoção uma vez mais e voltar, alerta, sua atenção para mais adiante. Charmander, sem pestanejar, abriu um sorriso para Yoshiro e se deixou ser capturado, mas não sem antes emitir um cry e apertar as bochechas de Mudkip novamente.

O alvoroço começava a ficar cada vez mais alto conforme nossos heróis se aproximavam, sendo característico de uma árvore muito específica dentre as demais, talvez a mais rosa de todas; não que isso interfira em algo, mas era bom pontuar. Ao se aproximar, a cena era um tanto quanto... Estranha? Atrás do gigantesco vegetal, em um pequeno campo de folhas adormecidas jazia um pequenino coala que parecia dormir em sono profundo, agarrado em um tronquinho que fazia de travesseiro. Ao seu lado, um Croagunk, esse com uma caixa, semelhante a que o Fire-type havia prendido sua cabeça anteriormente, embaixo de seu braço direito. Sem perceber a presença de Yoshiro e Ren, subiu em uma outra árvore, jogando o item lá de cima bem próximo de Komala. O venenoso não parecia querer acertar o Normal-type, mas sim acordá-lo, sabe-se lá o porquê. Inclusive, veriam também outras caixas presentes no chão, assim como diversos galhos e gravetos, muito provavelmente tentativas de Croagunk de despertar o outro habitante de Dreamy Lake. Frustrado, agora o Pokémon usava a força bruta para tentar derrubar um enorme galho da árvore que estava — sem perceber que, bom, se o derrubasse, acabaria caindo de lá de cima também.

E agora?


Progresso da Rota :



_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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