Pokémon Mythology RPG
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Ato 06 — Flashes.

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O apetite insaciável de Swablu era de surpreender qualquer um! Mesmo após comer inúmeras amoras, os doces de Emma e provavelmente alguns outros alimentos que a dupla nem chegou a ver, ele ainda pedia um fruto da árvore frutífera que havia visto! Ao aproximar-se, Nicholas verificou que eram Oran Berries e que todas estavam no ponto perfeito para serem colhidas!

Felizmente dessa vez não houve conflitos, pois não haviam Zigzagoons ou qualquer outra espécie de pokémon selvagem protegendo aqueles frutos. A primeira fruta obviamente foi para Swablu que, com bicadas rápidas e precisas, devorava o fruto numa velocidade incrível. Assim como fez com as amoras, também acabou se sujando, com um suco de coloração azulada escorrendo de seu bico pálido.

A coleta teve continuidade e a quantidade de frutas adquiridas foi mais do que satisfatória: cinco frutos para Nicholas, cinco para Emma e uma segunda berry para Swablu. Haja apetite! O caminho agora estava livre para finalmente conversarem com Lanette.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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A natureza é sábia; utilizo-me de frase célebre e com certa dose de sabedoria para me referir a, quiçá, um motivo torpe. Por sorte, hambúrgueres, pizzas, e dentre outros alimentos com porções significativas que podem fazer mal ao corpo caso consumidas em demasia não dão em árvores. Ora, imaginou este comilão a solta entre pradarias e matas buscando seu lanche preferido? Comendo na quantidade que o fazia, o pequeno poderia infartar a qualquer momento, além de adquirir inúmeras outras mazelas: diabetes, colesterol. Ademais que sua fome era insaciável, ao menos, consumia apenas frutas.

Emma passava o polegar direito, suave, no canto do bico alvo do pequeno pássaro, limpando o suco que derramara no momento em que consumia as frutas para não sujar o neutro vestido que trajava. Em um total de cinco oran berrys para cada um, com propriedades regenerativos não só em combate, como também quando é consumida em doses homeopáticas — ao contrário do apetite de gigante intrínseco a Swablu —, poderia ser benéfico. Colocaram em um canto separado em suas mochilas, agora com o caminho livre para voltar à cabana de Lanette.

E seguiram.

Já no lugar, buscariam em todos os cantos a figura da pacata moradora da rota cento e quinze, isto é, caso a mesma se encontrasse do lado de fora. Em uma situação onde não achá-la-iam pelo perímetro externo de sua residência, apenas bateriam à porta, objetivando chamar a atenção de Lanette. Estando Swablu no colo de Emma, muito provavelmente, a moça entenderia sem muitas delongas que os treinadores conseguiram cumprir o acordo feito no momento da partida.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 25; Grimer: 25.

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Quando Nicholas e Emma chegaram na casa de Lanette, nem precisaram bater na porta. A mulher demonstrava ser exímia no que se trata de manutenção do lar. Da mesma forma como anteriormente ela estava em cima de uma escada verificando um ninho no telhado como se fosse a coisa mais casual do mundo, agora era estava com um martelo, pregando um cercado que parecia ter quebrado.

Assim que percebeu a presença da dupla, ela caminhou até eles e exibiu um grande sorriso ao ver que o pequeno Swablu estava são e salvo.


- Que bom que vocês voltaram bem! - Disse, agachando-se para olhar o pequeno Swablu de perto. - Você hoje aprontou muito! Espero que não tenha colocado os seus amigos em encrenca!

A ave piava alegremente para a mulher e, após alguns segundos, ficou com seu bico aberto. Lanette colocou a mão em seu bolso e de lá tirou uma pequena balinha, colocando-a na boca de Swablu, que engoliu tudo de uma vez só.

- Talvez eu seja a culpada dele ter ganhado uns quilinhos a mais... - Dizia, um pouco sem jeito. Em seguida, fez um convite aos treinadores. - Seus pokémons batalharam pelo caminho? Gostariam de descansar um pouco? Eu tenho uma máquina de cura na minha casa. Podemos deixar eles descansando enquanto bebemos um pouco de chá ou café.

O convite parecia tentador. Será que eles aceitariam?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Lá estava a loura absorta em suas tarefas corriqueiras. Possivelmente por algum selvagem ou mesmo algum vento com velocidade ímpar passara por ali, causando rusgas no cercado limítrofe da casa de Lanette. Com um martelo batendo contra a estrutura de madeira, percebera, sem delongar a chegada da dupla de treinadores que havia acordado outrora a busca por seu filhote. Exibira um jubiloso sorriso ao vê-los com o monstrinho no colo, saudando-os em euforia pelo mesmo estar bem.

Em seu grunhido faceiro, o monstrinho abria o seu bico para receber mais algum mimo, dessa vez por parte de Lanette. A moça entregava-lhe um singelo docinho que, em questão de milissegundos — talvez seja uma hipérbole de minha parte — era consumido pelo pequeno. Com Swablu em seu colo, Emma apenas ria daquela reação do filhote, sempre tão guloso e aficionado por quitutes; como se não bastasse a aparência angelical do pequenino, para ela, aquilo o tornava ainda mais fofo.

— Não, Lanette, não é culpa sua. Esse pequenininho aqui é muito mais guloso do que você pensa. É a primeira vez que vejo um pokémon com esse apetite tão grande! Mas ele é um fofo — retrucara, apesar de a caseira parecer estar falando com um pequeno; tinha um riso sempre faceiro tingindo o canto dos lábios, conferindo serenidade tão intrínseca. — Adoraria poder ficar, mas a gente ainda tem mais algumas coisinhas a fazer. Se não for muito incômodo, aceitamos a máquina de curar nossos pequenos, tivemos alguns combates até achar esse gulosinho aqui.

— E ele também precisa aprender a voar. O Xatu já disse que pode ajudar nisso — complementava Nicholas, um pouco mais de lado da conversa, achegando-se, moroso, com seu psíquico alado. Xatu apenas assentia com um grunhido sucinto à afirmação de seu mestre, afinal, fora acordado com Swablu ainda próximo o rio.

Pelo que fora conversado com ele, Swablu não relutaria em começar suas práticas para se tornar um ás dos ares tais como o psíquico alado do kantoniano. Agora, será que ele estaria tão ansioso assim para fazê-lo? Ou, então, a dupla ser guiada por Lanette para a máquina de auxílio de treinadores forasteiros; enfrentaram algumas batalhas até encontrar Swablu, e provavelmente, ainda fariam muito mais. Emma tinha um porquê de não aceitar a hospitalidade da moradora, por mais que gostaria: pressionaria Nicholas pelo bendito piquenique o resto da tarde inteira.

O objetivo era ir até as cachoeiras, aproveitando não apenas da vista e dos soídos mansos e aprazíveis da harmonia natural que os circundava para, enfim, ter seu momento mais reservado. Claro, tudo isso após fazerem os seus deveres com Swablu e Lanette.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 26; Grimer: 26.

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Após receberem o convite de Lanette, Emma educamente o rejeito, afirmando que tinham um pouco de pressa. A mulher ficou um pouco decepcionada, talvez porque fosse um pouco solitário morar em uma rota. Mas isso não a impediu de ser prestativa, os guiou até a máquina de cura e deixou que a utilizasse. Em questão de segundos todos os pokémons estavam curados.

- Vejo que você e o Swablu se deram bem. Espero que se tornem grandes amigos. Com certeza ele aprenderá a voar rápido!

No caminho até a saída, Nicholas percebeu que havia um cômodo da casa da mulher que era cheio de projetos, cálculos e maquinário. Era um local um tanto intrigante para isso. Percebendo que talvez ele ficasse um pouco pensativo, ela esclareceu quem era:

- Eu sou engenheira de software e fui aprendiz de Bill por muitos anos. O sistema de storage na região de Hoenn foi criado e organizado por mim!

Com o narrador satisfeito por ter revelado um easter egg aleatório da rota, a aventura do casal pode prosseguir. Lanette estava muito agradecida pelo apoio que eles deram ao Swablu, então fez questão de presentar a dupla com alguns doces. Deu dois deles para cada treinador e esperava que fosse útil.

- Eu estou com esses doces sobrando aqui. Eu já havia dado alguns para esse Swablu para que deixá-lo mais forte e fazer com que ele pudesse ter mais facilidade de se virar sozinho depois que ele foi abandonado. Mas eles também são super úteis para treinadores!

O casal agora estava livre para retornarem sua caminhada. Eis que, quando já estavam na metade do caminho até as cachoeiras, um imprevisto surgiu e possivelmente atrapalharia nos planos de Emma: ao olharem para os céus, viram uma nuvem negra se aproximando... Será que viria chuva?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Deixar Nuzleaf e Gastrodon no storage; adicionar Zigzagoon ao time principal — deixando um espaço vago mesmo;


A kalosiana compadecia-se daquela melancolia repentina da moradora que lhe fora tão receptiva. Ainda assim, em gesto terno e agradecido, Lanette oferecia a hospitalidade que a máquina de curas poderia oferecer aos treinadores. Repousaram as esferas bicolores de seus monstrinhos: Charmeleon, Kirlia e Zigzagoon, restaurando por completo a vitalidade dos três, prontos para seguirem com a expedição pela rota cento e catorze. A caseira exprimira acerca da boa relação com que Emma teve com a ave de alvas penugens, indicando que poderiam vir a criar um veemente laço conforme passaram aquele ínfimo tempo juntos.

— Ah, ele vai sim, com certeza. Xatu é ótimo quando não está só em terra firme, como também quando está nos ares — comentou Emma casualmente, jogando uma mecha de suas madeixas para detrás de sua orelha direita, volvendo o afetuoso olhar na direção de Lanette. Riu, sucinta e suave, ao lembrar-se do modo como construíra uma curta relação de confiança com Swablu. — Não sei se isso é bom, mas eu conquistei o Swablu pela barriga. Foi meio que um acordo que eu cheguei com ele pra vir pra cá em troca de alguns doces — os lábios abriam-se em sorriso faceiro após inferi-lo, retesando a postura antes de guardar consigo suas esferas bicolores, tal Nicholas.

E assim sendo, os treinadores dirigiam-se de volta à porta cujos adentraram; por mais que gostariam de passar um bom tempo com Lanette, Emma tinha o interesse em passar um tempo a sós com o kantoniano e ele, por sua vez, tinha alguns planos de explorar com mais afinco aquela porção da rota, matutando acerca das espécies não apenas para adicionar informações à sua pokédex, como também utilizá-los nas mais diversas situações — se combinar direitinho, ambos saem felizes. Em um cômodo remoto, os orbes cerúleos de Nicholas repousaram sobre um maquinário moderno e inúmeros outros apetrechos que permitiam acessar uma rede de dados quase infinita, bem como executar operações com improbidade demasiada. Fora então que a anfitriã explicava a Nico o porquê: seguira na área como engenheira de software, trabalhando para uma das mais brilhantes mentes acerca do assunto, Bill, modelando todo o sistema de box e storage.

Os olhos do kantoniano saltaram ao ouvir o nome de Bill. Empurrou o lábio inferior para frente, balançando a cabeça em movimento vertical em admiração, os orbes cerúleos dançando entre os apetrechos até tornar a mirar Lanette.

— Já ouvi falar muito do Bill. Se você era uma assistente dele, é no mínimo brilhante — exprimira, as mãos mergulhadas em seu bolso e os olhos sempre inquietos ora percorrendo o cômodo, ora fitando Lanette. — O velho Oak falava muito desse cara. Minha mãe trabalhou pro Oak por um bom tempo, ela era a faxineira de lá. Se sentia realizada com isso — comentou em riso nostálgico, abaixando a fronte por ínfimo lapso temporal. — E parabéns pelo sistema de storage. Eu os uso bastante, se é que posso dizer isso — coçara a nuca.

Saíram, enfim, do aconchegante casebre da loura. No exterior, Lanette estendia aos mesmos dois doces responsáveis por melhorar os atributos como os que Nicholas negociara outrora com Natalie. A dupla recolhia-os em mãos, guardando em seus pertences logo depois.

— Lanette, antes de eu ir, se importaria se eu usasse do seu sistema pra alterar algumas coisinhas? — indagava Nicholas e, com a provável permissão de Lanette, seguiria. Caso adentrasse naquele cômodo de outrora, faria algumas alterações nos monstrinhos que levava consigo, deixando um único espaço vago e trazendo para si o Zigzagoon capturado outrora, no lugar de Nuzleaf e Gastrodon.

— Lan, se é que eu posso te chamar assim — ria em seu gracejo manso enquanto repousava as vistas nos olhos de Lanette —, muito obrigada por tudo mesmo. A gente tá seguindo pra cachoeira e se quiser vir com a gente, você é mais do que convidada, tá bom? Não sei se o gulosinho vai querer ir com a gente, mas acho que o Xatu deve estar ajudando ele muito bem.

Nicholas então volveria do interior da casa, sempre austero e de poucas palavras. Despedia-se de Lanette — além de agradecê-la por seu auxílio — e junto de Emma, ambos seguiam na direção da cachoeira que pretendiam ir outrora. Xatu seguia com a gulosa ave, buscando ajudá-lo em sua missão de dominar os ares com maestria, afinal, fazia-o com um pouco de dificuldade.

Apenas para no meio do caminho, notarem que o céu se fechava. As nuvens cinzas, pouco a pouco, encobriam o astro que banhava o horizonte com os seus raios esplendores. Emma bufou, aceitando que Arceus não gostaria que fizesse o seu piquenique a bel-prazer.

— Tá bom, seu chato, você ganhou — comentou em gracejo manso, dando um leve tapa no ombro do kantoniano. — Vamos só seguir com a expedição, mesmo na chuva, eu tô com um guarda-chuva aqui que, se a gente apertar, cabe os dois.

— Isso é o de menos, é até bom pra gente tirar o trauma depois daquela nossa tentativa de expedição que não terminou muito bem — soprou Nico, um pouco mais apreensivo, recordando de lembranças não tão saudosas assim. Deu meia volta, dirigindo-se ao seu psíquico, que seguia com a ave de penugens brancas. — Xatu, vamos indo, a gente tá seguindo pra cachoeira. E Swablu, quer vir com a gente?

O convite estava feito. Aguardariam, então, a resposta da ave para que prosseguissem conforme o que planejaram outrora sem delongar muito.

Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 27; Grimer: 27.

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Após conhecer um pouco mais sobre Lanette, Nicholas a elogiou pelo potencial e ela deixou bem claro o quanto havia ficado feliz com os elogios. Ao parabenizar a mulher pelo sistema de storage, ela sentia como se o rapaz estivesse falando bem de um filho dela.

- Fico feliz que você esteja fazendo bom uso do sistema! Estou sempre buscando aprimorá-lo. Estou até em um teste beta com os Rangers para que o storage possa ser acessado remotamente também. - Contava, transparecendo orgulho em sua fala.

Nicholas pediu para utilizar o sistema de Storage da casa dela e ela permitiu, sem problemas. O jovem fez algumas alterações em seu time e então os dois estavam prontos para ir. Emma foi prestativa e convidou Lanette para acompanhá-los, mas a mulher educadamente reclinou o convite, pois tinha mais afazeres para resolver.

- Muito obrigada pela ajuda de vocês hoje. Foi um prazer conhecer vocês. E cuidem bem de Swablu, tenho certeza que se tornarão grandes amigos.

A dupla agora retomava sua caminhada em direção as cachoeiras. Era visível a frustração da garota por causa das nuvens chegando, anunciando uma possível tempestade. Mas isso não intimidou o lado explorador da dupla! Xatu seguiu seu treinador e Swablu foi logo atrás, planando em alguns momentos, um pouco atrapalhado.

No caminho, próximo do ponto onde eles haviam enfrentado a dupla de treinadores de Gumshoos e Raticate, algumas pessoas passavam em passos acelerados rumo a cidade de Fallarbor. A maioria parecia querer fugir da chuva. Mas haviam alguns que pareciam aproveitar o grande número de pessoas circulando para encontrar adversários para batalhas.


- Ei, você aí! - Dizia um homem de meia idade. Ele era careca, tinha uma longa barba e estava um pouco acima do peso. - Tá a fim de uma batalha pokémon?

Parecia um convite tentador... Mas será que a namorada dele aceitaria de bom grado? Seria mais uma pausa para a expedição e o piquenique...


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Estudiosa, ousada, intrépida; não só o sistema de storages era o suficiente para Lanette. Contribuindo com seu vasto conhecimento acerca da tecnologia, revelara que estava auxiliando os rangers para que acessassem a ferramenta até mesmo dos confins da terra — economizariam tempo, pernas, e poderia até mesmo aderir mais versatilidade conforme o agente precisasse. Não era como se Nicholas de fato se importasse com a instituição; ora, tivera de agir por sua própria conta para resgatar a kalosiana, coisa que — pensava — que a guarda jamais conseguiria. Não obstante, sempre permeando o seu consciente o incidente em Saffron. Jirachi explicou enquanto enfrentava Roxanne sobre Hendo, e isso fazia Nico pensar ainda mais sobre o provável rumo da história.

Entretanto, quem ganhava era a tecnologia, não é mesmo? Sendo assim, não havia porque divagar sobre algo tão distante — e, paradoxalmente, tão próximo e presente, flutuando em suas memórias.

Apesar de transparecer sucinta melancolia, Emma ainda sorria à loura que os recebera tão bem. Em um sorriso do canto dos lábios, a kalosiana entendera os motivos de Lanette não os seguir em sua expedição. Ao fim, despediram-se todos, seguindo o trajeto na direção da cachoeira, mesmo com o céu anunciando que uma torrente estava próxima; conforme acordado outrora, eram exploradores, e deveriam estar prontos independente do clima. Ainda havia muito o que explorar naquele pedaço de mundo que o destino lhes confiara. Recolhiam o fardo para si, adiante.

A pradaria seguia mansa como outrora — a não ser pelo céu, onde nuvens hostis emaranhavam-se. Mais ao fundo, inúmeros treinadores esparsos pelo terreno rumavam a estrada principal que ligava à cidade de Fallarbor, próxima, quiçá buscando algum abrigo da torrente anunciada pelo manto celeste. Atrás de Nicholas e Emma, Xatu acompanhava a ave de alvas penugens em sua tentativa de controlar seu peso corporal a fim de ter mais eficiência ao voar, ainda que mostrasse espalhafatoso. Uma dualidade tênue entre o belo e o cômico, afinal, não era sempre que uma criaturinha tão afável como aquela poderia ser catalogada por pesquisadores e afins.

Chegaram no ponto onde enfrentaram aquela dupla posterior, como onde a especialista em psíquicos os encontrara. Neste ponto, uma voz rasgou os ares, direcionando-se à dupla. Volviam suas vistas na direção da fonte sonora, identificando um homem de já meia idade os chamando. Não tinha mais os seus cabelos, em contraste com sua volumosa barba que ostentava em seu rosto. Direto ao ponto, o homem convocava-os para um enfrentamento direto, cujas regras ainda não foram estabelecidas — ora, não sabia nem ao menos se ambos aceitariam.

Entreolharam-se. Por mais que gostariam de seguir em frente para explorar a cachoeira que tanto lhes era convidativa, um combate era mais uma perfeita oportunidade de não apenas testarem aquela sinergia crescente e intrínseca que tinham, como, também, nivelar melhor os monstrinhos que levavam consigo em suas cruzadas distintas.

Nicholas tomou a frente, enquanto mais reservada, a loura, ficava mais ao fundo.

— Por mim, tudo bem. O que me diz então de um combate de dois contra dois? Vai ser eu e ela contra você — apesar da postura tesa e sisuda, o louro não aparentava estar fechado à ideia. Emma deu alguns passos, materializando seu Kirlia, tal Nicholas com Charmeleon. Pelo contraste das feições, a kalosiana, como de costume, sempre se aparentava mais simpática. — Nós precisamos treinar os dois, então acredito que não vá ser um problema, não é?

Xatu e Swablu fitavam-nos mais atrás. O psíquico explicava em sua língua ininteligível ao filhote como funcionava melhor um combate entre monstrinhos. Conforme sua identificação com Nicholas e Emma germinava, estar mais atento ao cotidiano de ambos parecia convidativo para si.

Agora, restava o homem assentir com a proposta. Tentadora também, não?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 28; Grimer: 28.

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Da mesma forma como o homem fez um convite prático e direto para Nicholas, o treinador aceitou o desafio prontamente, dando sugestões de regras. O homem não parecia se importar muito com o estilo do desafio, ao ouvir, assentiu com a cabeça, confirmando que aceitaria que a batalha fosse em duplas.

- O que for melhor pra vocês, apenas quero passar um pouco o tempo.

Diante de Charmeleon e Kirlia, o homem refletiu um pouco sobre quais pokémons ele iria escolher. Um aquático, talvez? Não, parecia que naquele dia os treinadores apenas tinham pokémons do tipo normal. O primeiro era um pássaro peculiar que carregava um alho poró consigo, o segundo era uma criatura azul com uma boca enorme. Parecia esperar apenas um incentivo para gritar.


Ato 06 — Flashes. - Página 6 FarfetchdAto 06 — Flashes. - Página 6 Loudred


- Loudred, use Echoed Voice em Kirlia e depois no Charmeleon! Farfetch'd, Focus Energy e depois Air Cutter!

E assim o embate começava! Quem levaria a melhor?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Pensou por tempo curto antes de materializar os seus monstrinhos para o combate. As escolhas do homenzarrão saltaram a campo: tratava-se da excêntrica ave muito encontrada em alguns lugares de Kanto carregando consigo uma planta que, usualmente, é utilizada como instrumento de batalha e o segundo estágio de um tipo normal com sua bocarra descerrada — seus ataques, usualmente, resumem-se a bramidos veementes, ainda mais em sua última evolução.

Se gostaria apenas de passar o tempo, aparentava que o homem não iria fazer algum tipo de provocação diferente dos dois últimos, forçando Nicholas a adotar postura arrogante e fazendo-os provar do próprio veneno: o emocional. Resumindo-se apenas a materializar os seus pokémons para o combate com alguns singelos comandos, restava à dupla contra atacar à altura.

Os oponentes poderiam oferecer uma boa variedade ofensiva, entretanto, deixavam uma lacuna no quesito defensivo — uma semelhança com os escolhidos por Nicholas e Emma, também. Era um potencial de tornar-se um combate relâmpago, dependia, apenas, do desenrolar do embate e dos comandos que seriam inferidos posteriormente.

— Duplo Flamethrower em Loudred — ordenara Nicholas, austero, calmo, as pálpebras semicerradas focadas apenas no embate.

— Ataque com dois Psybeam em Loudred, Kirlia! Se por um acaso ele cair antes, troque o alvo para Farfetch’d — como costumeiramente, a treinadora kalosiana sempre era mais enérgica em seus ditos.
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Bronzor: 29; Grimer: 29.

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