Pokémon Mythology RPG
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(011) — all of me/stay

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O nervosismo estava me consumindo.

Após ajeitar meu time e finalmente pegar uma suíte no Centro Pokémon, tudo que conseguia fazer era caminhar de um lado para o outro, em um circuito que se resumia em ir até a escrivaninha e voltar até a pia do banheiro. Ainda não tinha tomado banho nem nada, só jogado meus pertences em cima da cama. Conseguia sentir minha cabeça explodindo enquanto pensava em como abordar Daisuke com a bomba de que sou uma Rocket, membra da organização que a dele luta contra. Como trazer o assunto à tona? Como falar de uma maneira que não deixe explícito que sou, de fato, uma criminosa, mas não no mesmo extremo? Mas isso não iria contra o que estou tentando fazer? E como posso ter certeza de que não sou igual aos outros? Afinal, já assassinei uma pessoa e até mesmo um Pokémon com meus próprios punhos.

Estou longe de ser um bom ser humano.

Respirei fundo, dando um leve tapa com as mãos na testa. Sentado ao lado da porta do banheiro, Sushi balançava a cabeça negativamente algumas vezes, degustando aos poucos uma Oran Berry que encontrou no refeitório do edifício. Pelo o olhar julgador do psíquico, tinha certeza que o conselho dele seria não contar nada para Daisuke, mas eu não conseguia. Aquilo estava consumindo meu âmago, mastigando o meu íntimo como se não pudesse sequer mais olhá-lo sem contar a verdade. Me pergunto quando me tornei tão honesta e tão... Altruísta. Dizem que gostar de alguém faz isso com as pessoas, né? Que merda.

Para piorar, estávamos em missão para recuperarmos três adolescentes que desapareceram, mas ainda assim tudo que conseguia pensar era nos meus problemas. Talvez eu não seja tão altruísta assim, certo? Ou talvez eu seja um bela de uma egoísta filha da puta, que só se importa em contar a verdade ao ruivo porque isso pode, futuramente, me prejudicar. Huh! E eu acreditando que tinha ao menos um pouco de humanidade sobrando dentro de mim...

Você é patética, Karinna.

Desisti, tirando minhas roupas no meio do quarto e correndo até o chuveiro. Deixei a água escorrer por todo meu rosto, cerrando os olhos enquanto pensava em inúmeras maneiras de iniciar o assunto — inclusive, não tinha muito tempo para encontrar uma solução, já que o relógio passava das uma da manhã, próximo do horário que Daisuke disse chegar em Fortree. Suspirei, permanecendo no banho até conseguir ao menos diminuir o nervosismo; minutos se passaram e então saí, amarrando uma toalha nas madeixas molhadas e prendendo-a na cabeça. Com uma segunda toalha me sequei, caminhando até a cama e vestindo um pijama de algodão com estampas de Munna e Musharna que havia em minha bolsa. Uma gracinha, diga-se de passagem.

Encostei as costas na parede, abraçando as pernas em cima da cama. Amanhã seria um dia longo, mas seu desenrolar dependeria da iminente conversa. Daisuke poderia simplesmente virar as costas e sumir, deixando tudo na minha mão... Honestamente, eu não o culparia. Já sequer sei como ele gosta de mim de volta — logo eu, que não tenho um parafuso sequer no lugar. Busquei meu PokéNav dentro da bolsa, enviando uma mensagem privada para ele no Pokézap.

Mensagem escreveu:
Simba, estou no quarto 201. Pode vir, a porta tá aberta.

Cuidado para não acordar os outros hóspedes, já tá tarde. E descobri que não pode mais de uma pessoa por quarto, então, tenta vir de fininho sem que ninguém te veja.

P.S.: Se ficar puto é pior.


Bati os pés em agonia, jogando o aparelho do outro lado da cama e tornando a deixar o nervosismo me consumir. Respirei fundo, tentando me recompor, mas naquela situação era quase que impossível: meu coração batia a mil por hora e, devido ao cansaço, sequer tinha forças para lutar contra meu próprio consciente. Tudo que consegui fazer foi buscar o papel da missão dentro da bolsa, tentando me distrair até o Ranger chegar.

— Mike, Bonnie e Sullivan. — suspirei, passando o indicador direito sobre os nomes dos adolescentes — Que situação esquisita. — comentei com Sushi, que somente consentiu — Se tivermos sorte, espero que os desenhos da menina nos ajude a descobrir o paradeiro deles. — me estiquei na cama e, com certa dificuldade, puxei e abri a cortina que fechava a principal janela do quarto, observando nada além de árvores e mais árvores do lado de fora; a iluminação da lua era suficiente para clarear de leve o quarto e, por isso, desliguei as luzes, tornando a me ajeitar em cima da cama com as costas contra a parede — Só espero também que não seja tarde demais.

Egg escreveu:

Skiddo — 11/40



FORTREE

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Eu dei muita volta! Que inferno! Me atrasei! Karinna não deve ter ficado preocupada, mas já eram quase uma hora da manhã quando eu finalmente entrei nas portas do Centro Pokémon. Eu estava meio agitado, e possivelmente com um pouco de frio. Sério, não recomendo voar no seu Pokémon durante a madrugada, não é muito confortável. Felizmente, meu Torchic ainda estava em meu colo e dormia feito um anjinho, e ele era muito quente, suficientemente quente para tornar a tarefa de segurá-lo em algo extremamente aconchegante até mesmo para mim. Assim que adentrei a porta do Centro Pokémon, percebia que algumas luzes já estavam desligadas, mas felizmente a recepcionista do hotel estava meio acordada.

Sem maiores problemas, ela foi muito simpática e compreensiva com o fato do Pokémon dorminhoco estar no meu colo, então só me deu a chave da minha suíte. Quarto 203. Me encaminhei direto para ele e assim que o adentrei, tratava de me organizar para os próximos dias que provavelmente passaria na cidade. Coloquei minha mochila em cima de uma mesa, provavelmente usada para ler revistas, antes de colocar o Pokémon de fogo na cama. Fui até o banheiro e achei uma bacia pequena, mas suficiente para abrigar a Feebas. A enchi de água e a coloquei do lado oposto do quarto a que minha cama ficava. Arrumei-a, para quando chegasse no quarto, teria apenas a tarefa de deitar e apagar, e então liberei meus Pokémon, um a um. Zhár, minha leal Ivysaur, se deitava em cima da minha cama, já que era habituada a dormir comigo. Hope, meu Vikavolt, se deitava ao lado da cama, enquanto Feebas ia para a bacia e já apagava logo de cara. Maru, a Skorupi, percebia que talvez a peixinha fosse precisar de mais atenção, então se enrolou em volta de sua bacia. E Brave? Bom, ele saiu da Pokéball e apagou encostado na cama.

Foi bem simples, na verdade, organizá-los. Como estava com frio, carreguei o Torchic comigo e fui para o corredor, me deparando com a porta de Karinna logo na frente. Eu fiquei um tempo, sem saber o que fazer. Na verdade, eu estava nervoso. Ficamos de ter uma conversa importante, e talvez toda a forma que iriamos nos relacionar daqui pra frente, até SE iriamos continuar nos relacionando, podia depender da forma como eu iria tratar daquele diálogo. Mas, não só isso, eu também tinha ficado de limpar o machucado de Karinna. Carregado pelo mínimo do senso de responsabilidade, eu batia, tremendo um pouco, na porta, antes de entrar.

- Licença... - Pedia educadamente para a loira ao entrar em seu quarto e ao encostar a porta logo em seguida. E a via, no fundo do quarto escuro, com um pijama. Muito fofo, aliás, com estampas de Munnas e Musharnas. Eu estava claramente constrangido e meio vermelho por entrar no seu quarto no meio da noite, mas não poupei elogios. - É até injusto com o mundo você ficar linda o tempo todo, sabia? - Falava. - Não vai levantar pra me dar um beijo, não?

Até esse momento, eu não havia percebido o enorme Alakazam no quarto, mas bem, eu tinha uma visão incrível na minha frente, então não me julguem. Felizmente, ou não, Karinna tomava minha visão quase que completamente, e isso estando de pijamas!

All of me ft. Karinna

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E depois de alguns minutos, que na minha cabeça ansiosa mais pareceram horas, Daisuke chegava. Devo dizer que até me assustei um pouco quando o ruivo bateu na porta — por conta do silêncio que estava anteriormente — mas nada demais, já que abri um sorriso de orelha a orelha quando vi aquele rosto já todo corado de vergonha por estar entrando no meu quarto de madrugada. Por mais frustrante que seja essa coisa toda do Ranger não gostar de ser tão íntimo, rende esses momentos fofos que eu acho uma gracinha.

— Naaada disso. — fiz um sinal de negação com o indicador — Deixa eu conferir uma coisa antes. — dei um risada, levantando aos poucos e me espreguiçando no processo; caminhei até Daisuke como se fosse uma Lillipup farejadora, até mesmo erguendo os lábios para contribuir com a brincadeira — Ha, tá cheirosinho, Simba. Muito bem. — me aproximei, com cuidado para não acordar o pequeno Torchic que o ruivo carregava no colo, esticando a cabeça para roubar um beijo — E obrigada pelo elogio, tô me sentindo até uma princesa de contos de fadas depois de ter tomado banho e trocado de roupa. — sorri, caminhando de volta à cama e tirando a toalha da cabeça; busquei minha escova dentro da bolsa e comecei a pentear as úmidas loiras madeixas — Esse rapazinho aí... É um de seus ovos? — apontei para o ígneo Pokémon que dormia no colo de Daisuke, batendo a mão esquerda na cama como se pedisse para o ruivo sentar do meu lado — Pelo menos é um recém-nascido... Qual a desculpa do Sushi pra não ter acordado quando você chegou? — o psíquico parecia desmaiado no canto do quarto, com a boca toda suja de azul; para provocá-lo, taquei a escova nos pés dele, o que o fez acordar — Queria ver se fosse um assassino, eu estaria morta, né? — reclamei, com Alakazam fechando a cara e tacando a escova de volta pra mim, aborrecido; mas ainda assim acenou para Daisuke, como se dizesse oi — Vai... Volta a dormir. Chato.

O nervosismo tornava a me consumir assim que parei para fitar Daisuke, que agora estava sentado do meu lado na cama. Ajeitei meus cabelos, passando-os para frente do ombro esquerdo, agora penteados; encostei as costas na parede, fitando a janela por alguns segundos, como se tomasse coragem para começar a falar.

— I-Implicantezinho, posso te pedir uma coisa? — encarei o ruivo nos olhos, com nossas janelas perdidas uma na outra por uns bons segundos antes de eu começar a falar de novo — Promete que não importa o que eu disser... Você não vai me odiar? — me aproximei, dando um longo beijo na bochecha do Ranger; me afastei de volta, com uma expressão triste — Então... Minha vida sempre foi difícil. — suspirei — A maioria dela eu sempre vivi sozinha, depois que perdi minha família, me virando com o que tinha e torcendo para não morrer de fome no dia seguinte. — abracei meus joelhos, erguendo a cabeça — Depois de um certo tempo consegui abrigo, mas ainda assim nunca foi um "lar", sabe? Sempre fui muito sozinha. — respirei fundo — E você não sabe como a solidão dói. Teve uma época da minha vida, um pouco antes de nos conhecermos pela primeira vez, que eu estava perdida, com a cabeça completamente destruída, cansada, querendo desistir de tudo. — meus olhos encheram d'água, mas tentei disfarçar voltando meu olhar para a janela aberta e as árvores que haviam do lado de fora — Até tentei, para ser sincera. E-eu estava indo me- — engoli seco — Tirar minha própria vida quando encontrei Natalie de novo. — tornei a olhar para o Ranger, agora deixando uma ou duas lágrimas escorrerem rosto abaixo — ... Eu fiz muitas escolhas erradas na vida, Daisuke. Horríveis, sádicas, perversas. Todas egoístas, pensando na minha sobrevivência. Mas não me arrependo nem um pouco delas. — estiquei a mão direita na cama com a palma virada para cima — O que estou tentando dizer é que... Eu gosto de você, Simba. Muito. — abri um sorriso que desapareceu tão rápido quanto surgiu — Mas sinto que preciso ser honesta e isso está me consumindo por dentro, sabe? — encostei a cabeça na parede — Eu estava perdida e só tinha um lugar que eu não seria julgada e que me acolheu quando ninguém mais o fez. — conseguia sentir meu coração bater a mil por hora e meu corpo inteiro tremer; enchi os pulmões de ar e fitei Daisuke nos olhos antes de, finalmente, falar — Eu sou uma R-

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Skiddo — 12/40



FORTREE

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Se em algum momento eu imaginei que Karinna fosse perder a piada de dizer que eu estava fedido no nosso último encontro, eu não poderia estar mais errado. Assim que eu adentrava seu quarto, ela vinha na minha direção me cheirando, e até me rendia um elogio, em seguida, ela se projetava para frente pra me dar um beijo enquanto evitava de encostar no dorminhoco ígneo que eu carregava no colo. Ela agradecia o elogio, e eu até cogitei fazer mais alguns, mas se eu fosse ficar igual um poste na porta dela pra sempre falando sobre o quanto ela era bonita eu acho que a loira ia enjoar de ouvir minha voz. Enquanto tirava a toalha de sua cabeça e pedia para que eu me sentasse ao seu lado, Bley me perguntava sobre o Torchic que eu carregava comigo. - Sim! Era um Torchic e uma Feebas. - Respondia com certo entusiasmo enquanto me sentava ao lado de Karinna. - A Feebas ta desmaiada numa bacia lá no quarto, mas eu to com frio, então preferi trazer o Torchic comigo. - E ria um pouco sem graça, mas a essa altura, o rubor em minha face já havia ido embora.

Depois de falar sobre o Pokémon galinho, Karinna questionava diretamente seu dorminhoco Alakazam que parecia estar nocauteado no canto de quarto e nem ouvia seus questionamentos, impaciente, a loira jogou sua escova de cabelos no psiquico, que levantou no susto. - Ah, então esse é o Sushi! - Exclamava com certa surpresa e respondia ao oi do Pokémon logo em seguida. - É um prazer, camarada. Eu sou o Daisuke e vim te dizer que sua mãe é uma babona de carteirinha! Não passa um dia sem falar sobre o quanto você é forte, lindo e incrível. - E ria. Provavelmente aquela denúncia amaciaria o ego do Alakazam, então ele voltou a se deitar com um sorriso satisfeito.

Em seguida, a loira chamava minha atenção para seus olhos, e pedia para que eu prometesse não odiá-la, não importava o que ela dissesse. Eu dei um sorriso meio sem graça. - A última coisa que meu melhor amigo me disse foi "Vai tomar no cu" e não responde minhas mensagens a oito meses. Acha mesmo que é fácil eu odiar alguém? - Falava rindo, enquanto ironizava a situação com Elfman, mas no fim eu retomava uma expressão mais séria. - Eu prometo. Pode ficar tranquila. O que foi? - Perguntei, com certa curiosidade e recebia um longo beijo no rosto, e em seguida, Karinna começava a falar. Principalmente sobre o seu passado, a garota me ambientava sobre tudo que havia acontecido com ela, sobre todos os detalhes que bem, ela nunca havia me dito. Não tirei meus olhos dela, com uma expressão de compaixão no rosto. Eu sabia o que era perder alguém importante, mas a família inteira? Isso foi demais. E inclusive, me fazia entender muito mais sobre a loira. Eu não conseguia sequer imaginar o que teria acontecido comigo se além de desovar o corpo do meu irmão na frente da minha casa, tivessem matado meu pai e minha mãe. Seria doloroso demais.

E ela sabia como era. Ela havia vivido, sentido e sofrido com isso. Em certo momento, a loira abraçou os próprios joelhos enquanto continuava a me contar da sua história, mas continuava me olhando nos olhos, mas diante de todo aquele momento tocante, Karinna desviou os olhos e me contou que quase cometeu suicídio, e dessa vez me olhou nos olhos. Enquanto ela contava, eu tirei Torchic do meu colo e o coloquei ao meu lado, em seguida, eu a abracei e ela correspondia o ato enquanto continuava a me contar sobre tudo o que havia acontecido com ela. Sobre ter errado, ter feito as escolhas erradas, e eu só continuava a abraçando, incapaz de interromper o seu momento, ela dizia que não se arrependia de nenhuma. E eu entendia. Na verdade, me sentia incapaz de julgá-la por elas. Ela dizia que gostava de mim, e bem, eu senti algo se mexer na cama, não tive tempo de responder, e bem quando ela parecia ir dizer algo muito importante...

...um cry agudo era ouvido por mim e Torchic pulava no meio do meu abraço com Karinna, se enfiando entre nós dois. Eu fiquei EXTREMAMENTE constrangido com aquilo. - Torchic! O que é isso, cara! - O repreendia, mas ele não parecia ligar, só se esfregava como um cachorrinho carente na barriga de Bley, pedindo por atenção e enquanto me chamava pra fazer o mesmo. Num primeiro momento, levava a mão a face constrangido, mas o rostinho inocente do Pokémon de fogo me conquistava, e eu ria antes de abraçar os dois. - Me desculpe por isso. - Falava para Karinna, e em seguida, eu tentava respondê-la de alguma forma. - Eu agradeço a sinceridade comigo, sério. Obrigado mesmo por fazer isso, mas quero que saiba que eu não vou te julgar pelas escolhas que você tomou. Eu não tenho direito de fazer isso, eu não estava no seu lugar, não posso dizer o que é certo e errado. - Dizia tentando ser o mais compreensível possível. - Tudo que eu sei, é que eu gosto de você também... e eu não desistiria de você por isso. Eu vou ta sempre aqui, ta bom? Então conta comigo também... - Comecei a abraçá-la mais forte. - E por favor, não pense mais em desistir...

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Tentei.

Busquei toda força que havia dentro do âmago para falar aquela palavra que me atormentava já por muitas e muitas horas. Jamais imaginei que teria qualquer dificuldade em bravejar que sou uma Rocket, mas com aquilo viria toda reação de Daisuke e o medo dele simplesmente nunca mais falar comigo era a pior de todas. Me denunciar, me prender, sei lá, qualquer coisa... Tudo isso não seria nada perto da decepção de nunca mais poder ficar assim, tão próxima dele mais uma vez. Senti a língua dobrando para vocalizar a palavra que faltava, somente para fechá-la em susto com o pequeno bebê pulando em cima do meu colo. Me assustei de leve, mas conseguia sentir o peso da culpa aliviar um pouco, por mais que não tivesse falado, de fato, o que queria. Talvez depois. Abracei o pequeno junto com o Ranger, um abraço em conjunto que me fez deitar a cabeça em seu ombro enquanto acariciava as penas do Torchic.

— Tem certeza que não se importa? — abri um leve sorriso, limpando as lágrimas do rosto — Não vou... Acho que já melhorei dessa coisa de desistir. Mas vai entender, minha cabeça não funciona muito bem, cê sabe. — dei uma leve risada, dando alguns beijinhos no pescoço de Daisuke até chegar em sua boca e roubar outro beijo — E você, mocinho? Gostou de mim, foi? — peguei o bebê com as duas mãos, erguendo-o no ar, depois apertando-o contra meus seios, quase esmagando de tanta fofura — Se algum dia seu pai pegar pesado nos treinos, pode falar comigo! — coloquei o pequeno de volta na cama, que parecia achar que eu era "mãe" dele, uma gracinha — Já deu um nome pra ele? — voltei minha atenção para o ruivo, aproveitando para me ajeitar e deitar a cabeça no seu colo — Simba... Você se importaria de, er, dormir aqui comigo hoje? — corei um pouco, mas minha intenção não era nada maldosa, só queria não poder ficar pensando a noite toda nas consequências de ter adiado mais uma vez contar o que tanto me aflige — Só... Dormir mesmo. Se te incomodar podemos até deitar de lados separados, sei lá. — suspirei, balançando a cabeça de um lado para o outro logo em seguida — Quer dizer, deixa pra lá. Você não gosta de intimidade, eu sei. É que eu só queria companhia mesmo. — sem graça, virei minha cabeça para o canto do quarto, de onde Sushi me observava com um olhar travesso; bateu, então, suas duas colheres, uma na outra, apontando para o Ranger — Ai, Sushi. Ninguém quer fazer isso. — revirei os olhos, levantando do colo de Daisuke — Implicantezinho, você foi dar confiança para ele, agora aguenta. — apontei para a preguiça, que já se levantava todo sem graça — Ele é um eterno adolescente, aí viu um cumprimento na TV e agora quer combinar de fazer sempre isso com alguém. Pelo que parece ele escolheu você. — Alakazam se aproximou, oferecendo uma de suas colheres para o ruivo, um ato de extrema confiança; tapei a boca para tentar esconder a risada, mas no fundo aquela interação enchia meu coração de ternura. — ... — quando Daisuke aceitou a oferenda, o psíquico bateu sua colher com a dele de um jeito todo esquisito: primeiro as costas, depois a frente, depois o cabo e, por fim, sinalizou para o Ranger soltar a colher e dar um high five. era como um daqueles apertos de mãos diferentes que só se vê em seriado, sabe? besteira, mas que para a preguiça significava bastante — Que bobeira. — não consegui prender a risada, gargalhando logo em seguida — Tá bom, Sushi. Vai dormir. — o Pokémon reclamou, apontando para Daisuke COMO SE ELE TIVESSE ALGUMA AUTORIDADE SOBRE MIM — Anda logo, antes que eu te coloque de volta na Pokébola. — resmungando em seu idioma ininteligível, Alakazam sorriu para o Ranger e me repreendeu com o olhar, voltando para seu cantinho e tornando a dormir — Mamãe te ama.

Dito isso, levantei brevemente, indo até o banheiro e voltando com um copo d'água. Parei na porta, encostando de lado na parede e abrindo um leve sorriso para Daisuke. Não sabia o porquê de estar fazendo isso, mas nos encaramos por um bom tempo até eu dar uma risada; joguei minhas madeixas para trás, pegando o papel sobre a missão em cima da cama e colocando-o dentro da bolsa.

— Simba, queria te fazer uma pergunta. — mudei minha expressão, agora um pouco mais séria, mas não tão séria; sentei do lado do Ranger, cruzando as pernas — Eu não quero sempre ficar pisando em ovos com você, sabe? — dei um leve sorriso quando vi Sushi brincando com Torchic do outro lado do quarto; o psíquico usava seu Psychic para balança-lo de leve no ar, como se o pequeno estivesse em um carrinho de bebê, o que eventualmente acabaria fazendo-o dormir — Então... Qual o seu limite? — dei um gole no copo — Assim, de beijo e tal, sabe? Sei que é um assunto delicado, mas acho que posso te perguntar isso. — suspirei — Quando nos encontramos, naquela primeira vez que você meio que me afastou no banco, eu achei que tinha sido minha culpa, mas aquilo, por exemplo... É demais? — o clima talvez estivesse ficando um pouco pesado e não queria que Daisuke achasse que eu estava cobrando algo dele, sabe? precisava aliviar a tensão — Me fala logo se não quer mais beijar essa boca perfeita. — dei uma risada, fazendo um biquinho logo em seguida, assim como uma pose de modelo com os braços — Vai... Quero ver admitir que não quer! — gargalhei, me jogando de costas na cama rindo da minha própria palhaçada; tapei a boca de leve, já que estava tarde e não queria acordar ninguém — Eu sou uma idiota, né? Só você me deixa abobalhada assim.

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OFF: Trocar apelido de Torchic para Kenma.

Aparentemente, eu conseguia confortar Karinna, já que quando eu a abracei junto de Torchic ela começava a sorrir e limpar as lágrimas de seu rosto. Com a voz amena, eu a respondia. - Sim, toda a certeza do mundo. - E lhe dava um beijo na testa, mas ela falava alguma besteira e começava a rir. - Você não ouse! - Bufava. Pra ela soava engraçado, então relevei, não da realmente pra levar tudo que Bley fala ao pé da letra e ficar nervoso, então ri e recebi seu beijo de bom grado.

Em seguida, sua atenção foi direcionada ao filhote ígneo que era erguido aos céus e tinha a sensação, momentânea, de estar voando, e seus olhos se enxiam de cor e alegria, eles brilhavam como uma verdadeira criança antes de ser esmagado contra o corpo de Karinna. Tenho a impressão de que o pequeno retribuiria se tivesse braços, mas por enquanto ficou só na intenção mesmo. Quando dito sobre os treinos, o pequeno só virou a cabeça, como se perguntasse a si mesmo do que era treino, mas nem ligou muito, tanto que assim que a loira o colocava na cama, ele sentava o bumbum nela e ficava nos observando, atento, realmente como se fosse uma criança nos assistindo. - Então, já pensei em um, ele só não sabe ainda. - E ria, mas imediatamente era abordado pelo pequeno, que me olhava curioso. - Seu nome é Kenma, criança. - Me virava para Karinna pra explicar. - Cortesia da Yoshiro. Qualquer dia te explico, é uma história até engraçada. - Falava, e o pequeno aceitava o nome de bom grado, até meio orgulhoso dele, e assistia Bley deitar sua cabeça em meu colo, e bem, eu quase que instantaneamente começava a acariciar seus cabelos.

Diante do pedido da loira, eu gelei um pouco e fiquei até meio corado, num primeiro momento, hesitei. Mas não tinha absolutamente NADA demais no pedido dela, então engoli seco e me acalmei. Respirei fundo, e a respondi. - Não... ta tudo bem. A gente pode dormir junto. - A respondia. - É... razoável o seu pedido. É só nã- - E fui interrompido por Karinna que falava algo para Sushi, sobre ninguém querer fazer algo, por fim ela me explicou e eu ri. - Ah, eu acho maneiro. Eu tinha um toque maluco com a Lisanna também. - Gargalhava. - Mas não conta pra ela. - Em seguida eu levantava da cama e tentava o cumprimento com as colheres. Sushi me guiava de leve, primeiro as costas da colher, depois a frente, depois o cabo, a gente jogava pra cima, ele levitava elas com seu Psychic e a gente fazia um high-5. - Ow, eu curti. Vamos de novo. - E repetíamos o toque, tirando algumas gargalhadas de Karinna e me fazendo sorrir. - Ah, para, é um toque muito simpático, não é Sushi? - Ele aparentava sorrir pra mim, mas ficava chateado quando era mandado dormir, mas por pouco tempo, já que Kenma se aproximava dele e começava a ser ninado no ar, como um bebê mesmo.

Em seguida, a monotreinadora vinha com um copo d'água do banheiro e me chegava no tópico que eu achei que seria o principal do dia. Suspirei num primeiro momento, pouco depois de ela sentar do meu lado com as pernas cruzadas e fazer a pergunta. - Ah, eu ia falar justamente sobre isso antes. - E ria. - Tipo... eu não tenho muito problema com toque, geralmente o que vem depois é que me deixa... desconfortável. Eu acho que meu único problema mesmo é quando... - Ficava meio vermelho para dizer, mas no fim eu conseguia. - ...é quando as pessoas se esfregam em mim... - Me sentia meio bobo ao dizer num primeiro momento, só que logo Karinna aliviava com uma brincadeira e eu me explicava. - Acho que o toque por si só, é inofensivo, o problema é que geralmente uma coisa vai levando a outra rapido demais, por isso eu fiquei tão sem jeito no parque. Não tinha nada a ver com você, só com minha experiência mesmo... - Suspirei e me virava para a loira. - Na verdade, você é a garota mais compreensiva com quem já me envolvi. Obrigado por isso, você é incrível. - Dizia, e a puxava para mais perto, beijando-a por um tempo de forma bem cortês até que depois de um tempo, eu parava por um momento. - Espera, eu já volto. Já que eu vou dormir aqui, vou trazer minha Ivysaur, se não ela não dorme. Ta bom? - E lhe dava um selinho antes de levantar.

Eu saia pela porta de fininho, bem rápido, e pegava uma muda de roupas mais simples no meu quarto, minha escova de dentes, e pegava a Pokémon semente no colo, enquanto dizia para Hope se deitar na cama. Se aproveitando do espaço adicional, o Gloom se deitava ao lado do inseto e eu fechava a porta antes de voltar para o quarto de Karinna. Com a Ivysaur nos braços, eu a apresentava para a loira. - Esquentadinha, essa é a Zhár, minha inicial, Zhár, essa é a Karinna. - Falava enquanto a erguia no ar e mostrava para a monotreinadora. Como cumprimento, ela abria a sua pata e fechava de leve, emitindo seu cry baixinho. Com cuidado, eu a colocava no chão e ela se aninhava próxima dos pés de Sushi, sem nem mesmo se dar conta. - Ah... eu trouxe minha escova de dentes pra cá. Vou trocar de roupa rapidinho também. - E bem, entrava no banheiro e tirava o jeans e a jaqueta, dando lugar pra uma blusa de manga e um calção branco. Com relação aos coturnos, os deixei perto da porta e carregava as outras roupas e as colocava em cima da mesa característica dos quartos do Centro Pokémon. Em seguida, eu deitava ao lado de Karinna e falava com ela. - E então... quer conversar sobre algo mais? - Colocava as mãos na nuca. - Sei que ta tarde, mas eu ainda to disposto a passar mais tempo com você...

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— Kenma... Coisa mais lindinha da mamãe. — brinquei, fazendo uma voz infantil para o pequeno que dormia com a ajuda de Sushi — Um nome fofo, Yoshiro tem bom gosto.

Por incrível que pareça, Daisuke aceitava o pedido com certa facilidade. Minha intenção não era que ele, sei lá, se forçasse a fazer as coisas só porque eu sou uma idiota que não consegue viver com a própria culpa de não contar que sou Rocket, mas ficava feliz por saber que pelo menos hoje não conseguiria pensar nas consequências que havia em adiar mais uma vez o inevitável. Pelo menos essa noite meu consciente conseguiria descansar tranquilo, pronto para a missão de amanhã.

"As pessoas se esfregam em mim." — repeti, em um tom de deboche — Tá bom, garanhão... — dei uma risada, socando de leve o braço do ruivo e recebendo o beijo de bom grado — Claro que sou a mais compreensiva, tenho outra escolha? Olha onde fui amarrar a minha Rapidash... — por mais que Daisuke explicasse, não conseguia compreender ainda muito bem o porquê dele ser assim, mas eu não precisava entender, somente respeitar — A mais incrível e a mais bonita também, tenho certeza. — minha auto estima era um lixo, então tinha certeza que o ruivo saberia que se tratava de uma brincadeira; com uma risada, dei um beijo na bochecha de Daisuke, me esticando na cama e deitando com uma pose esquisita — Tá bom, vai lá. Quero conhecer ela também.

Enquanto o Ranger saía para buscar sua gramínea, comecei a pensar em algo que poderia deixá-lo mais à vontade. Talvez fosse a ideia errada, mas coloquei um travesseiro no meio da cama, dividindo-a em duas partes. Aproveitei para colocar o copo que bebia água no pé da cama e deitei do lado mais próximo da janela, aguardando que Daisuke retornasse.

— Oi, mocinha! — abri um sorriso para Ivysaur assim que o ruivo entrou com ela no quarto — Como você é bonita! Amanhã vou te encher de carinho, esteja avisada. — pisquei para a Pokémon, acenando de volta — Tá bom, minha pasta de dente tá dentro da minha necessaire em cima da pia, se quiser usar.

Daisuke ia trocar de roupa e fiquei meio sem saber o que fazer com o travesseiro que dividia a cama; não sabia se ele ia se ofender ou achar bom, na dúvida, esperei que ele retornasse e deitasse do meu lado.

— Implicantezinho, como ainda estou aprendendo essa coisa do seu espaço, você acha isso aqui... Necessário? — virei de lado, apontando para o travesseiro que servia como muralha entre nós dois — Se você quiser eu nem te encosto mais... — brinquei, fazendo uma careta e esticando os braços na sua direção, como se fosse um zumbi e fosse impossível chegar até ele com o travesseiro ali no meio — Mas ó, sério agora, sempre que eu passar dos limites, você me dá uma chamada, tá bom? — peguei o travesseiro e joguei do outro lado do quarto, onde Sushi aproveitava para colocá-lo em baixo da cabeça de Zhár, deixando sua nova amiga confortável para a soneca, uma interação muito fofa — Quando você falou sobre as pessoas e tal, que eu até brinquei, você disse sério? — respirei fundo, não acreditava que ia falar isso — É que eu, er, não tenho experiência com nada dessas coisas. Nada mesmo. — enfasei a última palavra para ver se Daisuke entendia o significado oculto por trás daquilo, corei um pouco, sem graça; não era como se fossemos ter essas experiências tão cedo, né? — Eu só tava implicando na fila da barraca quando você desmaiou, por exemplo. Espero que não seja um problema pra você. — aproximei o rosto, deitando a cabeça bem próxima do Ranger, roubando um longo beijo e colocando uma das minhas mãos ao lado do seu pescoço enquanto o fazia — ... — conforme a intensidade aumentava, aproximei meu corpo, encostando-o no dele e arranhando um pouco sua nuca; quando senti que as coisas poderiam sair do controle, logo abri os olhos e encerrei o beijo — Tá... Acho que isso é passar um pouco, né? — dei uma risada, roubando um último selinho — Desculpa. — me afastei de novo, dando dois tapinhas no peito do ruivo — Er... Então, vamos mudar de assunto! Sobre a missão... — suspirei — Só espero que o Pokémon que esteja fazendo isso não seja noturno... Eu só tenho um lutador no time. Você tem time pra bater em noturno ou em fantasma?

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Skiddo — 14/40



FORTREE

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- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Depois de trocar de roupa, eu via Karinna dividindo a cama ao meio com os travesseiros, e acabava me perguntando se era necessário. Eu acabava soltando um sorriso, ela realmente estava se esforçando e eu ficava muito... feliz. Simplesmente feliz com isso. - Não, é não, esquentadinha. - Mas no fim, voltava a brincar com o absurdo, e eu só revirava os olhos antes de realmente vir a deitar na cama. - Pode deixar. Eu vou dizer coisas como "vamos tomar sorvete". - E ria da minha própria piada. - Pode deixar, eu vou dizer. Não precisa pisar em ovos, porque, bem... quando acontecer, eu vou dizer. - Sorria para ela, que logo vinha se deitar ao meu lado também.

Mas bem, a conversa ia evoluindo e a loira acabava me contando sobre não ter experiências mais íntimas, e acabei me surpreendendo. Sério, ela é tão segura de si, tão linda e... enfim! Teve até aquele lance da Copa Wallace que eu vi na TV, fiquei realmente surpreso com aquela confissão, mas tentei não expressá-la. - Erm... bem, sim. Lisanna nunca mentiu sobre as garotas fugirem pra casa delas porque não conseguiam o que queriam comigo... - Contava, meio incomodado com aquilo. - Eu tenho casos de várias experiências negativas, nenhuma deu em nada, então a gente ta mais ou menos no mesmo barco. - Falava com certa naturalidade, eu realmente não achava tão significativo não ter essas experiências, eu só me frustrava muito com as pessoas indo embora porque... eu era diferente do que elas imaginavam. Me pergunto se Karinna tinha a mesma impressão de mim. - Ah... aquilo... aquilo é incomum. Não acontece com frequência, pode ficar tranquila. - E sorria para a loira. Na verdade, eu só desmaiei uma vez! Nunca na vida havia me sentido tão encurralado entre ficar com a garota que eu gosto, e bem... meu futuro.

Enquanto estávamos deitados, depois de um tempo, começávamos a nos beijar. Ela trazia, aos poucos, suas mãos ao meu pescoço enquanto as minhas iam até a sua cintura. Ficamos assim por um tempo, até que as coisas começaram a ficar mais intensas, eu a trazia para mais perto e puxava sua perna para cima do meu corpo, até que aquela maldita memória do dojo voltava a minha cabeça, justo no momento em que Bley se afastava. - Acho que foi no limite. - A respondia e ria, antes dela se deitar no meu peito novamente e pedir desculpas. - Ta tudo bem.

O assunto virava novamente, e agora a loira me questionava sobre meu time ser forte contra fantasmas e noturnos. E eu ficava meio sem graça de início, mas não tinha problemas em falar a verdade. - Eu até tenho alguns golpes contra Pokémon noturno... Pin Missile, Drain Punch, mas o meu maior trunfo nessas horas ainda não aprendeu seu melhor golpe contra os tipos noturno. Vikavolt precisa de mais experiência antes de aprender o Bug Buzz. Contra os fantasmas, eu tenho ainda menos opções... - Suspirei. - Dependo unicamente do Knock Off da Skorupi. Sendo bem honesto, meu time atual tem muito potencial, mas eles precisam de mais treino, não estou tão certo de que nos sairíamos bem contra Pokémon verdadeiramente mais fortes. - Dizia, enquanto desabafava e soava meio encurralado diante do possível desafio. - O que mais me incomoda são os desenhos... sabe? Isso não é muito comum. Parece algum tipo hipnose, ou manipulação pelo sono. Tem alguma chance de eles terem sido postos para dormir e manipulados dessa forma? - Minha cabeça não parava, então eu tentava pensar em outras formas daquele quadro sinistro se desenrolar no dia seguinte.

All of me ft. Karinna

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Talvez seja um pouco egoísta da minha parte, mas saber que, como dito por Daisuke, "estávamos no mesmo barco", aliviava um pouco minha consciência. Quer dizer, depois da insegurança que quase me fez surtar no nosso primeiro beijo, ter uma certa garantia de que não estaria sendo julgada caso algo a mais acontecesse era... Bom. Não que o ruivo fosse fazer algo do tipo, não me parece do seu feitio, mas sei lá. É fofo ver um garoto admitir isso sem problema nenhum, sabe? Daisuke é mesmo... Especial.

Aconcheguei minha cabeça no seu peito, aproveitando para passar meu pé por cima do dele, sem intenção nenhuma além de esquentar meu pézinho. Dei uma leve risada, abraçando-o e apertando minha bochecha contra seu tórax, quase como um abraço atrapalhado.

— Se tá ruim pra você... Imagina pra mim. — dei uma baixa risada, tentando me controlar para não acordar os pequenos — Só o Mochi bate em noturno, mas contra fantasma meu time não faz nada. — suspirei, percebendo o nervosismo de Daisuke caso encontremos algum desafio bem complicado pela frente — Ei, Simba. Tá tudo bem. — ergui a cabeça, dando uma leve mordida em seu queixo — Estamos aqui para nos ajudar e eu confio no seu potencial. Nem parece aquele garoto atrapalhado que conheci na Battle Tower. — passei a mão direita pelo seu braço, acariciando-o — Não sei se significa muito, mas... Eu estou muito orgulhosa de você. — levantei mais a cabeça, agora deixando-a cair no travesseiro ao lado; parei e fitei o ruivo nos olhos por alguns segundos, abrindo um leve sorriso — Não só seus bebês tem potencial, você também. Quer dizer, quem no mundo acreditaria que você conquistaria essa forte e rebelde Rapidash aqui? — gargalhei da minha própria piada — ... — segurei seu rosto, trazendo-o mais para perto para que encostássemos nossas testas, uma interação só nossa que eu, particularmente, amo — Tenho certeza que já já você bate até na Elite Quatro. — dei uma leve risada, bagunçando o cabelo de Daisuke e roubando um beijo em seguida — Acho que só saberemos mais sobre os desenhos amanhã, né? Mas me preocupa também. — suspirei — Minha primeira ideia foi hipnose, mas são só psíquicos e fantasmas que conseguem usar isso, eu acho. — voltei meu olhar para a janela aberta, que possuía inúmeras árvores de paisagem — O bom é que muito provavelmente eles devem estar na mata e eu estou acostumada a andar assim. Pelo menos não vamos nos perder. — virei de costas para o ruivo, puxando seu braço para que me abraçasse em uma conchinha apertada para a felicidade da fanbase, viu, Panda? — Agora vamos dormir um pouco, vou tentar acordar bem cedo para tomarmos um café da manhã reforçado antes de irmos até a casa das crianças. — suspirei, acariciando o braço de Daisuke — Boa noite, implicantezinho.

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Conversa ia e vinha, mas eu não era capaz de esconder de Karinna que ficava sim muito inseguro diante de desafios maiores. Não me sentia pronto, de fato, e sempre parecia que tinha uma distância interminável que eu tinha que percorrer, mas logo Bley tratava de tentar me tranquilizar. Eu recebia uma leve mordida no queixo e ouvia algo da loira que até alguns dias atrás eu jamais imaginei sequer ouvir isso dela, o que era suficiente para me deixar sorrindo igual um idiota. - Obrigado... de verdade. - E lhe dava um selinho. - Com certeza significa muito pra mim... na verdade, desde a Battle Tower, eu tava sempre mirando algo assim de você e do Tyrant... - Ficava meio constrangido ao falar, mas logo relaxava pela piada de Karinna, e um momento de silêncio se seguiu, quando, bem, ela encostava sua testa na minha. Era um lance único da gente, mas logo o silêncio era rompido por outra piada, dessa vez com relação a Elite quatro, que me fazia rir um pouco.

Seguidamente, nós tornávamos a falar dos desenhos esquisitos que falavam na apresentação da missão e Karinna acabava acompanhando o raciocínio da hipnose. - Bem... tem alguns Pokémon mais comum que aprendem esse movimento também. Hoothoot, Noctowl, Unfezant... Tem muitos. - No segundo seguinte, a loira levantava um bom ponto sobre o paradeiro do Pokémon em questão, e então eu me empolgava. - Conto com você, aliás, adoraria aprender. - Ria um pouco. - As missões rangers tem ficado meio complicadas porque meu senso de direção no mato não é lá essas coisas. - Ria.

Assim que paravamos de falar sobre a missão, Bley puxava meu braço para envolve-la numa conchinha, e eu o fazia de bom grado. Enquanto um dos braços a envolvia, eu usava o outro pouco acima da minha cabeça, quase como se fosse um segundo travesseiro. - Sim... tudo bem. Boa noite, esquentadinha. - E lhe dava um beijo no rosto antes de apagar.

...

Não tenho certeza de quanto tempo eu fiquei dormindo, mas sei que não dormi muito. Zhár era acostumada a acordar muito cedo graças a mim, então era esperado que as 6h ela já estivesse extremamente impaciente comigo, a ponto de quase colocar um Sunny Day pra raiar dentro do quarto. Tenho certeza absoluta que só não o fez por conta de Karinna, mas isso não me poupou de levar algumas chicotadas. Acordei no susto, com a Ivysaur já emburrada e a ponto de gritar, me tirando uma risada leve. - Já vou, calma. - Sussurrava para a gramínea, e em seguida, beijava o rosto de Karinna, de forma leve. - Ei, esquentadinha. - A beijava de novo. - Bom dia. Eu vou levantar pra dar uma caminhada, você quer dormir um pouco mais? Eu posso te chamar depois... - Perguntava enquanto, de fundo, Zhár se incomodava com Kenma extremamente energético e correndo em círculos na frente da porta, para pará-lo, a Pokémon o erguia com seus chicotes de vinha enquanto esperava, sentada no chão, para que eu levantasse e começasse minha rotina.

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