Pokémon Mythology RPG
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Entrar

[EVENTO] Though the waters ever change

4 participantes

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz
Off :



Ao pegar as bonecas em minhas mãos, até pude admitir que elas eram bonitinhas. Meio engraçadas, também. Deixei que Ivy pegasse o dragão florido para si e guardei minha berinjela na mochila, dentro de uma necessaire e enrolada com uns três casacos, só por segurança. Mesmo que pareça inofensivo agora, quem me garante que esse negócio não vai criar vida de novo e tentar nos matar enquanto dormimos? Ninguém, né!? Eu não vou dar confiança demais para esse brinquedo, de jeito nenhum!

Apesar das minhas leves paranoias com a boneca, tudo parecia enfim estar sob controle. Não tinha mais nada nos atacando, e a enfermeira estava fazendo um ótimo trabalho impedindo que o Centro alagasse. Embora a água já tivesse avançado um pouco sobre o chão, não vi problema nisso, acho que ficou até melhor assim. Pela primeira vez desde que aquela loucura começou, pude me sentir seguro. Não sei como diabos escapamos daquilo tudo ilesos, mas deu certo! Eu estava tão, TÃO aliviado que não consegui me preocupar com mais nada, como se tudo de pior já tivesse passado. Como se aquelas paredes fossem mesmo capazes de nos proteger de todo o resto.

Não me orgulho em admitir que Yoshiro estava tendo uma reação bem mais madura que a minha. Sentada em um dos degraus, olhava pela janela com um ar solene, talvez com a cabeça ainda centrada no desastre que vimos lá fora. Sentei-me ao lado dela, embora eu francamente nem estivesse lembrando do resto do mundo. Depois de todo aquele estresse de ai-meu-Arceus-a-gente-vai-morrer, só o fato de estarmos vivos era tão bizarro que me fez começar a rir. Sério, a rir muito. Rozen me encarava como se eu fosse maluco, mas não foi ele que escapou de um tsunami, uma inundação e uns robôs assassinos - tudo isso só na última hora!

Quando a enfermeira Joy veio toda feliz e saltitante ao nosso encontro, levantei do degrau num pulo e fiz coro aos gritos de "nós conseguimos!" dela, embora minha garganta ainda estivesse seca e ardendo da corrida de antes. Ignorei o protesto das minhas pernas ao subir correndo a escada e por impulso abracei Ivy (que eu literalmente acabei de conhecer, mas essas experiências de vida ou morte fazem a gente se apegar, né!?). Nem acredito que FINALMENTE estamos a salvo! Já tava na hora!

Espera, que som foi esse…? Ou o próprio Arceus acabou de pousar lá fora, ou algo tão grande quanto… francamente, eu não estava com a menor vontade de descobrir. Eu só queria ficar mais um pouquinho na minha bolha de alegria e alívio - mas parece que é pedir demais. Minha vontade era gritar um “foi mal, a cota de quase-mortes de hoje já se esgotou, volte outro dia!” para o que quer que estivesse lá fora, mas ao invés disso apenas retornei Rozen, agarrei Yoshiro e corri para o andar de cima. Eu é que não ia ficar parado ali, esperando algo acontecer! Só ouvi o som do vidro sendo quebrado atrás de mim, mas não olhei para trás: estava confiando que Ivy e a enfermeira tinham vindo também. E de fato, uma veio. Mas a outra… não estava em nenhum lugar à vista.

Eu não vi o que aconteceu com ela, foi a cor da água que me fez entender. Isso, e o grito esganiçado que Yoshiro deu. Eu tinha deixado a anfíbia apoiada no meu ombro, então ela pôde ver o que houve lá atrás… e pela expressão aterrorizada em seu rosto, de certo não tinha sido uma cena bonita. Tive que segurá-la com mais força, pois a menina não parava de espernear - tentava pular na água, pensando que talvez ainda pudesse fazer algo para salvar a mulher… todavia, se pudesse, o vermelho não estaria tão forte, não é…?

Eu não podia deixar minha treinadora correr esse risco. Nem sequer sei o que foi que quebrou a porta, mas não quero que Yoshiro chegue perto daquela coisa! Por isso, quando notei que não conseguiria mais segurá-la, retornei a Mudkip para a Pokébola. Estaria mais segura lá. Agora só me falta garantir que o resto de nós fique em segurança também, mas isso não tá nada fácil. Nada mesmo! Até a água, que por anos foi o meu elemento, parecia totalmente distinta da que conheci. Estava corrompida, quase tóxica… Aquele cheiro impregnava na minha mente, ainda mais sufocante do que a fumaça de antes...

Não podíamos continuar ali dentro, isso é certo. E eu até tinha uma ideia de como sair, embora não fosse muito elaborada ou a prova de falhas. No entanto, considerando que as minhas outras opções eram me afogar naquela água ou esperar o gigante derrubar o resto do prédio… pareceu uma ideia boa o bastante.

- Rozen, Nêmesis! - Tive que trazer o Venusaur de volta a campo, já que, falando em força bruta, ele era o melhor para o serviço. Apontei para uma parede, a qual achei que fosse contrária à entrada do Centro, e gritei as ordens seguintes. - Use Leaf Storm, crie uma abertura pra nós! Nêmesis, segure essa guria aqui e garanta que ela chegue segura no chão, viu? Depois volte aqui e me dê uma carona também. - A situação era tão crítica que a até a Swellow concordou em ajudar, provavelmente pela primeira vez na vida. - E Ivy, segura isso aqui pra mim? Só até chegarmos lá embaixo.

Dei a Pokébola da Mudkip na mão de Ivy, porque achei que estaria mais segura com ela. No momento em que a abertura fosse feita, com certeza se formaria uma corrente de água naquela direção, como em uma cascata. Com Nêmesis perto, descer do primeiro andar não seria um problema, e Rozen era pesado o bastante para que eu me segurasse nele enquanto a ave estivesse ocupada com a outra humana.

Claro, meu plano tem uma pequena falha: a chance de aquela criatura lá fora fazer alguma coisa. Contudo, sejamos honestos… muito pior seria se ele derrubasse esse Centro em cima da gente, não acha?

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz

❁ Embrace the Dark





Lilycove Streets

Lost in Thoughts All Alone ♪

Os odores, formatos, sons e visões podem variar, fato. Mas no final, tudo acaba por ser a mesma coisa. Uma cena enrola-se na outra, ao entrosar-se na trama pós-terra. Bem, de uma forma ou outra a primavera é suposta a chegar, depois do inverno, não acha?

Mesmo para aqueles que sentiram seu corpo ser cortado por lâminas de gelo. Ou vidro, se quiser ser um pouco mais específico.

Acho que o que estou tentando dizer é que, por mais diferente que sejam, ainda são iguais. Eram todas pedras no meio do caminho, ao meio do caminho, pedras. E bem, digamos que todos que chegaram até aquelas pedras logo deixaram de percorrer o caminho, por bem ou por mal.

... Talvez eu esteja pensando demais.

Tanto faz. Mais cedo, eu ouvira gritos de morte. Indubitavelmente, fora tola em pensar que pararia por aí. Não se pode esconder da Indesejada. Seu frio, hora ou outra, haverá de congelar. E assim como fantasma ou chulé, a morte tornou a seguir-me, mesmo sem eu querê-la. Mesmo assim... Se lutara contra ela desde então, não seria agora que a deixaria fazer o que bem entende.

Dessa vez, ela não veio exatamente da forma que sempre me mostrara. Não senti o vento frio, as plantas a morrer, o gelo a crescer. Não ouvi a barrica roncar, ainda podia balançar todos os dedos. Oh, desta vez ela resolveu mostrar outra de suas faces. Fétida, feia e agressiva. Acho que não posso esperar muito de alguém que nunca sequer ouviu falar dos Produtos Ivone.

Lapsos. Vislumbres, borrões. Em um instante, estava pensando no quão tapada aquela mulher de cabelos rosados poderia ser. No outro, tirava seu sangue de meu rosto, depois de arrancar um pedaço de vidro de meu ombro. Aquele cheiro... Lembrava um pouco o odor que eu sentia nas ruas, nos piores invernos, quando a peste assolava os invisíveis subúrbios. O cheiro de morte. Se havia alguma diferença? Este estava mil vezes mais forte.

Confesso que meu cérebro entrou em um modo automático. Tomei minha boneca de areia pela mão, disposta a levá-la comigo. Em seguida, decidi acatar o plano da minha tão jovem guia — era ela a inteligente aqui. Conforme mirava a água nas escadas colorir-se com aquele tão voluptuoso vermelho, tomei uma outra decisão.

Que seja, a morte podia assumir a forma se um pé gigante também. Sua ceifadora de gelo já não tinha dado conta do recado, tampouco as prisões da loucura. Ora, não seria agora que Ivy Baudelleire desistiria. Eu iria pessoalmente ali fora cuspir na cara dela.

Essa coisa toda já estava me irritando. Urgh, eu queria conhecer a porra da praia... Acho que está na hora de mostrar pra essa vadia que adagas também sabem cortar.

OFF :

[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 661 11/40

_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 RxFjnZq

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz


OFF: Minha vez de pedir perdão pela demora QQQQQQQ

Sabe quando se sai "bem a tempo" de um problema?! Pois é; não podemos dizer que era este o caso. Não porque sair dali tivesse dado errado; mas é que sair dali não resolvera - em nada - a questão. Yoshi-Kip até conseguiu abrir um buraco na parede para tirá-los de lá, mas quando Swellow preparou-se para voar, reparou que não havia mais... teto?! É... seja lá o que estava sobre suas cabeças a milésimos atrás... d-e-s-a-p-a-r-e-c-e-u. Num só rugido; uma só pescoçada.

Fora varrendo todo o terceiro andar do Centro Pokémon.

Revelando-se assim... o monstro. Apresento a vocês o (formalmente chamado) Wrong Turn... que eu particularmente apelidei (e fico orgulhosa pelo apelido ter pego) de Gilatina.

[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 SCQLQTB

O monstrengo pescoçudo e multicolorido tinha uma fisionomia um bocado patética, e de suas cordas vocais só se ouvia um "RAAAAWR!!" esganiçado; quase que suprimido. Vejamos bem; sua face, seu grito e suas cores não eram das mais amedrontadoras, mas seu tamanho e sua força lhe afirmavam como O Monstro.

Pois então, este "monstro" tinha cerca de cinco metros. Seu pézinho - sozinho - já havia matado uma Enfermeira Joy sem nem querer. Agora seu pescoço levara parte do centro e ele dobrava sua cervical (e que cervicalzona ele tem, em?) para colocar seu rostinho patético bem rente ao de Rozen... o sapo?! Arg, esse ai não ficou para trás. Negando-se a congelar para aquele rostinho-de-ditto, Rozen coachou num "croac" e "o" extendido, que fora até bastante imponente.

Era bastante bonito vê-lo encher o papo e emitir o som... mas nenhuma das duas moçoilas veriam aquilo. Uma já havia sido carregada por um Swellow para outro lugar, enquanto a outra estava prestes à ser transportada também.
Pois então, deixe-me falar um pouco mais sobre este "outro lugar". Primeiro de tudo quero lhes explicar o desafio que foi para Nêmesis achar um local de pouso que ele pensasse ser minimamente seguro. Com seu olhar-de-águia e com Ivy em suas garras, o pokémon planou para o prédio mais alto que achara até então.

Veja bem, estamos em Lilycove; há muitos prédios altos. Optara por um arranha-céus próximo; um de cinquenta andares. O mais próximo que achou! Se fosse muito longe, acabaria deixando Yoshiro para trás. Levou Ivy, deixou-a lá e retornou por Yoshikip; que logo foi levada e (imagino eu) retornara seu Venusaur para que não o abandonasse por lá.

Pois bem, o boboca do monstro não gostara da fuga de seus brinquedinhos, correndo em direção à Nêmesis e perseguindo nosso pássaro. Ao finalmente pousar com sua (pseudo) treinadora, a ave estufou o peito e mostrou-se orgulhosa de seu trabalho, afinal de contas... como um mísero pokémon de cinco metros chegará em um dos mais alto arranha-céus de Lilycove? Não chegará, é claro! O coitados fora escalando os pequenos estabelecimentos, pisando num-por-um. Primeiro fizera o Centro Pokémon de degrau, subindo nele com uma das seis patinhas. Logo em seguida, caçou um prédio residencial de quatro ou cinco andares, arrancando-lhe o teto e o usando para subir um pouco mais.

Fora nesse processo de escadinha e... pasmem: ele não conseguiu. Ora ou outra as estruturas não aguentavam seu peso e lhe faziam... basicamente... afundar? Acho que é esse o termo. O prédio-vítima acabava "desmontando", tendo suas estruturas internas todas arrebentadas e caindo para baixo; como se afundassem para dentro da terra.

Ao meio de tanta frustração (e lerdeza), um rugido alto - ainda esganiçado - foi deferido: "RAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWR" gritou o sujeito-monstro, que irritadíssimo começou a escalar mais uma vez. Um prédio... dois prédios... três prédios e... caíra de novo. Fora na terceira tentativa que ele tentou uma nova forma de chegar até ali! Seus pés foram ficando gordinhos, e agora ele pegava apoio em quatro prédio de vez. O primeiro pé engordou; o segundo estendeu. O terceiro e o quarto ganharam comprimento e o quinto & sexto continuaram diminutos. Depois disso, sua cabeça pareceu engordar; engordou um tanto tão grande que, por um instante, cogitou-se que sua derme não suportaria e as estrias dariam lugar à fissura.

Fissura que, provavelmente, lhe mataria.

O problema é que essa fissura não aconteceu. Seu carapaça serviu; adaptando-se (não tão rapidamente) a pressão interna de crescimento, prolongando um bocado seu pescoço.

Pois vejam bem; era um patético monstro de pescoço enoooooorme, cabecinha, corpinho e pézões. Não todos, é claro; alguns pézinhos. Rugira mais uma vez: RAAAAAAAAAAAAAAAAAWR! E rependinamente... TUDO COMEÇARA A CRESCER. A proporção comum voltou ao corpo daquele pokémon... porém quinze (eu disse quinze) vezes maior.

[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 SCQLQTB

E então, aonde ele chegou?! Pois é isso mesmo que imagina; ao todo do arranha-céu. Só que ainda há um crédito em Nêmesis: ao menos o prédio era tão largo e tão alto que Gilatina não conseguia lhe escalar ou submergir. Sua estrutura fora bem feita; suas vigas eram múltiplas. Não há pescoço-grande que levará aquele prédio.

Sendo assim, o Wrong Turn apenas aproximou-se da construção, pôs seu rostinho apoiado sobre o heliporto (local de aterrisagem das duas moçoilas) e abriu um sorriso grande e sem dentes, emitindo um segundo "RAAAAWR" ensurdecedor; além de repleto de mau hálito.

Pois lhe digo, a ventania que ele criou ao gerou a bradar, atordoou Nêmesis por um mísero instante. Fora exatamente nesse instante que ele tirou uma enorme língua daquele bocão e chicoteou o pássaro, jogando-o para o lado, deixando Ivy e Yoshiro sem nenhuma "linha de frente". Sem inimigos ou empecilhos, manteve a linguona fedida no cenário e alvejou Ivy, enrolando-a em suas papilas e lhe puxando para dentro da boca em slow motion; pelo simples prazer & adrenalina de brincar com a comida segundos antes de finalmente... comer.

Progresso Yoshiro :


Progresso Ivy :


_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz
Off :


Eu e Nêmesis já tivemos alguns voos bem turbulentos, mas essa foi a primeira vez com um monstro com cara de gelatina no nosso encalço. Também foi a primeira em que ela não fez esforço nenhum para me derrubar. Embora a ave não fizesse o menor esforço para esconder que me detesta, acho que nem ela seria cruel o bastante para me deixar pra trás com aquela… coisa? Francamente, eu nem sei o que é aquilo! Se eu olhasse para as patas gigantes, para o torso enorme e ameaçador, me encolhia de medo entre as garras da Swellow. Mas se olhasse para o rosto, tinha que me segurar pra não cair na risada. O que foi que Arceus tomou antes de criar esse bicho?  Ele não podia estar no seu juízo perfeito quando fez isso!

A boa notícia é que Nêmesis já tinha decorado o percurso, então foi mais rápido do que quando ela levou Ivy. Sentir o solo de novo sob meus pés seria um alívio… se esse solo não fosse no topo de um arranha-céu! Será que está tarde pra avisar que eu não me dou muito bem com lugares altos? Se esse corpo humano não fosse tão estupidamente frágil, eu teria até preferido ficar na inundação lá embaixo mesmo. Mas pelo menos esse lugar parece fora do alcance daquele monstro com cara de Ditto, então a Swellow tem um ponto…

- Valeu, Nêmesis! Acho que você não é tão sem coração como eu pensava. - Estendi uma mão pra cumprimentar a voadora, mas ela só agitou suas asas pra me afastar e estalou o bico, com um olhar tão cortante que parecia gritar “não abuse da sorte, peste!”. Achei melhor deixá-la em paz depois disso. Conferi se Ivy estava bem e peguei de volta a Pokébola de Yoshiro, mas achei melhor não soltá-la ainda. Embora o perigo maior tivesse passado, eu não queria colocar a anfíbia em risco algum.

Sorte que aquela coisa não sabia escalar. Digo, ela até tentava - ficava usando os prédios como degraus, só pra derrubá-los e cair junto com eles. Sim, eu te garanto que o barulho era tão ruim quanto você está imaginando. Mais ou menos no quarto prédio meus ouvidos já estavam no limite, contudo, aquele bicho era ainda mais teimoso do que esquisito. Posso saber por que essa determinação toda em nos pegar!? Tem uma cidade inteira na sua frente, colega!

Foi aí que me lembrei da mensagem que Lariel tinha mandado sobre Lilycove. ”Vi criaturas peculiares aí, consegui gravar tudo e colocar no Pokétube”. Na hora, achei que estivesse falando dos baixinhos que vi no Centro, mas e se a loira tiver informações sobre esse grandalhão também? Duvido que haja QUALQUER COISA mais peculiar do que ele nessas terras!

Parecia uma esperança tola, mas melhor do que nada. Infelizmente, não é como se eu soubesse mexer em aplicativos, ou no celular em geral… só consegui encontrar um vídeo que a própria menina tinha mandado pra mim. Não era nenhum manual de sobrevivência contra monstros, apenas ela perguntando se ainda estávamos vivos. E só consegui ouvir a gravação porque o grandão lá embaixo tinha ficado estranhamente quieto… Será que enfim desistiu de chegar aqui em cima?

Claro que não, nós não temos essa sorte toda. Ele desistiu de usar os prédios como escada, contudo, do nada descobriu que conseguia crescer até ficar do tamanho do arranha-céu! Aquilo era apenas TÃO absurdo que quase comecei a chorar bem ali. Se antes a cara do monstro parecia até engraçada, agora rir era a última coisa que eu tinha vontade de fazer. Eu queria pelo menos uma morte mais digna, droga! E ser devorado por um gigante com cara de trouxa é tudo, menos digno!

Pelo menos não era eu no topo do cardápio. Era a coitada da Ivy. E embora a tentação de aproveitar a distração do monstro para sair correndo fosse até grande, eu não podia deixar a humana ali. Seria covardia demais, e eu não sou covarde! Não sou… Mas seria mentira dizer que minhas mãos não estavam tremendo quando saquei mais duas Pokébolas. A última pergunta de Lariel ainda ecoava na minha mente, quase como em um filme ralado. Sim, Lari, nós estamos vivos... só não sei por quanto tempo vamos continuar assim.

- Ei você, por que não se mete com alguém do seu tamanho!? - Torcendo pra soar mais corajoso do que de fato me sentia, lancei as duas esferas para cima, liberando Rozen e Shitaru, o Linoone de Galar. O primeiro caiu sobre a língua do monstro, o que eu esperava que fosse peso suficiente para atrasá-lo, e o segundo ao lado. - Tirem ela daí!  - Não foi preciso pedir duas vezes. As vinhas de um Venusaur são muito fortes, e o Linoone… bem, aquelas garras não são de brinquedo. Quando Nêmesis se recuperasse da linguada, talvez pudesse ajudar também.

Eu não sou tão bobo, sei que mais cedo ou mais tarde vamos ter que bater de frente com esse gigante esquisito. No entanto, é bom pelo menos tirar Ivy da linha de fogo primeiro.

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz

❁ Embrace the Dark





Lilycove Streets

Lost in Thoughts All Alone ♪

Parecia bastante... justo.

Claro, por que não? Era só botar um monstro gigante feito de amoeba e pedaços de carne pútrida por aí, causar alguns tremores e ondas devastadoras, encontrar duas meninas claramente inocentes — que certamente nunca tiveram nada a ver com nenhum tipo de desastre ou acontecimento fatal.

Pronto, a chave para o sucesso! Fácil assim.

Tsc. Queria eu poder fazer algo desse jeito sempre que quisesse acabar com alguém. Você faz ideia do quão difícil é achar veneno de Toxicroak em um vilarejo nevado em Kalos? Eu te garanto, não é legal. Ainda mais quando você precisa tirar com suas próprias mãos.

Bem, eu já achei frustrante o bastante, ter que esperar pra ser carregada. Essa maldição de morte ambulante, não tinha nada melhor para fazer não? Caralho, sei lá, vai encontrar uma gelatina de alga marinha pra incomodar, me larga!

Ugh, talvez não tenha sido uma boa ideia ter comido gelatina no avião. Por que? Ora, aquele treco veio direto na minha direção! Quando eu pensei que daria tudo certo, ele se esticou como um... como um... como um estilingue, e chegou até nós!

Depois, ainda ousou me enrolar com aquela (suponho) língua nojenta. O cheiro que sua boca exalava era simplesmente terrível, pior até que o de corpos em decomposição. E claro, ele foi se vingar de seus compatriotas gelatina tentando me comer.

Ah tá que eu ia deixar.

O gosto era melhor eu nem saber, é? Uma pena. Por que eu meti uma mordida naquela lingus com todas as forcas, cuspindo logo em seguida. Nao ficaria ali paradaz esperando para ser devorada!

OFF :

[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 661 12/40

_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 RxFjnZq

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz

Lilycove City
Wrong Turn
OFF: A Vi anda sem tempo, então eu tô aqui. Desculpa pelo downgrade de narração.

Bem, acho que havia motivos no porquê daquele monstro ter ido atrás de duas menininhas "inocentes". Primeiro, elas derrotaram os seus lacaios, quer dizer, não dava pra se saber se aqueles monstrinhos de antes eram relacionados a esse monstrão, mas era uma aposta segura. E também, as duas eram os únicos sinais de vida no meio daquela destruição, pelo menos os únicos que estavam voando em pleno ar, presa fácil para a abominação. Quer dizer, as duas não pensaram que seriam presas fáceis, se isolando no prédio mais alto de Lilycove, mas o monstro de gelatina tinha um truque em suas mangas.

Ele não conseguia subir no arranha-céu, então, por que não ficar maior do que o arranha-céu? Agora aquela aberração tomava proporções colossais e as duas meninas poderiam achar e se elas não achassem, qualquer outra pessoa acharia, que era o demônio incarnado. Seu rosto e suas cores não eram das mais macabras, mas era óbvio, aquilo era um demônio. Sendo demoníaco, ele começava a torturar os mais fracos, pegando o corpo de Ivy com uma língua estranha. Seria ela ingerida? Não, pelo menos não ainda, ele brincaria com sua comida, puro sadismo, pelo menos é o que parecia.

Por sorte da "definitivamente não é a Yoshiro", sua mostra de coragem se mostrava produtiva, por mais que aquela coragem possa não ser das mais genuínas. Mas o que importa é que funcionou, invocou dois de seus parceiros pokémon que trataram logo de fazer com que o monstro retirasse sua língua. Dito e feito, o peso de Venusaur por si só já seria o suficiente, mas as garras de Linoone garantiu o efeito desejado, Wrong Turn retraía sua língua, deixando todos que estavam nela a cair. Linoone e Venusaur não teriam problemas quanto a isso. Mas e Ivy? Rozen era agil o suficente para perceber a queda e se lembrar da garota, agarrando-a com suas vinhas e soltando-a ao cair no chão. Deve ter doido um pouco na garota, pois foi um movimento bem brusco.

O colosso gostou de ter sua brincadeira interrompida? Nenhum pouco, na verdade estava enfurecido, putasso. Seus olhinhos pequenos, apesar de bobos, agora brilhavam em um tom escarlate e por falar em escarlate, uma pequena área no céu, acima de sua cabeça, começava a tomar tal cor também, com o que se assemelhava a raios, também vermelhos. Ele tinha algum poder, um poder que as meninas provavelmente nunca viram. Elas poderiam lutar, ou tentar fugir, de alguma maneira.

Importante :






_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 FF3OUQS

BY MAHIRO

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz
Off :



Exceto por um ou outro galo que a queda pode ter deixado na cabeça da Ivy, eu diria que o resgate foi um sucesso. Só seria melhor se o cara de gelatina tivesse dado as costas e ido embora, mas claro que isso não aconteceu. Não temos essa sorte toda. Na verdade, se tivéssemos alguma sorte provavelmente não estaríamos no topo de um arranha-céu, em meio a uma cidade devastada por um tsunami, cara a cara com um monstro bizarro que provavelmente comeu todo o estoque de fermento de Lilycove. Será que existe um azar pior que esse!?

- Você tá bem? - Estendi uma mão para ajudar Ivy a se erguer, e com ela recuei alguns passos para tomar distância daquela criatura. Claro que não podíamos recuar demais, se não cairíamos do outro lado… porém, se é pra lutar, que pelo menos não estejamos no meio do fogo cruzado, não é? - Fique perto de mim, deixe que a gente cuida disso. Enquanto isso, você pode… ehr… apreciar a vista? Ou olhar a surra que vamos dar nesse palhaço também, só tome cuidado.

Achei melhor retornar Shitaru, que ainda era inexperiente demais em lutas, e em seu lugar lancei Hephaestus e Koda. Quatro anões contra um gigante… O que pode dar errado? Talvez só o fato de o único Pokémon que eu queria BEM longe daquela situação ter resolvido sair da esfera por conta própria. Yoshiro me lançou um olhar que estava em algum ponto entre a melancolia e a destreza, logo após deu um passo a frente. Pela primeira vez, não estava tremendo na frente de um adversário, e nem querendo evitar o confronto.

- Você não, Yo… isso é perigoso. Volte pra cá! - Com um salto a anfíbia desviou do raio escarlate da Pokébola, batendo as patas no chão com firmeza e me olhando mais uma vez. Aqueles olhos me desarmaram totalmente. Toda a vontade que eu tive de proteger aquela menina durante nossa jornada parecia estar sendo refletida de volta pra mim, nas mesmas orbes que um dia me pertenceram. Naquele momento, eu tive certeza… não importava o que eu fizesse, Yoshiro não iria sair dali. - Tome cuidado… promete?

Com um sorriso brando e um aceno de cabeça, a decisão foi selada. Venusaur, Swellow, Charmeleon, Mightyena e… e uma não-tão-Mudkip. Se vai ser o bastante pra nos salvar, não faço ideia. Mas o mínimo que precisamos fazer é tentar.

- Rozen, Light Screen e depois Sludge Bomb! Nêmesis, Aerial Ace e Focus Energy! Hephaestus, Will-o-Wisp e Flamethrower! Koda, Crunch e Facade! Yoshiro… Waterfall, depois pegue ele com um Ice Beam! Vamos mostrar pra esse grandalhão quem é que manda aqui! - E você não tem noção do QUANTO eu estou torcendo para que não seja ele.


Última edição por Hanakko em Qui maio 13 2021, 14:39, editado 1 vez(es)

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz

❁ Embrace the Dark





Lilycove Streets

Lost in Thoughts All Alone ♪

Adianto que o gosto não era bom. Mas nem um bocadinho.

Juro que quando estava caindo, pensei que ia morrer. Mas não por causa da queda em si, ah não. Era por conta do gosto pútrido que enrolava-se em minha boca e parecia adentrar meu corpo, com toda sua fétida essência, contaminando e destruindo tudo.

... Talvez eu tenha exagerado um pouco, mas garanto que é literalmente pouco. Quando eu coloquei meus pés sobre o prédio novamente, meu único reflexo foi inevitável: eu vomitei na direção da mocinha. É, eu espero que ela não tenha problemas com isso. Veja bem, eu poderia, sei lá, ter cortado a garganta dela e aí ela estaria banhada em sangue. Eram só sucos gástricos com gostinho de gelatina da morte.

Urgh, será que não tinha um refrigerante por aí? Aquele gosto estava me matando. Talvez não ironicamente. Céus, eu beberia até mesmo a neve que cai naquela maldita de minha cidade natal. A menininha parecia estar falando alguma coisa, mas nem dei muita bola. Tinha coisas mais importantes para lidar no momento. Felizmente, depois de um rápido check em minha cintura, reparei que minha bolsa ainda estava comigo. Ah, maravilha! Eu tinha guardado algumas bolachinhas do avião, e logo tratei de comê-las.

Sentei-me ali mesmo, no topo do prédio, de frente pra aquela gelatina maldita, cruzei os braços, mostrei a língua pra ela e então enfiei a bolacha na boca. Tão bom, depois de experimentar um pouquinho de morte... Em seguida, eu chamei minha bonequinha de areia para perto, oferecendo um pouco para ela também — será que aquilo comia? Bem, não faz mal tentar me aproximar um pouco, né?

Uh... O bichão, você pergunta? Bem, sei lá. A mocinha parecia estar indo bem sem mim. E eu ainda sentia um pouco daquele gosto na minha boca. E também, não queria que minha bonequinha fosse engolida. Certamente a minha guia se sairia muito bem sem mim. Limitei-me a gritar um "você consegue!" para ela, e então voltei minha atenção à bolacha.

... Ora, eu já tinha encarado a morte algumas vezes, anteriormente. Agora era a vez dela.

OFF :

[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 661 13/40

_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 RxFjnZq

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz
O embate começava e se tinha alguém que não estava com nenhuma vontade de participar era Ivy, mas tudo bem, era compreensível. Primeiro, ela quase virou o lanche daquele titã e também ela não teria como ajudar, é só uma treinadora iniciante com um pequeno Baltoy que só sabe jogar lama. Ela ficava em um canto com o seu Baltoy, fitando-o, enquanto deixava sua companheira, de acordo com suas próprias palavras, encarar a morte. Ela só queria comer um pouco depois de jogar todas as suas refeições do dia para fora.

Agora do lado do combate mesmo, o próprio monstro ignorava Ivy por completo e agora ia para Sapphire e seu exército, não eram dos mais experientes, mas ainda era um exército. E o ataque começava, os pokémon de Yoshiro/Sapphire se mostravam superiores no quesito velocidade, com Swellow dando o primeiro golpe da batalha, subindo aos céus e mergulhando em cima do colosso. Depois, Rozen levantava uma grande barreira translúcida, famigerado Light Screen que protege contra golpes especiais e Hephaestus disparava chamas azuis no seu oponente, que impregnavam no corpo dele, porém ele tinha um truque na manga, sacando uma frutinha verde e a devorando em segundos. Por último, antes do ataque do inimigo, Mightyena cravava suas presas no gigante.

Então, quem ficava para trás no páreo de velocidade era Yoshiro, Mudkips não eram rápidos. Enfim, Wrong Turn tinha o seu alvo, Swellow que voava, mas voar não o deixava seguro de um monstro de sabe-se lá quantos metros de altura. Ele atacava com chifres, que não existiam, mas ele projetava duas hastes esverdeadas em sua cabeça e as conectava em Swellow, sugando sua vitalidade e literalmente anulando todos os danos que sofreu até agora. Para que não fosse tudo em vão, Yoshiro atacou com a sua investida aquática, para alguém que não está acostumado a ser um pokémon, ela demonstrou uma ótima maestria ao executar esse golpe. Talvez sejam instintos.

Ainda tinha coisa para acontecer, dessa vez Swellow não atacava, agora ele tentava ficar concentrado, para então dar ataques mais precisos. Se Swellow não atacou, agora era Venusaur quem atacava, disparando toxinas de sua gigante flor, de longe o ataque mais poderoso do exército de Yoshiro. Charmeleon e Mightyena logo completavam um pouco o dano, com o lança chamas de praxe dos fire-types e Mightyena dando uma forte investida, que não pareceu tão forte contra aquele gigante. Dessa vez, misteriosamente, Yoshiro agia antes de Wrong Turn, o que era estranho, mas talvez suas velocidades sejam iguais. Enfim, um raio de gelo foi lançado contra o monstro.

E ele então agia, todo aquele panorama do topo do prédio, que dava vista para a desolada Lilycove após o desastre, em questão de segundos, se tornava um simples cubo com paredes púrpuras que pareciam portais dimensionais. E então não era só isso que Wrong Turn faria, quebrando as convenções das batalhas pokémon, ele faria três movimentos nessa rodada e o que acontecia era o seguinte, a sala cúbica foi tomada por escuridão, segundos se passaram e até mesmo um minuto, mas depois desse tempo, Charmeleon parece que foi machucado e bastante, além de uma aura escura percorrer o corpo de todos os pokémon de Yoshiro/Sapphire. O que foi aquilo?

Como se aquele ataque não fosse bizarrice o suficiente, ao piscar os olhos, Yoshiro, sim ela mesma, estava de volta no seu corpo. Sim, Yoshiro Yakumo é uma humana, novamente. As maldades de Jirachi foram desfeitas... só que não. A moça podia estar de volta em seu corpo, mas Sapphire não estava, esse se sentia mais pesado, ele estava maior e se olhasse para o lado, veria o Mudkip e se olhasse para trás veria Yoshiro, o único que ele não conseguia ver era Rozen, o Venusaur. Já Rozen, se sentia menor e mais leve, sim, Sapphire e Rozen trocaram de corpos. O lado bom disso, era que a treinadora deles estava de volta, o lado ruim era que Sapphire ainda estava em um corpo desconhecido e não só ele, mas como Rozen também.

Só falta Yoshiro perceber isso.



       
Wrong Turn:
Normal
Hold Item:
Lum Berry
Trait:
Pressure

lv38 Wrong Turn


145/186
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 SCQLQTB
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 Venusaur[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 Charmeleon[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 Swellow[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 Mudkip[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 Mightyena
lv32 Rozen


93/93
lv27 Hephaestus


35/68
lv22 Nemesis


31/58
lv30 Sapphire?


70/70
lv18 Koda


53/53
Trait 1:
Overgrow
Trait 2:
Blaze
Trait 3:
Guts
Trait 4:
Torrent
Trait 5:
Quick Feet
Hold Item 1:
Cheri Berry
Hold Item 2:
Cheri Berry
Hold Item 3:
Nenhum
Hold Item 4:
Waterium-Z
Hold Item 5:
Nenhum
Rozen:
-1 Def
Hephaestus:
-1 Def
Nemesis:
+2 Crit, -1 Def
Sapphire?:
-1 Def
Koda:
-1 Def

Campo: O topo de um prédio aparentemente empresarial. Poças d'água e destroços permeavam o local. Light Screen Yoshiro (2/6)

Turno 1: Swellow Aerial Ace (-5) > Venusaur Light Screen > Charmeleon Will-o-Wisp (Lum Berry Consumida) > Mightyena Crunch (-6) > Wrong Turn Horn Leech (-27 Swellow | +13) > Mudkip Waterfall (-8)

Turno 2: Swellow Focus Energy (+2 Crit) > Venusaur Sludge Bomb (-12) > Charmeleon Flamethrower (-8) > Mightyena Facade (-6 Crit) > Mudkip Ice Beam  (-7) > Wrong Turn Trick Room

Fim da Rodada: Wrong Turn Max Phantasm (-33 Charmeleon | -1 Def everyone)

_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 FF3OUQS

BY MAHIRO

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz

❁ Embrace the Dark





Lilycove Streets

Lost in Thoughts All Alone ♪

Talvez Ivy, de fato, não seja uma jovem muito antenada, ou ainda, detentora de conhecimentos eruditos. Certamente, ela não é lá muito boa com palavras muito complicadas, apesar de saber articular sua fala até que ligeiramente bem. Tratava-se mais de espontaneidade que qualquer outra coisa, no entanto.

... Mas bem, eu preciso de meus momentos de divagação e reflexão poéticas. Talvez fique confuso ou sei lá, mas não me importo muito — não é como se a nativa de Kalos estivesse tendo uma significativa participação nas coisas, de qualquer forma. Certamente, ela apenas ficaria mais na sua, permanecendo alheia à maioria dos fatos, limitando-se a pensar que, no pior dos casos, rslvez pular fosse uma opção mais digna.

Oh sim, a inevitável morte. Tão pútrida e cruel morte. A moça havia visto anteriormente algumas de duas faces: a lâmina fina, o toque gelado, as borboletas que sangram no estômago. Via agora também a morte em seu mais destrutivo e caótico âmbito. Mas decerto, não era nem de perto o fim das várias máscaras que a Indesejada das Gentes poderia tomar.

Afinal, seria ela tão dolorosa, cruel e frívola, morte? Um puro mal encarnado, o fim de toda alegria?

Ora, não é a foice que dá a vida, colhendo o trigo que sustenta? Nada mais justo, então, que vê-la ceifar vidas também. Se Perséfone, com toda sua graça primaveril e bom-humor encantador, é capaz de sentenciar torturas infinitas e exprimir desgraça alheia entre seus subjugados, o quão diferente seriam seus servos? Vida e morte, sinônimos, faces de uma mesma moeda.

... Nunca um sem o outro.

E aliás, também não tenho completa certeza de seria, de fato, indubitavelmente correto que o corte de sua lâmina é assim tão temido por todos. Será que a morte não há de ter, também, rosto esculpido e pincelado, músculos torneados e curvas proeminentemente delimitadas? Tão grego quanto as esculturas é também um dos ceifadores.

E por que não haver beleza na morte? Ou quem sabe, desejo. Uma orquestra mortalmente arquitetada, um espetáculo de vermelho-vivo (embora talvez devesse ser chamado de morto). Um sorriso esboçado enquanto o chão se aproxima, um último singelo aperto nas cordas vocais.

Seria a morte tão ruim assim? Mascarada, repugnada, ambicionada. O quão diferente de nós ela é? Ora, também não os homens escondem-se por detrás de suas várias faces, sendo vistos pelos mais diversos olhares? Janelas e espelhos: olhamos pars fora e vemos a nós mesmos.

Morte.

A que fim haverá de chegar a morte?

[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 661 14/40

_________________
[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 RxFjnZq

description[EVENTO] Though the waters ever change - Página 4 EmptyRe: [EVENTO] Though the waters ever change

more_horiz
privacy_tip Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos