Descobertas |
As chamas de Bang estavam sendo a salvação de Drake naquela caverna, ele havia se preparado para passar um bom tempo ali dentro e lidar com outras situações, mas não com aquela escuridão. E foi justamente quando a luz dominou o lugar que o rapaz pôde ver uma espécie de altar.
Andando até esse altar ele conseguiu identificar algumas estatuetas de Dragonair. Cada uma deles em uma pose diferente que talvez significassem alguma coisa, mas olhando atentamente ele conseguiu perceber que as suas joias estavam faltando. Talvez tivesse que achar para completa-las.
Ele se pôs a procurar, olhou no chão, nas paredes e foi quando estava voltando para olhar em volta do altar que Dilong chamava por ele. O pokémon tinha achado o que ele estava procurando.
- Muito bom, parceiro. – Fazia um afago na cabeça do pokémon como agradecimento.
Depois de olhar bem as pedras Drake se questionou em qual ordem coloca-las e se isso iria influenciar em algo. A dúvida o consumia e foi aí que ele se lembrou de ter visto algo no mapa.
Olhando novamente, dessa vez com mais calma, ele encontrou uma estrofe em dourado, onde, teoricamente, seria a sua localização atual. Um enigma? Gilberto não tinha falado nada sobre isso, mas ele também não garantiu que seria fácil.
O especialista se aproximou das estatuetas, com tudo em mãos, e começou a falar para ver se as coisas faziam sentido.
- “Bela manhã minguante que nasce sem se cansar”... – Ele segurou as outras pedras e foi encaixando a citrina na primeira estátua do Dragonair, a mais ereta. – Bom, o nascer do sol costuma ser bem amarelado. – Depois pegou o diamante e foi encaixando na segunda estátua. – “Pela tarde, há de correr para o tempo não perdoar”... Eu sei que diamantes podem significar a constância e isso meio que casa com esse verso e essa estátua, fora que podemos ir por eliminação e com certeza a última é a safira. – Seguindo essa linha de raciocínio ele, logo na sequência, colocou a última pedra na última estátua.
Drake Smith | Blackthorn City