Pokémon Mythology RPG
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When the bonds are good, the rest don't matter

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when the bonds are good
the rest don't matter
A simpática cena de toda aquela família fora suficiente para encantar Ren e Yoshiro, que por sua vez decidiam deixar os selvagens para lá; afinal de contas, que ser teria coragem de incomodar aquela reunião familiar tão linda de se assistir?

Com a ameaça se revelando nada além de uma pobre mãe preocupada com seu lar, nossos heróis saíam de trás dos arbustos e, liderados por Laylah, que gentilmente trotava na frente, seguiram o canto que ressoava dentre uma parte específica da mística floresta. Caminharam por alguns bons minutos, observando o retornar dos voadores que fugiram às suas respectivas árvores; pelo que parecia, a ilha era nada mais e nada menos que um safe place para os pequenos, que em sua maioria, pareciam formar casais e mais casais, livres da predação humana por um de seus filhotes. Não me entendaM mal, Ren e Yoshiro pareciam ter permissão para tal coisa, já que Hatterene e o exército de fadas e psíquicos jamais deixaria alguém fazê-lo sem consentimento, mas ainda assim... Em que lugar já viram um local tão belo e preservado quanto esse?

Uma brisa violenta passava, batendo de frente com nossos heróis e levantando a maioria do folhiço cor-de-rosa que ali jazia. Assim que abrissem os olhos ou abaixassem os braços — uma atitude que acredito necessária para não entrar poeira em suas retinas — nossos heróis encontrariam outra beirada da ilha, agora com o barco que abandonaram gentilmente atracado junto à margem. Na frente da pequena embarcação, Hatterene estava presente, dessa vez acordada, mas com uma expressão tão pacífica que poderia muito bem estar dormindo. Seu corpo envolveu-se em uma aura cor-de-rosa e de dentro d'água saíram outros dois púlpitos, os quais gentilmente foram postos ao seu lado, um do esquerdo e outro do direito. Paciente, Laylah sentou-se, acenando para Sapphire para que fizesse o mesmo, como se soubesse que deveriam esperar um pouco.

E aí, o que já era absurdo, tornou-se ainda mais.

Um leve movimento poderia ser visto dentro d'água, aumentando consideravelmente a corrente que causava a cada segundo que passava. A comoção aquática, revelou-se, então, um enorme Swampert, que apesar de todo aquele tamanho, saiu do lago todo atrapalhado e sem jeito. Em suas costas estava uma mulher adulta, com longas madeixas negras que se estendiam até seu próprio calcanhar; desceu, então, vestida com um branco jaleco e roupas sociais, ajeitando seus óculos de armação carmim e lentes redondas. Não é preciso falar o óbvio, não é? Ali estava uma exata cópia mais velha de Yoshiro daqui uns bons 15 anos -- o que fazia daquele grandalhão desajeitado, Sapphire. Juntos, a dupla inseparável caminhou até o púlpito, colocando ali duas bonecas de pano que pareciam presentes para a dupla. A versão mais velha da treinadora fitou os quatro por alguns segundos, dando uma leve risada e piscadela para Yoshiro, enquanto tudo que o grande anfíbio fazia era encarar sua versão mais nova com um ar sério, que logo se tornava uma risada -- grossa, inclusive, que até mesmo alarmou Hatterene, o que fez o grandalhão ficar todo sem graça. A morena levou, então, sua mão direita até o pescoço, onde segurou um cordão de prata e balançou seu pingente, uma envelhecida e cor-de-rosa Maranga Berry. Ao se aproximar para pegar as bonecas, Yoshiro veria que seu púlpito possuía um leve recuo em seu topo, provavelmente para o monstrinho que não escolheria para levar consigo.

Ao mesmo tempo que tudo isso acontecia, duas leves risadas ecoavam das costas de nossos heróis, o que chamou a atenção de Laylah, que por sua vez cutucou Ren com uma de suas fitas para que prestasse atenção. Do caminho de onde vieram, brincando com as folhas que caíam, estava um belo adulto com madeiras cor-de-rosa e pontas cinzas, vestindo uma fantasia de cavalheiro completamente branca e com botões em dourado. Ao seu lado havia uma Sylveon, correndo de um lado para o outro, compartilhando ótimas risadas com seu treinador. No peito do homem, uma enorme fita cerúlea se destacava; de longe não dava para ver, mas ha, a versão mais velha de Ren precisava se gabar daquilo e assim que passou pelo que seria considerado a sua memória, parou por um único segundo, estufando seu peito para que seu mais novo pudesse ler: "Top Coordinator". Piscou, enquanto as vulpinas se cumprimentavam, com ambos se dirigindo para trás do púlpito e colocando duas bonecas em seu topo.

Com um sorriso as duplas mais velhas se despediam, desaparecendo no ar e deixando ali somente Hatterene, que com uma serena expressão parecia também despedir-se de Ren e Yoshiro.

Talvez aquele fosse o fim de Dreamy Lake, mas, ah, certamente todos aqueles absurdos ficariam eternamente marcados no coração dos jovens treinadores, não é?

Só cuidado quando contar a outras pessoas...

Há quem acredite que não é possível enfrentar o passado ou defrontar o futuro.


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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National Park


A harmonia certamente era um elemento presente no tal Dreamy Lake. Ali, apesar de todos os pesares, as coisas pareciam simplesmente fluir de forma... natural. Ao menos, tão natural quanto a vasta imensidão do poderio de Hatterene permitia. A forma com a qual os pokémon viviam e interagiam entre si — como se não tivessem nada a temer. Um paraíso real, ainda que sustentado pelo surreal.

O modo com o qual o ambiente era repleto de magia, esta já destacada na própria característica coloração rósea de basicamente tudo ali presente; a forma com a qual os monstrinhos viviam casualmente; a brisa que passava por entre as plantas, cabelos, agraciava a pele dos presentes, e também inundava seus ouvidos com canções e músicas.

Ren sentia... paz.

Se algum dia, alguém lhe perguntasse de um lugar que era capaz de trazer calma ao coração do rapaz, ele provavelmente pensaria no lago e seus territórios; ainda que não dissesse isso. Toda a experiência ali dentro fora tocante, em tão diversos aspectos possíveis que o coordenador mal saberia por onde começar a enunciá-los. Talvez, bastasse apenas saber que... era bom.

E isso por que ele ainda nem havia visto tudo.

O vento levantou-se, levando consigo folhas. Provavelmente seria uma cena bastante bonita — ver o jovem rodeado por uma imensidão cor-de-rosa, um mar de folhas que é tão cheio de graça quanto os movimentos de uma Gardevoir bailarina —, mas Ren não estava em condições de apreciar a paisagem, muito ocupado cobrindo o seu rosto como instinto protetivo.

E em seguida, não teve tempo também de parar para pensar no que havia perdido: não quando tornou a enxergar, e teve seus olhos revelando a plena psíquica mais uma vez, agora diante de si; na beira da praia da ilha. A nativa de Galar fez dois novos púlpitos surgirem ao seu lado, emergindo da água rosácea. Laylah sentou-se, indicando que Sapphire deveria fazer o mesmo, como que esperando por algo.

...Até que notou-se que púlpitos não eram as únicas coisas que emergiam do lago.

Após um tremeluzir da superfície rosa, saíram de lá uma mulher já adulta, acompanhada de um grande anfíbio azulado. Ren deu alguns passos para trás, notoriamente assustado com, bem, um enorme monstro aquático surgir assim, sem mais nem menos. Contudo... Ele e aquela que o rapaz supunha ser sua treinadora, não pareciam ser perigosos.

Carregavam até mesmo bonecas! Era um pouco engraçado, ver um pokémon tão grande quanto aquele, ter aparecido para colocar bonecas sobre os púlpitos de Hatterene. Ren não estava entendendo muito bem aquilo tudo, mas isso não o impediu de assustar-se com a risada do grande monstrinho azulado. Ele parecia... poderoso. Quem quer que fosse sua treinadora, definitivamente também era muito forte e experiente.

O aprendiz de Lisia estava prestes a virar-se para questionar Yoshiro sobre aquilo — e talvez perceber algo estranho — mas naquele exato momento, uma risada ecoou por trás do rapaz, e a delicada Sylveon sinalizou para que seu treinador olhasse naquela mesma direção. E ao fazer, ele sentiu como se todo o ar de seu pulmão fosse puxado para fora.

Um homem de mechas rosadas estava ali, brincando com as folhas. O primeiro pensamento de Ren fora "quando foi que ele chegou aqui?!", passando então para "quem é ele...?", e indo logo em seguida para "O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO???".

Ele parecia, de fato, em muito com o treinador que estava ao lado de Yoshiro. Talvez até demais. A forma com a qual Laylah parecia tão confortável com aquilo — inclusive interagindo com a outra monstrinha da mesma espécie que a sua — fez com que finalmente o rapaz sentisse seu queixo cair-lhe da boca. Aquele era... ele mesmo.

O jovem Ren sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto (sim, mais uma vez) quando o mais velho mostrou uma grande fita presa em seu peito. O ainda aprendiz não disse uma única palavra, limitando-se a segurar com força uma das fitas de sua tão amável companheira feérica. Logo mais, o homem foi embora, acompanhado da mulher e seus respectivos pokémon.

Se aquele era Ren, então a outra só poderia ser Yoshiro.

O coordenador ainda em ascensão olhou para a menina do seu lado, reflexivo. Parecia pensar se aquilo tudo não era apenas um sonho. Ele entendia agora por que Komala permanecera dormindo, mesmo depois de ser perturbado repetidamente por Croagunk. Era apenas... a energia do lugar. Fazia o real parecer sonho, da mesma coisa que tornava a fantasia tão sólida quando a terra abaixo de seus pés.

Ele esticou sua mão para a jovem, e olhou para Hatterene. Se assim esta permitisse, adentraria o barco novamente, e lá processaria melhor seus pensamentos. Aquilo tudo fora bastante... único, para ambos os treinadores. Se há algum tempo eram meros desconhecidos unidos pelo destino, agora parecia até mesmo que seus caminhos já haviam se entrelaçado diversas vezes. O rapaz ainda não tinha certeza de como reagir àquilo tudo, mas de algo sabia: devia seguir em frente, e levar Yoshiro consigo.

Afinal de contas, se já haviam afogado seus medos — ainda que em partes — e reafirmado suas esperanças e sonhos... Então só restava-lhes continuar a trilhar o presente.

Passo atrás de passo.

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Aquele lugar, por mais insano que fosse, também carregava uma deslumbrância que nunca vi em outro ambiente. A natureza ali florescia tão livre e bela - parecia quase intocada pela humanidade. Isso não faz muito sentido, já que estamos em um parque de diversões, mas… ora, desde o princípio nada aqui fez sentido, não foi? E essa contradição, em particular, foi muito agradável.

Ver tantos Pokémons levando suas vidas de forma tão pacífica, sem nenhuma preocupação além de construir seus ninhos e contemplar o baile que as folhas faziam ao serem carregadas pela brisa… aquilo me trazia uma paz indescritível. Será que os humanos conseguem sentir o quão especial é este lugar? Não sei dizer, não é fácil ler as reações deles quando precisam ficar escondendo o rosto do vento, mas realmente espero que sim.

Dentro de alguns minutos, chegamos a um lago. Ou melhor, ao mesmo lago, pois a canoa de antes estava atracada junto à margem. E, próxima a ela, uma figura bem familiar fitava-nos serenamente, como se não fosse a responsável por todas as loucuras que vivemos ali. Abri a boca para informá-la que não adianta bancar a inocente depois daquilo tudo, no entanto, antes que qualquer palavra saísse, a sacerdotisa foi coberta por uma aura rosada bem familiar. Sentado ao lado de Laylah, apenas pude observar enquanto os dois púlpitos erguiam-se da água, pousando delicadamente um em cada lado dela. Todavia… não foram só eles que saíram de lá…

Recuei instintivamente ao ver aquele enorme Pokémon aproximar-se da margem, todo o meu bom senso gritava-me para sair correndo dali, contudo, algo me mantinha preso no lugar… talvez esse “algo” fosse a mulher que o acompanhava. Embora nunca a tivesse visto, ela me despertava tamanha familiaridade… vi-me paralisado diante dela, tentando desvendar o motivo de aquelas feições me transmitirem tanta segurança e conforto.

Ouvir um arquejar da minha treinadora pôs fim ao mistério. Virei-me para a menina, que encarava os recém-chegados absolutamente estupefata. Depois, voltei meu olhar à adulta que, ainda acompanhada por aquele enorme anfíbio, colocava duas bonecas sobre um dos púlpitos. Ela olhou para nós e sorriu, piscando para a minha dona. Parecia tão madura e confiante, seus olhos marinhos refletiam uma experiência que apenas os anos poderiam trazer. Se não tivesse os mesmos traços e a mesma doçura no olhar, não pareceria nada com a garotinha tonta e insegura que conheço. Como você mudou, Yoshiro…

E, se essa é a minha humana… então aquele grandalhão ali…

Senti o olhar dele sobre mim, parecia me analisar de cima a baixo. Eu já estava quase me tremendo todo de nervosismo quando o enorme aquático desfez sua seriedade em uma risada amigável - ou seria amigável, se não tivesse uma voz tão intimidante. Se até a feiticeira se assustou, quem sou eu pra dizer que não dei um pulo pra trás?

- Sapphire… - Ouvi a voz da menina chamar-me, contudo, não era para mim que ela estava olhando. Fitava meu suposto-futuro-eu com uma expressão surpresa, mas deu algumas risadas diante da atitude meio atrapalhada dele. Sério que logo dessa característica eu não consegui me livrar? Se meu futuro for mesmo assim, vou pedir reembolso… - Como você cresceu...

Não só eu…” Murmurei, cutucando a menina para logo em seguida apontar na mesma direção que tínhamos vindo. Um homem, aparentemente da mesma idade que a Yoshiro mais velha, andava tranquilamente ao lado de… Laylah? Olhei para o lado, só pra certificar de que a raposa que eu conhecia ainda estava ali, e estava sim. Bom, eu não deveria ficar surpreso… aquelas madeixas cor-de-rosa são mesmo inconfundíveis, sabe?

O humano também carregava bonecas, colocando-as sobre o outro púlpito. Contudo, não sem antes parar na frente do garoto e estufar o peito, exibindo uma enorme fita em suas vestes. Espere aí… Ren é coordenador? Ai, meu Arceus… isso explica muita coisa… mas não é a minha maior preocupação agora.

Minha treinadora distraiu-se com a chegada dele, alternando olhares entre os dois Rens ainda parecendo bem abobalhada com a situação. Eu já desisti de tentar entender. Por isso, nem estranhei quando a mulher mostrou-nos seu colar, um cordão de prata que trazia como pingente uma… Maranga Berry. Os olhos da menina se arregalaram e ela de imediato buscou a fruta em sua bolsa, mostrando-a à mais velha.

Uma ação singela, mas que alinhava no mesmo cenário os diferentes tempos - passado, presente e futuro. Algumas lágrimas escorreram pelo rosto da minha treinadora, contudo, o sorriso em seu rosto nunca foi tão radiante. Pela primeira vez desde que a conheci, parecia orgulhosa de si mesma. Ou talvez seja mais adequado dizer: orgulhosa de quem ela será. Não sei quando, ou a qual preço… mas o futuro que nos aguarda nunca pareceu mais desejável.

Como tudo naquele lugar, o momento teve fim tão repentinamente quanto surgiu. Os visitantes se despediram com um sorriso, alertando a minha Yoshiro. Em um ímpeto desesperado, tentou correr até a mulher, estendendo sua mão numa falha tentativa de alcançá-la.

- E-ei, espere! - Tudo o que seus dedos tocaram foi a brisa úmida do lago. A menina suspirou, abaixando a cabeça brevemente. - Eu tinha tanta coisa pra te dizer…

Yo… temos que ir.”  Subi no ombro da menina, e ela assentiu, quase como se tivesse entendido. Caminhou até seu respectivo púlpito, pegando com cuidado as bonecas e depositando uma das esferas douradas na região correta. Encaixou-se perfeitamente, e Yoshiro até pareceu surpresa por ter apenas uma cavidade... pelo menos um dos monstrinhos que encontramos poderia seguir conosco.

- Seja um bom menino, tá? Nada de perturbar o sono dos outros... - Sussurrou para a esfera deixada ali, sorrindo logo em seguida. Depois, aceitou de bom grado a ajuda que Ren lhe ofereceu, retornando à mesma canoa onde tudo aquilo teve início. E pensar que um mísero esbarrão poderia resultar nisso tudo...




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Com corações leves e deixando Dreamy Lake para trás, Ren e Yoshiro pegavam a embarcação e navegavam rumo ao Norte que parecia ter terra firme à distância. Era triste de se ver, mas aos poucos todo o encanto ia deixando o lago, em um ponto até mesmo a água cor-de-rosa mesclando-se a incolor, eventualmente cedendo à mais comum. Era como se cruzassem uma linha invisível onde a mágica desaparecia por completo, como se passassem de um quadro colorido em tons de rosa para outro... Regular, comum. A partir dali, então, conseguiam observar com mais clareza a terra firme, onde haviam dezenas e mais dezenas de pessoas, algumas sentadas e outras fazendo um belo piquenique.

Atracaram, então, descendo na beira d'água de lago como qualquer outro. Um casal que passava reclamava em alto e bom tom sobre como Dreamy Lake era sem graça e que por isso ninguém o visitava, que só servia para piqueniques e olhe lá; olhando para trás, em direção ao horizonte aquoso, era como se não houvesse qualquer tipo de água cor-de-rosa, muito menos uma ilha perdida ali pelo meio. Talvez, e somente talvez, Ren e Yoshiro foram um dos poucos sortudos autorizados para experienciar de verdade tudo que o encantada lago tinha a oferecer — quiçá até mesmo os primeiros.

Passando pela saída do local, nossos heróis se encontravam novamente no parque, talvez em um extremo diferente do que entraram anteriormente. À sua direita, em um letreiro no estilo de "Indiana Jones e o Reino do Onix de Cristal", a primeira barraca tinha como título "Arqueologia Pokémon", com um simpático rapaz em vestes aventureiras recepcionando todos que adentravam o local. Ao perceber que Ren e Yoshiro passavam, o adolescente se aproximava um tanto quanto sem graça, mas se colocava na frente dos nossos heróis.

— Olá, moça e moço bonito! — o garoto, magro e de longos cabelos loiros sorria, apontando logo em seguida para sua atração — Não querem explorar um pouco? Colocar a mão na massa? — tapava a boca com a mão, como se escondesse um segredo dos demais transeuntes — Quem sabe encontrar alguns tesouros? — deu uma leve risada — Aqui temos um enorme tanque de areia e tudo que precisam fazer é entrar e cavar até encontrar três coisas! E, digo mais, tudo que encontrar é seu! Só temos uma condição, seu Pokémon precisa ajudar na escavação também! — piscou para Ren — O que acham? Prometo que é bem rapidinho.

Caso aceitassem a oferta do rapaz, esperariam um pouquinho na fila, mas pouco tempo, o suficiente para conversarem um pouquinho. Adentrariam por uma porta de madeira, encontrando um gigantesco tanque de areia bem fundo, com muitas e muitas pessoas lá dentro, cavando e procurando por coisas valiosas. Bastaria descer por uma escada e começara a escavação.

Será que a sorte sorriria para Ren e Yoshiro?


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National Park


Pensamentos são uma forma íntima de falar consigo mesmo. Eles vêm constantes e sem sentido específico. Apenas surgem, como folhas jogadas ao vento; esperando a serem apanhadas por alguém. E bem... Nem sempre havia tempo o bastante para permanecer parado, recolhendo folhas, correndo atrás delas. Por mais que se deseje, não é fácil manter-se imerso no lago de sua mente.

Afinal de contas, existem sempre aqueles que insistem em remar por sobre sua superfície, agitando sua mansidão.

Aparentemente, isso valia também para o próprio Dreamy Lake. À medida em que seguiam em frente naquele barco oferecido por Hatterene, Ren e Yoshiro puderam ver a magia, concentração do lugar esvair-se ao poucos. O jovem não falou muito durante a travessia, limitando-se a acariciar Laylah. Imaginara que a moça de cabelos negros ao seu lado também gostaria de um tempo para processar aquilo tudo.

Se fechasse os olhos, Ren Hughes ainda podia ver o infante a sorrir-lhe, erguendo as mãozinhas para cumprimentá-lo. Ao permitir que seus orbes pudessem captar a luz novamente, piscando repetidas vezes, era quase que capaz de visualizar a forma de um homem mais velho e maduro. Alguém com muitas experiências.

O jovem questionava a si mesmo, sobre quais experiências poderiam ser estas. Não havia muito tempo, desde quando havia saído de casa em uma jornada. Ainda assim, já tinha passado por várias — ainda que contáveis — coisas. Se há um ano atrás alguém dissesse que Ren teria uma fita dos concursos, ele provavelmente daria risada.

O mundo dá voltas, e com ele também vão seus sonhadores habitantes.

Sim, apenas os sonhadores. Enquanto alguns vêem inutilidade e nada mais, outros podem ver a mágica a brilhar no ar, dentro dos sonhos e mente. Pela primeira vez desde quando subiram no barco, Ren dirigiu a palavra à treinadora; ao ouvir reclamações alheias em relação ao lago. — Talvez nós realmente tenhamos algo de especial, não? Só não sei se isso é algo bom ou ruim, embora prefira tomar a primeira opção.

Ele sorriu para Yoshiro. Aquilo fora importante para ambos. Estavam juntos agora, como que translaçados por cordas em uma trama do destino. Foram unidos, talvez nem tanto por um motivo específico, mas foram. Não seria fácil, agora, separá-los. — Obrigado... Por ter vindo comigo — sussurrou ele para a morena.

Eles podiam não saber exatamente tudo que acontecera no passado um do outro, mas eram mais parecidos do que podiam imaginar.

Ao finalmente deixarem o barco, agora já longe dos encantos místicos de Hatterene, puderam voltar ao mundo real, o mesmo de Aoi e Choco. Que eles estivessem bem. O aprendiz precisava, aliás, fazer a divulgação da pequena tenda de tortas deles. Será que os panfletos tinham se molhado, quando ele mergulhara na água rosada...?

Tomara que não. Ele andou em frente um pouco, acompanhado de Laylah, Yoshiro e Sapphire. Ainda não tinha certeza de como a treinadora iria responder; talvez ele tivesse sido um pouco exagerado demais. Estava tão preso em pensamentos que mal teria notado uma atração próxima, sobre arqueologia; não fosse o rapaz louro que o convidara.

Ren arqueou uma sobrancelha. — Moço bonito, é? Bem, confesso que você conseguiu minha atenção — comentou ele, abrindo um sorriso malicioso para o outro rapaz. — Pois bem, acho que vou aceitar sua proposta. Leve-me para explorar e, bem, descobrir seus tesouros — enunciou por fim, tendo o apoio da Sylveon, que ria um pouco de seu treinador.

Ren voltou-se enfim para Yoshiro, com uma expressão um tanto quanto preocupada. — Vocês tem algum problema com isso, Yo? Se não quiser, não precisa se obrigar a vir também — disse para ela, querendo garantir que a morena não estivesse sentindo-se desconfortável. Afinal, ela não era obrigada a presenciar as falácias do coordenador.

Assim que terminasse de checar tudo o que precisava; e por fim acertasse os pontos finais, veria de seguir em frente. Imaginava que ele e Laylah conseguiriam não passar vergonha, ao menos. Eles cavarem juntos não era problema. Aliás, Ren sentia como se seu laço com a monstrinha estivesse mais forte que nunca.

Se a sorte sorriria, o especialista não sabia. Mas tinha certeza que esboçaria alguns poucos sorrisos para o rapaz louro.

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O membro 'Renzinho' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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Sair do Dreamy Lake foi como despertar de um sonho. A magia aos poucos deixou aquela água, clareando seu tom que antes era tão vividamente róseo. Assim como a consciência retorna durante a manhã, toda a falta de lógica daquele deslumbrante lago foi substituída pela dolorosa normalidade à qual, francamente, eu já estava desacostumado. A água translúcida fez meus olhos cerrarem-se em estranhamento - ora, por que essa mudança de palheta me parece tão imprópria agora? Achei que sentiria algum alívio ao ver o mundo de volta à sua coloração normal… no entanto, minha mente continuava presa a tudo que tínhamos vivenciado naquele lugar. Ao contrário de um sonho, nada daquilo seria fácil de esquecer…

Meus olhos voltaram-se para Yoshiro, que fitava seu próprio reflexo na água em um silêncio quase contemplativo. Após alguns minutos sem se mexer, balançou a cabeça em sinal de negação e desviou seu olhar da água. Não parecia muito satisfeita com o que tinha visto. Era até bom que os outros dois na canoa estivessem igualmente quietos, pois minha dona continuava absorta demais em seus próprios pensamentos para dar atenção ao mundo externo. Tanto que, quando o percurso enfim terminou e pudemos sair da embarcação, ela levou um susto ao perceber que estava outra vez jogada à agitação de um enorme parque. A calmaria do lago foi deixada para trás.

A garota encolheu os ombros, nervosa por estar perto de tantos desconhecidos, e por reflexo buscou conforto no seu acompanhante. Segurou-se no braço de Ren, apertando levemente a manga da blusa dele, e lançou-lhe um olhar envergonhado, como se perguntasse se tinha problema em ela ficar ali. Depois de tudo que presenciaram juntos, era bem notável que tinham se aproximado… pelo visto, Yoshiro já confiava bastante no rapaz, ao ponto de sentir-se segura perto dele.

Era impossível ver aquela cena sem me lembrar da criança que conhecemos no nevoeiro…

- Especial? - Repetiu, como se saboreasse a palavra. Uma expressão pensativa formou-se em seu rosto, porém foi logo cortada por um riso empolgado com aquela ideia. - Também gosto de acreditar nisso. Acho que ainda não ficamos loucos a ponto de imaginar aquilo tudo, né?

Continuamos nosso trajeto, e os dois humanos pareciam bastante confortáveis com a companhia um do outro. Como se já fossem conhecidos há tempos… tentei não sentir uma pontada de ciúmes com isso. Foi difícil. Geralmente é só pra mim que ela sorri assim…

E praquele lobo sarnento também, verdade, mas isso não vem ao caso.

- N-não… eu que preciso lhe agradecer, Ren… - Com o rosto tão rubro quanto uma maçã e gaguejando um pouco, talvez por ter sido pega de surpresa por tal comentário, ela retribuiu o sorriso do rapaz. - Obrigada por ter me deixado vir com com você. Fico feliz por ter lhe conhecido…

Desviou o olhar, envergonhada, bem a tempo de ver um outro humano se aproximando. Ele tinha vestes típicas de um explorador, um sorriso simpático e era até bonito para os padrões humanos, quem sabe? Ren pareceu aprovar, e tive que me conter para não rir diante das tentativas do treinador de jogar charme para cima do outro. Minha dona, por outro lado, só se concentrou nas palavras do anunciante, seus olhos brilhando ao ouvir as palavras “encontrar” e “tesouro” na mesma frase.

- E perder a chance de descobrir um tesouro? - Quase saltitando de empolgação, Yoshiro nem pareceu notar o tom nada inocente com o qual Ren tinha dito aquelas mesmas palavras. Praticamente empurrando-o para a atração, foi surpreendida por uma longa e indesejada… fila. Isso é um balde de água fria na empolgação de qualquer um… - Ah, puxa… vamos ter que esperar um pouco.

Não foi tão pouco assim, mas esperamos. Em certo ponto eu desisti de ficar ali, de pé como os demais humanos, e deitei-me preguiçosamente sobre as madeixas escuras da minha dona. Ser pequeno tem suas vantagens. Ela coçava minha cabeça com uma das mãos, distraída e já sem demonstrar o mesmo entusiasmo de antes. Aquela demora, embora não tão longa, foi suficiente para deixá-la reflexiva de novo.

- Ei, Ren… você foi incrível naquele Contest em Lilycove. Mereceu muito ficar no pódio. - Essas súbitas palavras fizeram-me gelar no mesmo instante. Eu já sabia há algum tempo, claro… ele tem traços bem difíceis de confundir. A fita no peito de sua versão futura foi a prova definitiva, que não passou despercebida por Yoshiro. Ele só podia ser o mesmo menino que vimos nos palcos de Hoenn… - Se continuar assim, aposto que vai estar entre os melhores antes do que imagina.

Fiquei parado, sem saber como reagir e sem coragem de olhar a expressão dela. Pelos últimos dias, aquele Contest tinha sido um taboo para a minha treinadora… era muito, muito estranho vê-la falar sobre ele em um tom tão contido. Ah, Yoshiro… encontrar aquelas duas mudou mesmo algo em você, não foi?

- Bem, é a nossa vez. Vamos? - Segurou a mão do rapaz e conduziu-o para dentro daquele… bem… o que exatamente era aquilo? Quando o moço de antes falou sobre um tanque, eu não achei que tivessem colocado um deserto inteiro lá dentro. Encontrar os equipamentos não foi difícil, mas após isso Yoshiro fitou aquela imensidão de areia, boquiaberta. Em dúvida sobre onde começar sua busca, ou com medo de encher seus tênis de terra? Aposto na segunda… - Então… devemos cavar?
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Última edição por Hanakko em Seg Nov 02 2020, 11:47, editado 2 vez(es)

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when the bonds are good
the rest don't matter
Era engraçado como até mesmo em um enorme tanque de areia, cavando atrás de tesouros, o destino decidia mostrar a Ren e Yoshiro que fez um excelente trabalho juntando os dois em uma belíssima amizade. Laylah foi a primeira encontrar algo; inclusive, acho necessário dizer que após se emburrecer por não estar conseguindo cavar o suficiente com suas patas, a vulpina fechou a cara e bateu suas fitas em movimentos circulares, formando uma potente corrente de vento que não só fez um médio buraco na areia, como também revelou seu tesouro. A fada pulou dentro da abertura, pegando a peça esverdeada com a boca, mas logo saindo de volta já que a sílica tornava a consumir o buraco, que em poucos segundos desaparecia. Talvez por não entender muito bem como física — ou areia, de fato — funciona, Laylah não gostava nada que suas escavações não permaneciam intactas, chegando até a sentar e inflar as bochechas após entregar o fóssil para Ren. Inclusive, ao ver a pequena do especialista aborrecida, o rapaz que os introduziu a barraca ria à distância, sinalizando para eles que se aproximaria.

— Que gracinha. — comentou sobre o comportamento de Laylah, mas disse sem tirar os olhos Ren — Quer saber uma estratégia legal, mocinha? — sentou-se ao lado da emburrada fada, começando a cavar bem rápido com as mãos — Se você parar, a areia volta pro lugar! Uma estratégia é não parar até encontrar algo, igual você fez. — piscou, apontando para os grãos de sílica que tornavam a tapar o pequeno buraco que havia cavado — Quer tentar mais uma vez? — voltou seu olhar para Sapphire, estendendo a mão na direção do pequeno, mas não sem antes pedir autorização para Yoshiro com um olhar curioso — E quanto a você, campeão? Ah, já deve estar acostumado, né? Dizem que Mudkips adoram terra.

Diferente da canídea, Sapphire cavava junto com sua treinadora, vez ou outra esbarrando suas patas nas mãos de Yoshiro, o que atrapalhava o processo e fazia a areia sempre tapar o buraco que tentavam abrir. Eventualmente conseguiam alternar seus movimentos, cavando bastante até encontrar... Ha, um fóssil parecido com o de Ren, só que com uma coloração azulada.

— Se eu não estivesse vendo, até falaria que vocês combinaram. — riu — Sabe de uma coisa, campeão? — tapou a boca, abaixando a cabeça para falar baixinho próximo à cabeça de Sapphire — Dizem que se molhar a areia fica mais fácil, mas não fui eu que te falei, hein? — gargalhou, piscando para Yoshiro como se dissesse que estava tudo bem, que só queria ajudar o aquático; a ideia era uma pequena poça, claro — Bom, já me vou, mas sintam-se livres para encontrar mais dois tesouros. — levantou-se, batendo nas vestes para tirar um pouco da areia; voltou seu olhar para Ren — Demorem o quanto quiser... A vista está ótima.


Progresso da Rota :



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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❁      houses won't fall

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National Park


Yoshiro era, realmente, um amor de pessoa. Ela concordara e dera sua opinião acerca dos tópicos que Ren acabou por trazer à tona, respondendo paciente e adoravelmente. O rapaz apenas balançava a cabeça enquanto sorria gentilmente para ela, concordando com os doces dizeres proferidos pela mesma.

Contudo, em determinado momento, ela acabou por pegá-lo de surpresa. Ren olhou para a treinadora, confuso, perguntando a si mesmo sobre aquilo. — Como... como você sabe disso? — questionou, sem saber exatamente o que esperar como resposta. Bem, de fato, muitas pessoas assistiam os concursos, mas ele não esperava que Yoshiro fosse uma delas.

Então, veio à sua mente. Uma jovem de longos cabelos negros, ao lado de seu simpático Bulbasaur. Uma história e interpretação extremamente fofas. Os olhos do coordenador iluminaram-se. — Era... Era você! Ora, mas também conseguiu se sair excelentemente. Eu realmente achei a sua apresentação uma das melhores. Parabéns, também.

Ele pediu desculpas por não tê-la reconhecido anteriormente, mas antes que pudesse dizer mais, encontrou-se diante de um enorme tanque de areia; ao final da fila. Ele não estava esperando algo daquela dimensão, mas seguiu em frente.

Laylah, apesar de estar um tanto quanto frustada com todo aquele ambiente arenoso, parecia estar se dando relativamente bem. Ren aceitou de bom grado o mimo que a feérica havia encontrado pra seu treinador, que a acariciou entre as orelhas — apesar de não olhar diretamente para a vulpina. Ah não, ele estava muito ocupado encarando o jovem de cabelos dourados.

Enquanto este aproximava-se para, supostamente ajudar Laylah com algumas instruções — que a Sylveon realmente apreciava —, Ren observava atentamente os movimentos atendente. O especialista em feéricos não esperava, exatamente, encontrar-se em uma situação como aquela ali no National Park. Mas até que era agradável, de uma maneira inusual.

Tendo os frutos daquilo tudo já em mãos — e novas intenções em mente —, o aprendiz de Lisia pronunciou-se novamente. — Muito bem então, Lay. Vamos tentar fazer dessa forma e ver o que conseguimos. Afinal de contas, apesar de eu querer ficar aqui para aproveitar essa brisa que me acomete, não temos todo o tempo do mundo... — comentou, sorrindo ao louro mais uma vez.

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