Pokémon Mythology RPG
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WHIRL ISLANDS DUNGEON #1

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Depois de me vestir as coisas ficavam complicadinhas. Eu só queria ficar mais alguns minutos sentindo a natureza sem ter agitação ao redor, mas aparentemente era pedir demais. Os cocos monstros voltavam e pior, um deles assumia a pele de Maui como rosto... Eca! Ele era o novo chefe? Ok, isso era bizarro, mas não apavorante a ponto de fugir deixando Moana e as guerreiras que surgiam para trás. Gostaria de dizer que sabia lutar como elas, mas era uma das habilidades do Matte e ele não estava muito afim de fazer mais nada hoje.

Assentia confirmando as palavras de Dai. Mesmo que tenhamos enfrentado nossos captores, atrair eles ali foi culpa nossa e me sentiria muito mal caso como consequências os monstrinhos tomassem a vida das mães de Moana.

Moana, não vamos fugir de um problema que criamos. - dizia, apesar de querer obedecer, meu senso de justiça falava mais alto.

Como Daisuke já chamava suas pequenas sereias para varrer os cocos, aproveitava e chamava outro aquático para fazer um trio perfeito. Carracosta surgia adiante ao passo que estalava os dedos para o Emboar.

Sokka, proteja todos nossos aliados deste lado do riacho com Wide Guard! Mister Pig, é hora de abalar as estruturas do inimigos com Earthquake!

Surf e Earthquake eram técnicas de destruição em massa, mas com a habilidade de Sokka, nossos aliados estariam protegidos e apenas o outro lado seria arrasado. Com sorte, as árvores que davam origem aos novos cocos também. Só que algo mais me incomodava. Maldição? E o que aquelas esculturas de pedra significavam? Certeza que não eram enfeite de jardim.

Moana, o que são aquelas estátuas e as pedras encrustadas? Tem a ver com a maldição? - procurava a garota para saber mais antes de fazer alguma besteira, isso se enfrentar os cocos já não fosse uma.

Looking Lugia — Matthew Monclar

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Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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Fragmentado e Traidor de Carbink: Tudo no Sigilo, tudo no Esquema


A dupla nem conseguia terminar uma DR e logo vinham mais problemas. Eles atraiam os problemas...mas dessa vez, não eram somente eles que estavam em perigo. Daisuke e Matthew não entendia direito a parte de “maldição”, mas também não tinham tempo para pensar mais ou mesmo perguntar. Seus captores estavam lá.
 
Infelizmente, não era Matte, o porradeiro, que estava lá e sim Matthew e Daisuke, dois frangos que dependiam inteiramente de seus pokemons por ali. Mesmo o nojo da cena grotesca da face de Maiu arrancada com sangue fresco ainda sendo espalhado pelo agora líder dos cocos não impedia a dupla de ajudar. Afinal, eles trouxeram os cocos para aquele local, eles teriam que ajudar! Moana insistia, gritando, para eles fugirem, mas a dupla estava empenhada.
 
Milotic, Vaporeon, Porygon Z, Emboar e Carracosta eram um grupo e tanto que conseguia atacar bem e defender bem. Abalos, onda gigante, congelamento. Tudo isso destruia muito dos cocos, exceto seu líder que escapava de tudo. As amazonas respiravam aliviadas por alguns instantes e pareciam com raiva da dupla que havia derrotado os inimigos, mas Moana insistia – VOCÊS TÊM QUE IR PARA A ENTRADA DA CAVERNA! É O ÚNICO LUGAR QUE ELES NÃO VÃO. NÃO ADIANTA LUT -se esgoelando para que a dupla entendesse, era tarde, novamente.
 
Os cocos derrotados, assim como seus pokemons, como se fossem zumbis imortais, se levantavam e pegavam suas armas. Além disso, mais deles surgiam da floresta, formando um gigantesco exército. Ofegante, Moana voltava a gritar até sua voz se perder na batalha – Não pode mata-los! Se fizer isso, eles voltam e ainda aparece mais... APENAS CORRAM PARA A CACHOEIRA! – dessa vez, nem a habilidade de luta das amazonas e seus pokemons eram suficientes para a quantidade numérica absurda. Uma por uma, cada uma delas ia sendo perfurada pelas lanças. Moana, que continuava gritando, tinha uma lança atravessada em sua cabeça e caia feito uma pedra no chão. Horrível a cena.
 
Enquanto tentava fugir dessa vez, o líder dos cocos aparecia perto da dupla. Sua agilidade e força eram surpreendentes...para um coco. Derrubava Matthew com o lado não laminado da lança e rasgava de raspão o braço de Daisuke que estava exposto e sangrando muito. Felizmente, Emboar desferia uma forte porrada no inimigo que o lançava para longe. CORRE! As amazonas recuavam enquanto parte dos cocos iam atrás delas e a outra atrás da dupla!
Valeu Ranzito!


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Progresso Mathito (lv cap 35) :


Progresso Kaze (Lv Cap 30) :

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"Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" nunca foi tão real. Que demônios eram aqueles? Aparentemente não fazia sentido resistir e derramar lágrimas também não. Retornava Sokka e Mr. Pig já me pegava no braço, me lançando nas costas enquanto corria rio acima em direção à cachoeira.

Vamos pra entrada da caverna. - minha voz quase falhava, mas era melhor que nada.

Me atrevi a olhar pra trás. O erro de acreditar que ser herói era bater de frente sempre... Talvez Matte fosse o mais sensato, mesmo que ligeiramente cruel com a individualidade do outro. Só que mesmo depois de toda aquela cena lá atrás ele nem se atrevia a se manifestar.

Looking Lugia — Matthew Monclar

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FRAGMENTADO E TRAIDOR DE CARBINK: TUDO NO SIGILO, TUDO NO ESQUEMA



!DaiMathExp


Me arrependi na mesma hora quando vi a confusão instaurada, eu estava me sentindo um verdadeiro saco de merda naquele momento. Tudo o que eu estava fazendo estava nos trazendo mais e mais problemas, o que me fez até mesmo acreditar em Matte e sua grosseria. Eu talvez fosse mesmo o cabeça oca da dupla, minha impulsividade ainda iria nos matar...

Quando vi Moana sendo morta na minha frente segurei as lágrimas. Ela vivia bem até nós termos chegado ali, seria minha sina acabar com a vida das pessoas? Se não bastava eu ter deixado Mimi em Kanto ainda tinha a culpa de mais uma morte no currículo. O rei coco me surpreendia com aquele ataque, tanto que senti a lança passar diretamente em meu braço e rasgar a carne.

Aquilo era uma dor indescritível, o que me levava a pensar que seria justo morrer ali, mas ao ouvir a voz de Monclar me trazendo de volta a realidade resolvi me dar uma segunda chance.

E então corri...

Minha vida dependia daquilo, recolhi meus Pokémon o mais rápido possível deixando apenas Porygon z para me proteger de eventuais ataques e fui o mais rápido possível até a cachoeira implorando aos céus que a jovem Moana estivesse certa e aquilo nos protegesse daqueles diabos. Senti a adrenalina adentrar o sangue e diminuir momentaneamente a dor, mas sabia que assim que chegasse em um local safe, teria de arrancar um pedaço de pano da blusa e fazer um torniquete rápido!







Daisuke Tachikawa
Treinador Mono Water(não é oficial)
Blastoise - Rotom Wash - Porygon z - Milotic - Vaporeon - Carbink




Matthew Monclar
Treinador As
Feraligatr - Emboar - Electivire - Pinsir - Sylveon - Carracosta





Emme

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Fragmentado e Traidor de Carbink: Tudo no Sigilo, tudo no Esquema


Em vez de darem ouvidos à garota, a dupla decidia bancar o “herói” e isso acabava custando muito caro para todos os envolvidos. Moana morria, assim como várias das amazonas que jaziam jogadas na terra e seu sangue tornava parte do rio vermelho como escarlate. Sem tempo para poder remoer sua dor e perda, Daisuke e Matthew seguiam agora para a cachoeira, afinal, a opção contrária era ficar ali e morrer!
 
Daisuke estava com um corte que doía bastante enquanto Matthew se limitava a seguir em frente, torcendo para que Matte pudesse assumir o controle ali. Sua outra personalidade parecia estar certa e provavelmente faria um trabalho muito melhor que a atual para gerir a situação, mesmo que isso pudesse significar abandonar Daisuke!
 
Depois de alguns minutos subindo o rio e vendo cada vez mais rochas em formato de rostos humanos cravejadas e de cristais de Carbinks, a dupla chegava até a grande cachoeira. Uma quantidade absurda de água despencava daqueles 70 metros de altura. Força e velocidade formavam a vazão daquela monstruosidade. A dupla, entretanto, não conseguia ver a “entrada”...teriam que escalar aquilo? Procurar algo naquelas circunstâncias era inviável, pois os cocos estavam logo atrás.
 
De repente, Emboar apontava para de trás da montanha de água que caia. Dois pokemons rosa estavam ali, em cima de pedras, e pareciam fazer algo com a parte da água que seguia o rumo contrário ao do rio. Sem tempo para pensar, o grupo apenas pulava naquela grande queda de água e nadava no rumo inverso, para onde os Slowpokes. A estratégia de Moana dava certo e os cocos ficavam apenas do lado de fora, gritando e batendo suas armas.
 
Mergulhando para passar por baixo da cachoeira, a dupla finalmente emergia, espantando os Slowpokes que ali estavam cujo destino era caverna adentro. Se recompondo, sentavam nas rochas ao lado do rio. Daisuke tentava fazer um torniquete com sua blusa ensopada de água. Conseguia melhorar o sangramento, mas a dor ainda era grande, principalmente quando mexia seu braço.
 
Observando melhor o local, poderia ver que ele era pra ser bem escuro...mas apenas era, pois rochas de um azul vibrante serviam para iluminar o caminho. Elas não pareciam naturais e se assemelhavam muito às usadas nas pedras em forma de rosto e nas lanças das amazonas, mas em maior quantidade...pareciam ter sido “coladas” várias para formar pedaços grandes. Esse povo entendia muito de manipulação dos cristais dos Carbinks, isso era certeza! A gruta se estendia e logo fazia uma curva, se escondendo dos olhares da dupla de amigos. Como detalhe final, na parede em frente a Daisuke e Matthew, espécies de “desenhos” na rocha, usando os cristais em tamanhos bem pequenos, formavam algo. O brilho ali era mais intenso e parecia “chamar” a dupla...
Valeu Ranzito!


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Progresso Mathito (lv cap 35) :


Progresso Kaze (Lv Cap 30) :

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Vamos falar sobre o massacre ou a guerra dos nativos ficaria no zero a zero? Bom, preferi não ser eu a comentar.

Não gostei dessa ilha. Desde que chegamos só tivemos azar - chegava a conclusão. - Descansa grandão, você foi ótimo, como sempre. Obrigado pela ajuda.

Ajoelhava aos pés de Daisuke após retornar o Emboar pra esfera e tirava fora a amarração pobre que foi feita. Como era filho de uma criadora que durante anos estudou processos de cura e tratamento, sabia o básico de primeiros socorros e sempre tinha uma caixinha com pinça, tesoura pequena, termômetro, algodão hidrófilo; gaze esterilizada; esparadrapo; spray antisséptico; solução de iodo; água oxigenada; álcool; analgésicos; antitérmicos; antiácidos; antiespasmódicos; colírio neutro; soro fisiológico; curativo adesivo com carinhas dos starters de johto. Que foi? Tem gente que carrega coisa tipo corda e martelo por aí, eu carrego coisas úteis como água, comida e uma caixinha com remédios e outros itens para tratar de feridas. Minha mãe sempre foi muito preocupada com a ideia de eu ter que me virar sozinho e partir em aventuras perigosas e ela tinha razão em se preocupar e não era a primeira nem a segunda vez que faria uso daquele item.

Você ta tendo uma hemorragia. O corte foi fundo e o objeto parece ter saído por completo - dizia ao mexer na ferida com a pinça na procura de partículas, limpando o sangue com gaze tendo um par de luvas nas mãos. - Queria ter uma amostra desses cristais pra estudar depois, mas aquele papo de maldição de deixou cabreiro, então não to afim de tocar em nada desconhecido.

Não levava jeito para ser um bom enfermeiro como mamãe, mas sabia me virar. A dor? Já tínhamos nos acostumado com ela, mas parecia tudo muito novo para Daisuke, então tentei não ser tão bruto com as mãos. Primeiro tinha que esterilizar o local para que não infecionasse. Seria bem ruim perder um membro por imprudência, ainda mais que poderíamos voltar pra selva e depois nos jogar no mar. No entanto, não tinha linha pra suturar. Esse procedimento é, geralmente, feito por um médico. O que podia ser feito era o básico, como fiz. Higienizar e realizar uma compressa de gaze para conter o sangramento e fazer o movimento correto — Tem que levantar o braço pra reduzir o fluxo de sangue...

Sentava suspirando e nem sentia que meus olhos estavam repletos de lágrimas. Eu era mesmo um bobo sentimental, como dizia Matte. Tirava fora as luvas e colocava todas as gazes com sangue dentro delas para descartar depois e esterilizava a pinça com álcool e algodão antes e guardar tudo. Pegava um spray antisséptico e colocava nas minhas próprias feridas.

Levantava secando os olhos com as costas das mãos e observava melhor o lugar. Era bonito, sem dúvidas. Pensava qual valor mágico esses cristais tinham pro povo da ilha. Minha curiosidade era quase tão grande quanto meu desejo de me afastar do perigo, mas analisando bem a situação e as ameaças, não sabia se valeria o risco.

Dai... Acho melhor tentarmos encontrar uma saída e voltar pra casa. Essa aventura já te colocou em situações de estresse e quase morte algumas vezes e eu não tenho experiência pra tratar de um ferimento profundo. To preocupado que seja tudo demais pra você.

Eu falava, mas ainda tentava desvendar os desenhos na parede de frente. Será que o narrador iria desenhar?

Looking Lugia — Matthew Monclar

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!DaiMathExp


Toda aquela confusão ainda me fazia esquecer da dor, pensava constantemente em Moana e sua família e a culpa começava a ficar insustentável, mais insustentável que a própria dor. Eu e Matthew passamos por poucas e boas naquela ilha infernal e, apesar de estarmos vivos, traríamos cicatrizes eternas daquela exploração completamente impensada.

O loiro então pegou o kit de primeiros socorros e olhei admirado pra quantidade de coisas que ele trazia com ele, desde esparadrapos, gazes e diversos outros materiais que eu nem sabia que dava pra caber tudo naquela mochila. Enfim, respirei fundo quando ele começou a tratar a ferida e mordi o lábio inferior a medida que ele tentava desinfeccionar a ferida. Torci para aquele tormento acabar logo e quando vi que já tinha acabado suspirei mais tranquilo, agradecendo o loiro por aquilo:

- Obrigado Math... vou fazer isso que falou. – Tentei deixar o braço levantado para evitar que o sangramento continuasse, podia sentir a fraqueza me consumir, por isso busquei na mochila algumas barras de cereal que tinha guardado comigo e comi logo três, oferendo algumas para Matthew. – Toma, a gente não comeu nada desde que chegamos aqui e sabe-se lá quantas horas já se passaram... Isso tá um verdadeiro pesadelo...

Me arrependi de ter falado aquilo quando Monclar deu a entender que era melhor irmos embora. Meu cérebro pedia incansavelmente para que eu aceitasse, mas o coração dizia para seguir em frente e de alguma maneira sair dali apenas quando descobríssemos tudo o que estava acontecendo naquele lugar.

- Chegamos até aqui, não sabemos onde estamos... Nem como chegamos aqui, os redemoinhos são muito mais fortes do que a gente pensava e, fora isso, a não tem nem como voltar lá fora sem sermos mortos. – Falava com sinceridade. – Não temos outro caminho a seguir se não em frente!

Enquanto falava fui até Monclar para ver o que é que ele tanto olhava e fiquei admirado com aqueles desenhos nas paredes. Tudo ali me arremetia a Carbink e por isso a liberei para tirar umas dúvidas.

- Bink, você consegue entender alguma coisa disso tudo? Essas pedras são muito parecidas com aquelas da sua espécie, não é?

O que será que continha naqueles desenhos?







Daisuke Tachikawa
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Matthew Monclar
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Agora que haviam parado, a dor e a tristeza pareciam finalmente bater na dupla. Até agora foi tudo uma verdadeira loucura. As coisas que presenciaram, que fizeram e estavam ali, dentro de uma caverna iluminada por cristais. Matthew tentava se evadir desses sentimentos tratando a ferida de Daisuke. Ele possuía uma mochila mágica da Hermione onde cabia tudo e mais um pouco. Tirando uma farmácia de lá, usava seus conhecimentos adquiridos em Greys Anatomy, House MD, Good Doctor e afins para cuidar de seu amigo e não deixar a ferida dele infeccionar. Não conseguia suturar ou fazer algo mais profissional, mas seu serviço era um exemplo e deixaria todos os fãs de séries médicas com inveja!
 
As pedras luminosas e os desenhos nas paredes chamavam a atenção da dupla. Entretanto, Matthew queria era ir embora dali antes que morresse ou visse algo ainda mais pesado do que massacres! Ele tinha até medo, apesar da curiosidade, de explorar aqueles minerais. Daisuke, por outro lado, era firme e bem realista: Não poderiam ir embora nem que quisessem! O único caminho para os deixar viver era seguir adiante, acreditando nas palavras de Moana. A dupla comia algumas barras de cereais bem molhadas enquanto debatia o melhor caminho a seguir.
 
A resposta nem precisava ser exprimida. Matthew, mesmo receoso, tentava ver o que significavam aqueles desenhos que tinham pessoas, barcos, carbinks, desenhados de forma bem arcaica, sem instrumentos atuais de trabalho com pedras. Se fosse para chutar, devia ter centenas de anos! Daisuke, vendo aqueles cristais e os carbinks desenhados, logo chamava o seu para fora...talvez ele pudesse ajudar em algo.
 
Por ser Shiny, Bink possuía uma tonalidade de azul diferente da presente na parede...sendo mais parecida com a tonalidade presente nas estátuas de face humana do lado de fora. Porém, a ideia de Daisuke era mais que acertada e os cristais de seu pokemon pareciam ressoar com os da parede e de repente, tudo ficava branco, como se o trio estivesse “cego”!
 
De uma vez, as cores voltavam...mas tudo estava diferente. O trio agora se encontrava em um litoral de alguma ilha que era bem diferente da que haviam chegado, com a vegetação morta ou quase isso, além de diversas rachaduras nas pedras. O Sol forte, a brisa marítima, o som das ondas, a maciez da areia fofa...tudo parecia real, apesar de ser impossível! O que se apresentava diante deles era uma frota de embarcações feitas de madeira e de uma engenharia incrível! Homens e mulheres de corpo forte e atlético, com tatuagens e pulseiras de cipós estavam em cima dos diversos barcos, além, é claro, de Carbinks! Muitos carbinks, alguns Sableye e pouquíssimos Gabite e Gible.
 
Na areia, a alguns metros deles, um trio composto de um homem bem forte e duas mulheres de lanças, vestidas em vermelho, se ajoelhava diante de pessoas idosas que pareciam lhes conceder uma espécie de benção ou oração. Os ajoelhados estavam bem tristes, com o homem até chorando ao abraçar a anciã que o havia abençoado. Ao final, o trio subia nos navios e zarpavam, com todos se despedindo dos velhos com cantos e coros.
 
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Como um quebra cabeça, aquela cena se desmontava e logo tudo ficava escuro novamente. Aos poucos, as “peças” iam se organizando novamente e davam lugar a uma nova narrativa. Dessa vez o trio estava em cima de um dos barcos, sentindo a água do mar batendo em seus corpos. Acompanharam as aventuras daquele povo em busca de um novo lar para si e seus filhos e filhas, além de pokemons. Atracavam em vários locais, mas todos pareciam ter problemas, seja povos que já habitavam e não queriam compartilhar, seja o ambiente hostil do local ou mesmo a pouca oferta de alimentos. Pescadores natos, não sofreram tanto com falta de comida ou mesmo de água, possuindo métodos de dessalinizar o que vinha do mar. Depois do que pareciam anos, com o “quebra-cabeça” se montando e se desmontando, o grupo parecia ter chegado até a ilha que Daisuke e Matthew haviam acordado e sido capturados. A grande cachoeira estava lá, além das rochas que cercavam a ilha, dificultando o acesso externo.
 
WHIRL ISLANDS DUNGEON #1 - Página 4 We-knjow-the-way


Animado, o que parecia ser o líder do local, junto com sua esposa, resolveram desafiar as rochas...mas esse não foi o único perigo! Enquanto estavam avançando, redemoinhos marítimos e tornados mudavam o cenário completamente. Como se já não bastasse isso, um “sonar” que parecia um cry bem alto de pokemon era ouvido por todos. Uma grande sombra navegava por baixo daquela frota. A maioria deles queria recuar e mesmo com o líder dizendo que não, eles fizeram. Restaram apenas 5 barcos dos fieis ao grande capitão. Com grande habilidade, eles desviavam dos redemoinhos e furacões...quase todos pelo menos. Agora restavam 4. 3, com o que havia se acidentado nas rochas. Quando o trio restante achava que iria passar e entrar na calmaria da ilha, um redemoinho surgia embaixo deles...mas esse possuía um “olhar” azul feroz. Tudo ficava escuro novamente e as peças do jogo se desmontavam, pairando no “ar” enquanto trio estava ali, sendo sugado junto do grupo principal.
WHIRL ISLANDS DUNGEON #1 - Página 4 495O

Quando tudo era remontado, todas as famílias dos 5 barcos estavam na beira da praia e pareciam não acreditar que estavam vivos. Comemoravam muito, se abraçando, beijando e “festejando” apesar de terem perdido tudo. Um outro sonar, mas agora vindo dos céus, interrompia tudo aquilo. Uma grande mancha branca de olhos azuis sobrevoava o local e pousava perto das famílias. Como um gesto de boa fé e gratidão, o líder se ajoelhava e se prostrava diante do ser, seguido pelo resto das pessoas e dos pokemons. Como um T-Rex que era o “deus” daquele lugar, o ser aumentou ainda mais seu cry que podia ser ouvido a muitos quilômetros dali. A mancha branca se aproximava e...se curvava também e foi quando se iniciou a grande aliança...as peças mais uma vez se desmontavam e o grande clarão deixava o trio cego. Quando as cores voltavam, estavam no meio do rio, ainda dentro da gruta...aquilo tinha sido real???
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Valeu Ranzito!



Progresso Mathito (lv cap 35) :


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Depois daquela experiência sensorial fiquei alguns minutos (?) parado esperando a onda vertiginosa passar. Era muito pra assimilar. Tipo... Bastante! Mas eu não me movia pelo simples fato de não ter certeza de que aquela realidade era a minha verdade. Quando tive um pouco mais de certeza que dúvidas, movia os dedos e procurava me beliscar com força.

A gente tomou alguma droga que eu não to lembrando ou isso foi uma visão mágica e aquele era o lendário dos registros do meu pai?

Tinha medo da segunda resposta. Já não foi pouco os episódios sofridos e ter que assimilar que talvez tenhamos acabado com toda uma civilização aborígene me colocava no patamar de homem branco cis hétero (?) rico (+-) extrativista! Olhava pras minhas mãos tremulas e vomitava a barrinha que acabei de ingerir.

De joelhos na água que passava por dentro da gruta lavava o rosto tentando encontrar forças. Eram emoções demais. Eu estava cansado de drama e de colocar máscaras. Começava a chorar como um menino, ainda tentando assimilar tudo o que vi e o que estava vivendo.

Daisuke... Se aquele era Lugia e ele tinha uma aliança com o povo dessa ilha estamos completamente ferrados. Deixamos o legado dos protegidos dele morrer no riacho como covardes... Acho que não to mais tão curioso pra conhecer o mitológico senhor dos redemoinhos.

Infelizmente também não tinha como retornar. Do lado de fora a ameaça que exterminava aquelas guerreiras provavelmente estavam aguardando por uma brecha para terminar o que iniciaram. Só restava então prosseguir pela gruta adentro, subindo aquele rio.

Me recompunha, precisando de um tempo a mais para respirar antes de estar realmente bem para qualquer coisa.

OFF: eu já tenho um pequeno ranço por meu personagem ser um branco, loiro dos olhos azuis com tendência a super herói e agora ele tem sangue indígena nas mãos... olha, cada vez mais traumas pra coleção.
sabe o pior? eu to gostando do andamento da rota...


Looking Lugia — Matthew Monclar

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!DaiMathExp


Em meio a tantas coisas que descobri durante aquela alucinação sobre a história daquele povo senti o estomago embrulhar e o coração palpitava ainda mais, pois sentia o remorso corroer as minhas veias. Imagens de Moana e sua família vinham como flashes em minha mente à medida que ia sendo transportado de volta a realidade.

Foi aí que senti a dor no braço novamente, era insuportável e me levava a crer que a gente não ficaria bem. – Aii. – Resmunguei tocando no braço e pressionando mais um pouco a fim de fazer aquilo melhorar ainda mais rápido. Suspirei massageando as têmporas e vi Matthew vomitar o cereal recém comido. Aquilo estava realmente ficando complicado de dois adolescentes como nós lidarmos.  

Monclar parecia estar sentindo muito mais do que eu, começava a chorar e expressava a crescente preocupação diante de tudo que passamos. Mas, talvez por eu ter passado por tudo sem interferência de outras personalidades acabei ficando anestesiado diante dos acontecimentos e não conseguia chorar, mesmo que em meu amago eu implorasse por esse alívio.

- Aquele provavelmente é o Lugia... – Disse, me referindo a fala de Matthew acerca do borrão branco. – O que vimos na IA também era ele, isso ta tão confuso Math.... Eu só quero tratar essa ferida e ir embora, não aguento mais tanto massacre, tanta confusão e tantas ameaças de morte de uma vez...

Desabafei, desde que chegamos na ilha só fomos tomados por problemas atrás de problemas e mesmo com todos os nossos Pokémon com boa saúde eu sentia medo do que poderia acontecer com a gente. Coloquei as mãos sobre a cabeça em sinal de desespero, não tinha pensado que poderia morrer ali, mas desde que cheguei naquela ilha redemoinho havia atentado sobre minha própria vida várias vezes... cheguei até a me arrepender um pouco por não ter desistido no primeiro afogamento.

Sem qualquer outra alternativa fui com o loiro seguindo em frente naquela gruta. Esperava ao menos encontrar um pouco de paz naquele lugar, mas tinha um palpite de que aquilo não seria tão fácil.  





Daisuke Tachikawa
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