Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO] Though the waters ever change

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Yoshiro não estava brincando quando nos disse para “aguentar só mais um pouco”. A garota mal teve tempo de fechar a boca antes que o cara-de-Ditto pisasse no chão com tanta força que causou outro terremoto. Rozen até conseguiu usar o Ice Beam, mas caiu logo em seguida, e o mesmo fim teve Koda. Quando os tremores pararam, Hephaestus e eu ainda estávamos bem… bem lascados. Sabe quando você só continua de pé por pura teimosia? Era desse jeito que eu estava. Em contrapartida, Nêmesis continuava pleníssima, voando acima de nós e rindo dos reles mortais que caíam por qualquer “tremorzinho”.

Foi ela quem terminou a batalha, mas eu digo que foi tudo graças à ajuda de Hephaestus. Nunca vi o Charmeleon usar um ataque de fogo tão forte, contudo, acho que o sol forte e o medo de morrer ali cooperaram. O fato é que, depois do mergulho rasante de Nêmesis, o já enfraquecido gigante ficou imóvel por um tempo, sem qualquer retaliação. O silêncio só foi cortado quando ele emitiu um grito tão alto que fez Yoshiro pular de susto, mas essa foi a última coisa que ouvi daquele monstro bizarro. E acho que ele não emitiria mais som nenhum por um bom, bom tempo…

- Nós vencemos? - O tom da humana era tão incrédulo que, em outra situação, seria engraçado. Ela abriu os olhos - os quais tinha mantido fechados desde que “Mudkip” e Mightyena caíram - e suspirou fundo, esboçando um sorriso fraco logo depois. - Vocês nos salvaram… muito, muito obrigada. Foram todos tão corajosos.

Com Rozen e Koda já descansando em suas esferas, a menina andou até o resto de nós. Deu-me um beijo na testa e tentou abraçar Hephaestus e Nêmesis, mas dessa última só recebeu uma bicada e um “afaste-se, praga!”. A atitude dela conseguiu arrancar um risinho da menina, mesmo que não fosse a intenção.

- É melhor descansarem agora, já fizeram demais. Depois conversamos melhor, ok? - Ela retornou Hephaestus, mas antes de fazer o mesmo comigo, parou e olhou para Ivy. - Uhn… o que nós vamos fazer com… você sabe, ele? Avisamos para alguém? - Apontou para o monstrengo desmaiado, já que provavelmente não seria bom deixar um bicho daquele tamanho largado no meio de Lilycove. Principalmente depois do que aconteceu no Centro… se algum humano maluco estava por trás dos outros dois, o que os impediria de estarem por trás desse também? Talvez dessem um fim no bicho assim que virássemos as costas, para se livrarem das evidências…

...Só não me pergunte como alguém conseguiria dar fim numa criatura do tamanho de um arranha céu. Não sou eu o gênio do mal por aqui!

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❁ Embrace the Dark





Lilycove Streets

Lost in Thoughts All Alone ♪

Foi isso, então?

Ora, você só pode estar tirando com minha cara. Tudo o que eu queria era curtir um pouco a praia, usar minhas roupas de verão — você sabe há quanto tempo elas não vem a luz do sol? — e sei lá, aproveitar um pouco.

Mas é claro que, assim que eu coloco meus pés em Hoenn, um desastre natural acontece, a morte me persegue, robôs encapetados surgem do nada e então, uma gelatina maligna surge das profundezas da terra para me atormentar. E tipo, isso tudo só de showcase?

Céus, tudo o que foi preciso foi uma mocinha-guia com uma meia dúzia de bichos estranhos e pronto, adeus criatura gigante. Sinceramente, morte, você já foi mais certeira e afiada. O que aconteceu com sua lâmina que nunca erra? Com seus cavaleiros errantes, que trazem a discórdia sempre que seus nomes são citados? Ora, e pensar que não é nem mesmo a primeira vez que você perde para uma jovenzinha... Imagino que deve ser frustrante. Bem, uma pena para você. Por enquanto, eu continuo a dar risada.

Fitei a moçoila por alguns segundos. É, ela tinha um jeito pra coisa, talvez até mais que eu. Sei lá, não é como se eu fosse lá muito vivida, também. Mas enfim. Cheguei um pouco mais perto, e então enterrei minha mão em sua cabeça, esfregando suas mechas negras sem muita delicadeza. — Boa, garota. Eu nunca tinha visto essa face da morte antes, mas você deu sorte. Era uma das que apenas ladra, e não morde. Você fez bem desta vez, mas eu tomaria um pouco mais de cuidado. Vai saber quanto tempo sua sorte dura, ainda?

Em seguida, cruzei meus braços, satisfeita. Eu, também, tinha feito um bom trabalho orientando ela. Ora, afinal, o que aquela coisinha atrapalhada teria feito sem minha ajuda? Perecido sozinha nas ruas, obviamente. Felizmente, ela havia encontrado uma especialista no assunto. Estava ligeiramente humorada, até, nem mesmo pensei em cobrar pelos meus serviços!

Quanto à pergunta, eu dei ombros. — Sei lá, eu tenho cara de trator gigante ou de telefone de emergência? — respondi, sendo o mais educada e polida que consegui. Acho que foi o bastante. — Provavelmente já ficaram sabendo. Tinham uns drones por aí ou sei lá, não? Vai ver viram tudo mas ninguém teve a coragem de vir aqui sem sujar as calças antes. Enfim, sei lá, deixa aí. Eu tô com fome, e ficar perto desse bicho não ajuda muito — concluí por fim, virando as costas. Olhei um pouco para aquele passarinho azul. Parecia não gostar muito da dona, né? Será que me obedeceria se eu pedisse pra ir pra baixo?

Sei lá. Acabei ficando desconcentrada ao reparar no sapo verde gigante. Continuava meio... monstrengo, mas menos. Dependendo do ângulo, até que era fofinho, apesar de não ter um nariz de berinjela. Além disso, ele parecia, sei lá, diferente. Apontei para ele, cutucando sua dona. — Esse coiso aí. Ele até que não é mal, né? Parece um pouco diferente, desde que saiu de lá de baixo. Se eu fosse você, ia ver se não tá com febre. Ou vai ver, só quer comer também. Enfim, seu pombo-correio pode me levar pra longe daqui? Eu juro que não aguento mais ficar nesse lugar.

...

"Quem ri por último ri melhor"? Bobagem, quem ri por último é quem não entendeu a piada, senão, ria junto. Mas não me importo de ouvir minhas gargalhadas ecoarem sozinhas, longe disso.

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Lilycove City
Wrong Turn
A reação das duas meninas foram bem diferentes, tanto pelas personalidades diferentes delas e também porque uma participou diretamente da batalha e a outra não. Yoshiro estava cheia de alegria, cumprimentando todos os seus pokémon, sem sequer pensar se realmente derrotou o monstro ou não. Já Ivy se sentia té decepcionada pela conclusão anticlimática, mas ela saía viva, era isso que importava. Estavam todos sãos e salvos, exceto por Koda e o pokémon que Yoshiro pensava ser Sapphire mas era Rozen, mas nada que um Centro Pokémon não resolva. Não é?

E não se preocupem, sobre o que fazer com aquele gigante. Vocês não precisaram fazer nada, pois ele se dissolvia completamente em geleia rosa e caia para todos os cantos do prédio, enquanto isso acontecia, era possível ver toda a água que assolou Lillycove indo embora também. Estaria aquela gelatina absorvendo tudo? Não se sabe, mas era uma boa notícia que a cidade não estava mais inundada.

E ao desaparecer, "Gilatina" não só levou a água consigo, mas como trouxe algo, quer dizer, parece que veio dele, de alguma forma. Duas moedas eram arremessadas na direção das meninas e caíam no chão. Era possível ver que o desenho das moedas se assemelhava a Arceus, o famigerado Deus de todos os pokémon, claro, isso é se as meninas tivessem visto ilustrações ou outro tipo de material que tenta deduzir como é a aparência da deidade.

Era de fato algo estranho, mas elas pegariam aquelas moedas? Não tem porque não, mas também, pegar algo que apareceu do nada, aparentemente do corpo de um monstro, não era uma boa ideia no geral. Isso caberia a elas.

No mais, elas veriam que Lillycove entrou em "lockdown" completo, todos os estabelecimentos foram fechados, vários trabalhadores, policiais, bombeiros, estavam pelas ruas, até mesmo helicópteros sobrevoavam o local. Ao verem seus aparelhos móveis, as garotas veriam as inúmeras notícias sobre o que aconteceu na cidade onde estavam. Será que elas poderiam perguntar para alguém lá embaixo? Será que tem alguém que sabe de algo?

Progresso - Yoshiro :


Progresso - Ivy :


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BY MAHIRO

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❁ Embrace the Dark





Lilycove Streets

Lost in Thoughts All Alone ♪

Gelatina estranha... Onde já se viu, desabar a cidade inteirinha e depois evaporar assim? Ora bolas, será que é pedir muito, que bens alimentícios de origem industrializada mutantes arrumem sua própria bagunça catastrófica?! Sinceramente, esses petiscos de tamanho mais-que-família de hoje em dia não são mais os mesmos. Será que é um negócio de Hoenn? Sei lá, se for, parece que a mocinha que estava comigo também não gostava muito dessa marca de comida.

Ah, uma moedinha de chocolate!!! Bem, não estou com muita fome agora, mas acho que posso guardá-la para mais tarde. É uma moeda de chocolate, não é? Qual sentido faria uma gelatina gigante regurgitar uma moeda de ouro estampada? Sim, deveria ser tudo uma parte dos planos de uma empresa capitalista que buscava expandir os negócios no ramo dos doces. Mas puxa, acho que exageraram no teatro... Ou não né, sei lá. Vai saber com que frequência o povo da região convive com esse tipo de coisa.

Puxa, talvez a empresa receba algum processo ou outro. Aparentemente, nem todo mundo tinha achado aquilo muito legal, tinha muita gente reclamando na televisão e nos celulares. E bem, com toda a razão! Aquela gelatina era simplesmente horrorosa, credo. Ainda sentia o gostinho no fundo da boca, se parasse para notar. Quem em sã consciência vai desenvolver uma gelatina com gosto de morte que fica andando pelo chão? Isso é tão anti-higiênico.

Parecia que a cidade estava fechada, um tal de louco dão, sei lá. Não nasci em Galar, carambolas. Enfim, não sei se parecia muito agradável, assim. Para ser sincera, eu queria mesmo era bater um rango bom. Mas tava tudo fechado... Argh! Bem, talvez eu encontre algumas frutinhas nas rotas ao lado da cidade? Parecia um pouco melhor que esperar o Centro Pokémon se reerguer sozinho. Não sei... Só sei que queria ir embora — já tive muito de Lilycove por um só dia. Assim sendo, voltei-me para a jovenzinha.

Ei — disse eu, chamando sua atenção. Coloquei uma mão sobre sua cabeça, apalpando seu cabelo escuro. — Obrigada pelo passeio. Hoenn tem uns... costumes diferentes, acho. Não tenho certeza se gostei de tudo, mas bem, fazer o que. Enfim, eu acho que cansei. Vou ver de procurar alguma coisa nos arredores da cidade, tô morrendo de fome. Vai que tem alguma pousada ou sei lá o que nas rotas aqui do lado...? — disse por fim, pensando que talvez, procurar um lugar fosse mesmo melhor que depender de frutinhas. É, parecia uma ideia excelente! Com isso, comecei a me distanciar da menininha, sorrindo e acenando. — Até mais!

Agora... Para qual lado fica essas tais de rotas mesmo?

OFF :


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Off :




No fim, nem tivemos que pensar muito sobre o que fazer com aquele gigante. Ele decidiu sozinho. E, como tudo nele, foi uma escolha um tanto esquisita: simplesmente virou uma gosma, como se fosse… uma gelatina? É, acho que foi um fim bem apropriado para aquele bicho. No fim, nossa maior dificuldade foi descer do prédio: Nêmesis se recusava a me carregar (e com razão, admito), mas eu derrubava a Pokébola da mão de Yoshiro toda vez que ela tentava me retornar. Ora, não é porque eu ganhei uns quilinhos extras que ela pode começar a me prender nesse negócio!

Depois de uns minutos nessa briga, a humana se deu por vencida: prometeu que me traria de volta assim que chegassem ao chão. Foi uma proposta justa o bastante, então aceitei. Lá embaixo, tivemos mais uma surpresa: toda a água que inundava a cidade tinha sumido, junto com a gelatina cor-de-rosa que minutos atrás estava nos perseguindo. Apesar da expressão estupefata da minha dona, aquela estava longe de ser a coisa mais absurda que vimos no dia, então ela nem se deu o trabalho de questionar. Acho que pelo menos é uma novidade boa, pra variar.

Para a surpresa de ninguém, Ivy já estava bem farta daquela situação. Ora, como não estaria? Era a primeira vez da humana naquela cidade, e absolutamente TUDO resolveu dar errado. Sério… uma tsunami, robôs psicóticos e um gigante de gelatina já seriam traumáticos o bastante separadamente, mas juntos!? Algo me diz que essa menina não vai ficar com a melhor das impressões sobre Hoenn…

- Concordo… já foi demais por hoje. Melhor sair daqui antes que alguma outra coisa tente nos matar. - Yoshiro ensaiou um sorriso para a outra menina, embora não tenha sido dos mais convincentes. Por fim, curvou-se para ela, mantendo as mãos unidas em frente ao corpo e o olhar fixo no chão. - Por favor, me desculpe… eu que lhe arrastei para isso. Lhe causei tantos problemas… realmente, realmente sinto muito. A vida em Hoenn não costuma ser caótica assim. Espero que ache caminhos mais tranquilos, aonde quer que vá.

Eu nem sei pelo que a pirralha está se desculpando, já que trazer Ivy conosco foi ideia minha, mas ela parecia mesmo triste por tudo o que a novata teve que vivenciar. Só ergueu a cabeça quando Ivy apalpou-lhe os cabelos, o que provavelmente era um sinal de que estava tudo bem entre as duas. Com isso, minha treinadora pôde de fato sorrir enquanto acenava uma despedida para a humana que nos acompanhou nesse tempo todo. Bem, isso com certeza não foi nenhum passeio na praia… mas pelo menos estamos vivos, né?

- Vamos continuar, Rozen… temos um longo caminho, ainda. E talvez alguém por aqui saiba de alguma coisa. Tem certeza de que não prefere descansar? - Quando Ivy já tinha saído de vista, Yoshiro veio falar comigo, preocupada. Eu só balancei a cabeça e olhei de canto pra menina, um típico “nem se atreva a me botar nessa bola, guria”. Ela retornou meu olhar, um tanto surpresa. - Por que está me olhando assim...? Você está meio… estranho.

Alguma coisa hoje não foi estranha?” Enrolei uma vinha na mão da garota para tentar dar segurança a ela. Não havia sentido em preocupá-la mais agora. “Mas tá tudo bem, melhor a gente continuar andando.

Mesmo sem a inundação, a cidade continuava arruinada. Não era uma visão nada bonita… por isso, Yoshiro fez questão de se distrair com algo, e esse “algo” foi o Rotom Phone. Enquanto andávamos, ela viu todas as mensagens que recebemos, principalmente da Lariel, e passou um tempinho digitando uma resposta para a loira. Deve ser bom saber usar um teclado...


Mensagem :

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Lilycove City
Wrong Turn
OFF: Até mais o/

É, a primeira impressão que Ivy teve de Hoenn não foi das melhores, porém, logo mais ela vai saber que esse tipo de acontecimento não é algo comum. De onde veio a tal gelatina de tamanho mais que família? Isso nunca saberemos e vai ser um mistério pra sempre, mas o que importa é que as meninas e os seus pokémon estão sãos e salvos, quer dizer Ivy não ficaria sã por muito tempo se resolvesse colocar aquela moeda na boca.

Fora isso, depois que desceram do prédio, apesar das ruas estarem lotadas de médicos, policiais e até mesmo cientistas, ninguém notou as meninas, na verdade, eles estavam tão ocupados que nem viram o Swellow pousando ali ou se viram devem pensar que são simples treinadoras que acabaram de chegar e vão embora depois que perceber que Lilycove não está nas melhores das situações. Bem, eles estavam certos em assumir que as duas logo iriam embora. Ivy iria para as rotas nos arredores da cidade, já Yoshiro ainda se decidiria para onde iria.

Falando em Yoshiro, será que ela vai descobrir que o seu querido Sapphire é agora o Venusaur? E o Mudkip agora é Rozen? Ela deve ter achado que não vai precisar mais ir até Saffron, em outro continente pra resolver esse problema. Achava que já está tudo resolvido, mas doce engano. Porém, isso ela descobriria mais tarde.

ROTA ENCERRADA

Progresso - Yoshiro :


Progresso - Ivy :


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BY MAHIRO

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