Pokémon Mythology RPG
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001 - {Evento} -Lies are like Sour Candy

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Lies are like Sour Candy


Quem diria que a falecida Patrice tinha um lado tão doce, principalmente com crianças. Eu podia jurar que ela era do tipo que brincava de lançar os pirralhinhos longe e ainda marcava pontos. Talvez fosse só com Anna, vai saber. Brincadeiras à parte, Rose, a rebelde com causas, demonstrava uma determinação admirável para nos proteger. Nesse ritmo ela teria uma miniatura a seguindo por aí. Conseguem imaginar uma Anninha de piercing fake e cara amarrada? Eu não saberia dizer se é fofo, trágico ou icônico.

Os Pokémon da treinadora continuavam nos surpreendendo com combinações maravilhosas e poderosas. A tempestade de gelo negro me deixou sem palavras, aquilo sim era arte de verdade, esquece aquela porcaria de mármore do capeta. Gelatino provavelmente discordava, afinal ser o alvo daquela sequência de movimentos não parecia nem um pouco agradável.

Por mais que a Litwick não fosse oficialmente um Pokémon da minha equipe, o seu nocaute me deixou preocupado. Sussurrei palavras de agradecimento e elogios à fantasminha enquanto a retornava para a sua Pokébola. Nem deu tempo de me recuperar do baque e Nougat quase me infartou! O ursinho foi lançado em direção à Sundae após colidir com o corpo do colosso.

Felizmente a Sealeo estava na fase de proteger os seus aliados, então conseguiu suavizar a queda com a sua barrigona – AI QUE VONTADE DE FAZER CARINHO. Nessa distração, acabei desfocando da batalha. Quando me dei por conta tinha uma rajada absurda de lodo sendo jogada não contra nossos Pokémon, mas contra nós diretamente! Que absurdo!

- Naveen? – Disse o nome do Greninja, segundos antes do ato de heroísmo. O príncipe das águas obscuras saltou na nossa frente para nos proteger da entidade vingativa.

Agora eu tinha mais um Pokémon para mimar depois de nos livrarmos daquele lugar. Só então me dei conta de que Anna havia acordado, mas não deu tempo de interagir com a menina. Gelatino foi derrotado, mas estava prestes de se pocar inteirinho.

- Uh-oh! VAI EXPRODIR!!! – Entrei em pânico. Minha primeira reação foi proteger meus Pokémon, os retornando para a Pokébola imediatamente. – PROS BANCOS!!! TODO MUNDOOO!!!! – O abrigo podia não ter dado certo para Anna no começo, mas era a única opção que parecia viável no momento. A preferência era da criança, assim eu e Rosemary ficaríamos nos lados menos protegidos para deixar Anna mais segura.

Off :



(C) soph


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Veilstone
Ééé gata. O negócio ficou DOIDO.

Vamos por partes.

A explosão foi absurda, destruindo tudo aquilo que viu pela frente. Não é um hipérbole, viu? Realmente foi destruidora MESMO. A ideia de se cobrirem com um dos bancos de igreja foi genial, mas não o suficiente para que, mesmo assim, todos não fossem jogados para trás como se fossem feitos de papel. A pior parte, acredito eu, tenha sido o barulho da explosão, que deixaria qualquer Pokémon com audição um pouco mais aguçada surdo por alguns dias. O arremesso de Rose, Reese, Anna e os monstrinhos não foi lá aquelas coca-colas todas (não no nível Marin, por exemplo), mas deixaria um arranhado em ambos treinadores, na altura dos joelhos e das coxas, talvez dos braços. Sorte que estava tudo melecado de gelatina, então, deu pra amortecer um pouco a queda - nada que um merthiolate e um band-aid da Poké Kitty não resolvam. Anna, no entanto, não entendia o que estava acontecendo e se colocava a chorar bastante, agarrada em ambos.

Com o barulho, o arremesso e a confusão mental vinha também a poeira. Não conseguiriam escutar agora, mas parecia que pedaços de coisas caíam no chão - talvez dos vitrais, das bandeiras, dos mármores. Era praticamente impossível abrir os olhos, então, não teriam outra opção a não ser esperar. Não tardaria para que pudesse abrir, no entanto: o portal, que anteriormente tentou sugar tudo para dentro de si, repetia o mesmo processo, talvez mais potente ainda. Se Reese e Rose fossem espertos, permaneceriam debaixo daquele banco, machucado ardendo ou não, para se protegerem. A poeira era sugada com bastante rapidez, até que, finalmente, a força parou abruptamente. Ao colocarem só a cabeça para fora do banco, veriam que o local estava todo destruído e o portal havia sumido.

Tomem o tempo que quiserem para levantarem e se ajeitarem, mas saibam que a pequena Anna, que ainda chorava baixinho, demorava para abrir os olhos, amedrontada. Seu bloquinho havia sumido na confusão, então, não tinha mais como se comunicar - e ela logo dava falta, mas provavelmente havia sido sugado junto com as outras coisas para dentro do buraco. Não tinha o que fazer, né?

Além disso, nenhum sinal do líder da seita. É capaz de ter sido sugado pelo portal, estar embaixo dos destroços, vai saber. O curioso e, diferente do resto do cenário, eram dois papéis bem na base de onde estava o portal, repousando. Pareciam ser Versículos, mas em uma língua esquisita e bem, bem velhos. Seria interessante levá-los como memento, acho.

A explosão, no entanto, revelou algo interessante: uma porta escondida, agora tombada, atrás do altar, que dava em uma escada (mais uma, mas é a última, prometo!) para cima.

Só falta sair desse inferno, né?


Progresso da Rota - Reese :


Progresso da Rota - Rosemary :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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lies are like a sour candy


Enquanto a poeira começava a se dissipar, eu tentava abrir os olhos com dificuldade, sentindo uma ardência causada pelos arranhões e contusões. O ar ao meu redor estava pesado, carregado com o cheiro de destroços e gelatina. Meu corpo doía, mas a dor era insignificante em comparação com a sensação de alívio que inundava minha alma.

Reese, Anna e meus Pokémon também se recuperavam dos ferimentos e da confusão. Anna chorava baixinho, agarrada em nós dois, ainda atordoada pelo tumulto e pela explosão.

Eu a abracei com ternura, tentando acalmá-la enquanto sentia a falta de seu bloquinho de desenhos. Ele tinha sido levado pelo vórtice junto com tantas outras coisas. Era uma perda triste, mas agora não havia o que fazer além de seguir em frente.

Enquanto nos recuperávamos, percebi que o portal que antes ameaçava nos engolir havia desaparecido. O ambiente ao nosso redor estava completamente destruído, com pedaços de vitrais, bandeiras e mármore espalhados pelo chão. Nada mais parecia o mesmo.

Enquanto avaliava os estragos, meus olhos foram atraídos para dois papéis que repousavam no chão próximo à base do portal. Eles pareciam ser antigos versículos, escritos em uma língua desconhecida e desgastados pelo tempo. Era estranho encontrá-los ali, como se tivessem sido revelados pelo caos que acabáramos de enfrentar. Decidi pegá-los, algo para refletir e pesquisar mais tarde.

Caminhei cuidadosamente em direção a Anna, que ainda estava abraçada em meio ao caos e à destruição. Seus olhos estavam marejados de lágrimas, expressando o medo e a confusão que ela devia estar sentindo. Meu coração se apertou ao vê-la daquela forma, incapaz de se comunicar sem seu bloquinho de notas perdido.

Ajoelhei-me ao seu lado e, com gentileza, segurei suas mãozinhas trêmulas. Olhei em seus olhos, transmitindo uma calma silenciosa e um carinho imenso. Embora Anna não pudesse me responder verbalmente, sabia que podia encontrar uma maneira de ajudá-la a se expressar novamente.

Com um sorriso suave, levantei-me e abri minha mochila. Procurei entre os objetos até encontrar um papel velho e um lápis. Voltei até Anna, entregando-lhe aqueles itens com carinho, transmitindo confiança através do meu olhar.

No entanto, algo mais chamou minha atenção. Uma porta oculta, antes escondida atrás do altar, agora estava tombada, revelando uma escada que se estendia para cima. Minha curiosidade foi instantaneamente despertada. O que poderia estar além daquela porta? Seria uma passagem para outro lugar? Um segredo guardado por séculos?

- Reese. Acredito que devemos seguir em frente. Quem sabe o que nos espera lá em cima? Além disso, precisamos saber se há outros perigos ou pessoas que possam precisar de nossa ajuda. - Disse segurando firmemente a mãozinha de Anna.

É gatas, medo

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Lies are like Sour Candy


Todos os meus sentidos estavam disparando naqueles segundos, que mais pareciam fragmentos de eternidade. Era fácil descobrir a essa altura que o que me desestabilizava era uma sobrecarga sensorial e olha, Gelatino estava servindo isso do começo ao fim. Os resquícios da aventura pelo esgoto, incluindo as dores físicas, a umidade, os traumas e os picos de adrenalina, afloravam diante dessa situação.
Não posso cair agora, não depois disso tudo.

Coloquei os braços à minha frente, cruzados em uma posição de “X” e me coloquei em uma posição que desse para proteger Anna sem sair muito do abrigo que o banco proporcionava. Hora de descobrir qual é o barulho que toneladas de gelatina fazem ao explodir!

[...]

O que caralhos foi isso? Eu achei que o impacto fosse ser o maior dos nossos problemas, mas felizmente isso só rendeu alguns machucadinhos. Olhei para a garotinha para ver se estava tudo bem e, apesar do choro e do medo, ela estava inteira e nada muito grave havia acontecido. Infelizmente Anna sairia dali com alguns traumas, sem a sua amoeba, sem bloquinho e machucada.

- Minha cabeça... – Levei a mão esquerda à testa, para me queixar de mais uma dor que estava se apossando do meu bem-estar. Jovem idoso Reese se apresentando ao centro de reabilitação mais próximo.

Recuperei a minha consciência e tentei observar o que havia sobrado do lugar. Caos, destruição e gelatina. Fiz um cafuné na criança e sorri, até isso estava fazendo o meu corpo doer. O pior já tinha passado e o narrador estava tão cansado de encrenca quanto a gente. Assim que percebi os papéis dando sopa, catei um pra mim antes que Rosemary me deixasse sem. Espólios de guerra, gatinha!

- OII?! TÁ TODO MUNDO BEM???? – Berrei quando a treinadora chamou a minha atenção. Não por ser rude, mas devido a consequência da explosão, os meus ouvidos ainda estavam se recuperando. – ROSE EU NÃO TÔ ENTENDENDO. BORA SUBIR. – Alheio do tom elevado, fui em direção ao que parecia ser a saída. – MAIS UMA ESCADA???? QUAL FOI!!!  


Off :



(C) soph


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Veilstone
Apesar de ninguém ter ligado, Anna foi a responsável por pegar os dois papéis antigos no chão entregar um para cada um. Não dava para entender por conta do idioma diferente, mas pode ser que eventualmente sirva de alguma coisa, acho.

Subindo as escadas, beeem longas igual a do esgoto, Reese, Rose e Anna deram no que parecia ser um cômodo qualquer de uma casa paupérrima abandonada. A claridade que entrava pelas janelas tapadas com madeira mostrava que, finalmente, estavam na superfície. Tínhamos algumas surpresas por aqui: a primeira eram diversos pertences espalhados por ali. Indo desde mochilas, bolsas e... uma MALETA! Isso mesmo, inclusive, era possível ver o símbolo do Centro Pokémon em cima dela. Estava jogada, mas seu conteúdo estava intacto - finalmente encontraram o remédio do Bolinha.

A segunda surpresa era, bom, um barulho esquisito que vinha de dentro de um armário. O móvel começou a se mexer, de um lado para outro até que "cuspiu" Yuri, o moreno misterioso. O rapaz estava amarrado, com um belo de um galo na testa, a boca tapada e os braços amarrados para trás das costas. Anna se assustou, se escondendo atrás de Rose, mas o rapaz precisava de ajuda para se libertar. Parece que correr atrás dos cultistas acabou não indo muito bem...

- Vo-vocês estão bem? - mesmo se a dupla não o desamarrasse, Yuri conseguiria tirar sozinho a amarra da boca - Parece que vocês estiveram em um furacão, sei l- AI - o galo parecia doer - Olha, depois que eles me pegaram e me trouxeram pra cá, fiquei pensando que talvez aqui estejam os pertences de todas as pessoas que eles levaram. - Anna ouvia isso e começava a procurar algo na montoeira de coisas; conseguiu achar uma alça de mochila cor-de-rosa, mas não conseguia puxar, então pediu ajuda a Reese com um cutucar - ... Mas parece que nenhuma dessas pessoas estão vivas mais. Precisamos chamar os Rangers. - o moreno suspirou - Não tenho tempo para ficar triste, precisamos avisar as famílias. - apontou para a maleta - E vocês precisam levar isso pro Centro o mais rápido possível, não? - o rapaz pegou duas moedinhas no bolso e entregou para Reese e Rose, com a mão estendida - Encontrei isso enquanto me escondia. Não sei o que é, mas pode ser algo interessante. - abriu um meio sorriso - Obrigado pela ajuda. Imagino que não deve ter sido fácil.


Progresso da Rota - Reese :


Progresso da Rota - Rosemary :




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Lies are like Sour Candy


Anna já sabia que eu e Rosemary poderíamos brigar por um pedaço de papel, então fez questão de nos entregar pessoalmente. Agradeci o gesto da menina com um sorriso e um abraço, feliz por vê-la demonstrando sinais de que estava se recuperando daquele susto. Tomei forças e suspirei antes de encarar o novo desafio colocado em nossa frente: mais uma subida.

Arceus eu acabei de ajudar a destruir uma criatura que, de alguma maneira, era sua nêmesis. Então porque caralhos resolveste me castigar mais?! Lá vai o pobre desgraçado subir infinitos degraus com os pés latejando, sem energia, arranhado, sujo de água, água de esgoto, geleca, restos mortais de uma entidade, cansado, indisposto, sem vontade de viver, xoxo, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente.

[...]

O que me incomodava mais ao subir a escadaria? O fato de ser a nonagésima encarada hoje? As dores corporais, com foco nos pezinhos? O interior do sapato úmido por causa da aventura no esgoto? A geleca escorrendo pelo meu corpo? O zumbido incessante berrando em meus ouvidos? Ou a dor de cabeça irritante que mal havia chegado e já alcançava quase que um patamar incapacitante? Quem dá mais?!

Provavelmente havia passado do horário do meu almoço!!! O meu estômago começou a roncar durante o monólogo do presuntão, piorou quando lutamos contra a gelatina gigante e agora os roncos haviam cessado, deixando apenas uma sensação horrorosa. Conhecendo o meu corpo, em meia hora eu começaria a dar sinais de irritação e mal humor.

[...]

FI-NAL-MEN-TE CHEGAMOS. Que ódio.

- Meu precioso! – Institivamente me agarrei à maleta do Centro Pokémon quando a vi, não restavam dúvidas: era o remédio do Bolinha. – Caralho que arrastão foi esse?

Comentei, após observar melhor o cenário pós apocalíptico que estava naquela casinha tão xoxa. Tinham bolsas e vários tipos de pertences espalhados para todos os lados. Contive minha curiosidade – e leve vontade de bater umas carteiras – por conta da situação. Claramente eram objetos de pessoas sacrificadas e eu não queria nenhuma delas me visitando à noite pra puxar o meu pé e me dar um beijinho de Darkrai.

Ajudei Anna a recuperar a sua mochilinha, ou a bater a sua primeira carteira, enquanto escutava o, bizarramente, regurgitado Yuri. Preferi ficar quieto porque as alterações de humor providas da fome estavam começando a me deixar desestruturado.

- Por que acha que a gente não tá bem?! – Retruquei. Senti um dos meus olhos tremer um pouquinho, mas tudo numa boa. – Um furacão pelo menos deixaria a gente limpo. – Sem muitas cerimônias, puxei uma faca da minha bolsa, dos meus itens de cozinha, e cortei as cordas que prendiam o moreno. – Olha, eu queria que isso fosse um momento mais bonitinho, fofinho, alegre, good vibe, mas eu tô com fome e Bolinha precisa de ajuda. Sou capaz de cometer atrocidades nesse estado. – Expliquei, enquanto guardava a faca. – Liga pros Rangers e nos encontre no Centro Pokémon se quiser conversar mais, obrigado pela moeda e pelas informações. Se a gente não se ver mais: até uma próxima. Bora Rose, vamos Anna.

Off :



(C) soph




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Observando Yuri amarrado e ferido, não pude evitar sentir um misto de desconfiança e desinteresse. Aquele moreno misterioso nunca havia despertado minha empatia, e agora, ao vê-lo em tal estado, minha indiferença só se fortalecia. No entanto, minha racionalidade sabia que não poderia deixá-lo ali indefeso, mesmo que não nutrisse nenhum afeto por ele.

Apesar da hesitação inicial, decidi me aproximar para desamarrá-lo. Anna, assustada, escondeu-se atrás de mim, buscando proteção. Yuri, com dificuldade, conseguiu libertar a amarra da boca e começou a falar, revelando que os pertences encontrados pertenciam às pessoas que haviam sido levadas pelos cultistas. Era uma triste constatação: todas essas pessoas provavelmente não estavam mais vivas.

Yuri continuou falando, mencionando a necessidade de chamar os Rangers para informar as famílias das vítimas. Seus olhos se fixaram na maleta do Centro Pokémon que havia sido encontrada, enfatizando a importância de levá-la o mais rápido possível.

Em seguida, ele tirou duas moedas do bolso e as estendeu para Reese e para mim.

Recebi a moeda sem expressar qualquer emoção, mantendo meu olhar frio e distante. Era estranho receber agradecimentos de alguém por quem eu não tinha simpatia alguma. No entanto, reconheci a necessidade de seguir em frente e cumprir nossa missão, independentemente de minhas preferências pessoais.

- Não precisa agradecer. - Respondi com voz firme e fria. - Estamos todos lutando contra um inimigo em comum, e é nosso dever ajudar uns aos outros. Vamos entregar essa maleta e informar as autoridades sobre o que aconteceu aqui. - Disse.

Olhei para Reese, transmitindo silenciosamente a necessidade de seguirmos em frente e não nos deixarmos abalar pelos eventos recentes. Por mais que eu não tivesse afinidade com Yuri, sabia que nossa jornada não poderia ser interrompida por rancor pessoal.

- Vamos, Reese - Disse, dirigindo-me a meu companheiro. - Temos um caminho a percorrer e uma missão a cumprir. Não podemos nos deter por muito tempo. Sigamos em frente e enfrentemos o que quer que venha pela frente. - Com essas palavras, comecei a caminhar em direção à saída do cômodo, com Anna ao meu lado e Reese logo atrás.

Conforme saíamos do cômodo, deixando para trás as emoções conflitantes e a presença indesejada de Yuri, a luz do sol invadia o ambiente, iluminando o caminho à nossa frente.

Avançamos pelo local abandonado, cada passo nos afastando do pesadelo que vivenciamos. Anna segurava o papel e o lápis com firmeza, pronta para voltar a se comunicar. Sua expressão tranquila transmitia uma sensação de esperança, como se aqueles simples objetos pudessem trazer algum conforto em meio ao caos.

Ao nos aproximarmos da saída, pude notar que a maleta do Centro Pokémon estava intacta e pronta para ser levada. Era um lembrete de que tínhamos uma responsabilidade em nossas mãos, não apenas para cuidar de Bolinha, mas também para trazer informações valiosas sobre o que ocorreu ali.

Ufa

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off escreveu:
obg pela rota amigas, espero que tenham gostado da minha narração :')

mais um post de cada e eu libero vocês <3


Veilstone
Honestamente, se eu estivesse no lugar de Rose e Reese, minha reação seria igualzinha, se não pior. Não tem como ser simpática ou qualquer outra coisa agradável na situação de barril que se encontravam. Dito isso, Anna seguiu com eles pelas ruas um tanto quanto vazias até chegarem no Centro Pokémon. Diga-se de passagem que o caminho era longo, mas a essa altura não importa, né? Não quando podiam, finalmente, sentir o ar puro invadir seus pulmões e sentir os pingos de chuva geladinhos no rosto.

Não demorou para chegarem no edifício. A enfermeira, ainda a mesma, tomou um susto que poderia ser ouvido a quadras de distância: realmente o estados dos três não era nada agradável.

- Venham, venham. Muito obrigada, o Bolinha já quase não está mais resistindo. - sorriu - Por favor, sintam-se livres para pegar dois quartos e se limpar- - olhou para Anna - E essa mocinha não estava com vocês, estava? Estava perdida, querida? Acho que conheço sua avó! - Anna ainda estava um pouco desconfiada, uma vez que, bom, a pobrezinha fazia tempo que não via pessoas normais; a pequena se escondeu outra vez atrás das pernas de Reese e Rose - Huh?

Imagino que aqui a dupla contaria o que aconteceu para a mulher, não é? Inclusive a enfermeira ouviu a história chocada, abrindo dois olhos arregalados com as atrocidades.

- Vamos ligar para as autoridades e eu vou ligar para sua avó. - apontou para a pequena - Imagino que você estejam famintos. Vamos até o Bolinha e depois levo vocês até o refeitório.

A enfermeira pegou um telefone sem fio na recepção e fez exatamente o que disse enquanto caminhavam até a sala do Bolinha. Com a maleta e o remédio em mãos, as outras enfermeiras cuidariam do aquático, que com certeza se recuperaria graças a Rose e Reese. Seguiram, então, até o refeitório, onde poderiam se servir com os mais diversos sanduíches prontos e bebidas fresquinhas.

Enquanto se deliciavam sentados na mesa, Anna pegou um bloquinho de sua mochila e começou a desenhar com os lápis coloridos que possuía - a menina intercalava comer e desenhar. Não tardou para que terminasse e, então, se levantou da mesa, parou atrás de Rose e Reese e entregou dois papéis dobrados: ao abrirem, veriam que eram dois corações, um para cada, pintadinho perfeitamente. Anna poderia não escrever muito bem, mas era uma artista nata! Os olhos da pequena se encheram de lágrimas e abraçou a dupla aos prantos, com a sua forma de dizer "obrigada" sem verbalizar.

- Anna! - uma senhora por volta de seus oitenta anos, baixinha e com cabelos brancos presos em um coque surgia na porta do refeitório junto com a enfermeira - Muito obrigada, queridos. Muito obrigada por salvarem a minha netinha. - Anna saía correndo para abraçá-la e se colocava a chorar novamente; a senhora sorria para Reese e Rose - Tenho certeza que serão muito iluminados daqui para frente. E voltem sempre que quiserem para Veilstone, a porta da nossa casa estará sempre aberta para vocês, não é, Anna? - a pequena confirmava com a cabeça e abria um sorriso agridoce para Rose e Reese antes de acenar se despedindo; nesse tempo, as autoridades chegavam junto de Yuri, que parecia explicar tudo que aconteceu para eles - Vamos, o resto da família está doida para te ver.

Com Anna devolvida para sua família, Bolinha a salvo e uma seita destruída - por ora - pode-se dizer que, FINALMENTE, a dupla tinha tempo para respirar. Despedidas não eram fáceis, mas tenho certeza que ainda existe muita coisa brilhante no futuro de Rosemary e Reese.

.... Espero que com menos gelecas, água suja e explosões!


Progresso da Rota - Reese :


Progresso da Rota - Rosemary :




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Seguimos em frente com o cansaço estampado em nossos rostos e a sensação de alívio se fortalecendo a cada passo dado. As ruas vazias e a chuva fina que caía sobre nós pareciam apenas pequenos obstáculos diante da perspectiva de um refúgio seguro.

Ao chegarmos, a enfermeira nos recebeu com espanto, mas seu sorriso caloroso nos confortou. Agradecemos sua gentileza e aceitamos sua oferta de nos acomodarmos em quartos para nos recuperarmos. No entanto, o foco rapidamente se voltou para Anna, que mais uma vez se escondeu timidamente atrás de Reese e de mim.

A enfermeira, notando a presença de Anna, questionou se a garota estava perdida. Anna continuava desconfiada, mas a enfermeira mencionou conhecer sua avó, o que fez com que a pequena se aproximasse ainda mais de nós em busca de segurança. A história de Anna era complexa e difícil de ser comunicada, mas tentamos transmitir o essencial para a enfermeira, que ouviu com horror as atrocidades que presenciamos.

A enfermeira tomou a iniciativa de ligar para as autoridades e entrar em contato com a avó de Anna. Enquanto esperávamos, seguimos para a sala onde Bolinha estava sendo cuidado. A maleta e o remédio foram entregues às outras enfermeiras, que prontamente se ocuparam de tratar o Pokémon aquático. Com a certeza de que Bolinha estava em boas mãos, nos dirigimos ao refeitório, onde encontramos uma variedade de sanduíches e bebidas para saciar nossa fome.

Enquanto desfrutávamos da refeição, Anna, entre as garfadas, pegou seu bloquinho de desenho e seus lápis coloridos. Ela alternava entre comer e criar, desenhando com dedicação. Quando Anna finalizou seu trabalho, ela se levantou da mesa e se aproximou de nós, entregando dois papéis dobrados. Ao abri-los, nos deparamos com dois corações perfeitamente pintados, um para cada um de nós. Os olhos da pequena se encheram de lágrimas, e ela nos abraçou, expressando sua gratidão de uma maneira que só ela sabia fazer, sem a necessidade de palavras.

Anna nos emocionou profundamente com sua demonstração de carinho e afeto. Eu a abracei de volta com ternura, sentindo uma conexão especial com aquela garotinha que havia passado por tanto. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, e meu coração se apertava com a ideia de nos despedirmos. Mas sabia que era o melhor para Anna, sua família a aguardava ansiosa.

Foi então que uma senhora de cabelos brancos, avó de Anna, adentrou o refeitório junto com a enfermeira. Sua presença irradiava amor e gratidão. Anna correu para abraçá-la, e as duas compartilharam um momento emocionante. A senhora dirigiu um sorriso afetuoso a Reese e a mim, agradecendo-nos por salvar sua netinha.

A senhora acreditava que seríamos abençoados em nossos caminhos futuros e nos convidou a retornar a Veilstone sempre que desejássemos. Anna confirmou com entusiasmo, seu sorriso agridoce brilhando antes de acenar para nós, uma despedida silenciosa repleta de emoções.

Enquanto nos despedíamos de Anna e da senhora, as autoridades chegaram ao Centro Pokémon acompanhadas por Yuri. Ele parecia explicar detalhadamente tudo o que havia acontecido, trazendo um senso de justiça e encerramento para aquela missão perigosa.

Com Anna de volta para sua família, Bolinha em segurança e a seita temporariamente destruída, finalmente encontramos um momento para respirar. Despedidas sempre eram difíceis, mas a ligação que se formou entre Anna, Reese e eu era algo especial. Eu me apeguei àquela garotinha valente e me sentia privilegiada por tê-la conhecido.

Olhei para trás uma última vez, observando a senhora e Anna se afastando enquanto as lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto. Embora a tristeza da despedida fosse avassaladora, eu sabia que aquele era o começo de um novo capítulo para todos nós.

Com o peso da jornada nos ombros e a sensação de dever cumprido, partimos do Centro Pokémon de Veilstone em direção ao nosso próximo destino. Olhei para Reese ao meu lado, um sorriso cansado, mas repleto de esperança, no rosto. Havia muito pela frente, muitos desafios a serem enfrentados, mas também novas amizades a serem feitas e vitórias a serem conquistadas.

Enquanto seguíamos adiante, deixando para trás Veilstone e todas as lembranças turbulentas que vivemos ali, prometi a mim mesma que lembraria de Anna e daquele lugar como símbolos de coragem, perseverança e amor. E, sempre que o cansaço ameaçasse me dominar, recordaria o brilho nos olhos daquela menina, seus desenhos coloridos e a conexão especial que compartilhamos.

O futuro reservava incertezas, mas também a promessa de dias mais leves e cheios de aventuras. Enquanto eu e Reese caminhávamos lado a lado, prontos para enfrentar o que estivesse por vir, sabia que nossos laços se fortaleceriam ainda mais, sustentados pela força de nossa amizade e pela coragem que encontramos em cada desafio superado.

Com a lembrança de Anna aquecendo meu coração, enfrentaríamos juntos qualquer adversidade que cruzasse nosso caminho, confiantes de que, no final, a luz sempre venceria as sombras.

Conforme avançávamos em nossa jornada, um sentimento de melancolia começava a se instalar em meu coração. O tempo que passei ao lado de Reese foi repleto de desafios, risadas e cumplicidade, mas agora nossos caminhos estavam prestes a se separar.
Paramos em um lugar tranquilo, longe dos olhares curiosos e dos tumultos do mundo lá fora. O silêncio envolvente parecia pesar sobre nós, como se também sentisse a iminente despedida que se aproximava. Encarei Reese, seus olhos demonstrando uma mistura de tristeza e gratidão.

- As palavras parecem tão inadequadas neste momento - Murmurei, lutando para encontrar as palavras certas para expressar o que estava em meu coração. - Nossa jornada juntos foi além do que eu poderia ter imaginado. Passamos por momentos difíceis e compartilhamos momentos de alegria. Você se tornou mais do que um amigo para mim, você se tornou uma parte essencial da minha jornada.

Uma pausa pesada se estabeleceu entre nós, enquanto as lembranças de todas as batalhas travadas e os desafios superados ecoavam em minha mente. Os sorrisos compartilhados e a sensação de confiança mútua preenchiam o espaço ao nosso redor.

- Mas agora, chegou a hora de seguir em direções diferentes - Continuei, meu tom de voz se tornando um sussurro. - Nossos objetivos individuais nos chamam, e embora a despedida seja difícil, eu acredito que é necessário. Você tem seu próprio caminho a trilhar, e eu tenho o meu.

Os olhos de Reese encontraram os meus, e em seu olhar, eu pude ver uma compreensão profunda e uma mistura de emoções. A conexão entre nós ainda era forte, mas o tempo havia chegado para nos separarmos.

- Eu guardarei nossas memórias preciosas em meu coração - Disse com um nó na garganta. - Cada batalha vencida, cada conversa compartilhada, tudo isso moldou quem sou hoje. Você me ensinou a importância da coragem, da lealdade e da amizade verdadeira.

Estendi minha mão para Reese, segurando-a com ternura. - Não importa a distância que nos separe, eu estarei sempre torcendo por você. Sei que você alcançará grandes feitos em sua jornada e espero que nossos caminhos possam se cruzar novamente no futuro.


O silêncio envolveu o lugar mais uma vez, como se estivesse absorvendo nossas palavras e sentimentos. Com um último olhar repleto de emoção, soltei a mão de Reese, deixando espaço para que ele seguisse seu próprio destino.

Enquanto seguia em meu próprio caminho, senti meu coração repleto de gratidão por tudo o que vivenciei ao lado de Reese. As memórias compartilhadas, as experiências desafiadoras e as amizades construídas permaneceriam eternamente em meu coração.

Embora a despedida fosse dolorosa, eu sabia que era o momento certo para cada um seguir seu próprio destino. A jornada continuava, repleta de novos desafios a serem enfrentados e novos amigos a serem encontrados.

Enquanto caminhava adiante, pude sentir a força que Reese me deu, o apoio que me impulsionou a superar meus medos e acreditar em meu potencial. Embora nossos caminhos estivessem separados, carregaria comigo as lições aprendidas e o vínculo especial que se formou entre nós.

Com cada passo dado, mantive a esperança de que, no vasto mundo que nos cercava, nossos caminhos se cruzariam novamente. E quando esse dia chegasse, estaríamos prontos para compartilhar nossas experiências e reacender a chama da amizade que nos uniu.

Enquanto avançava para o desconhecido, agradeci silenciosamente por ter tido a oportunidade de compartilhar minha jornada com Reese. O adeus era apenas temporário, e eu sabia que o futuro reservava encontros e reencontros cheios de emoção.

Com coragem no coração e a lembrança de nossa amizade em mente, continuei minha jornada, pronta para enfrentar o que o destino tinha reservado para mim. E assim, com um sorriso determinado no rosto, me despedi de Reese, confiante de que nossos caminhos se entrelaçariam novamente em algum ponto do horizonte.

Amei a rota KB, foi tudo, sério.

Sua narração trouxe vida aos personagens e aos cenários, transportando-me para um mundo repleto de desafios, mistérios e amizades inesquecíveis. Através de suas descrições vívidas, pude imaginar cada detalhe e me conectar de forma profunda com a história de Rose e Reese.

A forma como você conduziu a narrativa permitiu que eu mergulhasse nas emoções, acompanhasse o crescimento e desenvolvimento de Rose e me envolvesse nas reviravoltas do enredo. Sua capacidade de criar suspense, transmitir sentimentos e manter o interesse do leitor é verdadeiramente notável.

Além disso, gostaria de destacar como você deu vida a cada personagem, tornando-os únicos e cativantes. Desde a doce Anna, cuja presença silenciosa iluminou o coração de Rose, até o misterioso Yuri, cuja presença instigou a curiosidade e a desconfiança dela. Cada interação e diálogo foram cuidadosamente elaborados, enriquecendo a história e permitindo-me conectar-me profundamente com cada um deles.

É isso, obrigadinho. <3

Até uma outra hora bbs, vai ser tudo novamente!


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Lies are like Sour Candy


Após os pingos serem colocados nos “is”, tivemos que trilhar o caminho para o Centro Pokémon. Os meus olhos lacrimejaram um pouco, finalmente o ar puro nos agraciava novamente, parecia uma eternidade. Diante de tantos acontecimentos, eu não havia percebido que além do cansaço físico eu também estava carregando um fardo emocional colossal: muita coisa aconteceu em um dia só, inclusive se deparar com situações de vida ou morte múltiplas vezes.

A passos longos, finalmente chegamos ao estabelecimento. A minha vontade ao chegar era de desabar no chão, completamente esvaziado de energia e forças para prosseguir. Todavia, havia uma luz no final do túnel e ela se manifestava em diferentes formas: a sensação de dever cumprido, a felicidade de Anna e saber que o Lapras Bolinha se recuperaria completamente graças à medicação.

- E-enfermeira, pode cuidar dos meus Pokémon, por favor? – Pedi, antes de me dirigir ao banheiro do dormitório para tomar um banho caprichado. O bem-estar dos meus monstrinhos vinha em primeiro lugar. – Eles passaram por muita coisa hoje. – Desabafei, entregando à moça as Pokébolas dos cinco integrantes da minha equipe, Litwick seria adotada bem rapidinho se Yume demorasse a reivindica-la.

Levamos um tempo para contar toda a história de Anna e o que aconteceu dentro do esgoto. Contribui com alguns detalhes e complementando a fala de Rosemary, procurando não estender muito a conversa além dos pontos cruciais.

Terminado isso fui para o quarto, ficando sozinho depois de tanto tempo, lavei as mãos, arrumei a mochila, separei os itens de banho, uma muda de roupas limpas e me dirigi ao chuveiro. Coloquei as roupas todas esbagaçadas usadas no dia para lavar na esperança de que houvesse salvação para elas, depois finalmente pude tomar um banho.

[...]

Levei um tempo considerável debaixo do chuveiro. Precisou de várias repetições de ensaboar e enxaguar para eu ficar satisfeito com o estado geral do meu corpo, o mesmo com o shampoo pro cabelo. Quando sai do banho, seco e com roupas limpas, senti meu corpo relaxado novamente.

[...]

Passei para pegar os meus Pokémon com a Enfermeira Joy, estava na hora de comer e eu gostaria que eles também pudessem aproveitar uma refeição depois de tudo que aconteceu. Agradeci à enfermeira, antes de finalmente encontrar um lugar para comer ao lado de Rose e Anna.

Libertei o quinteto para comer e servi ração, com algumas berries picadas e uns complementos a mais, em três vasilhas. Deixei-os se organizarem para comer juntos, os filhotes se juntaram e pareciam interagir aos pouquinhos. Sundae se apossou de uma vasilha sozinha, deixando os calados Nougat e Kendall comerem juntos, com pouca interação, mas confortáveis. Levei um tempinho para acariciar cada um, antes de me juntar às loiras, que já estavam comendo.

A refeição foi agradável e não pude deixar de observar Anna desenhando. Era muito bom ver que a garotinha finalmente poderia vivenciar os prazeres da infância novamente. Aproveitei meu almoço fofocando e conversando coisas aleatórias com Rose, enquanto colocava tudo nos eixos.

[...]

No final da refeição, Anna veio nos presentear e caímos em um abraço, algumas lágrimas de alívio e felicidade acabaram rolando e eu guardei o desenho com muito carinho em uma página do meu diário, em algum momento eu iria plastificar pra conservar melhor. A avó da menina veio logo em seguida, a cumprimentei, feliz em saber que ela tinha uma responsável para prestar os devidos cuidados.

- Muito obrigado por tudo Anna. – Agradeci. Salvamos Anna da cela, mas ela nos deu a força necessária para irmos até o final naquela história. Uma razão pra lutar. E essa luta chegou ao fim. – Cuide-se viu! Até logo. – Fiz as pausas necessárias para a garotinha entender e me despedi dela e de sua avó.

Recolhi os meus Pokémon, já satisfeitos do almoço, bem a tempo de me despedir de Yuri. Tivemos que depor rapidamente às autoridades, mas foi bem rápido. Logo restava apenas eu, Rose e um Centro Pokémon inteiro. Uma pena não conseguir me despedir de Bolinha, mas sabia que o Lapras ficaria bem e estava em ótimas mãos.

- Awn Rose, assim eu fico sem jeito. – Retruquei as frases de despedida, sentindo as mesmas coisas ditas pela treinadora, porém de um ponto de vista mais animado. – Uma pena que a desgraçada da Yume ficou de fora dessa, mas fico feliz de ter passado esse inferno todo com você. Obrigado por me ajudar a dar esses primeiros passos, sinto que eu finalmente conquistei um pouco mais de confiança para sair por aí sozinho. – Ri da situação, relembrando as surras tomadas ao longo do dia. – Rosemary... O seu nome de verdade combina com você, é memorável. Esse dia foi uma montanha russa de emoções e desafios, a sua companhia foi essencial para eu ter a coragem necessária para seguir adiante. Sei que dessa vez eu fui só um suporte, mas na próxima eu não vou deixar você na mão! – Continuei a quase despedida, já que ainda nos encontraríamos em Snowpoint, após retribuir o aperto de mão. – Espero ver você nesse evento de batalha, viu! Quem sabe não caímos um contra o outro! Até a próxima, em Snowpoint eu imagino. – Parei de falar, finalizando com uma risadinha e transformando o aperto de mão em um abraço de “até breve”.


Off :



(C) soph


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