Pokémon Mythology RPG
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Era difícil saber se o apito funcionaria, mas talvez aquela fosse minha última esperança, já que sequer consegui chamar atenção da mãe e de Bonnie com os meus pedidos. Ambas me ignoraram completamente, como se eu não estivesse ali; de fato, talvez eu não fosse nada além de um pedaço de carne pronto para ser utilizado em algum ritual absurdo e consumido depois. Não tinha jeito, eu precisava lutar por mim mesma. Daisuke não aparecia, Eustácio não aparecia...

Eu estava sozinha tendo que me virar mais uma vez, algo já tão terno ao meu ser.

Me preparei para pelo menos engajar em uma luta braçal com a mulher, ajeitando minha postura e colocando ambos punhos rentes ao rosto, algo que já vi Gallade fazer em batalha; infelizmente, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, aquele maldito e feio Pokémon apareceu, me colocando para dormir.

...

Não sei dizer exatamente quanto tempo eu fiquei adormecida, mas assim que despertei, pude sentir minhas mãos e pés presos à alguma coisa, deixando todo meu corpo aberto sobre um chão sujo de sangue. Meus olhos, ainda entre-abertos, sequer conseguiam processar rápido o suficiente o que estava acontecendo: o desenho no solo era de um pentagrama, formado por nada além de meu próprio sangue. Consegui sentir diversas partes do meu corpo arderem, muito provavelmente por conta de feridas que a mãe havia feito por ele todo com sua faca, aparentemente superficiais, pelo menos por enquanto. Inclusive, eu não trajava nada além de sutiã e calcinha, o que me deixou ainda mais amedrontada, me sentindo extremamente vulnerável e violada... Os olhos encheram d'água quase que de imediato quando a ficha caiu, com lágrimas escorrendo em um choro que sequer vi chegar.

— DAISUKEEEEEEEEEEEE!

Comecei a gritar em desespero, me debatendo por inteira como um peixe fora d'água, mas que de nada adiantava; aliás, isso só piorava minha situação, aumentando a corrente de sangue que escorria até Bonnie, que jazia em outro pentagrama ao meu lado. Agora entendia o porquê da garota estar naquele estado, sendo cúmplice de uma situação que acabou por matar todos seus amigos. Me considero uma pessoa egoísta, mas está aí algo repleto de maldade e perversão que jamais ousaria fazer, onde ceifaram a vida de diversas pessoas inocentes para... Isso.

Qual é o limite do ser humano?

Cerrei os olhos e, por um único momento, a ideia de rezar veio à minha cabeça. É, pedir socorro para Arceus. O etéreo ser que tanto me fez mal, que tirou tudo que eu amava de mim e que já provou de diversas maneiras diferentes que me despreza tanto quanto o odeio; incluindo a expressão em seu próprio rosto no mausoléu. Esse era o tamanho do meu desespero.

Mas não. Eu não me reduziria a isso. Não para o Pokémon que impediu que eu me matasse um tempo atrás somente para ter o gostinho de assistir enquanto outra pessoa o faz.

Desgraçado.

— ... — meus olhos abriram-se mais uma vez, agora acompanhados por uma expressão determinada; eu poderia morrer, mas ao menos morreria lutando da forma que conseguia no momento — Quando eu sair daqui, eu vou te matar. — me debati mais uma vez, encarando a mulher. — Ninguém vai me impedir! Ninguém! — voltei meu olhar para Bonnie — E você? Você deixou que eles matassem todo mundo que você ama para isso!? Para viver uma vida vazia!? — rangi os dentes — Olha para você, é só uma casca do que já foi, não se parece nada com a garota que vi na foto junto com seus amigos! — puxei minhas pernas para cima, mas ainda assim não adiantava de nada para me soltar — Vou te contar um segredo... Eu sou uma criminosa. Uma das piores, mas jamais conseguiria fazer o que vocês fizeram. — respirei fundo, finalmente parando de lutar contra as amarras que prendiam meus braços e pernas— E para provar para você, Bonnie, que a gente não machuca quem a gente gosta... — voltei meu olhar para a mãe, que já cantarolava um cântico em uma língua ininteligível — Anda, termina esse serviço logo! — continuei gritando, esperando interromper seu raciocínio — Eu aceito ser feita de oferenda e paro de lutar contra se me prometerem que deixarão o garoto que estava comigo em paz!

De egoísta para altruísta...

É, Daisuke, o que é que você fez comigo?

Egg escreveu:

Skiddo — 34/40
Eevee — 06/40



FORTREE

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Awards :

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EXP :






Tinha algo naquela família que deixava ambos completamente desnorteados, Daisuke estava fora de si ao saber que Karinna estava em apuros. Após a batalha ter sido encerrada com maestria após uma sequência de ataques dos seus três monstrinhos em conjunto, uma sequência particularmente surpreendente ao se notar a coordenação do trio do Ranger. Enquanto isso o velho dizia:

- Tolo, estas informações são sigilosas, fique sabendo apenas que homens só servem para ser servidos no almoço! – Ele dizia. – Inclusive garoto, vocês foram iniciados quando comeram a carne dos amigos da minha filha!

Enquanto um Daisuke perplexo tentava entender aquilo que o velho falava, Skorupi e Ivysaur atacavam juntos com seus golpes envolvidos em veneno, deixando o urso nocauteado sem precisar do poderoso Vikavolt para finalizar. Maru e Zhár olharam orgulhosas para Daisuke, afinal, haviam conseguido derrotar o adversário junto do inseto de Alola e inclusive finalizavam ele com certa facilidade.

O treinador do urso nem pensava duas vezes, recolhia seu Pokémon e tentava correr. Mas ele não contava com Fernandez e sua atlética performance. Talvez por ele ser um lutador eximiu, aquilo não tenha sido nada, mas outros Daisuke’s desse fórum sentiriam uma inveja gigante do movimento que este Daisuke conseguia performar.
O velho era acertado por um chute vindo de surpresa, caia no chão e ainda meio tonto sentia os próximos golpes e desmaiava devido a dor. Finalmente ele sentia a dor, mas ainda estava longe de ser vingado por todas as vidas que ele ceifou junto de sua família.

Após isso, o jovem se prostrou a correr em direção ao local que a Starmie indicava, fazendo um caminho característico.  Passaram por várias casas, o centro Pokémon e finalmente pararam na casa onde a família de Bonnie vivia. O portão estava fechado, mas não seria difícil de se pular e também havia outro fato estranho, uma gritaria envolvia o ambiente e Daisuke podia jurar ter ouvido sua amada gritar seu nome.

~x~

Pobre Karinna, se tivesse trocado o caminho com Daisuke as coisas poderiam ser diferentes... seria Daisuke no seu lugar. Mas o destino escolheu você!

Presa, quase sem nenhuma esperança a jovem via todo o ritual começar. Ela falava, mas notava que neste momento apenas Bonnie a ouvia, sua mãe estava possuída por forças sobrenaturais e apenas seguia o ritual como se não fosse mais ela ali, e sim outro ser... talvez aquilo fosse mais sério do que pensava a loira.

Pela primeira vez, Karinna pode ouvir Bonnie e dessa vez se surpreendia com suas palavras:

- E... Eles nunca foram meus amigos... O único que comanda minha vida é Giratina. Giratina pede sacrifícios, vivi minha vida toda até hoje sendo apenas uma casca pobre e sem vida, tentei encontrar pessoas que pudessem transferir sua energia para mim... – Ela tossia forte enquanto falava, de vez em quando Bley via sangue saindo da boca da jovem. – Você foi a única que se encaixou comigo... você tem tendência de ser tão má quanto eu... – Enquanto ela dizia, o sangue no chão começava a brilhar de forma gradual, aos poucos se notava que a grisalha começava a ganhar vida, mas bem aos poucos. – Logo, sua essência será minha e se corromperá com o poder de Giratina também!!

Parecia que o ritual estava quase completo, a loira sentia suas forças se esvaindo do ser a cada segundo que passava. Mas para ser completo, era necessário o sacrifício mor! A mãe da jovem empunhava uma faca nas mãos e se preparava para apunhalar o coração da jovem Rocket, contudo, quando a faca alcançava apenas alguns centímetros ela parava no ar graças a um poder psíquico latente vindo dos céus.

Era Eustácio montado em um Xatu!

- Pare agora sua bruxa! – Ele dizia enquanto seu Pokémon impedia que o ritual fosse completado. Ainda utilizando o poder psíquico de Xatu, rompia as cordas que prendiam Karinna e gritava. – Fuja!!! Saia já daí.

Conhecendo minha querida Rocket, seria exatamente o oposto que ela faria. Ainda, tinha que encontrar seus Pokémon e pertences que estavam em algum lugar daquela casa... Talvez na sala ela pudesse encontrar eles...


           




Ivysaur:
 Normal
 Skorupi:
 Normal
 Vikavolt:
 Normal
 
Hold Item 1:
 ~x~
 Hold Item 2:
 ~x~
 Hold Item 3:
 ~x~
Trait 1:
 Overgrow
 Trait 2:
 Battle Armor
 Trait 3:
 Levitate

 
lv21 Ivysaur

 
 
56/56
 
lv27 Skorupi

 
 
59/59
 
lv32 Skorupi

 
 
91/91
 
(011) — all of me/stay - Página 8 Ivysaur(011) — all of me/stay - Página 8 Skorupi(011) — all of me/stay - Página 8 Vikavolt
(011) — all of me/stay - Página 8 Ursaring
lv34 Ursaring


00/105
Trait:
Guts
Hold Item:
Flame Orb
Ursaring:
Burn(-4), Sleep(2/3)

Campo: Campina verdejante, algo lindo de se ver se não tivesse um urso carnicento querendo te matar.



Progresso- Bottle Cap/ itens :

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OFF: QUASE LVL TRINTAAAAA AAAAAAA \O/

As palavras do homem me afligiam durante o trajeto que seguíamos Gyoza. Fomos iniciados quando comemos carne humana... eu nunca mais como nada na casa de estranhos. Velho desgraçado. Ele dizia que tudo o que me contava era sigiloso, provavelmente contava com a vitória e que ia terminar me matando, uma pena pra ele que eu tenha frustrado seus planos, mas isso me deixava com uma pulga atrás da orelha. Não importava o que eu encontrasse na casa, eu não poderia fazer nada com a mulher e sua filha. Elas eram provas inerentes de uma seita, algo maior que se escondia nas entranhas do continente, e eu me sentia responsável em expô-los. Merda.

Quando finalmente chegávamos ao portão da casa de Bonnie e sua família, eu olhava para o portão com uma expressão imponente. Há alguns meses, eu precisaria pular por ele, passar por cima e ele seria um obstáculo grande. Eu poderia ter pousado no quintal, do lado de dentro, mas sabe uma coisa? Há certo prazer em semear o terror em quem você quer dar uma surra. Ainda mais quando escuta a garota que você gosta gritar seu nome do lado de dentro. Quando ouvi Karinna gritar meu nome, eu instantaneamente dava o comando para Vikavolt. - Exploda o portão com seu Energy Ball. - Dizia, de forma agressiva, que era respondido com um golpe de igual proporção. Se um golpe não fosse suficiente para derrubar a porta também, pediria para que Vikavolt repetisse o movimento, em seguida, falaria para Gyoza. - Ajuda a Karinna, rápido! Mostra o caminho! - Pedia para elx.

Em seguida, adentraria a casa, seguindo o caminho que a estrela do mar chamasse.

Eu pensei em várias coisas enquanto adentrei a casa. Pensei em atear fogo no gramado e não dar chance de Bonnie ou sua mãe fugirem. Pensei em despedaçar a casa mas... eu tinha de me manter calmo. Tudo que aconteceu aqui, podia acontecer com alguém futuramente se ela morresse sem ser interrogada e aqui, eu revivia uma lição importante que aprendi em Mountrock: eu não podia me dar o luxo de ser impulsivo. Quase matei diversas pessoas na UTI de um hospital, quase acabei com um acordo judicial ganho, quase fiquei sem dinheiro por isso e bem... mais gente ia pagar pelos meus erros. Isso não podia acontecer aqui. Não podia aceitar, de forma alguma, que eu viesse a prejudicar Karinna.

De qualquer forma, cada passo que eu dava, me sentia mais perto de explodir. Me suprimindo ao máximo, eu travava quatro Pokéball: a de Zhár, a Brave, a de Kenma e a de Feebas. Não queria que eles vissem o que iria acontecer ali. Não queria acabar com sua inocência, mas mais do que isso eu...

...não queria que me impedissem caso eu explodisse. Hope me acompanhava, e apesar de ser um protetor, ele a essa altura, já estava fervendo também. Se Maru estivesse aqui, ela provavelmente explodiria e, de certa forma, apesar de saber que eu não podia me descontrolar, no fundo do meu âmago, eu... eu torcia pra isso acontecer.

All of me/stay ft. Karinna

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Meu sangue fervia de ódio.

Balancei o corpo mais uma vez, utilizando toda força nos braços e pernas para tentar me soltar das amarras, mas completamente em vão. É, no final das contas, praguejei tanto Arceus que agora me encontro com um ingresso expresso para o inferno, morta em um ritual satânico para Giratina. Se essa é a forma como minha vida se encerra, acho que tenho o direito de ficar extremamente puta, não é? Me abri emocionalmente e falei tudo que tinha para dizer sobre minha vida para Bonnie naquele quartinho e, bom, nem assim consegui chegar perto de amolecer o coração sombrio e perverso da adolescente. Desgraçada.

Sabe quando dizem que você está prestes a morrer e vê toda sua vida passar em flashes? Quando vi a mãe se aproximar de mim empunhando a faca e posicionando-a bem em cima do meu coração... Eu sabia. Sabia que não tinha o que fazer e que ali minha existência seria ceifada desse plano espiritual. Por incrível que pareça, minha unica preocupação era saber como Natalie e Daisuke ficariam quando soubessem de tudo isso. Espero que cuidem dos meus pequenos, isto é, caso encontrem eles.

Cerrei os olhos, parando de lutar contra as amarras e aceitando meu destino, somente para abri-los novamente ao ouvir um estrondo e perceber que, bom, eu não estava morta. Diante de mim estava a mulher, com as mãos e faca envoltas em uma energia cor-de-rosa, psíquica. Virei o meu rosto, dando de cara com Eustácio e seu Xatu, que impediam o ritual de ser completado; um leve sorriso despontou do meu rosto, com meus braços e pernas finalmente sendo soltos.

— DESGRAÇADA! — chutei-a para longe de mim com ambas as pernas, somente para perceber que Daisuke também havia chegado junto com Gyoza e Hope; por mais que eu quisesse correr para abraçá-los, o ódio ainda tomava conta do meu corpo, ao ponto de sequer me importar por estar só de sutiã e calcinha com o corpo coberto de sangue — Si-simba... Você veio. Por mim. — abri um sorriso aliviado, correndo na direção da casa e buscando meus pertences, que por incrível que pareça, estavam intocados na sala— ...

Segurei a esfera de Sushi e Teriyaki e liberei-os diante de mim assim que voltei para onde o ritual estava sendo feito. O olhar no primogênito era algo que jamais esqueceria: um misto de preocupação e raiva, com ambos me abraçando quase que de imediato. Voltei meu olhar para Daisuke, que parecia segurar dentro de si um ódio muito grande... Nunca havia visto o ruivo perder seu temperamento, mas pelo menos, eu sabia que assim ele não iria me impedir de fazer o que eu queria.

— Obrigada, Eustácio. Mas agora sou eu quem vou resolver as coisas por aqui. — voltei meu olhar para a mãe — Eu disse que ia te matar, filha da puta! — cerrei ambos os pulsos, correndo na direção da mulher e da criança — Sushi, imobilize-as com seu Psychic! Teriyaki, atenção para o Pokémon delas para que ele não coloque todo mundo para dormir de novo! Ataque-o com Air Slash se aparecer!

Honestamente, eu sequer sabia se algo ou alguém iria me interceptar no meio do caminho, mas tudo que eu queria naquele momento era matar aquelas duas com minhas próprias mãos. Primeiro a mãe e depois a criança.

Que se foda a missão, ambas iriam pagar pelo que fizeram comigo.

De um jeito ou de outro.

Egg escreveu:

Skiddo — 35/40
Eevee — 07/40



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Aqui temos uma situação complicada, dois jovens que haviam sido enganados, feitos de trouxas e ainda haviam sido manipulados de tal forma que correram como patinhos investigar um circo que a muito estava apenas sendo uma boa atração para o pessoal da cidade. Inclusive, o destino acabava sendo de boa valia num todo, afinal, se eles não tivessem ido até o circo e encontrado aquelas pessoas estranhas e maravilhosas, provavelmente Karinna não estivesse mais viva neste momento.

A vida tem dessas, uma hora estamos no topo e num segundo caímos sem nem mesmo perceber. Mas sem mais delongas, a situação da loira era deveras preocupante, mas ela não se importava com a situação que havia sido colocada, pelo contrário, seu ódio consumia todo o seu ser e aparentemente nesse momento nem mesmo Daisuke poderia conter a jovem de cometer um duplo assassinato.

Fora inevitável a maneira como as coisas ocorreram, tanto o jovem ruivo tinha estourado quanto a rocket. Enquanto Daisuke descontava sua raiva no portão da casa e nos demais pertences, a loira queria algo mais... carnal digamos assim. Ceifar a vida daquelas que haviam tentado contra a sua era uma troca razoável para ela.

Quando Bonnie foi levitada ao ar todos ouviram gritos de dor vindo dela, já a mãe continuava falando em línguas estranhas e terminando um ritual esquisito que ela mesma fazia. A menina grisalha então tornava a falar:

- Você pode ceifar minha vida, mas eu continuarei vivendo! Eu vivi por mais de 100 anos apenas roubando energia vital das pessoas, mas uma hora o ciclo tem que acabar... Você pode ter acabado com o meu ciclo, mas milhares de “nós” existem por ai... você não irá escapar– Ela dizia, sua voz engrossava muito e uma energia estranha envolvia o trio. Até mesmo Eustácio ficava com medo daquilo, mas a energia parecia estar mais forte ao redor de Karinna que era o principal alvo das palavras da garota. – Você é a escolhida... não tem como fugir de “nós”...

Dizendo isso, ela suspirava esperando apenas sua morte, mas algo ainda estava estranho naquilo tudo. A mãe(?) da garota continuava proferindo todo tipo de palavras estranhas do ritual e ainda por cima parecia estar terminando algo grande... Aquilo não parecia mais ser um caso comum, parecia algo mais macabro do que realmente era... Seria prudente ainda assim matar aquelas duas pessoas?

Progressos :

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Me encontrar com Karinna fazia finalmente com que eu me acalmasse um pouco. Ela estava... okay, não posso dizer que ela estava bem, mas ela estava viva. Por enquanto aquilo bastava. Fui correndo até ela e a abracei. - Você ta bem? Fizeram algo com você? - Perguntava, preocupado logo depois de a soltar. - Claro que eu viria. Te mandei uma mensagem, dizendo o que encontrei e você não recebeu, fiquei preocupado e fui logo atrás de você naquele mato. - Falava com um sorriso aliviado ao olhar pra ela, finalmente.

Mas bem, o momento mais tocante ficaria para depois. Ainda estávamos em território inimigo e não poderíamos nos dar o luxo de baixar a guarda. Acenei com a cabeça para Eustácio quando o vi por perto, e fiquei realmente aliviado que ele estava ali. Agora, não importa o problema, eu sabia que poderíamos encará-lo de frente. E bem, Bley se dava conta disso quase que instantaneamente, pedindo para que seus Pokémon imobilizassem nossos agressores, enquanto confirmava uma de minhas suspeitas: ela havia sido posta para dormir por um Pokémon. Imediatamente tirei meu Safety Googles da mochila e o coloquei no rosto, ficando assim livre de quaisquer golpes de esporos que pudessem me incapacitar naquele local.

Enquanto a garota falava, dava pra sentir uma tensão esquisita no ar, e com ela dizendo aquelas coisas macabras, eu não pude conter o riso. Debochado, eu fiz pouco caso da garota. - Aham, e eu sou o 1º Dalai Lama. - Revirava os olhos. - Beleza, garota. Cala a boquinha enquanto a gente pensa no que fazer com uma esquizofrênica fudida e sua mãe bilíngue. - Em seguida, eu olhava para a mulher que não parava de balbuciar alguma merda qualquer num idioma que não me era conhecido, então, como ela atrapalhava, bem... tudo? Eu tirei um rolo de papel higiênico da minha mochila, fiz uma bola de tamanho bem generoso, e enfiei na boca da mulher. O volume seria suficiente para fazer ela ficar quieta, e então, eu terminava. - 黙れ. 닥쳐. 闭嘴. - Dizia, e em seguida revelava o significado pras pessoas a minha volta, enquanto dava de ombros. - Cortesia do lutador: um cala a boca em três idiomas pra ela. - Eu sentia que Eustácio e Karinna me julgavam pela piada num momento inapropriado, não foi exatamente um exemplo de maturidade, mas eu fingi que eles apenas queriam saber sobre as palavras que eu falei. - Que foi? Quando a gente luta, é comum os professores falarem as coisas nos idiomas nativos do estilo. Cala a boca é bem normal também...

Provavelmente eu seria julgado. Aquela menina aparentava falar bem sério sobre tudo, mas bem, sobre a energia ruim do local? Eu apenas presumi que não era nada. Não conseguia ver nada de extraordinário no ambiente, apenas sentia algo esquisito a nossa volta, mas cara, se coloca no meu lugar, a gente tava na casa de três canibais. Tem como ser diferente disso, em seguida, fiz um pedido mais sério pra Karinna. - Aí, o que acha de revirar a cabeça dessas duas com telepatia dos seus psíquicos? Acha que eles podem te mostrar o que elas estão vendo? - Falava para a loira, e em seguida, eu tecia meu palpite. - Elas parecem fazer parte de uma seita, e se o que ela ta falando é verdade, seria mais inteligente arrancar tudo delas e forçar uma emboscada pra cima do grupo delas, futuramente, pra tentarmos acabar com qualquer ameaça. - Dizia e em seguida dava de ombros. - Claro que isso depende de você também. A gente ia precisar da ajuda da polícia pra isso, provavelmente...

All of me/stay ft. Karinna

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Não só estava enganada que Daisuke me deixaria fazer o que quisesse, como também via que ele simplesmente... Enlouqueceu? Não ficou doido de DOIDO mas começou a brincar em uma situação séria como essa. Piada? Bola de papel higiênico na boca da mulher? Cala a boca em três idiomas diferentes? Sério? Eu quase morri, porra. Mais um único segundo, se Eustácio não chegasse, eu estaria morta estirada em cima do pentagrama. Talvez seja a forma do Ranger lidar com o nervosismo, sei lá. Vai entender esse garoto esquisito.

— SIMBA! — não posso negar que o negócio do papel até me arrancou uma leve risada, mas ainda assim eu estava muito irritada — Eu pareço bem pra você? — ainda só de roupa de baixo e coberta de filetes de sangue, apontei para o meu próprio corpo, até dando uma voltinha — Pode dizer que sim se não quiser perder um dente, tá? Aceito um "você é linda de qualquer jeito", tô precisando. — pisquei, abraçando o ruivo mais uma vez e enterrando minha cabeça no seu peito — Mas sério... E-eu achei que você não viria. — minha voz estava abafada por estar falando com a boca contra o peito de Daisuke; sinceramente? eu queria ficar ali pra sempre depois da experiência tive nessa loucura toda, que por sinal não havia acabado — Agora preciso cumprir uma promessa que eu fiz, mas pode deixar, vou levar em consideração o que você disse sobre a seita. — acariciei a ponta norte de Starmie — Gyoza, ajude seu irmão! Enquanto você imobiliza com Psychic, Sushi tentará nos mostrar os segredos mais ocultos dessas duas. Teriyaki, continue vigiando tudo.— cerrei os punhos de novo — Agora sim.

Soltei do abraço com o ruivo e, com tanto mãe quanto filha imobilizadas pelo Psychic de Gyoza, comecei a desferir socos e mais socos contra o rosto da mulher adulta; não para matá-la, mas somente para forçá-la a liberar suas memórias para que Sushi tivesse acesso.

— Vai, implicantezinho, é sua chance de me mostrar como devo socar de verdade. — abri um sorriso sádico, sentindo a dor na mão esquerda incomodar com os socos; voltei minha atenção para a criança — Eu não sou que nem vocês! Nunca faria o que vocês fizeram com as pessoas que eu amo. Se sou a escolhida por ter feito más escolhas na minha vida para sobreviver, que seja! Não me arrependo de nada! — a mão começava a doer demais, o que fez com que eu parasse; olhei para Daisuke e corri para abraça-lo e esconder meu rosto no seu peito mais uma vez — Não quero mais isso aqui, Simba. — finalmente conseguia sentir o peso emocional que tudo aquilo tinha; mais um trauma para a lista enorme que eu já tinha — Por favorzinho, chama a polícia e vamos embora. — comecei a chorar abraçada com o Ranger, um choro mais repleto de medo do que qualquer outra coisa — Fi-Fiquei com medo de alguma coisa ter acontecido com você também. Tô muito feliz em ver que você está bem.

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Uma coisa estava clara naquele momento, tanto Karinna quanto Daisuke estavam achando a energia do local. Felizmente eles tinham uma ideia ideal sobre o que deveriam fazer para manter a sanidade e agiam de uma maneira bem condizente. Quer dizer, Karinna agia conforme o esperado, já Daisuke parecia completamente fora de si e agia como uma criança boba na frente de mãe e filha.

Agora vamos num ponto estranho(Sim, mais estranho do que o cala a boca em três línguas), quem diabos tem na mochila um papel higiénico? Não vou julgar, as vezes ele precisaria utilizar no meio da floresta e não nos contou, neh? Enfim, o rapaz fez uma bola de papel higiênico e enfiou na boca da mais velha que finalmente parou o ritual, mas infelizmente parecia já ter feito o efeito desejado por ela.

- Acho que é melhor não fazer justiça com as próprias mãos, a polícia logo vai chegar... – Mesmo assim não foi ouvido, restando a ele apenas observar os jovens se vingarem. Ele não tirava a razão da dupla, no entanto. – Vou esperar a polícia la fora e qualquer coisa dou um alo.  

Foi assim que as coisas continuaram, com o auxílio dos seus Pokémon psíquicos a jovem fez de tudo para conseguir informações daquelas duas, mas assim que o ritual terminava não importava mais. Karinna dava alguns socos na mulher afim de conseguir algo da mente dela, afinal, era para aquilo que a jovem a socava. Todavia, aos poucos Bley notava como os olhos da mãe de Bonnie estavam brancos e sem vida, algo naquela energia também roubava toda a vida da mulher, que parecia mais como um receptáculo ou algo assim, sendo facilmente descartada.

Mas e Bonnie? Karinna e Daisuke iriam socar a garota e realmente o fizeram, mas num primeiro soco que a loira desferia contra a mulher notava os ossos quebrando, mas não só isso, ela também notava que aos poucos o corpo da menina se esvaia como o vento, se transformando em pó a medida que seu corpo ia desaparecendo.

Mas outra coisa chamava mais atenção ainda da dupla, aos poucos a casa começava a pegar fogo como consequência do ritual que havia falhado. Parecia que tudo estava ainda mais complicado, visto que a dupla ficava envolta em fogo e começava a transformar aquilo em um verdadeiro inferno.

Como as coisas se complicavam de maneira exponencial, a dupla teria de encontrar uma maneira de escapar do fogo, além disso, seria prudente conservar o corpo da mãe da jovem(?) para fins de pericia e provas de que o ritual havia sido feito. Mas ainda havia outra coisa que deixava as coisas ainda mais estranhas como tudo ali, a loira sentia algo em sua panturrilha esquerda, logo, uma cicatriz de um tamanho médio aparecia sem qualquer precedente. Tinha o formato de um raio e era vermelho como sangue, mas não parecia nem de longe sangue pisado e nem mesmo um machucado qualquer.

Pior que isso, só a polícia la fora tentando entrar na casa e vendo o fogo tomando conta. Eles teriam de ser rápidos de qualquer forma....


Progressos :

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Como se já não bastasse tudo aquilo ser uma maluquice sem tamanho, quando dei por mim, Bonnie e sua mãe desapareciam dentre o vento, com a adolescente se reduzindo a pó sem deixar qualquer vestígio de sua existência. Voltei meu olhar choroso para Daisuke, estranhando demais o rumo que aquilo havia levado; mas se tem uma coisa que Shimmer Ruins me ensinou é que não se deve duvidar do que é místico e fora de nosso controle. Se isso aconteceu é porque existe um motivo por trás que desconhecemos por enquanto. Pelo menos o pior havia passado.

Eustácio comentava sobre a polícia e, por mais que eu não fosse lá a melhor pessoa para encontrá-los, minha mente e corpo estavam debilitados demais — tanto fisica quanto psicologicamente — para sequer me dar ao luxo de tentar fugir daquela cena. Pela primeira vez em horas de sequestro e tortura sobrenatural eu me sentia bem, sã e protegida abraçada com Daisuke, como se nada mais pudesse me atingir... É difícil explicar, mas toda vez que o ruivo me abraça de volta, é quase como se seus braços funcionassem como uma grande armadura. Bobeira, né? Mas é exatamente assim que me sinto toda vez que olho para cima e vejo aquelas janelas alaranjadas me encarando de volta em preocupação ou carinho.

Os soluços constantes do choro diminuíram significativamente ao perceber que a casa estava pegando fogo. Somente olhei para Gyoza, sem achar necessário vocalizar que queria que a estrela do mar utilizasse seu Surf para apagar o incêndio; assim a psíquica o fez, auxiliando a polícia e quiçá os bombeiros que viriam para dar fim às chamas. Fitei Daisuke mais uma vez, apertando ainda mais meu corpo contra o dele, aproveitando para dar um longo beijo com gosto salgado das lágrimas que ficaram presas nos meus lábios.

— Obrigada, implicantezinho. — encerrei o longo beijo, me colocando na ponta dos pés para encostar minha testa na dele — Será que algum dia teremos um encontro normal? Sem fantasmas que explodem ou uma seita que quase me mata? — dei uma risada, deitando a cabeça em seu peito mais uma vez — Você pode me ajudar a me vestir? Meus braços e pernas ainda estão doendo um pouco de ficar amarrada e tudo mais. — abri um sorriso, dando uma voltinha — Não quero que a polícia me veja assim... Não quero nenhum policial apaixonado por mim, sabe? — gargalhei e observei Sushi ajudar trazendo minha bolsa até nós dois com seu Psychic; me afastei enquanto Daisuke me ajudava a me vestir — E agora?

Voltei meu olhar para os ossos da mãe, que jaziam exatamente onde ela estava. Era algo bem macabro, mas talvez ajudasse nas investigações, né?

— Viu como você precisa me ensinar a lutar logo? Se você não estivesse comigo eu estaria morta agora. — respirei fundo — O que acha que devemos fazer com essas coisas? — apontei para os restos da mulher — Acho que é melhor deixar a polícia investigar, né?

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FORTREE

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Aparentemente uma piada não seria suficiente para aliviar toda a tensão que tomava o local. Enrubesci de leve, principalmente quando Karinna pareceu ter ficado tão irritada, e quando ela me direcionava sua primeira fala, eu, bem... fiquei um pouco mais vermelho. Principalmente por ter me tocado que nenhuma piada no mundo seria suficiente para conseguir dar apoio a loira, e eu teria que fazê-lo da forma convencional. - Você está esplendidamente fenomenal, loirinha! - Que porra foi essa Daisuke? Tudo bem, ela deu aval com a brincadeira, mas logo mais me abraçava e enterrava sua cara em meu peito. - Óbvio que eu viria! Não te abandonaria por nada! - Dizia, e lhe dava um beijo na testa.

Em seguida, algo me deu um arrepio instantâneo. A próxima frase de Karinna, sobre cumprir uma promessa, me fez ficar receoso sobre o que viria a seguir. De que promessa ela estava falando? Assim que segurava a velha e sua filha com o Psychic de seus Pokémon, que sequer hesitavam ou demonstravam remorso, a loira começava a desferir socos repetidamente na mulher papel higiênico. Engoli seco, e apesar de entender sua necessidade de extravasar para cima da mulher, não posso deixar de admitir que a visão era deveras desconfortável para mim. O incomodo se tornou maior quando, com um sorriso sádico, Bley pedia para que eu a ensinasse como socar alguém de verdade.

Não consegui responder. Eu sei que até a pouco estava tomado por vingança, mas eu consegui ficar são, ainda que por um pouco, e conseguir entender que bem... não valia a pena. Eustácio entendia isso também. Inclusive dava seu parecer e se retirava da cena, provavelmente não queria se envolve naquilo porque sabio. Não... tinha certeza que não valia a pena socar a mulher repetidamente, porque, pra mim, a única motivação anterior era deixar Karinna sã e salva. Não que estávamos num mar de rosas, mas eu não sentia verdadeiramente o perigo daquela mulher. Se quer saber a verdade? Pra mim, agora, ela deixava de ser uma ameaça, um exemplo de perigo e se tornava... nada. Nada perigoso, significante, ou importante.

Acho que bem, minha cara deve ter dito muito, pois assim que Karinna me observava mais uma vez, ela vinha correndo me abraçar, e pedia para que fossemos embora. - Sim. Vamos. - Dizia, a apertando forte. - Não tem que fazer nada disso. Interrogar não é sua responsabilidade. - Falava, com a forma mais amena que conseguia.

Mas em seguida, foi tudo pro inferno. Literalmente. Assim que a loira me abraçava, o corpo da centenária se desfazia em pó, enquanto a mulher aparentava estar morta, e a casa pegava fogo. Mano, que caralhos aconteceu aqui? Como tudo escalou tão rápido? Eu até pensei numa forma mirabolante de resolver tudo, mas Bley simplesmente pedia para que Gyoza apagasse o fogo com seu surf. Em seguida, enquanto estávamos próximos, a garota me puxava para um beijo mais longo. Ficamos ali, numa casa queimada, molhada, ao lado de pentagramas feitos com sangue e com um cadáver segurando vela, nos beijando. Que romântico, não?

Apesar de tudo, a gente não ligou muito pra isso, por mais bizarro que possa parecer, o carinho e afeto do outro nos era mais importante. Depois de um tempo, paramos. - Pelo que você ta agradecendo? - E ria, mas a piada a seguir, foi boa demais, tanto que apesar de todo o clima do local, eu acabei gargalhando de leve, mas me contive um pouco. Já com o pedido seguinte de Bley, eu enrubesci instantaneamente. Até agora, com toda aquela agitação e afins, eu sequer havia me dado conta que a garota, bem... estava somente com sua  roupa íntima. Admito que foi a melhor visão que tive na vida quando reparei melhor, mas não consegui evitar de ficar vermelho. - Claro, com certeza. - Dizia enquanto a ajudava com sua roupa. - O que eu menos quero é um tarado te olhando. - Falava, num misto de ciúmes, falta de jeito e sem graça.

- Acho que podíamos descer de encontro a Eustácio. - Dizia, enquanto a chamava para irmos para fora da casa. - Esperar a polícia lá fora é o mais inteligente a ser feito. - Falava, enquanto a chamava. - Inclusive, nem tocar nesse corpo é melhor. No corpo de delito eles vão ver que não foram os socos que a mataram, apesar de bem... toda essa situação ter sido muito peculiar. - Suspirei.

All of me/stay ft. Karinna

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