Off :
Olá, narrador/narradora!
Estou vindo com o @Cunha fazer a missão "Cidade Alta" da Virtuum que já era para ter sido feita anos atrás hahaha (rindo de nervoso).
Vou pedir pro Cunha te avisar quando você puder postar!
Espero que se divirta tanto quanto a gente e obg por narrar! <3
P.S.: Queremos sair da rota antes do dia 7 de dezembro, prazo máximo para receber o prêmio especial do Swarm Regional, tudo bem?
Estou vindo com o @Cunha fazer a missão "Cidade Alta" da Virtuum que já era para ter sido feita anos atrás hahaha (rindo de nervoso).
Vou pedir pro Cunha te avisar quando você puder postar!
Espero que se divirta tanto quanto a gente e obg por narrar! <3
P.S.: Queremos sair da rota antes do dia 7 de dezembro, prazo máximo para receber o prêmio especial do Swarm Regional, tudo bem?
all of me
O nervosismo estava me consumindo.
Após ajeitar meu time e finalmente pegar uma suíte no Centro Pokémon, tudo que conseguia fazer era caminhar de um lado para o outro, em um circuito que se resumia em ir até a escrivaninha e voltar até a pia do banheiro. Ainda não tinha tomado banho nem nada, só jogado meus pertences em cima da cama. Conseguia sentir minha cabeça explodindo enquanto pensava em como abordar Daisuke com a bomba de que sou uma Rocket, membra da organização que a dele luta contra. Como trazer o assunto à tona? Como falar de uma maneira que não deixe explícito que sou, de fato, uma criminosa, mas não no mesmo extremo? Mas isso não iria contra o que estou tentando fazer? E como posso ter certeza de que não sou igual aos outros? Afinal, já assassinei uma pessoa e até mesmo um Pokémon com meus próprios punhos.
Estou longe de ser um bom ser humano.
Respirei fundo, dando um leve tapa com as mãos na testa. Sentado ao lado da porta do banheiro, Sushi balançava a cabeça negativamente algumas vezes, degustando aos poucos uma Oran Berry que encontrou no refeitório do edifício. Pelo o olhar julgador do psíquico, tinha certeza que o conselho dele seria não contar nada para Daisuke, mas eu não conseguia. Aquilo estava consumindo meu âmago, mastigando o meu íntimo como se não pudesse sequer mais olhá-lo sem contar a verdade. Me pergunto quando me tornei tão honesta e tão... Altruísta. Dizem que gostar de alguém faz isso com as pessoas, né? Que merda.
Para piorar, estávamos em missão para recuperarmos três adolescentes que desapareceram, mas ainda assim tudo que conseguia pensar era nos meus problemas. Talvez eu não seja tão altruísta assim, certo? Ou talvez eu seja um bela de uma egoísta filha da puta, que só se importa em contar a verdade ao ruivo porque isso pode, futuramente, me prejudicar. Huh! E eu acreditando que tinha ao menos um pouco de humanidade sobrando dentro de mim...
Você é patética, Karinna.
Desisti, tirando minhas roupas no meio do quarto e correndo até o chuveiro. Deixei a água escorrer por todo meu rosto, cerrando os olhos enquanto pensava em inúmeras maneiras de iniciar o assunto — inclusive, não tinha muito tempo para encontrar uma solução, já que o relógio passava das uma da manhã, próximo do horário que Daisuke disse chegar em Fortree. Suspirei, permanecendo no banho até conseguir ao menos diminuir o nervosismo; minutos se passaram e então saí, amarrando uma toalha nas madeixas molhadas e prendendo-a na cabeça. Com uma segunda toalha me sequei, caminhando até a cama e vestindo um pijama de algodão com estampas de Munna e Musharna que havia em minha bolsa. Uma gracinha, diga-se de passagem.
Encostei as costas na parede, abraçando as pernas em cima da cama. Amanhã seria um dia longo, mas seu desenrolar dependeria da iminente conversa. Daisuke poderia simplesmente virar as costas e sumir, deixando tudo na minha mão... Honestamente, eu não o culparia. Já sequer sei como ele gosta de mim de volta — logo eu, que não tenho um parafuso sequer no lugar. Busquei meu PokéNav dentro da bolsa, enviando uma mensagem privada para ele no Pokézap.
Mensagem escreveu:Simba, estou no quarto 201. Pode vir, a porta tá aberta.
Cuidado para não acordar os outros hóspedes, já tá tarde. E descobri que não pode mais de uma pessoa por quarto, então, tenta vir de fininho sem que ninguém te veja.
P.S.: Se ficar puto é pior.
Bati os pés em agonia, jogando o aparelho do outro lado da cama e tornando a deixar o nervosismo me consumir. Respirei fundo, tentando me recompor, mas naquela situação era quase que impossível: meu coração batia a mil por hora e, devido ao cansaço, sequer tinha forças para lutar contra meu próprio consciente. Tudo que consegui fazer foi buscar o papel da missão dentro da bolsa, tentando me distrair até o Ranger chegar.
— Mike, Bonnie e Sullivan. — suspirei, passando o indicador direito sobre os nomes dos adolescentes — Que situação esquisita. — comentei com Sushi, que somente consentiu — Se tivermos sorte, espero que os desenhos da menina nos ajude a descobrir o paradeiro deles. — me estiquei na cama e, com certa dificuldade, puxei e abri a cortina que fechava a principal janela do quarto, observando nada além de árvores e mais árvores do lado de fora; a iluminação da lua era suficiente para clarear de leve o quarto e, por isso, desliguei as luzes, tornando a me ajeitar em cima da cama com as costas contra a parede — Só espero também que não seja tarde demais.
Egg escreveu:
Skiddo — 11/40
FORTREE
_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
Awards :