Pokémon Mythology RPG
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(011) — all of me/stay

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Sequer sei dizer quando apaguei. Estava tão confortável e quentinha com Daisuke me abraçando que, bom, acabou que desejei boa noite e já não lembrava mais de nada. Despertei quase que com um sorriso estampado no rosto, sentindo o ruivo me dando dois beijos no rosto para me acordar; me espreguicei toda, tapando o rosto com as mãos e fazendo uma gracinha para que ele não olhasse minha cara toda amassada de sono.

— Bom dia, implicantezinho. — falei com a voz arrastada, erguendo a cabeça para dar um beijo na bochecha do Ranger — Uma caminhada? Olha, eu geralmente mandaria quem me acordasse pra isso pra uns vinte lugares diferentes, mas... — sentei na cama, ajeitando meu bagunçado cabelo e fazendo um torto rabo-de-cavalo com o elástico que tinha no pulso — Como é você, eu aceito. — pisquei, levantando e vendo Zhár já sem paciência, segurando o hiperativo Kenma no ar; ao seu lado, Sushi já estava desperto, rindo da situação — Ah, agora sim, mocinha! Você não me escapa! — acariciei a gramínea, fazendo carinho na sua pancinha por alguns segundos — Esse bebê tá te dando trabalho, é? — voltei minha atenção para o psíquico — Bom dia, filho. Vê se ajuda sua amiga a controlar o Torchic, tá bom? — dei um beijinho na testa de Sushi, que como todo adolescente, ficava sem graça e emburrado — Para de bobeira, Daisuke não vai gostar menos de você porque você ama os beijinhos da mamãe. — falei com a voz fininha, debochando do psíquico e me encaminhando até o banheiro — Vou só trocar de roupa, Simba. Tomamos banho na volta? — parei na porta do banheiro, sorrindo para o Ranger e puxando minha bolsa pela alça — Se quiser, me encontra no corredor.

Não demorei muito na troca de roupa, já que acredito que o Ranger faria o mesmo, talvez bem mais rápido que eu. Assim que terminei, estava vestida com uma roupa esportiva do estilo Pokédidas, preta e com listras laterais cor-de-rosa. Ajeitei o rabo-de-cavalo, aproveitando para escovar os dentes e jogar uma água no rosto. Saí do quarto, buscando a esfera de Mochi e segurando-a na mão.

— Acho que vou levar seu irmão para correr com a gente, ele gosta bastante de se exercitar. — comentei com Sushi, que somente olhou na direção da porta e fez uma careta — Ora, ele não vai fazer nada com o Daisuke, Mochi não é nem maluco. — ameacei, o que arrancou umas risadas da preguiça, que se levantava e abria a porta com seu Psychic — Não entendi esse deboche. — a preguiça deu de ombros, voltando sua atenção para o ruivo que nos aguardava, aproveitando para treinar com ele mais uma vez seu "aperto de mão" diferente — Toda hora vai ser isso? — dei uma risada, sinalizando para Daisuke que caminhássemos até a saída — Não vamos demorar muito, tá, Simba? Se não Sushi começa a reclamar de fome e não para mais. — suspirei, erguendo a Pokéball do lutador — Inclusive, você vai conhecer o seu maior desafio comigo. Meu Gallade não gosta de outras pessoas perto de mim, especialmente homens. — balancei a cabeça negativamente — Ele é super protetor, sabe? A maioria das coisas que eu passei ele presenciou de camarote, então... Sabe como é. — apertei o botão para abrir a porta automática do Centro Pokémon — Ele não vai te fazer mal, mas vai ser difícil conquistar a confiança dele. Mochi não é bobão igual o Sushi. — a preguiça fez uma careta, reclamando baixinho em seu idioma ininteligível — Mas ele é um lutador e o único da minha equipe, então às vezes não sei treinar ele muito bem. Um bom começo seria, talvez, você ensinar algumas coisinhas? — sorri sem graça, roubando um selinho do Ranger e arremessando a esfera metálica para frente — Boa sorte.

Assim que o brilho cintilante se dissipou, consegui ver somente a silhueta de Gallade correndo para cima de Daisuke, mas antes que ele pudesse se aproximar de fato, gritei seu nome, o que o fez parar imediatamente a poucos metros de distância com uma expressão absurdamente irritada estampada em seu rosto. Suspirei, com Sushi me fitando com um olhar de "te avisei".

— Mochi, Daisuke não é um perigo para mim, tá bom? Mamãe gosta dele e ele gosta da mamãe. — o lutador consentiu, mas ainda assim não abaixou sua guarda, mantendo ambos os braços na frente do rosto, bem como um pé na frente do outro, não deixando de encarar o Ranger em momento nenhum — Vamos todos correr um pouco, quero que você se comporte. — dei um beijo na bochecha do ruivo — Tá vendo? Tá tudo bem. Inclusive, Daisuke também é um lutador, sabia? — pela primeira vez vi o lutador exitar, mudando sua expressão mesmo que por poucos segundos para uma curiosa, como se quisesse saber mais — Tudo aquilo que você implica de eu dar soco descontrolada, ele também acha a mesma coisa. — dei uma risada, tentando aliviar o clima — Ele pode te ensinar um montão de coisa, é só ser simpático. — me aproximei de Gallade, apertando-o e dando alguns beijinhos no seu rosto; o psíquico acabava ficando todo dengoso, abaixando os braços — Não precisa me proteger dele. — sinalizei para que Daisuke se aproximasse — Ó... vai, se cumprimentem. — Mochi suspirava, mas acabava fazendo o que pedia, de um jeito esquisito que só lutadores fazem; inclusive queria que o ruivo me ensinasse isso também — Agora podemos correr? Já estou ficando com fome.

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Skiddo — 15/40



FORTREE

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- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Aparentemente eu tinha um dom pra conseguir fazer Karinna despertar sorridente, ela o fazia e aceitava meu convite de bom grado. Assim que levantava, cumpria sua promessa a Zhár e pulava na Pokémon, que, brincalhona fugia das investidas de Bley por um tempo, até que finalmente aceitava o mimo do carinho na barriga enquanto soltava Kenma momentaneamente e o deixava sob os cuidados de Sushi, claro que a mando de sua treinadora, mas isso era o de menos. E ele ficava até meio constrangido quando recebia um beijo na testa, e eu ria. - Sim, Karinna ta certa, a gente é parceiro independente disso. - E então eu sussurrava pra ele. - E convenhamos, eu também gosto muito dos beijinhos dela. - Sorria para o psíquico e em seguida concordava com Bley. - Certo, te encontro lá fora. E sim, banho só na volta. - Dizia ao pegar minha escova rapidamente no banheiro, roubar um selinho da loira e sair pela porta rumo ao meu quarto.

Okay, quando entrei no quarto, Zhár e Kenma vieram comigo, e eles tratavam de acordar a todos enquanto eu ia no banheiro me aprontar. Penteava o cabelo mais ou menos, lavava o rosto e escovava os dentes. Trocava minhas roupas para roupas de corrida e falava para todos. - Pessoal, eu vou servir café da manhã na volta. Vou dar uma volta. Aproveitem o tempo extra para descansar. O dia hoje vai ser longo. - E bem, todo mundo voltou a dormir, a exceção da Skorupi que, bem, preferia ficar de guarda por algum motivo. Só dei de ombros. Kenma e Zhár estavam mais energéticos, então preferi leva-los comigo, mas antes de sair do quarto, pegava algumas barrinhas de cereal, umas para mim e para Karinna, e umas seis para Pokémon, para eles conseguirem se exercitar direito. Assim que saía do quarto, esperava um tempo e me encontrava com Bley e Sushi. Reproduzia meu toque com ele e tirava algumas risadas de Karinna. - É nosso cumprimento, você não entenderia. - Dizia fazendo piada. Aparentemente, já havia me enturmado bem com a preguiça, e Kenma adorava o "irmão" mais velho. Encontrando uma forma de pular bem em cima da cabeça da preguiça e ficando lá mesmo.

Enquanto íamos até a saída, a menina pedia para que não demorássemos, por conta de Sushi. - Ah, tudo bem. Eu também trouxe um desjejum pra todo mundo. Tem uma barrinha pra Pokémon também. - Explicava. Eu era preparado, jamais ia vacilar pra que alguém ficasse mal com hipoglicemia. E bem, quando saíamos, Karinna me alertava sobre seu Pokémon, Mochi que iria nos acompanhar. Honestamente, ela fazia tanto alarde que eu fiquei arisco antes mesmo dele ser liberado. - Okay... obrigado pelo aviso. - E assim que o Pokémon saia, ele vinha na minha direção, provavelmente almejando me atacar, e eu imediatamente entrei em posição de defesa, encarando o Gallade em igual intensidade, mas ia relaxando aos poucos.

Eu via o cuidado dele com Bley, mas podia ver que ele não relaxava. De forma desajeitada, ele imitava uma base de boxe, o que acabava me tirando um sorriso. Ele aparentemente vinha assistindo algumas lutas, mas ainda era muito sem jeito, e bem, ele só relaxava de fato, quando a loira beijava o meu rosto e dizia que eu também era um lutador. Quando falava sobre as ressalvas que eu fazia diante de Karinna, o Gallade percebia que eu não tinha más intenções, e se animava em aprender comigo. - É boxe, né? Eu lutei isso durante um tempão... - Comentava, e quando ela pedia para que nos cumprimentássemos, o lutador juntava seus membros e se curvava de leve, e eu repetia o ato. - É um prazer, Mochi. - Falava com um sorriso direcionado, em seguida, assentia com a cabeça, mas antes distribuia as barrinhas que havia trago. Entregando uma para Sushi, Mochi, Zhár, e Kenma, para Pokémon e tomando uma normal para mim e para Bley. - É um desjejum, só pra não passar mal. Come e a gente vai.

Ninguém demorava muito pra comer a barrinha, mas Zhár ajudava o Torchic com suas vinhas, já que ele não tinha braços, enquanto comia a sua. Terminadas as barrinhas, eu pegava os papeis e começávamos a correr, em sincronia inicialmente. Pedia para que Zhár fosse na frente, e Kenma logo atrás dela. Mochi e Sushi os seguiam e por ultimo, Karinna e eu. Começamos em ritmo leve e dávamos a volta no quarteirão do Centro Pokémon de Fortree, onde podíamos nos habituar um pouco mais com a paisagem. Eu já havia vindo na cidade antes, comprar alguns equipamentos pra voo, então eu conhecia mais ou menos por onde dava pra passar. Kenma logo se cansou, então Zhár colocou o pequeno em cima de seu bulbo e Sushi tomou sua posição do lado da Pokémon semente, já Mochi, preferia se manter mais próximo, talvez meio receoso. Conseguimos dar a volta em 20 minutos, e isso já era suficiente pra Karinna e os outros ficarem cansados. Como fomos em ritmo de trote, somente eu e Zhár mantínhamos o ritmo, apesar de um pouco suados.

- Bem, acho que é o bastante, né? - E ria para a loira. - Te encontro no refeitório? Pode ser em meia hora? - Perguntava para ela, se estivesse tudo bem, lhe daria um selinho, e a acompanharia até seu quarto, somente para pegar minha roupa e coturnos que haviam ficado e voltaria para o quarto junto da Ivysaur e do Torchic. Ao chegarmos lá, os quatro restantes ainda estavam dormindo, incluindo Maru, que dormiu na frente da porta, de guarda. Eu os mantive assim, e pedi para que Zhár e Kenma descansassem um pouco mais antes de sairmos, então eles voltavam a se deitar também.

E eu fui tomar meu banho. Tentava ser ágil pois já se aproximavam das 7h, e quando vai chegando perto das 8h, o refeitório virava um inferno no Centro Pokémon. Tomei com certa velocidade, e em seguida me arrumava. Colocava o jeans escuto da noite passada, o meu coturno, mas colocava uma camisa vinho de botões, daquele tipo que você consegue deixar aberta, e por dentro uma camiseta branca. Deixaria meus Pokémon dormindo e esperaria Karinna do lado de fora, no corredor. Enviava a mensagem que estava ali e a esperava enquanto ficava procurando alguém online no celular.

All of me ft. Karinna

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Acho que não preciso dizer o quão feliz fiquei quando vi Mochi aceitando Daisuke quase que de imediato. Não faço ideia se tem algo a ver com essa coisa lutador e respeito entre eles, mas aquecia meu coração e acalmava minha cabeça saber que o psíquico não tentaria cortar o ruivo em pedaços quando eu não estivesse olhando. Até mesmo Sushi se assustou com a reação de seu irmão, dando dois tapinhas nas costas do mais novo, que resmungava baixinho.

— Ai, que bom, dá pra enganar o estômago até voltarmos para tomar o café. — sorri, aceitando a barrinha e engolindo-a bem rápido — Vamos, não quero voltar e encontrar aquele refeitório lotado.

A corrida em si até que foi bem tranquila, com Sushi e Mochi como sempre competindo para ver quem era mais rápido; não preciso dizer que a preguiça sempre vencia, por mais que roubasse já que eu vi seus pés flutuando na maioria do tempo. Até que era legal me exercitar assim com Daisuke, já que se dependesse de mim, eu dormiria até a hora de levantar e ir para a missão. Toda suada, encerramos as voltas ao redor do quarteirão, aproveitando para observar a relva que abraçava a cidade de Fortree, muito provavelmente onde procuraríamos os adolescentes desaparecidos.

— Uff. — respirei ofegante, me apoiando na porta do Centro Pokémon — Eu sou sedentária, Simba. Vo-você tem que ter paciência comigo. — o ruivo me roubava um selinho suado, dizendo para nos encontrarmos no refeitório em meia hora — Tudo bem, se meu coração não parar no banho, estarei lá.

Entrei no meu quarto, jogando o corpo de imediato em cima da cama bagunçada. Sério, como tem gente que faz isso todo dia? Se bem que já devem estar acostumados, eu acho. Com Sushi me fuzilando com os olhos caso demorássemos demais e deixássemos seu grande amigo Daisuke esperando, me levantei reclamando baixinho, ajeitando uma muda de roupas e entrando no chuveiro. Não vou mentir, eu demorei. Muito. Digamos que uns quarenta e cinco minutos, mas só meu cabelo demora pelo menos vinte minutos pra lavar direito, não é minha culpa... Espero que Daisuke não se irrite pelo atraso.

— Vamos, todo mundo pra dentro da Pokéball. Mamãe ama vocês. — dei um beijinho em cada psíquico, retornando-os logo em seguida — Estou morta de fome. — abri a porta do quarto, já vestida com uma blusa cor-de-rosa sem estampa e uma saia até o meio das coxas, penteando o cabelo molhado — Simba, vou levar minhas coisas já, calma aí! — gritei para que ele escutasse do outro lado do corredor — Você não sabe, Sushi deu um show e por isso demorei. — menti, dando um sorriso sem graça e ajeitando meus pertences nas costas e no ombro; aproveitei para roubar um beijo e sair correndo na frente — Vamos, vou comer igual uma Snorlax!

Por sorte a fila do refeitório estava bem pequena, com apenas duas senhoras na nossa frente. Fiz meu prato no buffet, claramente pegando mais do que deveria, mas ainda assim tão gulosa que mal esperei sentarmos para comer uma dar torradas.

— Fem, famos sentar aqui! — falei com metade da torrada pendurada para fora da boca, o que deixava minha voz toda esquisita; sentei em uma das mesas, terminando de engolir a comida — Tomara que não tenha acontecido nada demais com as crianças. — comentei, colocando um pouco de geleia de oran berry em cima de outra torrada — Aliás, queria te pedir uma coisa... Eu não só lá muito boa com pessoas, acho que você sabe disso. — dei uma risada sem graça, dando um gole na garrafa d'água que havia disponível em cima das mesas — Será que você falaria com os pais? — abaixei a cabeça — Não quero ser escrota mesmo sem querer, eles já devem estar bem preocupados. — busquei meu PokéNav na bolsa, vendo a hora — Vamos? — levantei, recolhendo meu prato e o de Daisuke, levando-o até uma das funcionárias e agradecendo-as pela comida — Quanto mais cedo começarmos, melhor.

Com isso nos levantamos e estendi minha mão direita para Daisuke entrelaçar seus dedos, assim como fizemos por todo Doll Fanfest. Esperei que ele ajeitasse suas coisas no quarto e, então, seguimos para o endereço que possuíamos da casa de um dos adolescentes desaparecidos.

Espero que dê tudo certo.

Egg escreveu:

Skiddo — 16/40



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OFF: Pronto, narrador, interação encerrada xD

Sabe aquele momento que você começa a correr pra se arrumar e percebe que foi desnecessário? No meu caso, isso só acontece depois de estar pronto. Eu olhei o relógio no celular e me dei conta que tomei banho em menos de quinze minutos. Em que mundo eu achei que Bley fosse se arrumar em quinze minutos mesmo com ela cansando de dizer que demora pra se arrumar? Ri de mim mesmo, parecia uma pegadinha que eu havia pregado na minha pessoa. Fiquei nem cinco minutos do lado de fora e retornei para dentro do quarto, onde meus pequenos acabavam despertando com minha entrada. Eu acordava cada um de leve, a exceção de Kenma e Zhár, que mal haviam tido tempo pra dormir, e abria as cortinas logo depois.

- Bom dia, dorminhocos! - Falava com um sorrisão, enquanto ia até a mochila e pegava pequenos recipientes de ração, além de algumas sacolas com rações especiais para cada tipo de Pokémon. - Vem, hora do café da manhã. - Dizia enquanto os servia. Eu tinha certa dificuldade em lidar com Feebas, já que ela não conseguia caminhar até o potinho e ficava com boa parte do corpo submerso, então eu acabava me sentindo na obrigação de lhe dar comida na boca. Todo o processo não foi tão demorado, na verdade, em vinte minutos eu terminava, colocava todos os Pokémon em suas esferas, e voltava para o lado de fora com a mochila e meus pertences estando pronto para sair direto do refeitório, onde aguardava por Karinna e lia o jornal, vendo algumas notícias sobre a Sienna Co. ter sofrido um acidente e liberado algumas espécies de Pokémon de Alola e Galar na Rota 10. Suspirei. Que merda, com certeza ia precisar atender algum chamado para a região dentro de alguns dias, mas logo Bley aparecia, linda como sempre, me roubava um beijo e ia na frente, correndo até o refeitório. - Ta tudo bem. Aproveitei o tempo pra dar café da manhã para os meus Pokémon. - A respondia enquanto seguíamos até o buffet.

Felizmente, aquela coisa estava vazia. Pegava um pouco de iogurte, duas frutas, um pão com queijo e um capuccino, indo me sentar com a loira depois de me servir. - Sim... - Dizia antes de dar uma mordida no sanduíche, em seguida, eu me atentava para a garota que tinha um pedido a fazer. Assim que terminava, peguntava. - E o que é? - Eu ouvia atentamente e sorria para ela, afirmando positivamente com a cabeça. - Posso falar sim, ta tudo bem. - E em seguida, terminava de comer. Passávamos rapidamente nos quartos para escovar os dentes e prosseguíamos até a casa da garota, no trajeto, nos localizávamos pelo endereço enviado no papel da missão, e prosseguíamos com o auxílio do Pokénav.

Tentava me atentar para todos os detalhes no trajeto. Qualquer movimentação diferente, algum Pokémon não nativo. Tudo. - Ei, Karinna... me ajuda a reparar no caminho, pra você ver se acha algo estranho. - Sussurrava para ela, próximo, enquanto segurava o Pokénav na mão e ela checava o endereço. - Ainda tem chance de não ter sido um Pokémon, né? Parei pra reparar nisso só agora... - Falava, enquanto tentava não olhar tão desconfiado para o ambiente a nossa volta.

Quando chegássemos até a casa dos pais de Bonnie, eu os cumprimentaria e nos apresentaria. - Bom dia. Meu nome é Daisuke e ela é a Karinna. Viemos pelo contrato enviado para a Virtuum, e gostaríamos de mais informações do que exatamente aconteceu. - Falava, com seriedade notável, enquanto entoava segurança e confiança na voz.

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Off :





Havia um clima de romance no ar, Karrina e Daisuke pareciam estar vivendo uma das melhores fases de todos os jovens. O amor estava no ar, ambos pareciam ter nascido um para o outro, exceto pelo fato de terem segredos não compartilhados, segredos esses que poderiam mudar todo o significado daqueles sentimentos que eles possuíam um pelo outro. Por esse fato, Bley evitou de tocar no assunto com tanto afinco, se limitando apenas a manter seu crush atento sobre sua história sofrida de vida. Isso fez o ruivo se atentar ao pedido da loira e, por conta disso, ambos dormiram juntinhos. Obviamente havia uma limitação por parte de cada um, um pouco de Karinna, mas principalmente de Fernandez que possuía um trauma que deveria superar.  

Ambos passaram uma noite tranquila, dormiram pouco, mas como anjos. Infelizmente não houve nada a mais a se comentar dessa interação fofa que ambos fizeram, ambos beijaram, aproveitaram e não passaram do limite, obviamente! Mesmo assim, isso não foi uma desculpa para que o pinto hiperativo de Daisuke pulasse em determinado momento arrancando risadas de ambos os jovens.

Na manhã seguinte caminharam um pouco e conversaram sobre a missão que teriam pela frente se preocupando com detalhes sobre o que poderiam enfrentar diante daquelas informações estranhas que tanto ficava na cabeça deles. Enfim, após tudo feito, banho tomado e barriga cheia a dupla caminhou até a casa de uma das jovens que havia desaparecido. Aliás, um único adendo importante sobre o caminho que fizeram, parecia que o circo estava na cidade e a principal atração era o homem marionete. Interessante, não?

Enfim, chegando na casa de Bonnie tudo parecia estar nos conformes, apesar do desaparecimento da filha os pais pareciam estar tentando manter a calma e pensar antes de agir. O homem era mais velho e tinha várias linhas de expressão no rosto, já a mulher era notadamente mais jovem, podendo ser confundida facilmente com uma irmã de Karinna. Era algo de se admirar uma mulher que aparentemente possuía seus 30 anos ter um rosto tão jovem. Ambos cumprimentaram a dupla com normalidade, mas se via um olhar inexpressivo na mãe de Bonnie. Olhar de quem não dormia direito fazia um tempo ou de quem havia chorado a pouco tempo:

- Ah, que bom ver vocês! – A mãe dizia. – Minha filha sempre foi tão boa, mas de uns tempos cá começou a chegar tarde... não sei o que estava acontecendo com ela, me respondia e me maltratava... – Ela falava isso e os olhos começavam a ficar marejados e brilhantes – Vocês têm que encontrar ela! Por favor!

- Não sabemos como encontrá-los, mas ela possuía um caderno cheio de desenhos e os últimos em particular... – O pai falava enquanto pegava um caderno lotado de desenhos. – Aqui! Deem uma olhada por favor.

Nos desenhos, diversas imagens coloridas e divertidas. Alguns rabiscos que não lembravam nada exatamente igual ao que procuravam e, principalmente, parecia que a menina não tinha forças para colorir, visto que os desenhos começavam com traços fortes e iam diminuindo à medida que a figura se completava.

Enfim, algo que podia ser notado era o fato de um dos desenhos parecer muito com a lona de um circo, além de que o vermelho no desenho lembrava muito sangue e poderia indicar algo. Enquanto eles folheavam, a mãe de Bonnie ia até a cozinha e pegava uma forma grande de empadas, oferecendo a eles quase que os obrigando a comer aquilo.

- Por favor, comam um pouco! Não queremos ver os salvadores de nossa filha passando fome enquanto buscam ela! – Ela falava enfática e já ia servindo-os, seria uma falta de educação recusar. – Por favor, fiquem à vontade enquanto vasculham o quarto da Bonnie, talvez encontrem algo. .

Caso eles quisessem, seriam levados ao andar de cima onde o quarto ficava e poderiam vasculhar o quarto da garota. Mas ai era de escolha neh, não vou obrigar ninguém..

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OFF: OI KAZE <3 Por favor não mutile nossos personagens :c

Durante o trajeto, pude notar algo sobre um circo, e sua atração principal me chamava a atenção... "O Homem marionete". Assim que passávamos sobre os cartazes e anúncios, eu cutucava Karinna de leve para que percebesse. A gente tinha um suspeito? Acho que ainda era cedo, então só fazia uma breve nota mental daquilo antes de continuar meu caminho até a casa de Bonnie. Ao chegar na casa da menina, seus pais logo nos recebiam, o pai da garota, parecia estar muito aflito, e a mãe parecia igualmente abatida. Já era de se esperar, né, Fernandez? A filha deles desapareceu, cara, francamente. Eu ouvia o depoimento da mãe com atenção, e reparava outras coisas: mudança de comportamento. Isso caracteriza também um pouco a hipnose, mas poderia ser algum estímulo a mais? Fungos, hormônios, veneno...

- Nós iremos. - Respondia a senhora. - Então, a mudança de comportamento foi brusca, ein? - Dizia e suspirava. - Vocês tem uma foto dela? Dos outros dois garotos também, se possível... ouvi dizer que eram amigos, nos pouparia tempo se soubéssemos o rosto de quem estamos procurando. - Pedia para a mãe, enquanto o pai vinha diretamente a mim e até Karinna, nos entregando o caderno para darmos uma olhada.

Ao lado de Karinna, eu folheava os desenhos de Bonnie que refletiam bastante a mudança de seu estado de espírito. Os primeiros desenhos eram alegres, dignos de uma criança mesmo, mas parecia que a menina não tinha força para apertar o lapis, e isso me chamava a atenção. - Deixa eu perguntar, os desenhos sempre foram assim? - Perguntava aos pais. - Eles começam fortes, e vão ficando mais fracos. Ela tem uma musculatura mais fraca, algo do tipo? - Podia não ser nada, mas por algum motivo, aquilo me era estranho. - Pode ser só cuidado, mas quando eu era criança faltava pouco a folha rasgar com os desenhos... - Dizia, e em seguida, perguntava pra Karinna. - O que acha?

Passávamos as páginas, até finalmente chegar no desenho da tenda. Isso realmente apareceu de novo, né? Eu fiquei instantaneamente incomodado, e fiz mais algumas perguntas. - Desculpa, sei que estou fazendo muitas perguntas, mas de quando é esse desenho? - Perguntava, mostrando o desenho da tenda de circo. - E... há quanto tempo a menina começou a ficar estranha? - Tecia a última pergunta.

Quanto a oferta das empadas, eu ficava até constrangido, aja vista que havia acabado de tomar café da manhã, mas aceitei. - Obrigado. Adoro empada. - Falava, e dava uma mordida. - Então... a gente adoraria dar uma olhada no quarto. - Falava, com a empada em mãos e subindo as escadas, me certificando de que os pais fossem na frente, eu sussurrava para Bley. - Aí, acho que era o que faltava praquele circo chamar atenção, né? - Perguntava.

Será que nossas suspeitas se alinhavam?

All of me ft. Karinna

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Off escreveu:
OI KAZEEEEEE, QUE SAUDADE!

Tô bem e você, meu amor? Já quero uma rotinha juntos pra eu apanhar pros seus Pokés de novo <3

P.S.: Quero saber o plot todoooooo! Conheço um pouco sobre essa lenda, se é o que eu estou pensando que é x)



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É bem difícil saber lidar com a emoção alheia.

Não que eu não seja capaz de sentir empatia, não sou uma robô, mas... Não me comove tanto quanto eu gostaria, sabe? É complicado me conectar com a emoção de estranhos e deixar que atinja meu julgamento ou algo parecido. Claro que isso não impede de querer encontrar os adolescentes e trazê-los sãos e salvos, mas o que mais me agoniava naquela situação era o nervosismo da mãe de Bonnie, que parecia desesperada para encontrar sua filha, atropelando as próprias palavras enquanto falava conosco. Soltei a mão de Daisuke enquanto ele folheava o caderno, observando cada pintura com bastante cuidado, engolindo seco ao ver o sangue e a gradual mudança comportamental da criança, que foi de desenhos coloridos e divertidos para um macabro circo, semelhante ao que ~ convenientemente ~ estava de passagem por Fortree.

— Talvez... — tossi, voltando minha atenção para Daisuke — Talvez isso mostre que no final dos desenhos ela perdia força porque já não era mais "ela", entende? — suspirei, vendo que falar aquilo na frente dos pais não ajudaria em nada — Er... Uma foto seria ótima mesmo.

E quando eu abria a boca já falava uma besteira. Era capaz dos pais da criança sequer pensarem que poderia ser uma hipnose ou possessão ou algo do tipo e eu fiz questão de preocupá-los além do que deveria. Voltei meu olhar cabisbaixo para Daisuke, como se pedisse desculpas pela burrada. Para evitar continuar falando bobagem, peguei duas empadas e enfiei na boca, dando um leve sorriso para a senhora em agradecimento enquanto subíamos as escadas.

— Uhum. — falei com a boca cheia, respondendo a questão do circo que Daisuke levantou; de fato era muito estranho aquilo acontecer exatamente quando a atração estava na cidade — Va- — fiz força para engolir tudo de uma vez, puxando o braço de Daisuke para que ficasse para trás e os pais subissem sozinhos — Vamos dar uma passada lá depois. Dependendo do que encontrarmos no quarto, acho que dá para dar uma pressão lá. — soquei minha própria mão com um olhar determinado estampado no rosto — Se quiser pode deixar que lá falaremos minha língua, hihi. — sinalizei para que continuássemos subindo — Minha única dúvida é porque só eles três... Fortree deve ter milhares de crianças morando por aqui. Talvez eles tiveram contato com alguém... — depois da minha experiência com coisas místicas e sobrenaturais em Shimmer Ruins, qualquer coisa valia — Ou algo diferente, que acabou mudando seus comportamentos?

O jeito era ver o que tinha nesse quarto, né?

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Ambos ficaram preocupados com as reações dos pais de Bonnie, mas Karinna não era muito de se emocionar com nada e isso obviamente contava com pais desesperados atrás da filha. Já Daisuke, este se mostrava mais analítico e enchia os pais da menina com perguntas acerca do caso e, principalmente, acerca de pequenos detalhes que poderiam levar a conclusão da missão que tanto almejavam cumprir.

A mãe da menina, ainda um pouco carregada de emoções, manteve a calma e foi buscar uma foto da garota... Não demorou muito e ela voltava com uma linda foto com 6 jovens perto de um casebre perto de uma das rotas da cidade de Fortree, a presença de um pequeno Kecleon em um dos cantos da foto poderia ser uma evidencia a se chamar atenção.

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- Está é a Bonnie - A dupla observou a foto com atenção e logo o pai de Bonnie apontava para a filha. Na foto ela era a mais sorridente, suas madeixas brancas também destoavam das outras garotas e, principalmente, seu jeito meigo parecia fazer o diferencial naquela fotografia. – E estes são Mike e Sullivan -  O casal descobriu também que os outros dois jovens que estavam desaparecidos estavam na foto, um deles possuía os cabelos negros como a noite e vestia uma jaqueta da mesma cor do cabelo e o outro estava bem atrás, vestindo uma roupa mais formal e possuía cabelos tom de caramelo.

Outra coisa que chamava atenção da dupla eram os desenhos, o que também foi respondido pela dupla que, no momento, parecia bem preocupada. – A Bonnie sempre foi uma jovem fraca, sempre doente e moribunda, mas de uns tempos para cá ela estava ficando pior. – Dizia a mãe enquanto comia uma das empadas. - Mesmo assim ela sempre estava com um sorriso no rosto, sempre animada e feliz como vocês podem ver... Mas de um mês pra cá ela andou estranha demais e esses desenhos são os mais recentes, diria que um ou dois dias antes dela sumir.

Alias, devo salientar que as empadas estavam bem fortes, cheia de tempero e a carne de porco/frango (difícil distinguir) possuía um gosto forte. Mas esse não é o foco, o foco estava todo no quarto da garota. Quarto este que ficava no andar de cima no corredor principal. Os pais deixaram a dupla investigar enquanto iam fazer algo em seu próprio quarto.

No cômodo tudo parecia impecável e bem arrumado, uma cama, um guarda-roupa e uma escrivaninha. Só isso, mais nada. Vasculharam o guarda-roupa e somente encontraram peças de roupa, perfumes e objetos de beleza, tudo muito bem cuidado, mas nada extravagante como era o restante da casa.

Na escrivaninha encontraram um caderno com anotações, nada demais, apenas coisas de escola e afins, mas no final do caderno uma frase chamava atenção. Além disso, do lado do caderno havia uma caixinha e, ao acionarem ela um pequeno palhacinho saltava da mesma. Na testa do brinquedo o símbolo do circo que passaram antes.
“A fonte da juventude está ao lado e somente o sangue serve de sacrifício...”

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Quando Karinna concordou com os pontos que levantei, eu fiquei aliviado. Não era só eu que desconfiava do circo, possivelmente até os pais tinham essas desconfianças, mas o que poderiam fazer? Sabe, é complicado pra adultos que levam vidas normais meterem o pé na porta de um estabelecimento e solicitar respostas, era complicado mesmo pra gente fazer isso, mas aparentemente a loira não ligava muito. - A gente vê isso depois, e não me importo de fazer do seu jeito... mas no momento certo. - Sussurrava para ela. - Se formos muito afobados, vamos nos prejudicar e colocar as crianças em risco. - Esclarecia. Enquanto subíamos, eu refletia um pouco sobre o que a mãe de Bonnie havia dito e sobre o ponto levantado por Bley também...

Por que as três crianças? Pode ter sido ao acaso, mas esse tipo de coisa não da pra ser ignorada. Será que os três foram escolhidos a partir de uma apresentação no circo? E bem, a súbita mudança de comportamento já perdurava por um mês antes mesmo da garota desaparecer, e os desenhos eram de dois dias antes dela sumir. Tomei mais nota de tudo isso antes de entrarmos no quarto e começarmos a revirar tudo. Admito que não tivemos muito cuidado. Abria as portas, gavetas do guarda-roupa e tentei achar alguma coisa por de baixo das roupas, pertences, mas nada chamava atenção. Era um quarto de uma adolescente normal. Desistimos e fomos olhar na escrivaninha. Folheamos os cadernos um a um até acharmos uma frase bizarra. - “A fonte da juventude está ao lado e somente o sangue serve de sacrifício...” - Lia. - Ta bom, isso é esquisito pra caralho. - Comentava com a loira, enquanto deixava para que ela conferisse a caixinha e assim, ela achava mais um indicativo do circo e nesse momento, tudo que precisei fazer com Karinna foi trocar alguns olhares antes de chamar pelos pais da menina.

- Senhores. - Chamava pelo corredor, com medo de adentrar mais na casa e bem, ser invasivo. - Já terminamos de olhar os quartos, poderiam responder mais algumas perguntas antes de irmos? - Pedia para que viessem até nós, caso acontecesse, falaria sobre a caixa com o brinquedo, esperando que a loira lhes mostrasse. - Aqui, sabem quando a Bonnie ganhou isso? Foi algo recente? - Entoava com a voz séria, mas indiferente, sem acusar o bendito circo num primeiro momento.

All of me ft. Karinna

description(011) — all of me/stay - Página 2 EmptyRe: (011) — all of me/stay

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Off escreveu:

Marcado, então!

Anohana não, Kazeeeeee! Meu coraçãozinho < / 3



all of me/stay


Algo sobre aquela imagem me quebrava inteira por dentro. Sabe-se lá quantas vezes fantasiei, nesse idade, em ter essa quantidade toda de amigos; sempre fui sozinha, abandonada pelo destino até encontrar Natalie e Arnold na adolescência. Aqueles anos que passei ficaram sempre marcados na minha memória, cada dia, cada noite, mas por algum motivo, meus olhos não fitavam a fotografia com inveja e sim com... Tristeza. Era infeliz demais saber que pelo menos três dali haviam desaparecido e, à essa altura, talvez acumulassem traumas que jamais deixariam-os sorrir dessa maneira novamente. Principalmente a pequena Bonnie, que por mais que lutasse contra sabe-se-lá-qual-doença, ainda mantinha um sorriso estampado no rosto.

E eu aqui reclamando de tudo que acontece na minha vida.

— ... — suspirei, passando a ponta dos dedos sobre a fotografia — Tudo bem. Mas se seu jeito falhar, faremos do meu. Não tô nem aí se o resto da sociedade não gostar. — sussurrei para o ruivo, fechando o rosto enquanto observava os pais nos deixarem à sós — Vamos achar essas crianças, nem que eu coloque Fortree de cabeça para baixo. — comecei a vasculhar o quarto junto com Daisuke, que me chamou ao encontrar os cadernos na escrivaninha; enquanto o ruivo folheava, dei uma olhada na pequena caixinha ao lado, de onde saltou um palhaço que quase me matou de susto — Que por- — me proibi de xingar, apertando o braço do Ranger com o susto — Que coisa macabra. — observei a frase que o ruivo repetiu, inclinando minha cabeça para lê-la também — Juventude, sangue, sacrifício. — tossi, sentindo o forte tempero da empada queimando a garganta — Será que alguém prometeu algo a ela, Simba? — suspirei, balançando a cabeça negativamente uma única vez — Talvez uma cura... Não sei. — caminhei na frente, saindo pela porta e procurando pelos pais no corredor, completamente sem educação — ...

Se Bonnie e seus amigos estivessem de fato enfeitiçados como imaginávamos, a primeira coisa que pensei é que seria muito bom levar algo para que ela reconhecesse - isto é, caso encontrássemos a pequena. Assim que os pais retornassem, esperaria que respondessem as perguntas do Ranger, dando um leve sorriso para a mãe, talvez tentando reconfortá-la de alguma maneira, por mais que não fosse minha especialidade ser empática com os outros.

— É... Queria pedir uma coisa para vocês também. — apoiei minha mão sobre o ombro da senhora — Se importam se eu levar esse caderno e essa foto também? — o terno sorriso despontou do meu rosto, dando lugar a uma expressão séria — Acredito que vá ajudar na hora de procurar, sabe? — me coloquei ao lado de Daisuke, esperando uma resposta; esperava que o Ranger entendesse minha estratégia —  Inclusive... O Kecleon na foto, de quem é?

Egg escreveu:

Skiddo — 18/40



FORTREE

_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Awards :

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