Pokémon Mythology RPG
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Ato 06 — Flashes.

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descriptionAto 06 — Flashes. - Página 13 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Os Zigzagoons pareciam exautos demais com o embate e, com isso, tornaram-se alvos fáceis. Xatu abateu o primeiro, recebeu um golpe do segundo e este acabou sendo nocauteado por Jigglypuff. Com a vitória, a equipe havia conseguido se vingar pela mochila destruída e pelos lanches consumidos, mas havia também uma nova possibilidade. Nicholas estava livre para capturar aquele lutador que tanto lhe agradou.

Enquanto ele refletia sobre a provável captura, Emma percebia que sua Jigglypuff lhe chamava a atenção e fazia questão de mostrar que haviam algo escondido no fundo da gruta. O que será que poderia ser? Seria algo que pertencia aos pokémons selvagens? E se fosse, será que seria válido Nicholas e Emma pegarem? Já dizia o ditado: ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão...


           
Zigzagoon:
 Nocauteado
 Zigzagoon:
 Normal
 Makuhita:
 Nocauteado
 Zigzagoon:
 Nocauteada
 Zigzagoon:
 Normal
 
Hold Item 1:
 ---
 Hold Item 2:
 ---
 Hold Item 3:
 ---
 Hold Item 4:
 ---
 Hold Item 5:
 ---
Trait 1:
 Gluttony
 Trait 2:
 Gluttony
 Trait 3:
 Guts
 Trait 4:
 Pick Up
 Trait 5:
 Pick Up

 
lv15 Zigzagoon

 
00/36
lv15 Zigzagoon

 
08/36
lv19 Makuhita


00/56
lv15 Zigzagoon

 
00/36
lv15 Zigzagoon

 
08/36
Ato 06 — Flashes. - Página 13 ZigzagoonAto 06 — Flashes. - Página 13 ZigzagoonAto 06 — Flashes. - Página 13 MakuhitaAto 06 — Flashes. - Página 13 ZigzagoonAto 06 — Flashes. - Página 13 Zigzagoon
Ato 06 — Flashes. - Página 13 XatuAto 06 — Flashes. - Página 13 Jigglypuff
lv29 Xatu


39/76
lv19 Jigglypuff


30/72
Trait 1:
Synchronize
Trait 2:
Competitive
Hold Item 1:
Light Clay
Hold Item 2:
---
Xatu:
Normal
Jigglypuff:
Normal

Campo: Gruta escondida atrás de uma cascata na Rota 114.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

descriptionAto 06 — Flashes. - Página 13 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Não fora um combate tão complicado, afinal. Com os dois ataques, os guaxinins restantes apenas se renderam à exaustão, deixando os corpos inertes estatelarem sobre o chão rochoso daquela gruta em um canto inóspito da rota cento e catorze. O louro respirou fundo, com certo alívio de que aquele combate fora até rápido, e desse modo, não perderia mais muito tempo ali. E, enfim, o caminho estava livre para poder levar o lutador rechonchudo consigo; do que observara naquela luta sucinta, poderia ser uma adição deveras interessante ao seu time.

Sem delongar, o kantoniano arqueou uma das cápsulas bicolores que levava consigo e jogou-a contra o corpo inerte de Makuhita. Ao ricochetear contra o rechonchudo lutador, abriu-se ao meio, evocando o feixe luminoso, envolvendo-o e rapidamente absorvendo para o seu interior. Caiu sobre o chão, iniciando a contagem de captura.

Por outro lado, Jigglypuff avisava a sua mestra acerca de coisas que jaziam mais ao fundo da gruta. Emma semicerrou as pálpebras, como se fosse focar suas vistas na direção daquilo. Não sabendo ao certo do que se tratava, cutucou Nicholas, indicando, com um singelo balançar de sua cabeça naquela direção. Taciturno, o louro chamou o seu pássaro feérico para acompanhá-lo até onde lhe fora indicado.

O que seria aquilo, huh?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 50; Grimer: 50.

Contagem de posts no daycare:
Bronzor: 10; Grimer: 10.

descriptionAto 06 — Flashes. - Página 13 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Diante daquele Makuhita nocauteado, Nicholas não perdeu a oportunidade e o capturou. A esfera rubra logo se abriu e absorveu o lutador de sumô que, mesmo nocauteado, lutou um pouco para fugir da captura: a esfera ficou vibrando e piscando com sua luz vermelha por quase trinta segundos! Mas, no fim, a captura foi concretizada e o pokémon foi transportado para o storage.

Enquanto isso, Emma e Jigglypuff apontavam para Nicholas o achado delas. Ao se aproximarem, perceberam que haviam alguns doces intactos ali, além de dois pequenos cogumelos e alguns fragmentos avermelhados. O primeiro era um mimo maravilhoso para os pokémons dos treinadores e o segundo poderia ser útil para a jornada de ambos!

Após dividirem os espólios, os treinadores perceberam os Zigzagoons aos poucos se levantando e fugindo apavorados. Ficaram sozinhos naquela gruta, num ambiente relaxante demais. O som da cachoeira era relaxante demais... Agora que haviam se vingado dos destruídores de mochila, o que eles fariam?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

descriptionAto 06 — Flashes. - Página 13 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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— Nomear Xatu como Shiranui (interação já feita);
— Nomear Charizard como Balerdroch;
— Nomear Slowbro como Mayakashi;
— Nomear Gyarados como Critias;
— Nomear Dhelmise como Atlas;


Makuhita ainda relutara para não ser capturado. No fim das contas, quiçá por sua energia tão ínfima após receber uma poderosa onda de choque vinda do pássaro feérico, apenas rendeu-se aos caprichos do louro e resolveu tornar-se um de seus monstrinhos; como os seis espaços já estavam ocupados, a esfera bicolor tremeluziu, e em um passe de mágica, fora transportada para o storage do kantoniano.

Indo mais ao fundo da caverna, Nicholas encontrou mais alguns itens perdidos, provavelmente colecionados pelos guaxinins ao seu outrora líder: um total de dois tiny mushrooms e algumas shards. Tomou-as para si, repartindo igualmente para a kalosiana que ali jazia com sua Jigglypuff. Cada um guardou os pertences em sua respectiva mochila — Emma teve de recorrer a um dos bolsos laterais, bufando, recordando de que havia estragado sua mochila de Teddiursa.

Sem muitas delongas, o louro caminhou até próximo de Emma. Meiga como sempre, a garota lançou-se contra o peito do kantoniano, envolvendo-o com seus exíguos braços e pressionando as próprias bochechas contra o corpo de Nicholas. Ainda que os céus caíram sobre si e tomou um belo de um caldo, aparentava estar jubilosa por, enfim, conseguir uma exploração que não findasse em sequestro, torturas ou em algum baleado; era uma vitória já, huh?

— Era disso que eu tava falando — afrouxou um pouco o abraço apenas para colocar as mãos do kantoniano em sua cintura, ainda que aconchegasse sua face sobre o tórax de Nicholas. — Capturar alguns bichinhos, se divertir, mesmo que a gente tome um puta banho — ria, inocente e mansa.

— E falando neles, tô pensando em fazer uma reunião com eles, mas coisa bem rápida — soprou Nicholas, levando a mão destra às douradas madeixas da kalosiana, afagando-as, brando. — Apenas chamar eles pelo nome é meio... sei lá. É como se faltasse alguma coisa pra eles, já que eles fazem tanta coisa por mais que eu não mereça.

— Ai, mô, já falei que você é muito... não sei. Vive com essas autodepreciações. E eu sou obrigada a ouvir disso de um menino que com um dia de jornada bateu de frente com três bandidos!

— Se acostuma, Emma... Só se acostuma.

Gentilmente, o louro se desvencilhou da terna prisão de carne que o envolvia após um sucinto beijo na testa da kalosiana. Caminhou até a frente de Xatu, fitando-o com fronte sisuda; aos poucos, um sorriso faceiro se abriu, discreto, assim que os orbes azuis conseguiram penetrar por aqueles olhos tão sensíveis e que traziam segurança para si. Ora, não custa recordar que se não fosse pelo pássaro psíquico, quiçá jamais teria resgatada Emma do cativeiro que os rockets a mantiveram em Rustboro.

De todo o modo, mesmo que com traços de personalidades diferentes, ainda se entendiam como poucos.

Brando, ergueu a mão direita na direção da cabeça do psíquico. Os dedos deslizavam até próximo de sua asa, os olhos cerúleos bailando por cada traço de Xatu, embebido de sentimento nostálgico e jocoso por ter um guardião alado tal aquele. Discreto, um faceiro riso cresceu no canto dos seus lábios; por mais que pouco falasse, o feérico fora um porto seguro e tanto para Nicholas até então — e, muito provavelmente, seria por muito mais tempo se Chronos o permitisse.

— Shiranui... — balbuciou, quase inaudível; ergueu os olhos na direção de seu monstrinho. — É. Shiranui. Acho que combina com você — deixou escapar um riso tão suave e jubiloso. — Vai se acostumando com seu nome, ainda tem o dos outros também, mas não vou apresentar por aqui — afastou-se então, achegando-se mais de Emma e chamando-a na direção da saída. — Vamos saindo, eu ainda preciso falar com os outros.

O louro seguiu, chamando Emma, seu balão e o psíquico para acompanharem; não seria em uma gruta que caberia uma serpente aquática de seis metros e alguns centímetros, junto com os demais — como Dhelmise, huh? Se quisesse chamá-los para nomear um por um, teria de ser em algum lugar com espaço.
Contagem de posts (daycare):
Grimer: 50 posts; Bronzor: 50 posts [janeiro];
Grimer: 11 posts; Bronzor: 11 posts.

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Após a captura e conseguir alguns espólios, os treinadores aproveitavam ao máximo aquele momento de tranquilidade! De fato, após começarem a jornada de forma tão tumultuada, era estranho terem um dia tão tranquilo, onde o maior dano havia sido Emma ter ficado com seus cabelos molhados.

Diante da situação, Nicholas também refletia e estava decidido e dar nome para cada um de seus pokémons. Xatu foi o primeiro que recebeu o seu e ele parecia bem feliz com isso. Provavelmente graças a sua telepatia conseguia entender o significado daquele nome e o motivo para Nicholas ter escolhido aquela alcunha. O pássaro fez um sinal afirmativo ao ouvir seu nome e agitou suas asas.

Provavelmente as interações continuariam com o restante dos pokémons, mas Nicholas fez a escolha sensata de sair da gruta antes de interagir com os demais. Um Gyarados dentro daquela gruta não seria algo muito confortável. Felizmente o cenário externo era maravilhoso: a cachoeira terminava em um rio onde a serpente aquática poderia ficar confortavelmente. O cenário em volta também parecida tranquilo, apesar da lama.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Xatu recebera bem seu novo nome. Quiçá pela sonoridade ou por em um lampejo pensar que seu mestre matutara em um nome para ele e, assim, distingue-o dos demais existentes. Balançou a cabeça em movimento vertical, vibrando suas suntuosas asas em júbilo assim que o louro avançou na direção da saída. Agora sem mais tempo a perder, os três se retiraram daquela gruta em algum canto inóspito da rota cento e catorze.

Deixaram o curso da cachoeira guiá-los até onde findava. Apesar da lama ao redor do contorno, as águas cintilavam, cristalinas, quando a luz do sol se refletia com sutileza sobre a superfície daquela água; balançava suave, conforme o vento bailava, em harmônica melodia natural. Era o ingrediente perfeito para uma reunião — se é que podemos chamar assim — entre o tutor e seus “alunos” que, pouco a pouco, galgavam em força e até mesmo em laços. Se outrora Nicholas via seu reflexo como um guia com o objetivo de levá-los à glória, enxergava agora mais do que isso — e mesmo assim, não o revelaria, de cara.

Por menos sentimental que fosse, compreendia o quanto significaria nomeá-los; tendo como parâmetro a reação jubilosa de Shiranui, pensava que os demais até mesmo comemorariam ter um nome de batismo, enfim.

Antes mesmo que fosse para mais próximo do lago para reunir os monstrinhos, Emma interceptara-o ao segurar o antebraço direito, branda. Sutil, puxou o kantoniano para mais próxima de si; fitou-o de cima abaixo, antes de deixar escapar um riso faceiro no canto dos lábios assim que o oceano em sua íris se perdeu em meio ao labirinto óptico que Nicholas ostentava.

— Vai lá, Tommy — sussurrou quase inaudível, aproximando seu nariz do louro. —, reúne a gangue dos Peaky Blinders e dá aquele motivacional antes de eles enfrentarem o Billy Kimber — e ria, suave, avançando lépida contra o lábio inferior de Nicholas, mordiscando-o. Soltou-o a seguir, deixando o caminho livre para o kantoniano reunir-se com seus monstrinhos.

Nicholas calcorreou até próximo do limite das águas. Materializou os quatro monstrinhos restantes que nomearia, deixando Zigzagoon para uma oportunidade futura — ainda não o conhecera tão profundamente assim para tal. Os quatro no lado de fora eram Gyarados já dentro do lago, contudo com a cabeça emersa, Charizard batendo as suas asas para se manter no ar e não cair no corpo d’água, Slowbro com metade do corpo imersa e Dhelmise ainda em terra firme. Cada um sabia que não foram liberados à toa; fitaram o louro. O kantoniano olhou para eles de relance, pigarreando a seguir, começando a andar de lá para cá.

Era a hora que conversaria com cada um deles.

— Muito bem, garotos e garotas, acho que já é hora de fazer isso — começou, em tom de voz solene. — Eu não estou falando com qualquer um da espécie de vocês, estou falando com aqueles que eu escolhi levar comigo. Estou falando com aqueles que, a dedo, resolvi guiá-los até a glória, onde poderão ser aclamados como os mais fortes, os imbatíveis, as referências. Mas, não é esquisito vocês serem assim tão especiais e não ter nada, aparentemente, que faça vocês parecerem diferentes? A partir de hoje, cada um de vocês receberá um nome próprio, e lembre-se desses nomes: ele é que os farão especiais. Existem vários Charizards, Gyarados, Dhelmises ou mesmo Slowbros, só que vocês são os meus, e é um puta privilégio ser treinado por mim, não? Agora, senhoras e senhores, chega de enrolação. Cravem o nome que darei a vocês nas memórias e no coração — deu mais um pigarro, começando a apontar para Slowbro. — Você será Mayakashi — a seguir, direcionou-se à serpente aquática. — Você, Critias — fitou a âncora fantasmagórica. — A partir de hoje, você vai ser Atlas e finalmente você, Charizard — um riso travesso surgiu no canto dos lábios do kantoniano, jamais escondera a afeição por seu inicial. —, vai se chamar Balerdroch.

Teve de fazer uma sucinta pausa para pigarrear mais uma vez, recuando alguns passos para mais próximo de Xatu.

— Xatu já tem o seu nome, Shiranui. Se conheçam, cravem o nome de vocês e lembrem-se: daqui a não muito tempo, vai todo lembrar desses nomes assim que atingimos a glória máxima. Entenderam, rapazes e moças?

Abriu os braços, como se aguardasse alguma resposta dos pequenos. Como narrador onisciente, vendo de uma posição privilegiada, parecia aqueles discursos motivacionais antes do protagonista ir enfrentar o vilão. Contudo, aquela dramaticidade díspar àquele evento único conferia um certo charme à conferência entre treinador e seus pokémons.

Agora, como cada um reagiria?
Contagem de posts (daycare):
Grimer: 50 posts; Bronzor: 50 posts [janeiro];
Grimer: 12 posts; Bronzor: 12 posts.

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Num momento para lá de oportuno, Nicholas se sentiu a vontade para liberar todos os seus pokémons e começar o seu discurso. Ele dizia palavras que transmitiam muitas emoções: eram palavras encorajadores, algumas tinham uma maior carga emocional e em certos momentos, Nicholas até era desumilde. Gyarados, ainda antes de receber seu nome, ficou com uma expressão intrigada ao ouvir que o privilégio ser treinado pelo treinador. E se fosse o contrário? Charizard, por sua vez, assistia tudo aquilo muito orgulhoso. Se pudesse, até aplaudiria seu dono ao fim do discurso!

Chegou então o momento da nomeação dos monstrinhos. Gyarados gostou de seu nome, Dhelmise foi meio difícil de decifrar por causa da sua falta de expressão e Charizard pareceu gostar muito de sua alcunha! Por fim, Slowbro olhou para Nicholas, virou sua cabeça e olhou para seu dono com uma cara de "repete, por favor?".

Os pokémons aos poucos interagiam entre si e pareciam dialogar para se acostumarem com seus novos nomes. Era um bom momento para Nicholas e Emma relaxarem um pouco, mas não muito. Afinal, nunca se sabe quando suas mochilas podem ser saqueadas de novo.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Critias conhecera o louro apenas agora, e quiçá por estar ouvindo-o uma primeira vez, reagiu com certa estranheza quando Nicholas se enaltecia. Balerdroch tinha tanta confiança em seu mestre que faltava falar a cada um deles e exaltá-lo quase como um deus; ora, meio contraditório, não? Um pouco mais atrás, Emma apenas assistia àquela reunião, gargalhando vez ou outra conforme o kantoniano seguia a conversar com seus monstrinhos.

Enfim, batizados. Cada um reagia qual à sua maneira — e o melhor de todos era Slowbro, sempre tão aéreo e não entendendo quase nada que acontece ao seu redor. Entreolharam-se, não delongado a conversarem entre si em seu idioma ininteligível — opinião sobre os nomes ou a familiarização sobre suas alcunhas. De todo o modo, o louro levou as mãos à cintura, respirando fundo ao fitar seus escudeiros próximos de si.

Como se estivesse chamando o pássaro feérico mais ao seu lado, achegou-se dos quatro que estavam próximos à lagoa. As mãos no bolso, sua fronte não mais tão sisuda como de costume; agora, buscava uma aproximação mais amical. Parou próximo a Atlas, os orbes cerúleos passeando de relance sobre cada um dos monstrinhos ao seu lado. No fim, deixou um sorriso jubiloso desenhar-se no canto de seus lábios.

— Vocês devem saber, rapazes e moças, que somos nós contra o mundo. E não precisam ficar com medo disso, sabe por quê? Porque a gente vai calar a boca de cada ser que habita a face dessa terra, já que a gente é foda pra caralho — balançava a cabeça na vertical, e se outrora não exaltara à força intrínseca de seus monstrinhos, agora o fazia. — Não tem mais essa de cada um por si. A partir de hoje, vamos lutar um pelo outro, e vai dar certo. Vocês são especiais, garotos, é sério — tornou a referenciar suas falas anteriores. Estendeu o braço com o punho cerrado à frente de seu corpo, convidando com o olhar aos monstrinhos que encostassem em seu membro. — Vamo lá, só tocar aqui pra selar nosso acordo. Depois, vocês podem ficar de boa que não encho mais o saco de vocês.

Sim. União era a chave do sucesso, e compreendendo isso, o kantoniano clamara por maior aproximação de seus monstrinhos. Ainda que julgasse ser a mente brilhante por detrás das estratégias, sabia que não teria um sucesso tão lépido e repentino como aquela se não fosse por eles. Nada mais justo do que cooperar com eles, e distribuir algumas palavras que os acalentasse, huh?
Contagem de posts (daycare):
Grimer: 50 posts; Bronzor: 50 posts [janeiro];
Grimer: 13 posts; Bronzor: 13 posts.

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Aos poucos Nicholas observava as reações de seus pokémons de acordo com o seu discurso, enquanto Emma parecia se divertir com tudo aquilo apenas como observadora. Apesar de alguns integrantes do jovem não terem ficado tão motivados a princípio, sua narrativa de "nós contra o mundo" foi mais do que o suficiente.

Agora todos se deixavam levar pelo discurso do coach e uniam suas patas e barbatanas num gesto simbólico e ainda emitiam rugidos, grunhidos e outros sons em um tom animado e também impositivo. Esse momento de entrosamento era essencial, pois somente assim eles aprenderiam a confiar e cooperar uns com os outros!

Terminado o discurso e o cumprimento, os ânimos dos pokémons parecia muito melhor do que antes. Como que o treinador aproveitaria aquela motivação extra? Os colocaria para trabalhar ou iria lhes conceder mais alguns instantes de descanso?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Desde os primórdios, não existe nada mais certeiro do que convocar os comandados a algum tipo de confronto. Ora, padres na idade média rogavam à luta contra o pecado, mobilizando — sejam governantes ou camponeses — à sua causa; algumas vinhetas de treinadores antes de finais de campeonatos motivando jogadores chamando-os para vencer o adversário. Poderia citar infinitos motivos para fazer aquela cruzada ser atraente a todos, e suscitá-los daquele modo fora, no fim das contas, uma escolha inteligente por parte do louro.

Garras, escamas, e o que é que fossem os membros dos monstrinhos eram unidos ao punho cerrado de Nicholas. Bramiam a seguir, vibrando até mesmo o pacato ar que os rodeava; em um emaranhado de vozes determinadas, até mesmo as árvores ao redor foram contagiadas por aquele repentino incentivo, estatelando sobre o chão orvalhado da rota cento e catorze.

— Certo, rapazes. Agora brinquem, descansem, façam o que quiser, vou agir do jeito que disse — exprimiu o kantoniano com um riso mais brando tingindo os lábios e semblante não tão amarrado quanto o de costume.

Não tardou para finalmente se retirar e deixar os pequenos a sós em seus divertimentos. Encostada sobre o tronco de uma árvore qualquer, a kalosiana fitava-o, batendo palmas — não tão altas assim a ponto de os monstrinhos ouvirem. Os lábios descolavam-se em um sorriso receptivo e jubiloso ao vê-lo discursando. O riso nos cantos dos lábios de Nicholas se estendeu por ínfimos segundos.

— Viu só? Já presto pra vender curso na hotmart — comentou risonho, achegando o corpo de Emma. A loura puxava-o para perto, envolvendo em mais um terno abraço; os orbes cerúleos da kalosiana passeavam entre os traços do rosto de Nicholas até suspirar, e como de costume, em uma melosidade infinita, permitiu o rosto avançar e uniu os lábios. Delongou um pouco mais, até os corpos se separarem novamente e devolver uma feição cintilante ao fixar as vistas sobre o garoto.

— Nada mal, hein, mocinho. Se você me vendesse até mesmo aquele tal de “mestres do capitalismo” falando desse jeito, eu comprava — inferiu, deixando escapar um manso riso das cordas vocais.

— Vou levar isso como um elogio. Mas, repara só: se você escolher as palavras certas e tudo fica até mais leve. Olha só pra eles.

— Então começa a praticar o que você fala também. Fica sendo rabugento no pokézap e faz o oposto.

— Só... não fala nada, e presta atenção neles.

“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”? Uma aplicação prática da frase, tal um instrutor de auto escola tirar racha na rodovia com o aluno do lado. Irônico, mas engraçado, não?
Contagem de posts (daycare):
Grimer: 50 posts; Bronzor: 50 posts [janeiro];
Grimer: 14 posts; Bronzor: 14 posts.

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