Pokémon Mythology RPG
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001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29

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O qᥙᥱ rᥱ᥉tᥲ ᥉ᥱ꧑ρrᥱ ᥉ᥲ̃᥆ qᥙᥲdr᥆᥉
001 • Rota 29
Mas... mas... — Não se esforçar tanto? Essa ideia não pregava na cabeça. Tempo é sim um impulsionador, mas sua falta não significava muita para Hiei. Quer dizer, Fúria estava consigo há algumas horas e ele já enfrentaria desertos para salva-la. Se Maribelle era durona para demonstrar ou só madura o suficiente para não se apegar, meio que tanto faz, ele só não conseguia levar o discurso a sério. E mais do que isso, ele encarava esse resgate como um presente

"Você é como o irmãozinho que eu nunca tive..."

Há alguns temas que Hiei ainda não sabe lidar. Quando essa frase surgiu de Maribelle lhe faltou reação, entendimento. Não é raro encontrar crianças suplicando aos pais por um irmão com quem brincar, usar de cobaia, jogar a culpa. Mas Hiei crescera em um bom ambiente familiar, com boa vizinhança, rodeado de amigos, um combo que não o fez questionar a ausência de um vínculo desse tipo. Olhando para os últimos passos, esse sentimento da menina explica muito de suas atitudes, as puxadas de orelha, as alfinetadas, o senso de proteção. Ele entenderá em alguns anos, mas por enquanto, fica a retribuição dentro do que cabe a interpretação: recuperar Lickitung.

 — Sir? Galar? — trabalhem, neurônios, trabalhem — Quer dizer que ele é... importante? Tipo aquelas pessoas que moram em castelos e tal? Sabia que um tio meu já conheceu um castelo de verdade? Ele disse que lá era uma terra mágica com pokemons maiores que as casas de Mahogany! Eu só acredito vendo, porque tinha um terreno na esquina da minha rua que fizeram três andares. Não é um exagero? Eu duvido que tenha um pokemon maior que isso. E ainda tinha uma chaminé grandona... Ah, e tem essa outra menina que estudou comigo, a Beth... — essa não fortalece, só contribui para que Hiei perca totalmente o foco. Batata agarrou a orelha de Hiei e a torceu, o trazendo de volta ao problema atual. — Foi mal, foi mal. Depois eu conto. Eu tava dizendo, é... é... AH É. E se não acreditarem em nós? Tipo assim, não é melhor a gente pegar umas provas? Esse tal de Sir também não pode ficar impune.  — e após cinco páginas, a lucidez se faz presente. Amém, irmãos.

O Rotom Phone foi outra vez essencial, agora usado como gravador. Em primeira instância, Hiei se manteria escondido atrás da porta, tentando captar parte relevante e incriminadora da conversa, mas como de praxe, essa abordagem sigilosa só servia para elevar sua ansiedade. O corpo todo tremia, se esforçando para não sucumbir aos impulsos. 

 — Eu não sei se você vai ficar brava, mas eu preciso fazer isso! Desculpa, desculpa.

Imperativo como sempre, ele deu o próximo passo da maneira menos inteligente possível, mas também mais satisfatória, uma recriação das cenas clássicas de arrombamento.: uma bicuda na porta no melhor estilo 300, daquelas de quando você aperta o botão desesperado em qualquer jogo do Resident Evil. 

 — IÁ! Mãos para o alto! Rendam-se enquanto há tempo! O Pryce... é... — foda-se, essa cartada precisa funcionar pelo menos uma vez durante essa missão ou Hiei não dormirá em paz. Essa pode ser a última oportunidade, afinal — O Pryce me enviou aqui para apreender vocês! Não vão querer contrariar um líder de ginásio como ele, hein? Aham, aham.

Apesar da falta de juízo, na pior das hipóteses só precisaria bloquear a porta até que os reforços cheguem. Era um win-win, né? NÉ?



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Route 29
Kasandoro Hiei
A frase de Maribelle sobre Hiei ser o irmãozinho dela deixava o menino pensativo. Ela era marrenta, mas no fim amoleceu e pelo jeito dela, ela é aquele tipo de garota rica, com várias expectativas em cima dela, pais controlando tudo o que ela faz, logo deixando-a sem muitos amigos. É até estranho o fato dela estar ali naquela aventura ao lado de Hiei. É possível que ela simplesmente tenha fugido desse ambiente restritivo, era fato de que a loira não havia contado muito sobre si mesma para Hiei.

Mas agora não era o momento de jogar conversa fora, eles estavam em um ambiente hostil e testemunhando um esquema e tanto, aparentemente um ricasso de uma região distante estava envolvido nisso tudo. Maribelle sorria ao ver Hiei aproximando o seu Rotom Phone e gravando tudo. No fim ele não era só uma criança idiota, a moça pensava e então começava a sussurrar alguns planos sobre o que fazer:

- Acho que apenas devemos esperar a polícia chegar, acho que eles não vão demorar. Enquanto isso, podemos ir investigar os quartos e ver se... - No fim os sussurros da loira eram interrompidos por Hiei pronto para fazer algo estúpido: - Espera não... seu completo idiota, o que você pensa que está fazendo. - Ela pegava Hiei no braço, mas ele já tinha aberto aquela porta, que não estava trancada, pois os malfeitores não estavam esperando serem invadidos.

Toda a conversa naquela sala havia cessado. Em uma mesa central com cadeiras de cada lado estavam dois homens. Um homem, maior, de porte musculoso e de cabelos longos e do outro um homem mais velho vestido formalmente e com um chapéu, esse definitivamente era o tal "Sir". E dentro daquela sala, era possível ver um total de seis capangas. Pois é, Hiei havia feito uma enorme besteira. O jeito esnobe e a vontade de dar broncas em Hiei de Maribelle se esvaiam e ela estava pronta para puxar Hiei pelo braço e sair correndo.

- Você disse que isso era seguro, que tinha tudo sob controle? Qual o significado disso?- Dizia o "Sir".

- Calma ae velhote, não tá vendo que só são uns pirralhos perdidos. Pelo jeito que esse moleque está vestido, ele provavelmente só quis dar uma de cachinhos dourados e ir dormir na cama confortável de uma casa de campo abandonada. Se bem que a moça que realmente tem cachinhos dourados aqui não me é estranha. Enfim, só dois de vocês incompetentes conseguem se livrar desses pirralhos. E se vocês crianças tentarem fugir, eu vou ficar puto. Vocês não querem me ver puto.

Dois dos capangas se aproximavam de Maribelle e Hiei. A moça tinha parado a sua fuga, ela não sabia o que fazer. Os dois capangas eram aparentemente gêmeos ou só pareciam muito, o estereótipo de punk, com roupas pretas rasgadas e moicanos, com um deles tendo um moicano de cor azul-piscina e o outro de cor laranja. Cores bem inusitadas.

- Não vão a lugar nenhum. - Dizia o de cabelo laranja, sacando uma pokébola e revelando o seu Pokémon. Uma nuvem de gás roxa, na verdade um pequeno fantasminha nada camarada.

Já o seu gêmeo, sem muitas palavras revelava o seu companheiro, uma criatura mais inusitada que realmente não parecia ser de Johto. Parecia ser um dos Pokémon bola rosa, só que era diferente, parecia usar um chapéu e tinha seus olhos cobertos.

001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Gastly 001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Hatenna

- Sigh, só precisamos ganhar tempo. Só isso. - Maribelle suspirava e então sussurrava para Hiei.

Progresso - Hiei :


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BY MAHIRO

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O qᥙᥱ rᥱ᥉tᥲ ᥉ᥱ꧑ρrᥱ ᥉ᥲ̃᥆ qᥙᥲdr᥆᥉
001 • Rota 29
Você tem que admitir que foi bem maneiro! Hi hi hi. — e passado o trauma com o Spinarak, a falta de cuidado voltava a dar a tom de suas ações. Indo por essa linha, a missão de ganhar tempo era muito mais palpável do que derrotar a sala toda, a esperança de reforços era um backup confortável para ir de cabeça no confronto.

Juntando as palmas das mãos, ele tentava emoldurar um moicano nos próprios fios, animado com o visual da dupla. — Depois me fala o que eu tenho que fazer para deixar igual! Vou querer um roxo, igual do Batata. — e Aipom sorriu, percebendo pela primeira vez os pelos eriçados no centro da própria cabeça. — Mas antes disso, cês vão sofrer tanto que o penteado vai desmanchar! Uhum, uhum.

Alguns sinais de amadurecimento iam, pouco a pouco, florescendo. Ainda exagerava nas abordagens, mas estava desenvolvendo um senso estratégico útil para contornar esses momentos; o primeiro quando decidiu gravar a conversa, e agora, tomando a decisão de deixar Maribelle fora desse combate, sabendo que precisaria de alguém focado na retaguarda enquanto os segurava dentro da sala.

 — Essa é por minha conta, hein? Você confia em mim? — foi uma pergunta séria, ainda que trajada do bom humor exagerado. — Fica de olho no resto da casa, você e a estrelinha. Eu cuido deles! — e como necessário, clamou reforços: — FÚRIA, VEM CÁ!!! —  sucedendo um assobio, seu grito viajou pela casa e chegou até a cadela que estava cumprindo sua função de vigiar os dois capangas anteriores. Do fundo, alguns rosnados ecoaram e foram ficando gradativamente mais altos conforme Snubbull chegava. Ela vinha em alta velocidade, escorregando nas curvas e batendo em toda a mobília até a linha de chegada: uma mordida bem dada na canela de Hiei - de novo. 

 — Boa garot... AHHHHHHHHHHHHHHHH!

Enquanto resistia às dentadas da pokemon para manter a pose de durão, ele teve a ideia perfeita para usar essa característica a seu favor. Pobre Gastly. 

 — Isso... vai ser... rápido... eu espero. — e os grunhidos de dor sumiam na neblina, dando espaço às ordens da batalha. Agora é tudo ou nada — Batata, comece com Assombrar¹! Encurrale o fantasma no canto! E Fúria... — ele agachou ao pé do ouvido da cachorra, primeiro acariciando os pelos antes de removê-la da perna e inclinar seu rosto para Gastly, o alvo da vez. Assim que afastou os dedos de Snubbull, ele mesmo temia o estrago que ela faria com o comando que viria na sequência. 

 — P E G A   A   B O L A²!

¹ Aipom = Astonish 2x no Gastly
² Snubbull = Bite 2x no Gastly

Se ele cair, moves subsequentes no chapéu




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Route 29
Kasandoro Hiei
- C-certo, confio em você. - Dizia Maribelle no caos daquele momento. Era de se esperar que a moça fosse persistir e não fosse deixar Hiei sozinho ali. Mas ela tinha ciência de várias coisas: ela só tinha um pokémon, Hiei tinha dois. Se ela se juntasse ao menino, era capaz de irritar o chefe e fazer com que ele mandasse mais capangas para cima deles. Na verdade ao se separar e se dividir, ela na verdade aliviava a pressão para Hiei. A loira saía correndo e os seus passos ecoavam fortemente no chão de madeira e nas escadas.

- Você vai atrás da patricinha. - O chefe, ainda sentado em sua poltrona sinalizava para um de seus capangas, de longos cabelos ruivos que estava sentado em uma cadeira, penteando o seu cabelo. O mesmo respondia e ia atrás de Maribelle, com o pente ainda em mãos. - Velhote, vem assistir esse show. Não sei de onde esses pirralhos vieram, mas eles estão no lugar errado. - Ele conversava com o tal "Sir" e dava uma alta risada ríspida no final daquela frase.

- Olha moleque, do jeito que você tá todo sujo acho que você não consegue cuidar de um penteado desses. E você acha que vai desmanchar? Boa sorte. Gastly use o Confuse Ray no cachorro e então Protect! - Dizia o gangster de cabelos laranjas.

- Você é um cara engraçado. Uma pena que tá fazendo merda. Hatenna, use o Nuzzle no Snubbull e Confusion no macaco. - Dizia o de cabelos cianos, depois de dar uma leve risada para a aparente indisciplina de Fúria, ao morder o seu próprio treinador.

E mais um embate começava. Hiei precisava "segurar o forte" até os reforços chegarem. Ele era o invasor, mas era ele quem estava na defesa. Hiei ainda não encontrou um Pokémon que superasse Batata na questão de agilidade, esse que se aproximou do fantasma de gás e o deu um rápido e forte tapa que ignorava suas propriedades fantasmagóricas, esse que conseguia revidar fazendo um forte flash de luz na direção de Fúria, deixando-a desnorteada. A cachorrinha foi alvejada novamente pela bola rosa, que aparentemente fez cócegas com sua "antena", mas Fúria ficava mais grogue com aquelas cócegas, não conseguindo se mexer.

Na sequência o fantasma se envolvia com uma bolha protetiva que barrava o ataque de Batata e logo depois o ataque de Fúria. A bolotinha rosa de chapéu seria a única que de fato atacaria alguém naquele turno, brilhando em azul e tirando o equilíbrio de Batata com sua telecinese, um ataque relativamente forte.

- Pelo visto não é só o seu cachorrinho que morde, você também não é só latido moleque. Mas não é o suficiente, Gastly Icy Wind e Protect!

- Você é irritante. Hatenna, duplo Confusion no macaco.

Aquela batalha era definitivamente a mais tensa de Hiei até agora, mas ele conseguia estar em uma posição estável. Como ele prosseguiria?

Log de Batalha:
Turno 1: Aipom Astonish (Gastly -11) > Gastly Confuse Ray (Snubbull Confused) > Hatenna Nuzzle (Snubbull -1 | Paralyzed) > Snubbull Full Paralyze
Turno 2: Gastly Protect > Aipom Astonish (Gastly Protect) > Hatenna Confusion (Aipom -6) > Snubbull Bite (Gastly Protect)


Gastly:
-1 Atk
Hatenna:
-1 Atk
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Levitate
Trait 2:
Magic Bounce

lv11 Gastly


17/28
lv13 Hatenna


34/34
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Gastly001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Hatenna
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Aipom001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Snubbull
lv13 Batata


22/37
lv9 Fúria


29/30
Trait 1:
Run Away
Trait 2:
Intimidate
Hold Item 1:
Oran Berry
Hold Item 2:
Oran Berry
Batata:
Normal
Fúria:
Paralyzed, Confused (2/?)

Campo: Uma casa de campo com chão de madeira. Várias pessoas estavam assistindo.

Progresso - Hiei :


_________________
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 FF3OUQS

BY MAHIRO

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O qᥙᥱ rᥱ᥉tᥲ ᥉ᥱ꧑ρrᥱ ᥉ᥲ̃᥆ qᥙᥲdr᥆᥉
001 • Rota 29
S
e a decisão de focar Gastly fora a ideal, só Kronos dirá. Aliás, quem esperaria que no arsenal dele houvesse um movimento capaz de segurar o ataque dos dois pokemons de Hiei de uma vez? Mais do que apenas prolongar o confronto, também desnorteou Fúria e abriu espaço para o ataque de sua dupla. O caminho para a sequência é lógico: é necessário eliminar o adversário mais versátil primeiro, já que o forte de Aipom e Snubbull tá na porrada franca. Ter Aipom também atingido por uma condição dessas pode significar game over.

Uau! É uma pena que sejam meus inimigos, vocês podiam me ensinar uns golpes legais desses! Em troca posso ensinar... uns arranhões irados.

Socando o ar, ele se deixava levar pela empolgação. Talvez fosse o primeiro combate com real chance de derrota até agora, motivação maior que essa não há. Estava tão imerso que esqueceu quase que de imediato que um deles havia seguido Maribelle. Ela devia conseguir se virar, apostou, rememorando a força de Staryu.

Batata e Fúria, concentrem-se! Quero que repitam os movimentos, primeiro na bola¹ e depois no chapéu²!

001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 150px-Snubbull_Bite_PM

¹ Astonish e Bite no Gastly - 1º Turno
² Astonish e  Bite na Hatenna - 2º Turno




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Route 29
Kasandoro Hiei
E a porradaria continuava. Os capangas que Hiei enfrentava começavam a ficar tensos por causa do andamento da batalha, mas o chefão só estava lá sentado em seu "trono" com um amplo sorriso, ele estava se divertindo e na verdade sequer ligava para o desfecho daquela batalha. Era apenas um showzinho, ele sabia que tinha tudo sob controle e que uma criança como Hiei não seria capaz de fazer nada. Ou era o que ele pensava, sem sequer ter conhecimento de que a polícia já estava a caminho daquela casa de campo.

Mas enquanto o chefão da gangue estava na sua ignorância feliz, vamos falar da porradaria. Aipom dava mais um de seus tapas no fantasma, que revidava mandando os pokémon de Hiei esfriarem a cabeça com um vento gelado que atingia os dois, fazendo com que Batata precisasse comer a frutinha que ele estava carregando faz um tempo. Então os mais lerdos da batalha agiam, com mais uma onda de telecinese de Hatenna atingindo Batata e Fúria furiosamente mordendo Gastly, levando o fantasminha ao chão. Dois contra um.

E agora haviam dois Pokémon indo para cima da bolota estranha de chapéu. Essa definitivamente era mais resistente que Gastly e não cairia tão fácil, mas também não era nenhuma muralha. Os ataques de Batata e Fúria eram muitos para que a bolota aguentasse sozinha, com a vantagem numérica era óbvio que Hiei venceria.

- Tch, pelo visto eu vou ter que ser um pouco mais irritante. Hatenna, faça umas cócegas no Aipom, Nuzzle. E então volte a atacá-lo com o seu Confusion.- Dizia o gangster restante.

O chefão poderia facilmente garantir que Hiei perdesse aquela batalha. Dos três capangas restantes, todos se voluntariaram para participar da batalha, mas o chefe apenas levantava a mão. Ele parecia ser alguém bem imponente naquela gangue e não queria que ninguém estragasse o entretenimento dele.

A questão que pairava na verdade preocuparia Hiei. Será que a polícia está perto? Pois ainda haviam três capangas com bastante vontade de fazer bullying com uma criança. Covardes, certo? Mas não havia como saber o que aconteceria depois.

Log de Batalha:
Turno 1: Aipom Astonish (Gastly -11) > Gastly Icy Wind (Aipom -6 (Oran Berry +10) | Snubbull -10) > Hatenna Confusion (Aipom -6) > Snubbull Bite (Gastly -17 K.O)
Turno 2: Aipom Astonish (Hatenna -7) > Hatenna Confusion (Aipom -6) > Snubbull Bite (Hatenna -11)


       


Gastly:
Fainted
Hatenna:
-1 Atk
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Levitate
Trait 2:
Magic Bounce

lv11 Gastly


0/28
lv13 Hatenna


16/34
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Gastly001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Hatenna
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Aipom001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Snubbull
lv13 Batata


14/37
lv9 Fúria


19/30
Trait 1:
Run Away
Trait 2:
Intimidate
Hold Item 1:
Oran Berry
Hold Item 2:
Oran Berry
Batata:
-1 Speed
Fúria:
Paralyzed, -1 Speed

Campo: Uma casa de campo com chão de madeira. Várias pessoas estavam assistindo.

Progresso - Hiei :


_________________
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 FF3OUQS

BY MAHIRO

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O qᥙᥱ rᥱ᥉tᥲ ᥉ᥱ꧑ρrᥱ ᥉ᥲ̃᥆ qᥙᥲdr᥆᥉
001 • Rota 29
P
arry, giro de corpo e gancho. Dois passos à esquerda, mais um giro e o xeque-mate na guarda baixa; abram a contagem para Gastly. Se tudo saísse exatamente como planejado, não se chamaria vida. Fato é que, apesar dos desvios, a primeira metade do espetáculo findou exatamente conforme a expectativa, com os caninos do canino (sofria, hj sou fria) retirando o fantasma de combate. Excelente, não?

Um adversário a menos.
Uma preocupação a mais?

Alguns frames antes da queda, quando o gasoso expeliu a cortina de ar frio e lançou o cabelo de Hiei para o ar, o menino também cruzou o olhar com algo mais interessante ocorrendo ao fundo da sala. Se o riso costuma ser contagiante, neste caso, foi uma pedra descendo garganta abaixo. A expressão serena, despreocupada e sufocante do chefão cortou o barato de Kasandoro mais rápido do que as palavras são capazes de descrever. Até mesmo ele, no auge da inocência, sacou que a chave para a estratégia seguir correndo bem estava bem ali, testando a resistência da poltrona.

Mas antes do ato principal, pausa para os comerciais:

 — Falta pouco, não parem! Batata, Arranhão¹! Fúria, Mordida²!

Deitar na vantagem é uma delicia, ainda mais com tantos pares de olhos para observar, a autoestima agradece. Mesmo diante das condições paralisantes, a situação parecia confortável o suficiente agora para cantar vitória e pensar nos próximos passos. Afinal, o real problema tava ali, escancarado: uma vez que a luta se encerrasse, o que mais poderia fazer para continuar o entretendo? Enfileirar um combate após o outro é uma opção charmosa, claro, mas uma rosa com espinho. Até quando Batata e Fúria aguentariam? Tá, precisamos de outra coisa. Vai, Hiei, pensa.

Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa.  Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa. Pensa
Pensa
...


 — V O C Ê! — o dedo indicador ereto apontado para o chefe, imperativo — Por que tá se divertindo tanto? Se eu fosse você, estaria preocupado com a imagem que eles tão passando do senhor. Tô falando sério! Contando com os caras lá embaixo já são quantos que perderam pra mim? Um, três... quatro? Eu nem sou grande coisa, eu só tava procurando o carro do sorvete! Olha, não passa nenhuma credibilidade. Aham, aham. — e aí vem ela, quentinha do forno, a estratégia pra encher linguiça o quanto for possível— Será que o senhor... consegue arrumar uma vaga pra mim? Tipo assim, eu até posso tomar um banho, se esse for o problema. E sei fazer muitas coisas, sei sim! Posso cozinhar, lavar, passar, pescar, lutar, escalar, mascar, recortar, colar, Avatar, pular, amarrar... — e quantos verbos mais são encaixáveis? — E mais do que isso, também não vou perder igual eles. Por onde começo?

Mascarada pelo papo furado, a torcida pra que cheguem logo. Se a proposta não funcionasse, provavelmente encenaria alguma peça que aprendera no ensino fundamental. Que tipo de entretenimento curtem os traficantes de pokemon?

¹ Scratch 2x
² Bite 2x




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Route 29
Kasandoro Hiei
Não tinha muito mais o que acontecer naquela batalha, era um dois contra um e o chefe da gangue estritamente proibiu reforços, então bastava a bolota de chapéu e seu treinador rezarem para que a paralísia afteasse um dos Pokémon de Hiei, porém esse não viria a ser o caso, com uma rodada de arranhão e mordida levando a bolota estranha ao nocaute e então encerrando o conflito momentaneamente.

E então um silêncio desconfortante pairava por alguns instantes e quem quebraria tal silêncio seria Hiei, de maneira tanto corajosa quanto até mesmo estúpida, falando nada com nada, testando a paciência de todos os seus inimigos que estavam ali. Hiei precisava ganhar tempo e era o que ele tentava fazer, não tinha como saber se ele aguentaria os três capangas que sobraram naquela sala, ou até mesmo se o chefão decidisse participar da batalha. Mas o tal chefão apenas dava uma risada.

- Moleque, tu é engraçado. Fala nada com nada e agora quer se juntar a nós? É algum tipo de piada? Só que eu não vou negar que você deve ser mais competente que alguns desses cérebros lisos que me acompanham. Mas como você tá tirando com a minha cara, eu poderia até relevar, porque você é só uma criança. Mas me zombar assim me deixa um tanto irritado. Vocês três façam alguma coisa.

O chefão comandava os seus capangas para irem para cima de Hiei e eles sacavam suas Pokébolas, mas no fim eram distraídos por algo. A porta da frente da casa de campo, para ambientar melhor, que ficava no lado esquerdo daquela sala de estar. A polícia havia chegado. Quer dizer, não era nenhuma grande cavalaria, um esquadrão de cinco pessoas, mas eram definitivamente mais páreos para uma gangue do que a dupla desajustada de Hiei e Maribelle.

- Parados, todos aí. E não é que isso foi uma denúncia e tanto? Estávamos a tanto tempo procurando uma célula misteriosa de traficantes de Pokémon, que finalmente conseguimos.- Dizia um homem alto, de cabelos pretos, sua voz não era alta, era de um tom bem calmo, mas a sua animação estava visível.

- Tch, eu não vou cair tão facilmente assim. - O chefão sacava uma pokébola, liberando um grande Pokémon canino de cor laranja e que parecia até mesmo ser um leão, com uma juba majestosa: - Arcanine, Teleport e leve ele comigo. - O chefão pegava o "Sir" no braço.

001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Arcanine

E então, aquele Pokémon enorme apareceu e foi embora na mesma rapidez em que foi liberado de sua Pokébola, se desmaterializando para fora daquela sala, junto com o seu treinador e o "Sir". Os peixes grandes sempre tem um plano B e Hiei certamente não veria um desses caindo tão facilmente. Porém os capangas ainda estavam ali e os policiais, depois do show de desaparecimento do chefão, já começavam a algemá-los.

- Imagino que ninguém mais vai desaparecer aqui. - Dizia o líder do esquadrão enquanto se aproximava de Hiei: - Hey, isso aqui não é um lugar para crianças, o que você está fazendo aqui?

Quer queira, quer não, Hiei ter encontrado esse lugar antes da polícia poderia ser um pouco suspeito. Mas também a denúncia vindo do nada também, talvez o policial apenas precisasse fazer um "2 + 2" para entender a situação. Enquanto isso na sala atrás de Hiei, um dos capangas caía rolando das escadas e Maribelle descia logo atrás dele com a sua estrelinha estranha acompanhando-a. Provavelmente a loira ordenou um Confuse Ray naquele capanga.

- E você é a filha do senhor Themis, dono das indústrias Themis de Goldenrod. O que você tá fazendo aqui? Seu pai estava te procurando por tanto tempo, dizendo que você sumiu sem falar nada.

- Tch, eu só quis viver minha vida. - Dizia Maribelle para o policial, deixando-o extremamente insatisfeito com a resposta, mas no fim ele apenas ficou aguardando a resposta de Hiei e então lançou uma outra pergunta:

- Conseguem explicar mais ou menos o que vocês viram por aqui?

Log de Batalha:
Turno 1: Aipom Scratch (Hatenna -Cool > Hatenna Nuzzle (Aipom -1) > Snubbull Bite (Hatenna -11 | K.O.)


       


Gastly:
Fainted
Hatenna:
Fainted
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Levitate
Trait 2:
Magic Bounce

lv11 Gastly


0/28
lv13 Hatenna


0/34
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Gastly001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Hatenna
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Aipom001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 Snubbull
lv13 Batata


13/37
lv9 Fúria


19/30
Trait 1:
Run Away
Trait 2:
Intimidate
Hold Item 1:
Oran Berry
Hold Item 2:
Oran Berry
Batata:
-1 Speed, Paralyzed
Fúria:
Paralyzed, -1 Speed

Campo: Uma casa de campo com chão de madeira. Várias pessoas estavam assistindo.

Progresso - Hiei :


_________________
001 - O que resta sempre são quadros — Rota 29 - Página 5 FF3OUQS

BY MAHIRO

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O qᥙᥱ rᥱ᥉tᥲ ᥉ᥱ꧑ρrᥱ ᥉ᥲ̃᥆ qᥙᥲdr᥆᥉
001 • Rota 29
E
de gota em gota, a maré passou; ou melhor, se teleportou para sabe se lá onde. A missão não terminou como idealizado, mas estar agora em segurança e com o sentimento de ter contribuído ao menos um pouco já valeu a experiência. Normalmente Hiei não pensaria assim, estaria frustrado em ver o chefão evaporar da sua frente, mas como qualquer criança, uma hora a bateria acaba. Suas pernas já estavam se desmanchando de cansaço e o corpo só podia pedir o combo clássico: uma ducha acompanhada de uma longa noite de sono.

 — Valeu. Vocês amassaram eles! — e em meio ao desenrolar dos fatos, o clicar das algemas e a tensão da operação, um ponto de calmaria concentrado no abraço que o garoto deu aos dois pokemons. A mordida de Fúria agora parecia massageadora, e a insegurança de Batata estava adormecida, como se não tivesse atormentado o macaco durante cada um de seus ataques. Não importava agora, tudo havia passado e terminado aparentemente bem, um prêmio para a perseverança do trio na busca. Faltou juízo, não vontade.

Trio? Não, quarteto.

 — M A R I A!

O momento de ternura teria atrasado qualquer ajuda que Maribelle precisasse de Hiei, mas não foi bem assim. O capanga beijando os degraus era um sinal de que não apenas seu chute sobre ela dar conta do recado fora certeiro, como também o dela próprio. Ela mesmo disse que queria provar que se virava sozinha. Conseguiu.

 —  O  Q U Ê??? Você é filha do senhor Themis, dono das indústrias Themis, de Goldenrod? — Hiei não faz ideia de quem seja Themis, dono das indústrias Themis, de Goldenrod. —  Érr... quer dizer, ele é um cara bem importante e tal, fabrica muitas... coisas. E também é muito famoso em... coisas. — Reiteramos, Hiei não faz ideia de quem seja Themis, dono das indústrias Themis, de Goldenrod.

E superando o torpor, ele encontrou gás para falar e repassar as informações ao policial. Bem, como não faria? Tá tentando puxar papo furado desde que o dia iniciou. Matraca engatilhada, olho na mira: tampem os ouvidos.

 — Então, não aconteceu muita coisa não, tio. Vou ser breve. — e a partir daqui, contemplem o Naldo Benny mirim. Quem conta um conto, aumenta um ponto. Deixa o moleque se divertir. — Acontece que eu tava tranquilo ali na rota, quando veio esse carro em alta velocidade, ele fazia zigue-zague sem segurança nenhuma, até que virou pra dentro do mato sem nem olhar pra trás! Eu logo me preocupei com os pokemons que eles poderiam atropelar por aí, então fui tirar satisfação! Aí segui o carro correndo com tudo, e pra minha sorte a gasolina dele acabou antes do meu fôlego. Ufa! Aí saiu um cara malvadão e começou a falar no telefone, ele disse que não tinha ninguém seguindo ele, mas isso porque eu tava muito bem camuflado. Uhum, uhum. Eu fui atrás dele até chegar num campo que tinha algumas... casinhas de dormir e tal. — cabanas, Hiei, cabanas — E você não vai acreditar no que aconteceu ali! Tinha um penhasco que me separava dessas cabanas. Deviam ser umas 13 ou 14, muitos inimigos juntos. Mesmo assim, eu tinha um dever a cumprir, porque ninguém dirige descontrolado desse jeito! Então eu saltei perfeitamente daquele penhasco, dando um rolamento bonito no final. Eles na hora ficaram impressionados e com medo do que eu podia fazer! Aí nós demos uma surra neles, até que... e aí... aí... 

E por meio segundo, Hiei simplesmente apagou. O sono veio cobrar a conta, ao passo que a cabeça fez um giro brusco de 90 graus até que despertasse outra vez, cambaleante. Depois da pausa, Hiei se esqueceu do rumo que a fanfic que estava contando estava indo e, e s t r a n h a m e n t e, completou a história de maneira muito lúdica. Parecia um adulto falando, totalmente conciso e sincero.

 — Onde eu estava? Bem. Então Maribelle apareceu, falando sobre o que eles tinham feito com ela, e que na verdade era uma organização criminosa. Usei a chave que encontrei no carro para abrir o alçapão e seguimos por um túnel para ver até onde daria. O fim dele desaguou aqui nesta casa, onde enviamos a localização para vocês. Lutamos com alguns deles e viemos investigar o resto da casa, quando encontramos este último cômodo, onde flagramos a negociação em tempo real. Toma, aqui tem a gravação de parte da conversa. Resumidamente, foi isso que ocorreu até a chegada de vocês. Ah, e também... — é maluco como as coisas são. Agora quase inconsciente, a casca que expôs para Maribelle durante toda a jornada simplesmente não existia. Ele não era o herói dela, ou mesmo foi o ponto central de tudo o que ocorreu. As piscadas dos olhos duravam eternidades, e a fala mansa emoldurou algumas palavras bonitas, que em estado normal nunca sairiam de sua boca. — Na verdade, vocês deveriam trata-la com um pouco mais de respeito! Ela não é só a filha de um dono de não sei o que, ela é uma heroína! Primeiro, ela foi sequestrada e conseguiu fugir sozinha. Sozinha. Depois, ela voltou aqui e me guiou em segurança pelo túnel, já que eu fui meio teimoso em querer seguir mesmo assim. Quando chegamos na casa, foi ela que falou com vocês e derrotou um bando de caras enquanto eu fugia de uma aranha! E agora vocês estão aí, surpresos que ela conseguiu o que vocês, um grupo inteiro de policia não conseguiu. Ela não é Maribelle, filha do senhor Themis, dono das indústrias Themis, de Goldenrod. Não. Ela é uma garota incrível que, sinceramente, mereceria uma medalha pelos feitos aqui hoje! E eu não tive a oportunidade de dizer antes, mas eu agradeço muito por ela ter aparecido para me ajudar. Até que ter uma irmã mais velha não deve ser tão ruim assim, né? Né...

E como se tivesse sido petrificado, desabou de vez de cansaço, quase espancando o chão com a testa, não fosse Batata e Fúria para amortecer a queda. Infelizmente, ele nunca se lembraria do que falou sobre Maribelle, ou toda a análise justa da situação. Talvez um mecânismo de defesa para que ele siga assim, dono de si, ultrajante, expontâneo. É como se a infância ainda brigasse para preservar essa personalidade singela, pura, ainda que visse Hiei trilhar inevitavelmente para um outro ponto da vida, onde responsabilidades batem à porta e nem sempre terminarão em finais felizes como agora. Um passo de cada vez.

...

Após um breve recorte de tempo, ele novamente despertara, ainda nos braços de Batata e Fúria, mas totalmente perdido no que havia dito, feito, ouvido, sentido. O velho Hiei de sempre estava de volta, e a preocupação seguia a mesma:

 — M A R I A! E o seu pokemon? Precisamos encontra-lo! Ajuda a gente a encontrar, tio.



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Route 29
Kasandoro Hiei
Muita coisa acontecia em pouco espaço de tempo. O grande vilão fugia, tinha uma rota de fuga durante esse tempo todo e a cavalaria apreendia os capangas que foram deixados para trás. Hiei apenas podia ceder ao cansaço, ele que estava desde o começo da manhã envolvido nessa trama que sequer conseguiu se sentir irritado pelo chefão e o seu parceiro de negócios sumirem do nada. Apenas agradecia aos seus queridos companheiros, incluindo a Snubbull que ele conhecera a pouco tempo, mas que passou por uma aventura e tanto ao lado do garoto.

Bem, no meio de tudo aquilo havia uma revelação sobre Maribelle, mas que no fim não significava nada para Hiei, apenas o fato de reiterar que a moça era filha de alguém com certa influência e de que os seus pais não aprovavam das aventuras da loira. Mas no fim, sobrou para Hiei explicar tudo o que acontecia, até porque Maribelle foi afligida por um certo desconforto emocional ao ter seu pai mencionado e a moça começou a ficar no celular e saiu da sala. Ela estava na pequena cozinha ao lado, conversando ao celular, provavelmente com sua família. Quem sabe?

- Muito bem. Eu não tenho motivos para suspeitar de nenhum de vocês. Primeiro porque você é uma criança, você me parece bem ingênuo ainda. Maribelle também me parece uma vítima de todo esse esquema, no fim, temos um inimigo em comum. Porém, queremos achar o "produto" dessa gangue. Vocês chegaram a encontrar?- O policial, depois de até que surpreendentemente ouvir Hiei com bastante atenção e não simplesmente desprezá-lo pela sua idade e aparente ingenuidade. Ele acenava e soltava alguns "Hm" como se realmente estivesse investido na história do garoto. E no fim, ele era a única testemunha ali, mesmo com floreios dignos de um pré-adolescente, era o relato mais preciso que ele tinha.

- Eu sei onde eles guardam o contrabando. Eu vou trazer pra vocês. E não se preocupem com o meu pai, acabei de fazer uma ligação pra ele. No fim, eu fui um pouco egoísta, né? - A loira dava uma leve risada irônica e então pegava Hiei pelo braço e subia pelas escadas, desviando do capanga nocauteado. - Hey, tem uma coisa aqui que, sendo honesta, eu não quero dar para os policiais. Acho que você merece mais, mas claro só se você concordar.

Desviando do capanga nocauteado e agora no segundo andar da casa de campo, Maribelle guiava Hiei até o maior quarto e ia direto para um enorme guarda-roupas que estava naquele quarto. Ela já sabia o que estava procurando, abrindo uma das gavetas debaixo daquele guarda roupa, revelando uma "bandeja" com várias pokébolas encaixadas em devidos recipientes. E também abria as portas da esquerda daquele guarda roupa, revelando um ovo de Pokémon, misterioso, protegido por uma incubadora.

- O que eu queria era que você ficasse com esse ovo. Como os bandidos disseram, eles roubaram de um turista de Alola, mas não sei, sinto que esse ovo não vai ter um bom destino se cair nas mãos da policia, inclusive porque eu ouvi a história toda, esse ovo não foi exatamente roubado, mas o dono dele simplesmente o largou. Claro, esses caras ainda são bandidos, eles teriam roubado de qualquer jeito. Mas eu quero que você fique com ele. - Maribelle então dava uma pausa depois de falar tudo isso: - Ok, eu consegui parecer incrivelmente suspeita com tudo isso né? - Depois ela apontou para a gaveta.

- E claro, também quero que você pegue um dos Lickitung pra você. Esses foram selvagens capturados em massa, então não precisa se sentir culpado ao pegar um deles. O meu já está comigo, inclusive tinha uma pokébola diferenciada. - A loira tirava uma pokébola preta e amarela, a Ultra Ball de seu bolso e depois, apenas esperava a resposta de Hiei.



Progresso - Hiei :


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BY MAHIRO

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