Pokémon Mythology RPG
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The Cake

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Lilycove City
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Se eu esperava que suspeitas fossem trazidas a tona pelo jeito que eu mencionei o tal Gilatina, eu acabaria sendo provada errada. O simples fato de eu ter mencionado que eu confrontei a criatura enchia Kauan de esperança e isso apenas servia para me deixar em um impasse maior. Agora tinha expectativas colocadas em mim, Kauan me via como a esperança para a irmã dele, ou pelo menos é como eu interpretava. Tch, mas eu ainda sei pouco sobre o tal Gilatina e isso sem contar o fato de que eu estava ao lado de Winnie naquela noite, ela que muito bem poderia ter cuidado daquela luta sozinha. Se bem que eu estava com Ren, alguém que também poderia "me carregar".

- Eu lutei contra o Gilatina. Mas eu não sei o que ele é, depois da batalha ele simplesmente fugiu por um portal, que ia para sei lá onde. Talvez o Gilatina que enfrentarei hoje não seja o mesmo. - Eu tentava apaziguar um pouco o entusiasmo de Kauan, antes que ele tirasse uma pasta das almofadas do sofá. Ele tinha imagens, recortes de jornais, notícias sobre os acontecimentos da invasão de Gilatina. Ele estava bem dedicado em saber sobre esse inimigo. Eu sinto que não conseguirei apagar aquela esperança nele e no fim eu terei que agir, fazer uma promessa para o jovem. Eu ia respondê-lo, mas ele ainda continuava a falar.

Kauan se certificava de que tínhamos privacidade e voltava a compartilhar tudo o que ele sabia sobre o "Caso Gilatina". Na verdade ele sabia muito mais do que eu, eu que vi a criatura pessoalmente, mas sequer sabia que um culto havia sido formado para a tal criatura. Quanto mais ele falava, mais eu tinha certeza de que não poderia negar o pedido dele. Não que eu não queira que ele se reúna com sua irmã, mas é que eu acho que não sou capaz de providenciar tal coisa. Uma seita inteira? Quantas pessoas devem ter por ali? Será que existem outras criaturas misteriosas? Mas em toda essa história de Kauan um detalhe me chamava a atenção.

- Pessoas se fundiram? - Eu tentava entender bem o significado dessa frase e com as imagens mais Lovecraftianas surgindo em minha mente. - As pessoas desse culto se transformam em monstros ou coisa do tipo? - Era uma pergunta genuína que eu fazia com uma expressão chocada e boquiaberta no rosto. Como ele sabia de tudo isso? E como eu enfrentaria uma seita onde até as pessoas eram monstros. Eu posso ter entendido tudo errado. E com as falas finais de Kauan vinha o dilema jogado em mim. Na verdade não era um dilema, eu me pressionaria a ajudá-lo, mesmo temendo o fracasso.

- Isso tudo parece história de filme, mas você parece ter pesquisado muito sobre eles. E-eu acho que posso te ajudar. - E ali estava Kathryne aceitando um pedido que provavelmente era mais do que ela podia fazer: - Claro, se você concordar Ren. - Não, eu não iria lá sem Ren, a possibilidade de fazer tudo aquilo sozinha não existia. Não sei que motivação Ren teria para aceitar aquele pedido, ele que pareceu ter se exaurido bem mais do que eu na Shimmer Ruins, mas isso é uma escolha dele: - Bem, caso formos, eu quero que você nos leve pra perto do lugar onde você encontrou esse culto. Mas não precisa chegar perto, quero que você vá embora o mais rápido possível.

Não basta eu ter que salvar a irmã de Kauan e lá se sabe quantas mais outras pessoas, não queria ter alguém para proteger. Não creio que Kauan insistiria em nos seguir, mas eu faria o máximo possível para que ele fique de fora. No mais, outra motivação que eu tinha para tudo aquilo era a curiosidade, curiosidade similar à que me levou ao Shimmer Desert, mas dessa vez ainda mais intensa. Eu vi uma criatura estranha em um armazém de brinquedos, que mais parecia um bobo gigante do que um rei demônio, mas agora existe toda uma seita em volta desse bobo gigante? Preciso saber o que está acontecendo.

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Tissues

Talvez, apenas talvez, Kauan tenha ficado MUITO animado com tudo isso. Foi uma mistureba repentina de incredulidade, surpresa e animação. Em um momento, ele estava sentado, ouvindo nossos relatos com atenção. No outro, estava resgatando do sub-espaço almofada uma pasta que parecia bastante... recheada? Havia de tudo ali dentro, e eu honestamente fiquei um pouco assustado em saber que ele havia dado um jeito de conseguir todos aqueles dados e documentos. Nem mesmo eu sabia de tantos detalhes, ainda que fosse aprendiz de uma das maiores autoridades da cidade.

O rapaz passou a explicar de forma lógica e sucinta o surgimento das tais seitas religiosas. Conforme falava, não pude deixar de sentir um outro arrepio percorrer em meu corpo. Por mais que parecesse uma história vindo direto de uma fantasia pós-apocalíptica, eu sei que é real, e o quanto tudo faz sentido só deixa mais assustador. Assisti em silêncio enquanto Kauan levantava-se e ia até as escadas, então voltando para dar continuidade ao seu relato.

E foi aí que despirocou tudo.

Limpeza populacional, hostilidade, desaparecimentos e... fusões? Fiquei um tanto quanto confuso neste último ponto, quando Katheryne fez uma indagação que mesmo em uma história de fantasia eu acharia estranha. — Uh... Eu acho que ele quis dizer que diversas seitas se fundiram e viraram um grande aglomerado de surtados radicais? — Tentei argumentar, mas depois disso tudo, também já não tinha lá tanta certeza. Não seria a coisa mais estranha que meu cérebro teria presenciado recentemente, pelo menos.

Eu aceitei a água. Já passei muita sede no último ano, até onde sei. Quem sabe o líquido também não me ajudasse a relaxar um pouco mais, e deixasse todo aquele cansativo processo de pensar menos exaustivo.

É definitivamente... muita coisa para processar. — Respondi, levando a mão direita até a cabeça, que começou a doer. Sinceramente, não sei se eu teria condições, fossem físicas ou emocionais, de embarcar no que quer que Kauan estivesse pedindo. E mesmo que as tivesse: será que eu realmente quero? Honestamente, eu acabei de deixar uma confusão arenosa de rochas gigantescas e assassinas, de miragens e lembranças, de sequestros sob o sol escaldante... Não tenho certeza se seria a melhor ideia, colocar o dedo no meio dessa confusão em Lilycove.

Não é como se eu não estivesse nem aí, é só que... não tenho certeza se seria bom para mim. Alguém tão perdido e morto quanto eu realmente seria uma boa adição em um time de oposição à limpeza humanitária de Gilatina? Até onde eu sei, eu cairia de joelhos e começaria a chorar na primeira chance. Eu tinha saído do hotel para comer e tomar um sorvete, antes de voltar pro meu antro de depressão; não para salvar o mundo majestosamente.

Katheryne não parecia pensar assim, no entanto. A primeira coisa que fez foi oferecer sua ajuda — pedindo a minha, simultaneamente. Eu fitei os olhos avermelhados da loira, passando para os azulados do rapaz, sem saber ao certo o que dizer. Enquanto meus olhos vagavam pelo quarto (e por rapazes), indecisos, minha boca decidiu responder sozinha. — Eu... Sim, claro...

... Era isso, então? Depois de um ano preso no deserto, eu voltava para Lilycove para me enfiar em uma paranoia religiosa fanática?

Chega a ser irônico. Antes de ir para o deserto, eu estava na cidade, arrumando a bagunça de Gilatina. Depois de um fodendo ano lá dentro, quando volto para Lilycove, também preciso encarar o que esse bicho deixou pra trás. — Comentei, fazendo uma ligação mental que chegava a ser um pouco pertubadora. Quiçá esse monstro gigante não tivesse uma relação em eu ter perdido mente e tempo de vida em Shimmer.

Mas vamos lá.

Quem não gosta de bancar o mocinho, afinal? Talvez faça eu me sentir menos terrível.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
Vamos deixar uma coisa bem clara aqui: Kauan, até o momento, não havia pedido nada para ninguém. Era fácil assumir que o rapaz de cabelos escuros fosse pedir para que Kath e Ren ajudassem na empreitada de buscar sua irmã, mas não era o que passava na cabeça do jogador de futebol; pelo menos não inicialmente.

Existe uma certa necessidade, em muitos homens, de resolverem as coisas com as próprias mãos. Chame de patriarcado, de machismo, do que quiser, mas Kauan não queria somente buscar sua irmã: ele queria vingança. Não no estilo criminoso de assassinato, sangue e morte, mas de fazê-los pagar legalmente pelo que fazem com a população.

Mas uma coisa de cada vez.

A princípio, Kauan consentiu com a primeira fala de Ren: algumas seitas se fundiram para aumentar seu poder, sim, o que acarretou em algo ainda mais perigoso. Imagina-se que religiosos fanáticos são muito problemáticos, mas nessa capacidade de sequestrarem quem pensa diferente é um problema - principalmente por não ser sabido exatamente para onde são levados, uma vez que suas vítimas nunca mais são vistas.

Estão todos sequestrados? Foram mortos? Viraram experimentos?

Não sabemos.

- ... Vocês fariam isso? - foi no oferecimento de ajuda que os olhos de Kauan se abriram ao máximo; espantado, ergueu ambas sobrancelhas - Não é problema de vocês, mas seria muito bom. Não só quero achar minha irmã- - pausou, passando algumas páginas da pasta - Como também quero que eles paguem. Que sejam todos presos. Imagina a quantidade de famílias destruídas por todas essas metrópoles. - Kauan respirou fundo, fechando os olhos como se pensasse em alguma coisa - Podemos ir hoje a noite. Esse tempo chuvoso ajuda também, as ruas estarão mais desertas. E pode deixar, Kathryne, eu vou com vocês, quero por minhas mãos nesses desgraçados. - o moreno se ajoelhou no chão, pegando uma mão de Kath e uma de Ren, em um ato um tanto quanto simplório e exagerado, mas significativo - Eu jamais pediria isso a vocês, mas muito obrigado. Vocês não tem noção do peso que tiraram do meu coração. Eu ia voltar lá hoje, sozinho e só sairia com a minha irmã ou morto. - suspirou enquanto Dachsbun se aproximava, preocupada - Tá tudo bem, garota. - abriu um sorriso - ... Papai fez novos amigos hoje.


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Lilycove City
What's next?
Tá tinha muita informação sendo processada ao mesmo tempo e alguns desentendimentos também aconteciam. Como por exemplo o fato de eu ter interpretado errado a parte da "fusão", o que apesar de ser algo mais realista, não deixava de ser interessante, vários cultos pequenos estavam se formando em vários lugares e então convergeram numa grande seita. E falando em converger, esses pequenos mal entendidos convergiam em um maior que era...

Kauan na verdade não esperava que Ren e eu assumíssemos aquela responsabilidade. De confrontar a seita e salvar a irmã dele e possivelmente vários outros cidadãos de Lilycove. Ele apenas discorria os fatos, para que nos inteirássemos da situação. Claro que eu sentia uma indignação com aquela situação, pessoas sumindo de suas famílias e provavelmente tendo destinos horríveis, mas eu não confiava na minha capacidade de fazer algo, pelo menos não sozinha, mas Ren concordava, um pouco relutante, mas concordava. Só que Kauan realmente não queria isso.

-Bem... eu confio nas minhas capacidades como treinadora, eu sei como me defender, mas ao mesmo tempo não sei o que encontrar nessa seita. Não vou negar, estou receosa, o fato de eu ter derrotado uma vez a criatura que esse culto venera deveria me fazer eu me sentir confiante, mas eu não estava sozinha. - Eu continuava a ouvir Kauan até ele dizer algo que eu certamente não concordaria em fazer:

- Me desculpe, mas acho melhor você só nos levar até lá. É muito perigoso e pelo menos Ren e eu temos como nos defender. Você já viu o que aconteceu com você da primeira vez que foi lá... - Eu pensava antes de continuar essa frase, mas acho que eu não tinha como convencê-lo, no fim eu só sussurrava para Ren, depois de achar uma brecha onde Kauan não ouviria o que eu disse:

- Você tem alguma ideia de como deixar esse moleque seguro? - Eu já fiz uma promessa para Kauan, quer dizer não apenas para ele, mas para mim mesma. Não podia colocar a proteção de Kauan no topo disso tudo. É muito mais do que eu consigo assumir. Eu já não conseguiria lidar com a falha nessa "missão", não preciso de mais uma variável para me preocupar.

[center]Day Care:
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Tissues

Uh... oi?

Em um ponto eu definitivamente concordo: estar receoso. Uma má ideia que era respondida com uma má resposta, que então eram somadas em uma má decisão. Uma confusão espiralar de coisas más, e isso não parecia nada bom.

De confiança para perspectiva de morte, de vontade de ir fazer uma diferença para não ter como se defender. Uma série de mini-paradoxos que só pareciam amplicar o panorama pessimista. E eu definitivamente não estava animado para tudo aquilo. Para alguém que tinha acabado de perder meses de vida preso em um deserto por conta de um "vamos ver como é", enfrentar uma seita demoníaca não parecia uma ideia muito inteligente de "voltar aos trilhos".

Mas de novo, não acho que o trem da minha vida tenha seguido em trilhos já faz um bom tempo.

Tanto Kauan quanto Katheryne pareciam ter um nível de certeza de que iriam até o suposto lugar e fariam o que quer que fosse ser feito. Fosse justificando na justiça das massas ou nas experiências prévias, cada um deles tinha sua própria ideia de como ir e fazer tudo. Eu não. Quando Kath mencionou minha capacidade de defesa, juntamente à incapacidade de Kauan, não pude deixar de franzir a testa.

Uh... Não sei. Eu não tenho certeza nem se eu mesmo seria capaz de garantir minha própria segurança. Além disso, ele tem os seus Pokémon. — Respondi, em voz alta, enquanto apontava para os três cãezinhos. Eram uma gracinha, de fato, mas tenho certeza de que também eram capazes de mostrar os dentes quando necessário. — E não só isso. Se nós realmente formos até lá, eu definitivamente me sentiria mais à vontade ao lado de alguém que já esteve lá, sabendo inclusive de onde ir e voltar.

Suspirei, sentindo um certo peso sobre os pulmões. — Sinceramente, ainda não me sinto muito confortável com a ideia. Mas... Se vocês forem, vou tentar ajudar também. — Não queria deixar os dois à deriva, sozinhos, depois de ter sido quem incentivou externalizar os problemas, de ter engatado a ideia de ir até a casa de Kauan, tomar um chá e tudo mais.

Seria muita cara de pau chegar naquele senhor de um apartamento, beber do chá de mirtilo, ouvir os planos suicidas do rapaz e dizer: "Okay, tenha uma ótima noite!"

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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
- Acho que... - Kauan parou observando Kath sussurrar para o garoto; o que esperavam? que ele não fosse reparar? - Vocês precisam conversar um pouco.

O moreno, ainda com um sorriso no rosto, levantou, pegou o que parecia ser um vape dentro do rack e foi para a varanda. Fez um carinho no cão fantasma e, então, seguiu para a beirada. A chuva parecia ter cessado um pouquinho, mas ainda dava pra ver que estava garoando. Isso daria bastante espaço para a loira e o rapaz de cabelos cor-de-rosa conversarem. Não dava muito bem para imaginar o que se passava na cabeça de Kauan, mas ele parecia estar bastante empolgado: aquilo parecia ter reacendido o pavio da esperança que já estava apagado ao que parecia ser alguns dias.

Passados cinco minutos, o rapaz acenava para que Kath e Ren se juntassem a ele. Já dava para ambos terem conversado e, bom, apesar do chão da varanda molhado, agora dava para ficar por ali sem ficar encharcado. O panorama era lindo, com uma vista belíssima da praia que estavam quando se conheceram. À distância, alguns Wailord pulavam em meio ao horizonte, infestado por uma neblina que deixava tudo ainda mais melancólico.

- Sei que não é fácil, mas agradeço de coração.- Kauan sorriu, jogando uma mecha do cabelo para trás - Podemos começar a nos arrumar, vou tomar um banho e ajeitar algumas coisas.

O moreno se retirou de cena, então, descendo a escada circular. Imediatamente os canídeos o acompanhavam, como todo cãozinho faz, né?

...

Kauan demorou bastante para voltar, algumas horas, inclusive. Caso decidissem espionar, conseguiriam ouvir um pouco uma discussão do garoto com uma voz feminina madura, muito provavelmente quem viram quando entraram no local. Era uma briga pesada, complicada, com bastante xingamento por parte da mulher, que parecia já ter se afundado em um estado pesado de depressão. O sol, então, se pôs, quando finalmente o rapaz retornou. A bochecha direita do rapaz estava vermelha, mas nada que não fosse desaparecer dentro de alguns bons minutos.

- Sinto muito se tiveram que escutar isso. Podemos ir.


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Lilycove City
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Se antes eu não tinha certeza agora eu tinha. Não havia como voltar para trás, Kauan tinha as expectativas em mim e eu acabei arrastando Ren no meio disso tudo de forma até que egoísta, pois para que eu possa cumprir uma promessa que eu fiz eu precisava da ajuda do especialista em fadas, mesmo que ele não concordasse com a ideia. Creio que isso se encaixe como algo egoísta. Obviamente o anfitrião notava o meu sussurro para Ren e ele decidia deixar que conversássemos um pouco mais sozinhos:

- Ok, primeiramente acho que eu tenho que te pedir desculpas. Acabei te arrastando no meio disso tudo porque eu acabei de fazer uma promessa pro Kauan, promessa que eu não vou ser capaz de cumprir sozinha. - Eu dizia para Ren, um pouco desconfortável, olhando para baixo, decidi algo tão importante daquele jeito, sem pensar muito sobre o assunto: - Te joguei pro meio de algo que você nem sabe do que se trata e nem eu sei. Eu disse que lutei contra o Gilatina, mas tinha apenas a treinadora mais forte que eu já vi em minha vida ao meu lado. Tch... - Eu dava um suspiro. Ren podia não ter gostado muito da ideia de participar daquela aventura, mas suponho que ele gostaria menos ainda de eu ficar me remoendo sobre isso.

- Se tudo der ruim, pelo menos estamos na cidade, deve ter um lugar seguro, comparado ao deserto. - E lançava mais um comentário pessimista que provavelmente irritaria Ren mais um pouquinho. Eu aceitei tudo aquilo e agora estava sendo pessimista. Bem, depois de toda essa conversa Kauan nos convidava para ficar pela varanda, onde eu fitava o panorama da cidade de Lilycove, ficando um tanto que melancólico devido ao clima. Ainda acho que estou em algum tipo de filme "noir". No fim Kauan ia embora mais uma vez e eu estava com Ren sozinha, sem muito a falar.

Apenas quando eu ouvia uma discussão entre Kauan e uma mulher mais velha, que eu supunha ser a mãe dele ou coisa do tipo eu soltava algo, que não era para Ren ouvir, mas acabou saindo mais alto do que eu pensava. Um desabafo:

- Eu quero fazer algo, mas simplesmente não sei se consigo... e pior do que não fazer nada é o fracasso.



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Tissues

E vamos de torta de climão. Bem, não é como se muita coisa em minha presença seja sutil. Quer dizer... Basta olhar um pouco para meu cabelo: gritando por atenção. E de fato, eu não tinha intenção alguma de ter mantido minha opinião apenas para Kath. Não acredito que eu esteja em posição de julgar ou apontar para as capacidades alheias, mas este certamente é um ponto delicado de se abordar. Quiçá por isso que Kauan, quando percebeu, nos deu um pouco de espaço.

Suspiros têm se tornado um exercício comum para os meus pulmões recentemente. Às vezes, eu já nem mais conseguia percebê-los escapando. Essa foi uma das vezes: quando percebi, o ar já havia sonoramente sido exalado. — Tudo bem. Não é como se eu quisesse fechar um olho para tudo isso. É só que... tenho um pouco de medo de como posso sair disso tudo. Aliás, já não seria a melhor das situações em circunstâncias "normais", mas considerando tudo o que aconteceu no último... dia? ano? mês? Já nem sei mais... — Confessei, visivelmente desnorteado pelas memórias conflitantes de montanhas de areia dourada, monstros rochosos animados, visões místicas de um tempo distante.

Aparentemente, eu não era o único que mantinha aquele maldito deserto em mente. A jovem fez questão de mencioná-lo também, apenas reiterando o que eu havia acabado de dizer. "Pelo menos estamos na cidade". Era um pensamento que, simultaneamente, era tranquilizador e preocupante. De fato, eu encontro um grande conforto dentro de Lilycove, mas... será que consigo vê-la destruída novamente? E se algo acontecer por minha culpa? Como eu poderia voltar a encarar os olhos de Lisia?

Depois de um tempo, Kauan aproximou-se novamente, informando que iria começar a se arrumar. Eu assenti, sorrindo levemnte apenas com os lábios. Enquanto ele tomava seu tempo, me pus os globos a percorrerem o quarto novamente, em busca de algo para me distrair. Não havia muito de diferente: apenas as xícaras sujas que agora pousavam sobre o balcão. Depois de um tempo ocioso, encontrei algo que não tinha visto antes, depois de analisar as proximidades da infinidade de vídeo-games. Uma pequena Primarina de plástico, jogada no chão, em contraste com as demais que pareciam muito bem cuidadas.

Não sei o que a pobre sereia fez para estar ali, mas acabei levantando para tomá-la em mãos. A figura me fazia lembrar de Asherah, e toda sua sensibilidade serena. Eu a assoprei brevemente, e então coloquei na estante. Logo em seguida, ouvi Katheryne deixar escapar uma gota de sua própria tempestade. Gota esta bastante pertinente e translúcida: podia vê-la atravessando o oceano entre nós dois, e caindo dentro de minha própria turbulência. — ... Sei como é. Isso tudo só me lembra de todas as coisas que precisava fazer, mas não quero por medo. As memórias podem ser assustadoras de vez em quando, ainda mais quando revividas com constância.

...

Nesse meio tempo, pode-se ouvir uma pequena... conturbação, descendo as escadas. Não me aproximei muito. Como eu havia acabado de mencionar, sei bem como discussões familiares são complicadas o bastante, mesmo sem a influência de terceiros. Quando o rapaz de olhos azuis tornou a aparecer, apenas assenti. — Tudo bem. Lidere o caminho. — Ele provavelmente não precisava de alguém tentando confortá-lo agora. Precisava era de ação. Então incentivei que a tomasse.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
O semblante de Kauan era um pouco diferente agora. O rapaz parecia sentir uma mistura de raiva e tristeza, que muito transparecia no seu semblante: ao descerem as escadas e saírem do apartamento, Ren e Kath poderiam ver algumas coisas quebradas no chão da primeira sala. É de se imaginar que a mulher havia quebrado as coisas na discussão, além de claramente tê-lo agredido. Pessoas fazem coisas bem duvidosas durante um luto, então, talvez fingir que não viram seja a melhor saída.

... Ou não.

Ao entrarem no elevador, Kauan fitou o espelho por alguns segundos, levando sua mão direita ao rosto. Massageou a bochecha direita, emitiu um "tsc." e suspirou, se recompondo. Abriu um sorriso e abraçou Ren e Kath pelo pescoço, um com cada braço. Inesperado e talvez até um pouco efusivo, mas é visível que essa bomba de adrenalina foi única e exclusivamente para que não retornasse ao estado lamurioso que estava quando os especialistas encontram-no na praia. Soltou-os do abraço e abriu a pequena mochila que carregava nas costas e entregou um corta-vento para cada um: para Ren, um preto com algumas listras cor-de-rosa e para Kath, um também preto mas com listras verde-água. Ambos possuíram o nome do rapaz, muito provavelmente faziam parte de algum uniforme seu de futebol.

- Vamos destruir esses cornos. - brincou - Kathryne, sei que cê não quer que eu vá com vocês, mas eu preciso ver a cara deles quando a gente acabar com esse terror que querem instaurar. - penteou as madeixas para trás com os dedos - ... Ou que já instauraram. Mas vocês entenderam. - suspirou, ajeitando o seu corta-vento todo preto - Vamos lá.

Kauan decidiu que fizessem o percurso a pé. Era um caminho um tanto quanto longo, mas com o clima bem duvidoso, poucas eram as pessoas que se arriscavam a sair na rua. Uma metrópole um tanto quanto vazia é sempre meio assustadora, mas acredito que a mente dos três estava mais focada no perigo que poderia haver dentro de alguns minutos.

Não tardaram a chegar na periferia, ainda mais vazia do que os outros bairros de Lilycove. Pareciam ainda estar asfaltando o local, então, poças de lamas eram constantes. À distância um prédio abandonado se destacava, talvez dois ou três quarteirões de distância. Parecia que muito provavelmente faltou verba para a construtora e, bom, decidiram largar daquela maneira mesmo - no tijolo, sem sequer suas paredes rebocadas. O capuz e o fato do corta-vento (com capuz!) ser bem maior que Kath e Ren os protegia da chuva, mas do joelho para baixo certamente ficariam bem sujos de lama.  

- É agora. Estão prontos? - Kauan comentou quando finalmente se aproximaram do quarteirão que o prédio se encontrava; a rua, sem saída, desembocava no prédio, com muros bem altos, para o outro lado, dava em uma praça - Huh? Ele não tava aqui antes. - na frente do portão de metal, uma surpresa: havia uma pessoa completamente vestida de preto, com uma máscara de resina vermelha, que se destacava bem à distância - Que merda. Já se-

E aqui, nem mesmo se Kath ou Ren fossem mais rápidos que um Ninjask, conseguiriam impedi-lo de fazer o que fez: Kauan pegou uma Pokéball de seu bolso, aumentou-a e acenou para Kath e Ren:

- Achem minha irmãzinha. Tenho certeza que tem um subsolo em algum lugar perto da entrada. Não se preocupem comigo, eu sei correr. - levantou, falando o mais rápido possível - Obrigado. Encontro vocês quando e se eu puder. Boa sorte. - o rapaz correu, tirou seu capuz e se pôs no campo de visão da pessoa - VEM, SOU EU DE NOVO!

Kauan começou a correr na direção da praça: lançou sua Pokéball no ar, revelando seu cachorro-fantasma e, poucos segundos depois, o ~cultista~ passou, sem dizer uma palavra, em cima de um fucking Gyarados.

O caminho parecia livre para Kath e Ren, finalmente. Ao menos a loira conseguia o seu desejo: Kauan não entraria lá com eles, pelo menos não agora.


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Lilycove City
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Agora realmente era tarde para voltar atrás, quer dizer, não que eu estivesse cogitando tal coisa. Eu ouvia o que Ren tinha a falar enquanto Kauan não voltava. Memórias, eu tenho algumas que me assombram, as vezes eu as revejo, mas me impressiono o quão bem eu consegui lidar com elas. Talvez o fato de eu ter aceitado que eu era tão impotente naquele momento, me deixava mais em paz, afinal eu não tinha como mudar nada, o que aconteceu não foi por falta de ação minha. Mas ainda me perturbava. Havia a possibilidade do dia de hoje se tornar uma memória perturbadora. Será que isso aconteceria. Apenas sorri para Ren para tentar expulsar pensamentos intrusivos em ambas nossas mentes.

E Kauan estava de volta e as consequências do confronto que ele teve com aquela mulher eram visíveis, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Seu semblante animado havia desaparecido e ele massageava sua bochecha direita, deixando a entender que foi atingido ali. Quando descíamos para o andar de baixo e saíamos do apartamento tudo ficava evidente. Isso me faz me imaginar, minha família era um tanto estável apesar de meu pai não aprovar de certas atitudes de minha mãe e depois que ela se foi, imagino que se eu fosse um pouco mais velha na época, ele não se conteria tanto e seria mais impulsivo, ou não sei. Enfim, o que importa é que não comentarei sobre o que houve com Kauan. Não era da minha conta.

- É só que eu não quero que nada aconteça com você, mas acho que você deve achar irritante o fato de eu estar querendo te proteger desse jeito. Sem eu sequer saber de seu potencial. O correto a se pensar é que quanto mais pessoas para ajudar em uma coisa dessas melhor, ainda mais alguém que sabe tanto como você. - Conversava com Kauan, tentando explicar meus receios e inseguranças e então recebia o casaco do rapaz: - Obrigada.

Obviamente aquele casaco era grande demais para mim, mas melhor do que ficar apenas de vestido naquele clima úmido e chuvoso, eu que vim vestida para passar um dia na praia ou coisa do tipo. Aquele clima deixava uma cidade do calibre de Lilycove com as ruas vazias o que era certamente um tanto desconfortável de olhar, considerando a situação "quase filme de terror" em que estávamos. E chegávamos em um lugar ainda menos convidativo que uma metrópole vazia. Os cantos da cidade, ruas não asfaltadas, uma parte abandonada no geral e falando em abandonado, um prédio abandonado, que convencionalmente teria pessoas sem teto nele, mas acho que não estavamos em um cenário convencional.

Enfim, quando chegamos ao destino, Kauan já agia mais rápido que todo mundo, confrontando uma figura misteriosa que estava a distância, liberando o seu cão fantasma para lhe proteger e corria em direção da figura mascarada, essa que estava acompanhada de uma criatura também, uma criatura e tanto no caso, um gigante e imponente Gyarados. Não sei se eu concordava no rapaz ir sozinho daquele jeito, mas não podia impedi-lo. No fim, Ren e eu teríamos que fazer o que tinha que ser feito.

- Bem, vamos lá? - Eu perguntava para Ren enquanto eu mesma já começava a avançar. O quão mais rápido começarmos mais rápido terminaremos: - Sigh, eu só queria ter pego o número de celular dele para mantermos contato, mas acabei esquecendo. - De fato manter comunicação com Kauan seria essencial, mas agora já era tarde demais.




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