Se tivesse visto a matéria no jornal alguns dias atrás, Ericka teria ficado pasma ao saber que esse tal de Dream World realmente existe. No entanto, depois de ter sido sequestrada, mandada pro futuro e depois de volta pro passado, ela recebeu a notícia sem nem piscar. Viajar para Unova não estava exatamente nos seus planos, mas ajudar uma pesquisadora em crise parecia um bom jeito de descolar uma grana extra, e ela iria pra qualquer lugar se fosse bem paga para isso. Felizmente, essa viagem também significaria um tempo sem se preocupar com seu Monferno tentando fugir. Embora o primata estivesse mais comportado agora, Eris tinha certeza de que ele só estava esperando por uma boa chance de escapar, e por isso não se permitia nem dar as costas quando estava perto do inicial de fogo. Em Unova, contudo, era certeza que ele não tentaria nenhuma gracinha. Afinal, ele sabia que, mesmo SE conseguisse fugir, não teria para onde ir e nunca conseguiria reencontrar seu antigo treinador ali.
E falando em treinador, pela primeira vez em um bom tempo a ruiva tinha companhia para a viagem. Nesse caso, era a nova “mãe” do ovo de Eevee que costumava ser de Eris. Não fazia o feitio da menina entregar bebês para desconhecidos criarem, mas ela teve motivo! Em suas desventuras bizarras na rota 119, Eris encontrara versões futuras de dois dos seus Pokémons: Aron e Eevee. O primeiro permaneceu leal à garota até o leito de sua morte. No entanto, em todos os cenários futuros que viu, a forma final de Eevee nunca pertencia à ruiva. Como se a raposinha simplesmente não estivesse destinada a ser dela. Pode parecer loucura, mas Eris sentia que o lugar daquela pequena não era consigo, e por isso tratou de procurar um treinador à altura para criá-la. Foi assim que conheceu Kyouko. Era uma garota pra lá de fria e com um ar de quem não falaria com ninguém nem se pudesse, mas a ruiva gostou da disciplina e da habilidade dela. Parecia a pessoa certa para treinar Athena, então marcaram um encontro e Ericka entregou o ovinho a ela.
Sabe aquela situação constrangedora em que você termina a interação com alguém, se despede, e depois os dois saem andando na mesma direção? Foi mais ou menos isso. Separaram-se alguns quarteirões depois, mas, quando Ericka se deu conta, esbarrou de novo na morena na entrada do aeroporto. Levando em conta que seria uma viagem longa e que ela não precisaria se preocupar em ter um vizinho de poltrona chato se fosse com Kyouko, grudou na menina e sentou-se ao lado dela. Sabia que a mais nova preferia sossego, então deixou-a quieta pela maior parte da viagem, só chamando-a para oferecer um biscoito ou uma garrafinha de suco. Suspeitava que a morena ainda assim ia se desvencilhar dela na primeira oportunidade que surgisse, mas a esperança é a última que morre, né? E, se ia mesmo explorar um lugar como o Dream World mesmo sendo uma treinadora novata, era mais sensato ter companhia.
E falando em treinador, pela primeira vez em um bom tempo a ruiva tinha companhia para a viagem. Nesse caso, era a nova “mãe” do ovo de Eevee que costumava ser de Eris. Não fazia o feitio da menina entregar bebês para desconhecidos criarem, mas ela teve motivo! Em suas desventuras bizarras na rota 119, Eris encontrara versões futuras de dois dos seus Pokémons: Aron e Eevee. O primeiro permaneceu leal à garota até o leito de sua morte. No entanto, em todos os cenários futuros que viu, a forma final de Eevee nunca pertencia à ruiva. Como se a raposinha simplesmente não estivesse destinada a ser dela. Pode parecer loucura, mas Eris sentia que o lugar daquela pequena não era consigo, e por isso tratou de procurar um treinador à altura para criá-la. Foi assim que conheceu Kyouko. Era uma garota pra lá de fria e com um ar de quem não falaria com ninguém nem se pudesse, mas a ruiva gostou da disciplina e da habilidade dela. Parecia a pessoa certa para treinar Athena, então marcaram um encontro e Ericka entregou o ovinho a ela.
Sabe aquela situação constrangedora em que você termina a interação com alguém, se despede, e depois os dois saem andando na mesma direção? Foi mais ou menos isso. Separaram-se alguns quarteirões depois, mas, quando Ericka se deu conta, esbarrou de novo na morena na entrada do aeroporto. Levando em conta que seria uma viagem longa e que ela não precisaria se preocupar em ter um vizinho de poltrona chato se fosse com Kyouko, grudou na menina e sentou-se ao lado dela. Sabia que a mais nova preferia sossego, então deixou-a quieta pela maior parte da viagem, só chamando-a para oferecer um biscoito ou uma garrafinha de suco. Suspeitava que a morena ainda assim ia se desvencilhar dela na primeira oportunidade que surgisse, mas a esperança é a última que morre, né? E, se ia mesmo explorar um lugar como o Dream World mesmo sendo uma treinadora novata, era mais sensato ter companhia.