Apesar de não saber ao certo o que esperar e não necessariamente estar esperando alguma coisa, o cenho se franziu com discrição quando, ao pular pra fora do veículo, sua primeira visão foi a de uma simpática mobilete encostada nas paredes de um beco e, apesar de não ter realmente prestado atenção no uniforme, não foi preciso muito tempo antes que se desse conta que o adesivo enfeitando a superfície plástica do ciclomotor era praticamente idêntico àquele estampado em seu macacão. Não que estivesse reclamando, não, longe disso - mas, sabe como é, não estava realmente esperando que seus empregadores se preocupassem em não deixá-la ir à pé, entende?
...Não ousou reclamar, de qualquer maneira.
Ajeitando com suavidade a aba da boina à frente do rosto, Chase encaminhou-se para o veículo que, supôs, seria seu; Fazendo isso, também reparou o movimento arranhado que ocorria em um de seus bolsos e, enfiando a mão lá dentro sem pensar duas vezes, retirou as chaves que ali se comportavam, revirando-a entre os dedos e deixando um suspiro manso escapar. A parte boa de tudo aquilo era que se tratava apenas de uma mobilete - ora, se precisasse dirigir um carro, teria um grande problema, pois não teria a mínima ideia de como fazê-lo.
Até que eles não eram tão burros assim.
Enfim, além da chave, a outra coisa que lhe chamou a atenção foi o bilhete dobrado que a aguardava, pacientemente, junto aos outros "equipamentos" concedidos para a realização da entrega. A sobrancelha se ergueu com suavidade - sinceramente, achou até graça daquele "teatrinho" mantido até em uma suposta carta de pai para filha. Fazia sentido, de certa forma: Quem desconfiaria de, uh, uma "empresa" regida por uma singela família carinhosa como aquela, né?
...Patético.
Enfiando o bilhete no bolso e a chave na ignição, seu próximo passo foi abrir o banco: Precisava ver o mapa mencionado pelo homem no escrito, ou acabaria se perdendo e torrando tempo que era, sobretudo, precioso. Esperava que não fosse lá muito longe mas, levando em consideração tudo que já tinha visto até ali, não tinha certeza se poderia contar com esse tipo de coisa...
Veria, huh?
...Não ousou reclamar, de qualquer maneira.
Ajeitando com suavidade a aba da boina à frente do rosto, Chase encaminhou-se para o veículo que, supôs, seria seu; Fazendo isso, também reparou o movimento arranhado que ocorria em um de seus bolsos e, enfiando a mão lá dentro sem pensar duas vezes, retirou as chaves que ali se comportavam, revirando-a entre os dedos e deixando um suspiro manso escapar. A parte boa de tudo aquilo era que se tratava apenas de uma mobilete - ora, se precisasse dirigir um carro, teria um grande problema, pois não teria a mínima ideia de como fazê-lo.
Até que eles não eram tão burros assim.
Enfim, além da chave, a outra coisa que lhe chamou a atenção foi o bilhete dobrado que a aguardava, pacientemente, junto aos outros "equipamentos" concedidos para a realização da entrega. A sobrancelha se ergueu com suavidade - sinceramente, achou até graça daquele "teatrinho" mantido até em uma suposta carta de pai para filha. Fazia sentido, de certa forma: Quem desconfiaria de, uh, uma "empresa" regida por uma singela família carinhosa como aquela, né?
...Patético.
Enfiando o bilhete no bolso e a chave na ignição, seu próximo passo foi abrir o banco: Precisava ver o mapa mencionado pelo homem no escrito, ou acabaria se perdendo e torrando tempo que era, sobretudo, precioso. Esperava que não fosse lá muito longe mas, levando em consideração tudo que já tinha visto até ali, não tinha certeza se poderia contar com esse tipo de coisa...
Veria, huh?