[Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.

jovem emo que se apresentou como Ian nos mostrou um artigo que ele escreveu em uma rede social que eu uso muito, a famosa Seeddit. E assim como ele se apresentou, eu decidi fazer o mesmo -Eu sou a Rainha dos Jogos e essa aqui é minha fiel serva, a Cavaleira Branca! - disse apontando para Lisanna. Combusken apenas colocou a mão no rosto e continuou me ouvindo -Deixa eu dar uma olhada nisso aqui... Hmmmm. Uhum... Uhum... Aham... Ok, eu li tudo e cheguei a uma conclusão - coloquei as mãos na cintura -Isso é uma cidade zumbi!

"Eu desisto" era como se eu ouvisse o pokémon do tipo fogo mencionar essas palavras em seus pensamentos. Mas vamos ao que realmente importa, aquele post dele não contou nada de novo sobre o que já havia sido dito, pelo menos eu não notei e não iria entender nada do que aquelas decorações significavam se não encontrasse pistas sobre elas. Talvez se lêssemos...

-Lys, vamos ver se achamos alguma coisa nesses livros. Vai que eu acho um tesouro valioso o suficiente pra comprar todos os jogos que eu quiser? Me ajuda, por favorzinho! Eu faço comida pra você quando voltarmos!

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

Aparentemente eu conseguia deixar Flora constrangida com alguns elogios, o que me fez lançar um olhar um tanto quanto malicioso para a moça, mas me contive num primeiro momento. Na verdade, eu nem tive tempo de dizer algo, já que logo depois Torres já tropeçava e quase se esborrachava no chão, por sorte, eu e Combusken conseguíamos segura-la e nos certificávamos que ela ainda estava bem. Suspirei. A bebida não tinha saído ainda do seu corpo. - Okay, a gente precisa ir embora. Eu to ficando realmente preocupada, você não melhora... - Dizia enquanto parava para dar uma olhada no seu rosto.

Como parecia tudo bem, eu continuei seguindo o garoto, só pra saber o que ele tinha a dizer. Movida por curiosidade, caminhava com Flora até onde ele havia deixado um notebook, a seguir, ele se apresentava e nos mostrava um texto de uma rede social esquisita sobre o que havia achado, mas achava cômica a forma que a menina nos apresentava. - Oh, minha Rainha, por favor não espalhe minha alcunha secreta só porque não achaste um lanceiro adequado. - E ria da própria piada idiota, que claramente tinha um teor extremamente indecente, mas estava tudo bem. A menina se faz de sonsa na maior parte do tempo, então só me concentrei em ler o texto na minha frente. Num primeiro momento, fechei a cara. Era até irresponsável que aquele menino postasse algo daquele tipo numa rede social, tanto que cheguei a arquear uma sobrancelha pro emo imbecil. - Garoto, você é burro? Postar algo assim pode chamar atenção pra você! - Exclamava impaciente. - Não acredito que você ta se expondo dessa maneira.

Em seguida, ele falava sobre os livros e Flora logo se animava. Fiquei impaciente, faltou pouco bater o pé e dizer que iamos embora, que ela não estava em condições de ler nada mas bem... a garota acabava me comprando pela comida. Tenho de admitir que ela realmente cozinhava muito bem, atividade que eu mesma não desempenhava com tanto afinco. Imaginando no que ela podia fazer, acabei aceitando. - Ta, ta... eu te ajudo. - Dizia, e em seguida, virava para Ian. - Olha, você vem com a gente. Tu ta sem Pokémon, e eu não vou te largar sozinho num cômodo desses aqui. Ainda mais depois de ter se exposto dessa maneira nas redes sociais. Se vai usar o computador, vai usar perto da gente. - Falava enquanto pegava o computador do menino e o puxava para vir comigo e com Flora.

Seria essa realmente a melhor opção?

what could go wrong?

- Certo, então vocês não vão falar seus nomes. Ok, isso não importa agora, só quero que vocês não me atrapalhem e na melhor das hipóteses, me ajudem. - Dizia Ian logo voltando a se sentar na mesa apenas para ver o seu computador ser tirado dele: - Que parte de não me atrapalhem vocês não ouviram? Sim eu estava ciente de que eu poderia ficar exposto ao fazer aquele post, mas também eu poderia conseguir informação importante. Mas ok, vamos subir e lá eu te mostro mais algumas coisas e levo algum desses livros com vocês.

Então o grupo se encontrava em um dos quartos daquela casa. O chão de madeira rangia, mas fora isso nada de ordinário fora um guarda roupa aberto cheio de robes brancos idênticos uns aos outros e máscaras brancas que cobrem o rosto todo. Aqueles eram os "uniformes" estranhos que estavam no post de Ian. Já em um dos livros que Flora pegou para ler, ou pelo menos tentar ler, já que ela ainda tava meio bêbada estava escrito o seguinte:

Livro bizarro escreveu:
"Aquele que traz o fogo do inferno"

É um fato que toda criatura desse mundo foi criada pela obra divina de Arceus, sim um fato incontestável. Todos os pokémon carregam uma parte da divindade de Vossa Santidade. Porém também se é sabido daquelas criaturas que aos poucos perderam sua luz e agora se mantém renegadas do Pai. Vocês conhecem o Giratina, um dos primogênitos do grandíssimo, junto com Dialga o senhor do tempo e Palkia o senhor do espaço. Porém Giratina é um daqueles cuja luz se desvaneceu e agora ele permanece exilado em um plano completamente alheio tanto ao mundo material quanto ao mundo divino.

Onde eu quero chegar com isso? As criaturas antagonistas não são apenas seres grandiosos como Giratina, mas sim criaturas cotidianas também são passíveis de corrupção, tais como humanos que abdicam de suas virtudes divinas. Contudo, existe uma espécie de pokémon relativamente comum que é nascida da corrupção pura.

Ele se assemelha a um dragão, porém ao contrário dos pokémon desse tipo, que junto com as fadas fazem parte dos mais divinos, ele não é. Existe apenas escuridão nele. Ele tem chamas em um escarlate brilhante, como vários outros pokémon nascidos do fogo, porém essas são chamas infernais. Apenas aqueles com uma visão para o divino dada pelo próprio senhor é capaz de notar algo diferente nas chamas de tal criatura. Por isso que muitos não veem essa criatura como ameaça, sendo um pokémon entregado para crianças que começam as suas jornadas, muitos não tem consciência do perigo que esse monstro pode vir a causar.

- Então, vocês leram isso aí? Parece só mais um monte de baboseira religiosa né? Mas tem alguma coisa bem diferente aí, não sei se vocês perceberam mas um pokémon bem específico é citado e não é nenhum lendário. Esse tipo de escrita bizarra, esses uniformes, um lugar que seria um perfeito esconderijo. Como podem me convencer de que isso não é um culto? - Dizia Ian. - Quer saber? O que vocês duas acham de ir comigo e invadir seja lá o que for que tiver atrás daquele portão? A gente vai descobrir o que é esse culto de uma vez por todas. Tão dentro?

Progresso - Lisanna:

Progresso - Flora:

Eu já disse que odeio incel? Esse emo merdinha me fez o favor de se expor na rede, fazendo um post enorme sobre uma seita potencialmente perigosa numa rede social que as pessoas escondem sua identidade através de apelidos simples, relatando tudo que encontrou e ainda me teve a pachorra de dizer que tava okay com isso. Nesse momento, minha irritação acabou se tornando preocupação. Se até agora ele ainda não foi encontrado ou pego, ele provavelmente faz parte disso, e falando sério? Eu não to nem um pouco a fim de me envolver com lunáticos. Eles por vezes são chatos de se lidar e ficam com umas paranoias de querer te matar se você não fizer igual. Sai fora, to de boa.

Assim que Flora pegava um dos livros pra ler, eu ia por trás dela e começava a ler aquele texto absurdo. Aparentemente, era uma seita que odiava Charizard e se vestia igual a KKK. E então, depois que eu terminava de ler, o menino ficava todo empolgado com aquele lance e falava sobre saltar o muro. Eu tentei não parecer cética quanto a ele claramente fazer parte de tudo aquilo e querer nos recrutar também, mas eu queria ver até onde Flora queria assistir, só compraria sua ideia e iria de cabeça nela. No fim das contas, eu realmente não tenho nada melhor pra fazer. - Garoto, eu não to indo com sua cara. Você parece um recrutador maluco, tentando comprar a gente pra essa coisa odiosa com a presença desse Pokémon, que bem... todo mundo sabe bem qual é. Eu não tenho que mencionar. - Suspirei e em seguida, sussurrava para Torres. - Ai, na boa, por mim a gente pulava fora, mas tô dentro do que você topar.

E vamos combinar, comparar um dragãozinho com uma criação de Giratina é o cúmulo do absurdo. Esse povo deve ta mais entediado do que eu, é o cúmulo da falta de rola e da imbecilidade. Mas ta, apesar de visivelmente impaciente com esse lance, eu iria na onda. Vamos ver onde isso vai dar. Mesmo eu sabendo que é na direção da merda.

ue história emocionante! Não conseguia parar de ler... Pelo menos era o que eu queria dizer, não tinha tempo pra ficar pesquisando, mas o que eu encontrava já ajudava para começar a entender alguma coisa. Aparentemente era uma seita que condenava Charizard por algum motivo, talvez as pessoas que pertencem a ela foram bombardeadas de provocações feitas por charifags e passaram a odiar o pokémon... talvez até mesmo a espécie fosse forçada o tempo todo pra eles!

Lisanna falava algumas coisas que faziam sentido, ele poderia de fato ser um recrutador(e dos bem noobs por sinal) e poderia ter escrito aquele texto para encontrar novos religiosos... Ou talvez ela simplesmente estivesse paranoica, vai saber? De qualquer modo, alguém tinha que decidir algo.

-beleza! - fiz um joinha com a mão -Mas a gente te ajuda a pular pro outro lado e você abre pra nós. O interesse maior em desvendar isso tudo é seu, não é? Então é justo.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

what could go wrong?

OFF: Sorry pelo post pequeno.

- Aiai, entendo vocês não confiarem em mim. Admito que é tudo bem suspeito, se fosse eu eu também desconfiaria. - Dizia Ian tentando descontrair. - Nossa, como se esses textos ridículos servissem pra comprar alguém. Eu acho eles engraçados pra falar a verdade, mas bem vamos descendo e então vocês decidem se vão ou não.

Então finalmente fora da casa, na clareira aberta daquela vila fantasma, Ian parava em frente ao portão enorme e voltava a falar com Flora e Lisanna, enquanto andava ansioso de um lado para o outro.

- Claro que vou abrir pra vocês, não quero entrar lá sozinho, mas também entendo se vocês não quiserem entrar. Eu consigo ajudar vocês a voltarem pra Forina se preferirem. Eu venho até esse lugar com frequência então sei o caminho de daqui até Forina. Enfim, vocês vão comigo mesmo? E se forem, tem alguma ideia pra subir nesse negócio? - Pra ter uma ideia o portão em si chegava a quase 3 metros de altura, ridiculamente alto. Ok, 2,5m, mas ainda assim era bem alto e completamente liso. - E podem me devolver meu Haunter? Quero ter um jeito de me defender.

Ian tentava ao máximo ser convincente para as meninas. Será que ele conseguiria a credibilidade delas? Dava pra notar um medo e uma ansiedade se destacando no garoto o quanto mais perto daquele portão ele estava. Lisanna e Flora não tinham sido prudentes até agora, mas será que dessa vez elas seriam e decidiriam não confiar em Ian?

Progresso - Lisanna:

Progresso - Flora:

Bem, Flora tinha um pingo de sensatez dessa vez, enquanto o garoto tentava diminuir as suspeitas acerca de si. Não funcionou. Mas eu teria que confiar nele em algum nível para isso funcionar, então seguimos descendo as escadas e caminhamos de frente para o enorme portão descrito pelo menino. Dei uma última olhada para a cara de Flora antes de prosseguir com aquela ideia maluca. Retirei Butterfree de sua esfera e esperei Ian terminar de falar. - Ta, o plano é o seguinte, a Butterfree vai te levitar usando o Confusion até você atravessar, e vai te colocar no chão do lado de lá. Depois você abre o portão. MAS! Se acharmos algo de valor, fica com a gente. - Deixava os termos claro pro menino. - Isso se você quiser entrar, do contrário, a gente só vai embora e você se vira. - Dava de ombros enquanto falava com naturalidade.

Em seguida, eu me virava para Torres e ouvia sua opinião. - E ai? Parece bom para você? - A ouviria, e deixaria que acrescentasse algo as nossas condições, mas honestamente, eu já esperava alguma piada besta sobre ele ter de arranjar algum jogo ou coisa do tipo. Se fosse algo sério, apenas concordaria e pediria para Butterfree fizesse a travessia, enquanto jogava para o menino a Pokéball de seu Pokémon completamente travada, impedindo que ele saísse com o movimento de arremesso da esfera.

- Ta aí. Não morra. - Dizia. Se tem alguma coisa que eu não gostaria nessa vida, é de ter peso na consciência de mandar um adolescente incel numa missão suicida, então por favor, Arceus, ajuda aí.

jovem Ian topou ir primeiro pro outro lado e destravar o portão para nós, se ele fizesse o favor de não morrer assim que chegasse do outro lado, é claro. Lys daria uma ajuda com a Butterfree dela e eu pensei que seria uma boa se Kadabra desse uma ajuda também, né? Mas... Eu me lembrei que ele não sabe movimentos psíquicos... NÃO ME JULGUE, OK? Talvez seu poder natural fosse o suficiente. Minha amiga pediu minha opinião.

-Só espero que ele não precise encontrar três peças separadas de um emblema em três locais diferentes para abrir o portão - dei uma risada com minha brincadeira, então disse a Lys que ela teria um possível apoio -Lys, acho que tem alguém aqui que pode ajudar sua Butterfree - Liberei o pokémon de sua pokébola -Ei! Preciso que você use seu dom natural pra ajudar Butterfree a subir aquele emo ali a pular o portão.

Ele consentia com a cabeça e tentava se concentrar para canalizar sua energia e poder cumprir bem seu trabalho -Boa sorte! Qualquer coisa, é só gritar.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

what could go wrong?

- Bem, vou confiar na sua Butterfree. E em você também é claro. Se eu me espatifar no chão lá do outro lado é culpa sua. - Sim um pokémon como Kadabra seria mais apropriado pra isso, mas cadê o movimento psiquico Flora? Enquanto isso Ian estava quase se cagando, literalmente mesmo. Ele apalpava o rosto pra tentar se acalmar.

E Butterfree fazia ele subir, ele colocava a mão na boca, achando que ia vomitar. Por sorte Butterfree teve força o suficiente pra colocá-lo do outro lado do portão e até mesmo descê-lo um pouco, porém soltando-o antes que ele tocasse o chão. Ian soltava um "ouch" e então ficava alguns minutos em silêncio, talvez tempo o suficiente para Lisanna começar a ficar com peso na consciência. Mas depois desses minutos ele se levantava e abria o portão, o que fazia um barulho tremendo de metal se arrastando no chão.

- Eu tô bem. - Dizia Ian antes de abrir o portão. - Olha espero que esse barulhão não tenha chamado a atenção de ninguém se não a gente tá fudido. E bem, uhh... esse lugar já tá bem interessante, olha só.

A primeira coisa que era vista atrás do portão eram lápides, bem rústicas, apenas uma tábua de pedra atrás da cova. Duas fileiras com cinco lápides cada. Os nomes aparentemente estavam ilegíveis, mas poderiam tentar olhar mais de perto. Além disso tinham mais daquelas casas que estavam espalhadas pelo vilarejo só que com um adendo, nesse lado as casas estavam realmente destruídas, reduzidas aos escombros ou algumas estavam muito próximas de cair. E claro, o enorme celeiro que dava pra ser visto até mesmo por trás do quase tão enorme portão. No meio do campo tinha uma caminhonete velha destruída.

- Esse lugar tá bem sinistro. Tem bastante coisa aqui. E ninguém chegou até agora hmm. Eu diria pra gente se separar que a gente consegue achar mais coisas em menos tempo, mas bem, filmes de terror ensinaram que nunca é bom se separar. Então, tem alguma dessas coisas que vocês queiram olhar? Por que eu não sei por onde começar.

Progresso - Lisanna:

Progresso - Flora:

ue lugarzinho interessante, mas não era como se fosse imprevisível de encontrar algo assim do outro lado, mas ainda fiquei surpresa com o modo que a situação me permitia encontrar algo do tipo em plena natureza, será que alguém sabia disso aqui e estava escondendo sua existência? Hmmmm... É provável que sim.

-Lápides, casas em ruínas e um celeiro... Onde foi que eu já vi algo do tipo? Hmmmm...

Eram tantos filmes que eu vi uma cena parecida que eu não conseguia escolher um para fazer uma referência, então apenas pensei em fazer a mais simples até o momento -Espero não precisar atirar em amuletos pendurados em árvores e nas janelas das casas - ok, agora estou em paz comigo mesma. Agora, o que a gente pode ir dar uma olhada? Hmmmmm...

-Vamos ver aquelas lápides! Talvez a gente ache algum nome conhecido por lá!

Fui na frente até chegar em frente às fileiras de lápides, mas não poderia começar a investigar sem prestar os devidos respeitos, não é mesmo? Que tipo de pessoas seria eu se me sentisse à vontade em frente aos que já se foram? Uma pessoa horrível eu digo. Cheguei em frente às lápides e me coloquei de joelhos, as palmas das mãos se juntaram em frente ao meu corpo e abaixei a cabeça com os olhos fechados. Agora poderia prestar meus respeitos.

-F

Era isso. Levantei-me e esperei Lisanna ficar pronta para começarmos a investigar.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.