Pokémon Mythology RPG
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Once Upon a December

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Se Dreamy estava desesperado ou não, eu não saberia dizer já que ele era um poço de inexpressividade. Agora, eu provavelmente vou entrar em pânico e reagir se Ekans não parar de se enrolar em meu corpo.

- Outra charada... - sussurrei quando ela começou a entoar suas frases enigmáticas e curtas.

As primeiras palavras me davam a noção de se tratar de um continente qualquer, considerando a descrição bem genérica. Só mais no fim é que algumas palavras articuladas remeteram a algo que me fizesse sentido. A cereja do bolo foi mesmo perguntar minha origem, pois era quase como se a cobra me conhecesse tão bem quando o Rei dos Sonhos.

- Johto. Eu venho de Johto. - minha resposta tinha um tom sério, uma vez que fiquei intrigada em saber como a criatura me conhecia a tal ponto; seria ela, de algum modo, uma extensão do homem pálido?

Enfim, a segunda pergunta também veio se desenhando com tom de coisa óbvia. Menos intrigante que a primeira, mas que da mesma forma me trouxe um sentimento mais sério. Eu seria uma especialista principiante na Liga se não soubesse dizer um dos inimigos naturais de Pidgeys.

- Ekans. Você, é uma Ekans. - pontuei quem a criatura era, na esperança de que, como mágica, ela se transformasse na versão menos intimidadora da sua própria espécie, como no mundo real.

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Treinos: 11
Ovos: 22

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"


Ekans são Pokémon intrigantes. Elas não possuem corpo forte, vistoso, mas continuam sendo intimidadores. Essa era mais. Uma serpente enorme, que pegaria um Mamoswine com facilidade e o enforcaria. Embora a voz doce e meiga, ela não deixava de ser um perigo. Seu grande corpo fazia grandes voltas nos galhos grossos, enquanto no fim dava mais o seu parecer. - Muito bem, não-filha-de-eva. Você está no lugar certo. Os maiores sonhos e pesadelos estão neste castelo. Mas um, em particular, parece receber maior influencia deste lugar. O rei-sonho está a julgar o caso, mas eu acho que ele não é tão sábio e inteligente, quanto é influente. Siga para o salão do julgamento. Podemos precisar de uma mente mais ... imparcial? - deduzia.

Mal Kiki notou e percebeu que Ekans havia parado de se envolver ao redor dela, entrando em um buraco central na árvore e passando longos minutos para entrar todo aquele corpanzil ali dentro. Na sala ao lado, mais uma sala ampla para o tamanho do castelo, seu chão era quadricular em tons de preto e branco, como de xadrez, com várias cadeiras ao redor e, pelo visto, pessoas. Quando a menina ultrapassou o arco que dividia o hall de entrada para a sala do julgamento, ela começou a ouvir um “converseiro”, como se todo o som estivesse restrito ali.

Pessoas com vestidos grandes e estravagantes, ternos de cores estranhas e nada convencionas, pessoas e pokémon vestidos, com máscaras de vários tipos, como se fosse um baile de máscaras. Todos conversavam, bebiam e comiam, enquanto ao longe, um longo tronco prendia o teto até o chão e nele uma mulher de cabelos singulares estava amarrada. Tinha um grande vestido roxo e escuro, com cabelos como de Frankenstein. Perto dali, havia um trono pomposo, cheio de almofadas, onde um rei gordinho sentava, ao lado do que seria o pequeno príncipe.

[Imagem meramente ilustrativa - a julgada]
[Imagem meramente ilustrativo - o rei]
[Imagem meramente ilustrativa - o príncipe]

Progresso da Rota - Kiki :

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Graças aos céus, havia conseguido acertar as respostas que vieram. Não sabia ainda no que aquilo ia dar, uma vez que já estava dentro do castelo. Mas, desde que sirva pra manter aquela Ekans afastada do meu corpo, eu tô satisfeita!

- Como assim um julgam...? - não consegui concluir a pergunta, já que a serpente entrava naquilo que devia ser sua toca e para lá eu a vi sumir.

Como se soubesse exatamente para onde ir, meus pés me conduziram até a sala ao lado, uma que eu não esperava encontrar. Era um lugar amplo e cheio de excentricidade. O próprio acontecimento ali era estranho, já que eu não conseguiria decidir se estavam dando uma festa, um jantar, punindo uma prisioneira em público, ou todas as alternativas anteriores.

Fiquei parada à porta, sem saber bem o que fazer. Eu nem mesmo tinha uma máscara para me mesclar com o grande grupo. E, naquele momento, o tal julgamento ainda não parecia estar ocorrendo de fato.

Enfim, será que tem uma máscara dando mole em algum lugar por aí???

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Treinos: 12
Ovos: 24

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"


Kiki se sentia deslocada naquele grande salão de piso igual de um jogo de xadrez. Pessoas e Pokémon da alta classe do reino do sonhar estavam reunidas ali. Alguns tinham formas bem comuns e era bem possível encontrar na vida real, salvo os Pokémon que falavam, outros estavam bem escondidos, pois pareciam ser pesadelos cuja forma era mais distorcida. Um homem em preto e branco, digo, TODO preto e branco, cruzava a vista de Kiki com sua máscara ao redor dos olhos negra e sorria. Um deja vu surgia na moça, que sentiu como se aquele sonho, ou pesadelo, fosse dela e já tinha sido apagado de sua mente. Ele parecia sair de um filme antigo. As “pessoas” comiam, bebiam, conversavam entre si, enquanto no palco estava a mulher amarrada.

Um Oddish com bandeja na cabeça passava oferecendo champanhe para a morena, enquanto ela não sabia bem o que fazer. Ora, passar o olhar ao redor foi uma boa escolha, e em um momento via o porteiro saindo com sua cabeça de uma caixinha de música, que na verdade não era uma caixinha de música, era uma passagem para aquele boneco surgisse e soltasse de sua boca uma máscara comum de carnaval gringo. Ele portava uma negra. - Pipi Psiu! Aqui. - o olhar dele se cruzava com o olhar do porteiro, enquanto o mesmo era a única figura que a menina tivesse visto. Talvez, mais do que abrir portas, ele tivesse respostas...


Progresso da Rota - Kiki :

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Quando tudo é tão estranho, de causar arrepios, fica até meio difícil discernir o que é um pesadelo ou não. Se for um dos meus, principalmente, eu prefiro nem encarar ou refletir muito. Se eu esqueci dele, foi por algum motivo, né?!

Sem entender muito o que tava acontecendo, encontrei aquela figura familiar - uma que não era pesadelo meu, por enquanto - e não pensei muito pra me apressar e ir encontrar o boneco. Tentei ir me esgueirando pelas beiradas, ocultando o rosto como pudesse e evitando outros olhares, pois eu é que não gostaria de ser o centro de nada aqui. Ah! E se ele tem respostas, eu quero.

- Pra mim!? Obrigada! - falava aos sussurros, pegando a máscara, se ela fosse pra mim, e colocando no rosto pra me disfarçar - Que lugar é esse e pra que lado eu vou? Entrei aqui e agora não sei como sair. - admiti.

Continuava perdida igual da primeira vez que encontrei o porteiro. Porém, dessa vez ao menos eu sabia que estava no castelo onde devia estar. Agora só faltava descobrir todo o resto.

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Treinos: 13
Ovos: 26

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"



Andar por entre aqueles bandos de sonhos e pesadelos se confraternizando não foi um problema. Um ou outro olhava para ela, alguns com deboche no olhar. Em algum momento, Kiki pode jurar que duas senhoras de longos vestidos, máscaras espalhafatosas e peruca de um juiz de desenho, branco com cachos, fofocavam sobre ela e até poderia apostar que desconfiou que Kiki não era nem sonho e nem pesadelo.

Já perto do porteiro, a menina pôde conseguir sua máscara e ficar mais parecida com os outros ali. - Entrar você quis, entrar conseguiu. Pipi. Todos os maiores sonhos estão aqui. Sua mente e astúcia te trouxe aqui, então, não se desespere e permaneça por ... aqui! Haverá uma apresentação, uma peça de teatro e a plateia deve participar. Senta-se que o espetáculo vai começar! – querendo ou não, ele rimava algumas vezes. Não foi bem proposital.

O Pokémon encaixava-se de novo dentro da sua caixa e seus olhos de lata pareciam brilhar com a apresentação que iria começar. O rei bateu uma colher em uma taça de cristal, ecoando um som muito mais agudo e alto do que se esperaria. Todos tiveram sua atenção roubada. Foi ai que, no mexer do movimento, em que eles iam cada qual para uma cadeira de arquitetura bem pitoresca, que Kiki entendeu que ali era o palco, e haveria uma apresentação de um julgamento. Mas ora, por quê manter a “atriz” presa por tanto tempo? Seria para não desperdiçar o próximo ato?

- Voltemos para o nosso lugar. Retomaremos de onde paramos. Vejam bem.- o rei gordinho deixava sua coroa na poltrona volumosa e caminhava para o centro do palco. Gesticulava e mexia desnecessariamente, tal qual uma peça de teatro cômico pedia. Ele continuava a falar, enquanto todos ali sentados pareciam bem atenciosos. - Esta mulher da qual vocês veem deturpou os costumes do Sonhar. Aqui ela se instaurou como espiã daquele que nos fez e quis corromper o meu filho a praticar pesadelos ao invés de sonhos. Vejam só!- todo mundo riu um para o outro. - Um sonho sempre será um sonho e um pesadelo, sempre será um pesadelo. Eu decreto culpada e sem volta.

Entre os murmurinhos e esbravejos, a sala toda pareceu apoiar a decisão do rei. A mulher, de forma elegante, ali se mantinha em pé, braços amarrados para trás do tronco, postura ereta e digna de uma bailarina. Suas sapatilhas vermelhas brilhosas se destacavam. - Quem propõe um julgamento? Quem propõe uma sentença?- daquele momento em diante, não se sabia se era uma peça de verdade ou apenas um julgamento. As falas estavam confusas, mas as pessoas começavam a falar fora de ordem - Quem quer que cortemos sua voz, enforquem-se. Quem quiser que ela perca suas pernas, mantenham as mãos nas pernas. - e como se fosse uma ordem imediata, todos os sonhos e pesadelos ali sentados fizeram o que era pedido. Alguns colocavam as mãos nos pescoços, de forma até que violenta, e outros arranhavam suas pernas, como em sinal do que foi pedido. O rei começava a contar.

1. 2. 3. O número crescia e para um rei que não era muito esperto, ele parecia decorar bem quem votou em quem. - Temos um empate! - concluiu no final. Ele contava de novo e um murmurinho preenchia a sala. - Todos votaram? Quem não votou??- Kiki se via sozinha ali, quando todos os sonhos e pesadelos começavam a girar suas cabeças e encarar a menina sentada na cadeira ali. De certo, havia uma quantidade impar de cadeiras e todas estavam preenchidas. O porteiro cadê? Sumiu. E para Kiki restava o resto da sentença. Eles aguardavam em um silencio perturbador.


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Oh! É uma peça de teatro afinal de contas. Disso eu entendo, é certo! Por mais perdida que estivesse, eu até que me animei com a nova situação, ainda mais ao saber que iríamos participar de tudo.

Assim, me posicionei em algum lugar seguindo o fluxo da maioria quando um dos protagonistas tomou a fala e recomeçou a encenação. Estávamos em um julgamento, um que não fez tanto sentido pra mim; mas como poderia já que eu caí do nada aqui no meio desse povo?! Só sei que tínhamos que decidir sobre a mulher amarrada logo ali.

É claro que, como pessoa que não leu o roteiro e não sabe bem o que fazer, fui a única que perdeu o timing da reação. Tentei disfarçar e ficar quietinha, achando que não seriam tão sérios de me calcular como uma pessoa que não votou. Afinal, tá tudo roteirizado, né?! A sentença tá escrita em algum lugar e eles só tem que seguir a encenação, não?!

Não.

Os olhos se voltaram pra mim porque, de algum modo, meu voto realmente faria diferença ali. Logo eu, que nem devia ter vindo pra cá. Como puderam contar comigo? Que saco...

Voz ou pés? E agora... É difícil quando não vi a mulher apresentar nada, nem canto, nem dança. Mas, do jeito que ela mantém a postura, dá pra dizer que ela é uma bailarina nata. O mesmo não vou saber dizer sobre sua voz. Então... Se eles julgaram ela criminosa, quem sou eu pra discordar no meio da peça:

Baixei as mãos até as canelas, copiando o movimento que vi alguns outros personagens fazerem. Sem dança, então. Só espero que, de fato, não cortem nada de verdade.

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Treinos: 14
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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"


Havia uma pressão no ar. Algo meio sério, misturado com o mistério. Aquela sensação de estar sendo sufocado em sonho, fadigado rápido, embora nada lógico fizesse sentido. Mas no sonho, o que faria sentido? Eles saberem que fora Kiki quem faltou votar? Talvez a psiquê explique, mas a menina tinha sido orientado pelo fiel porteiro que era só teatro. Era teatro! O que custa participar! Ela “coçava” as pernas, fazendo, instantaneamente, todo a plateia voltar a sua atenção para o palco.

O rei, que era o juiz, arqueou as sobrancelhas para Kiki. Talvez notara que ela não era um sonho ou pesadelo, mas de fato ele não era um dos mais inteligentes, como Ekans disse. No fim, o julgamento estava concluído. - PERFEITO. CHAMEM O CAPATAZ. RAIOS E TROVÕES. - ao mesmo tempo, um barulho ensurdecedor ecoava e relâmpagos preenchiam as janelas de vidraçaria no alto. Depois disso, ficava continuamente os relâmpagos lá fora, enquanto o rei voltava a se sentar no seu trono.

Curiosamente, alguns sonhos começavam a sair do caminho, tirando suas cadeiras, formando no centro um corredor de cadeiras que poderia dar espaço para o tal capataz. Tremor! Kiki sentia algo errado. Seu coração acelerava no mundo real, sua pressão subia levemente, a menina parecia que estava sofrendo os efeitos de um pesadelo no coração do Dream World. E devo dizer que no coração do Sonhar, os sonhos são mais profundos e não iria acordar tão fácil. Esta informação Kiki tinha, não me pergunte como.

Foi quando uma sombra de uma criatura chegava a sala do julgamento. A mulher, decepcionada, sussurrou um “não”. Encolheu suas pernas ali no tronco. Começou a se remexer. Mais um tremor. Uma passada gigante. A mulher começava a ter uma crise de pânico, faltando até o ar. Uma boa atriz, devo dizer. Mais uma passada. Tum. Kiki arrepiava. Talvez tivesse convicta que era uma apresentação teatral, onde o roteiro muda conforme a plateia mande. Mas aquela sensação de pesadelo não passava. Um medo não lógico.

Quando o grande monstro apareceu na porta, todos tiveram que inclinar para ver o bicho peludo, de quase 3 metros de altura, nariz avantajado, boca carnuda e alguns dentes ali. Tum. Mais uma passada. Em suas mãos que continham só três dedos, cada, ele carregava uma marreta pesada, que sozinha era quase metade do tamanho da dançarina. Tum. Ele se aproximava do palco com os olhos fitados nas pernas, como se já soubesse a sentença. Tum. Mais perto da mulher ele erguia a marreta sobre a sua cabeça. Murmurou algo em língua de Troll e descia a marretada direto nas pernas da mulher, de modo tão veloz e violento, que sendo teatro ou não, Kiki só escutou o barulho dos ossos de suas pernas se quebrando, em uma agonia que fazia a menina sentir o golpe do vômito em sua boca.

... Tudo escuro...

O correto era Kiki acordar no mundo real, mas estar tão profundamente no mundo dos sonhos impedia isso. A morena, de vestido colorido, sem máscaras e confusa se via diante do portão do castelo, como se nada tivesse acontecido. Fosse tudo um sonho (???) Esta afirmativa era confusa em vários sentidos, pois não conhecia os padrões de sonho no Dream World, mas sabia reconhecer uma dose de caos quando via. Detrás dela, ela se recordava da vila por onde passou, bem alegre, cheia de música e vários sonhos e pequenos pesadelos entrando e saindo. Agora, ela via apenas um céu cinza, casas destruídas, focos de incêndio e uma fumaça que subia aos céus. O portão do castelo que outrora entrou (se é que entrou) estava fechado, sem muitas cores, porém ainda grande e imponente. Ah, e sem porteiro! Sim! O Porteiro! Não fora ele quem disse que era tudo um teatro?


[Imagem meramente ilustrativa - Carrasco]
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O teatro mais impressionante que eu já tinha visto em anos! Ou ao menos considerando os que minha mente limitada conseguia lembrar, aqui nesse lugar estranho.

As atuações estavam impecáveis, e esse lance de a plateia fazer parte do espetáculo e das decisões só reforçava as sensações que os artistas conseguiam transmitir para nós, graças ao nosso envolvimento completo com tudo.

Agonia. Sem dúvida era essa a sensação mais aflorada nesse meu eu do sonho. Confesso que, se consigo perceber o que meu corpo físico sente, não saberei descrever porque as coisas se confundem. Mas, a aflição é compartilhada com essa consciência.

Sei dizer que me sentia em um pesadelo, sem saber explicar o porquê. Enfim, quando a marreta do carrasco grandalhão desceu até as pernas da atriz, fechei os olhos por instinto. Quando os abri, parecia que eu tinha acabado de acordar de um pesadelo... Um sonho dentro de outro sonho? Talvez...

- Ue. - foi tudo que consegui murmurar na minha confusão.

Tudo ao redor tinha mudado substancialmente. Estava sem cor e sem vida agora. Procurei a portinhola do porteiro e bati nela, esperando que ele viesse atender. Também, procurei a entrada ou saída mais próxima. Sei lá, pra quem não sabe a onde ir, qualquer caminho serve.

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Treinos: 15
Ovos: 30

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"


  Era um mar de confusão. Embora o Porteiro tivesse frisado que era tudo uma peça, Kiki, que estava ali pra ajudar Dreamy a achar o pesadelo bem pesadelo, não entendeu quando a marreta desceu com força nas pernas da mulher. Aquilo não parecia teatro... Mesmo assim, ao se ver fora do castelo, com tudo negro ao redor (ou cinza), ela se viu obrigada a saber o que estava acontecendo. Fora expulsa da festa? Descobriram que ela era penetra? Ora, todos os sonhos e pesadelos notaram que ela era humana... Menos o porteiro, eu acho

A portinha fora abordada pela morena. Bateu várias vezes enquanto segurava ainda a borda do seu vestido. Ninguem abria. Olhou para trás, viu a vila vazia, algumas casas pegando fogo, porém, sem gritos ou alarme. Kiki caminhava sem direção, esperando que o sonho fosse só sonho. A menina não sabia para onde ir, mas pelo castelo não seria. Caminhava notando como as coisas estavam diferentes. Notou a cidadezinha vazia, com cadeiras muito menores do que o normal, ali, assim como xícaras espalhadas pelo campo. De todos os tamanhos! Xícaras para um Cuttifly ou para um KYogre Dynamax, de tão grande que parecia uma oca.

Havia no centro da cidade, que antes funcionava como um comércio, uma mesa longa, bem espaçosa, com cadeiras de várias formas ao redor. Várias formas porque não faziam parte da mesma mobília combinada. Era cadeira de madeira rosa, poltrona volumosa roxa, banco de assento azul sem uma perna. Havia uma variedade enorme de acentos. Mas logo na ponta tinha uma cadeira real, exatamente igual a do Rei sobre o teatro. Na extremidade da mesa, sobre o trono. Uma moça de cabelos esverdeados tomava uma xícara de chá, enquanto uma casa queimava ao fundo.

Seria uma visão inocente e bem gentil, se não fosse pelo fato de que havia um caos naquela cidade e a menina não pareceu importar, trazendo uma visão macabra. O que aconteceu ali? Ora, a menina não era bem uma pessoa. Tinha fácies branca e tons diferentes das peles de humanos, com membros muito finos e feições bem diferentes. Parecia mais um Pokémon! Tinha até uma lapela ao lado como microfone...

Once Upon a December - Página 3 33333-29



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