— Você não é um incômodo, Mr. Drac. — Disse simplesmente, a cabeça balançando com suavidade. Bombril, que não tinha muito a fazer no momento, pousou próximo à cama, o corpo se movimentando levemente graças às batidas internas da máquina funcionando. Por um breve momento, se manteve em silêncio, observando a maneira arrastada com a qual ele dava umas bicadinhas bem mixurucas no salgado.
Mas, bem, era melhor do que nada.
As mãos avançaram, sem pressa, para que pudessem tomar entre si a mão livre do rapaz. Acomodaram-na, os polegares afagando com delicadeza o dorso de sua mão, os orbes acinzentados espiando os desenhos das veias sob a pele - padrões estes que acompanhou com o indicador, eventualmente, ao apoiá-lo sobre os mesmos.
— Relaxa. Eu já encarei coisas piores que uma ganguezinha de criança... — Piscou para o moreno. Sabia que não era exatamente isso, mas não fazia mal nenhum chutar as princesas pra alguns patamares inferiores. — Pode, sim, ser uma armadilha. Mas eu não acho que a gente tenha muito a pensar sobre: Se querem que a gente vá, não têm como arrastar a gente pra lá. — Quer dizer, era uma conclusão óbvia, né? — ...e se não podem arrastar, e mesmo assim querem que a gente vá, simplesmente querem alguma coisa da gente. — O indicador parou em uma encruzilhada de desenho de veias. — ...a questão é só pra o quê, eu acho. — E ISSO era o que realmente incomodava. Afinal, pareciam saber coisa demais - então, poderiam querer algo bem mais específico. O que poderia ou não ser um problema. — Eu não acho ruim a gente ir, mas... — Discretos, os orbes acinzentados se desviaram na direção de Meo-Mey. Então, voltaram para os azuis profundos de Drac.
Não disse nada, mas era uma questão óbvia:
Posta a situação, seria seguro levá-la?
Mas, bem, era melhor do que nada.
As mãos avançaram, sem pressa, para que pudessem tomar entre si a mão livre do rapaz. Acomodaram-na, os polegares afagando com delicadeza o dorso de sua mão, os orbes acinzentados espiando os desenhos das veias sob a pele - padrões estes que acompanhou com o indicador, eventualmente, ao apoiá-lo sobre os mesmos.
— Relaxa. Eu já encarei coisas piores que uma ganguezinha de criança... — Piscou para o moreno. Sabia que não era exatamente isso, mas não fazia mal nenhum chutar as princesas pra alguns patamares inferiores. — Pode, sim, ser uma armadilha. Mas eu não acho que a gente tenha muito a pensar sobre: Se querem que a gente vá, não têm como arrastar a gente pra lá. — Quer dizer, era uma conclusão óbvia, né? — ...e se não podem arrastar, e mesmo assim querem que a gente vá, simplesmente querem alguma coisa da gente. — O indicador parou em uma encruzilhada de desenho de veias. — ...a questão é só pra o quê, eu acho. — E ISSO era o que realmente incomodava. Afinal, pareciam saber coisa demais - então, poderiam querer algo bem mais específico. O que poderia ou não ser um problema. — Eu não acho ruim a gente ir, mas... — Discretos, os orbes acinzentados se desviaram na direção de Meo-Mey. Então, voltaram para os azuis profundos de Drac.
Não disse nada, mas era uma questão óbvia:
Posta a situação, seria seguro levá-la?