Lilycove City
What's next?
Se eu esperava que suspeitas fossem trazidas a tona pelo jeito que eu mencionei o tal Gilatina, eu acabaria sendo provada errada. O simples fato de eu ter mencionado que eu confrontei a criatura enchia Kauan de esperança e isso apenas servia para me deixar em um impasse maior. Agora tinha expectativas colocadas em mim, Kauan me via como a esperança para a irmã dele, ou pelo menos é como eu interpretava. Tch, mas eu ainda sei pouco sobre o tal Gilatina e isso sem contar o fato de que eu estava ao lado de Winnie naquela noite, ela que muito bem poderia ter cuidado daquela luta sozinha. Se bem que eu estava com Ren, alguém que também poderia "me carregar".
- Eu lutei contra o Gilatina. Mas eu não sei o que ele é, depois da batalha ele simplesmente fugiu por um portal, que ia para sei lá onde. Talvez o Gilatina que enfrentarei hoje não seja o mesmo. - Eu tentava apaziguar um pouco o entusiasmo de Kauan, antes que ele tirasse uma pasta das almofadas do sofá. Ele tinha imagens, recortes de jornais, notícias sobre os acontecimentos da invasão de Gilatina. Ele estava bem dedicado em saber sobre esse inimigo. Eu sinto que não conseguirei apagar aquela esperança nele e no fim eu terei que agir, fazer uma promessa para o jovem. Eu ia respondê-lo, mas ele ainda continuava a falar.
Kauan se certificava de que tínhamos privacidade e voltava a compartilhar tudo o que ele sabia sobre o "Caso Gilatina". Na verdade ele sabia muito mais do que eu, eu que vi a criatura pessoalmente, mas sequer sabia que um culto havia sido formado para a tal criatura. Quanto mais ele falava, mais eu tinha certeza de que não poderia negar o pedido dele. Não que eu não queira que ele se reúna com sua irmã, mas é que eu acho que não sou capaz de providenciar tal coisa. Uma seita inteira? Quantas pessoas devem ter por ali? Será que existem outras criaturas misteriosas? Mas em toda essa história de Kauan um detalhe me chamava a atenção.
- Pessoas se fundiram? - Eu tentava entender bem o significado dessa frase e com as imagens mais Lovecraftianas surgindo em minha mente. - As pessoas desse culto se transformam em monstros ou coisa do tipo? - Era uma pergunta genuína que eu fazia com uma expressão chocada e boquiaberta no rosto. Como ele sabia de tudo isso? E como eu enfrentaria uma seita onde até as pessoas eram monstros. Eu posso ter entendido tudo errado. E com as falas finais de Kauan vinha o dilema jogado em mim. Na verdade não era um dilema, eu me pressionaria a ajudá-lo, mesmo temendo o fracasso.
- Isso tudo parece história de filme, mas você parece ter pesquisado muito sobre eles. E-eu acho que posso te ajudar. - E ali estava Kathryne aceitando um pedido que provavelmente era mais do que ela podia fazer: - Claro, se você concordar Ren. - Não, eu não iria lá sem Ren, a possibilidade de fazer tudo aquilo sozinha não existia. Não sei que motivação Ren teria para aceitar aquele pedido, ele que pareceu ter se exaurido bem mais do que eu na Shimmer Ruins, mas isso é uma escolha dele: - Bem, caso formos, eu quero que você nos leve pra perto do lugar onde você encontrou esse culto. Mas não precisa chegar perto, quero que você vá embora o mais rápido possível.
Não basta eu ter que salvar a irmã de Kauan e lá se sabe quantas mais outras pessoas, não queria ter alguém para proteger. Não creio que Kauan insistiria em nos seguir, mas eu faria o máximo possível para que ele fique de fora. No mais, outra motivação que eu tinha para tudo aquilo era a curiosidade, curiosidade similar à que me levou ao Shimmer Desert, mas dessa vez ainda mais intensa. Eu vi uma criatura estranha em um armazém de brinquedos, que mais parecia um bobo gigante do que um rei demônio, mas agora existe toda uma seita em volta desse bobo gigante? Preciso saber o que está acontecendo.
- Eu lutei contra o Gilatina. Mas eu não sei o que ele é, depois da batalha ele simplesmente fugiu por um portal, que ia para sei lá onde. Talvez o Gilatina que enfrentarei hoje não seja o mesmo. - Eu tentava apaziguar um pouco o entusiasmo de Kauan, antes que ele tirasse uma pasta das almofadas do sofá. Ele tinha imagens, recortes de jornais, notícias sobre os acontecimentos da invasão de Gilatina. Ele estava bem dedicado em saber sobre esse inimigo. Eu sinto que não conseguirei apagar aquela esperança nele e no fim eu terei que agir, fazer uma promessa para o jovem. Eu ia respondê-lo, mas ele ainda continuava a falar.
Kauan se certificava de que tínhamos privacidade e voltava a compartilhar tudo o que ele sabia sobre o "Caso Gilatina". Na verdade ele sabia muito mais do que eu, eu que vi a criatura pessoalmente, mas sequer sabia que um culto havia sido formado para a tal criatura. Quanto mais ele falava, mais eu tinha certeza de que não poderia negar o pedido dele. Não que eu não queira que ele se reúna com sua irmã, mas é que eu acho que não sou capaz de providenciar tal coisa. Uma seita inteira? Quantas pessoas devem ter por ali? Será que existem outras criaturas misteriosas? Mas em toda essa história de Kauan um detalhe me chamava a atenção.
- Pessoas se fundiram? - Eu tentava entender bem o significado dessa frase e com as imagens mais Lovecraftianas surgindo em minha mente. - As pessoas desse culto se transformam em monstros ou coisa do tipo? - Era uma pergunta genuína que eu fazia com uma expressão chocada e boquiaberta no rosto. Como ele sabia de tudo isso? E como eu enfrentaria uma seita onde até as pessoas eram monstros. Eu posso ter entendido tudo errado. E com as falas finais de Kauan vinha o dilema jogado em mim. Na verdade não era um dilema, eu me pressionaria a ajudá-lo, mesmo temendo o fracasso.
- Isso tudo parece história de filme, mas você parece ter pesquisado muito sobre eles. E-eu acho que posso te ajudar. - E ali estava Kathryne aceitando um pedido que provavelmente era mais do que ela podia fazer: - Claro, se você concordar Ren. - Não, eu não iria lá sem Ren, a possibilidade de fazer tudo aquilo sozinha não existia. Não sei que motivação Ren teria para aceitar aquele pedido, ele que pareceu ter se exaurido bem mais do que eu na Shimmer Ruins, mas isso é uma escolha dele: - Bem, caso formos, eu quero que você nos leve pra perto do lugar onde você encontrou esse culto. Mas não precisa chegar perto, quero que você vá embora o mais rápido possível.
Não basta eu ter que salvar a irmã de Kauan e lá se sabe quantas mais outras pessoas, não queria ter alguém para proteger. Não creio que Kauan insistiria em nos seguir, mas eu faria o máximo possível para que ele fique de fora. No mais, outra motivação que eu tinha para tudo aquilo era a curiosidade, curiosidade similar à que me levou ao Shimmer Desert, mas dessa vez ainda mais intensa. Eu vi uma criatura estranha em um armazém de brinquedos, que mais parecia um bobo gigante do que um rei demônio, mas agora existe toda uma seita em volta desse bobo gigante? Preciso saber o que está acontecendo.
Day Care:
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BY MAHIRO