Pokémon Mythology RPG
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The Cake

4 participantes

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Tissues

Encanto é um sentimento verdadeiramente... encantador. Notar alguém tão fixado e atento ao seu objeto de interesse, a ponto de ver seus olhos brilharem, é simplesmente sem igual. Por isso, quando percebi o quão aficionada Bella ficara ao ver a Primarina, não pude deixar de observá-la com meu próprio encanto por alguns instantes. A própria Asherah parecia estar tocada pela doçura da pequena, aceitando seu abraço com prazer — inclusive apertando delicadamente a mão de Floquinha, ao ser apresentada.

Enquanto as duas (ou três) interagiam, Kath parecia conseguir desvendar os mistérios da gelatina. Agradeci os pirulitos que a loira entregara, me questionando se eu deveria dar um para Bella. Supostamente é comida de Pokémon, mas será que a coitada não ia ficar com vontade? — Se eu precisasse chutar, diria que eles fazem isso com tanta frequência que os prisioneiros e seu escape mal são levados em consideração. Quero dizer, uma organização desse nível, pensar que dois adolescentes e uma criança conseguiriam fazer qualquer coisa além de chorar? Improvável.

Afinal, era só olhar nossos arredores: definitivamente não éramos os primeiros a chegar ali, e provavelmente não seríamos os últimos. Na grande planilha dos cultistas, éramos apenas mais alguns simples números. Acredito que Kath tinha chegado em uma conclusão mais ou menos relacionada à minha. Junto dos pirulitos, a treinadora também encontrara um forte odor de chorume e fezes, que utilizou para defender sua teoria. — Faz sentido. Pelo que nos contaram, o grupo está crescendo cada vez mais, e acho que faz sentido terem várias sedes. Além disso, se tem algo que eu tenho certeza, é que Lisia nunca pensaria em vigiar a tubulação dos esgotos, o que explica como ela não conseguiu fazer muita coisa ainda.

Asherah então chamava minha atenção, depois de ter entretido a garotinha por alguns minutos. A sereia havia discretamente limpado melhor o machucado da pequena, mas ele ainda assim parecia relativamente ruim — melhor que antes, claro, mas ruim. Definitivamente precisaríamos de cuidados médicos mais afincos que apenas uma lavagem.

A notícia ruim? A saída aparentemente era o esgoto. E bem, eu acho que descer à rede de esgoto por escadas escuras tendo uma criança com o braço machucado não era lá a melhor das ideias. Kath tentava iluminar o lugar um pouco, e dava sua sugestão de utilizar seus psíquicos, mas hesitei um pouco. Eles precisariam de muita concentração para descer todos nós e nossos Pokémon, e poderia ser que Bella ficasse um pouco assustada. Minha prioridade no momento era o bem-estar da menina. Além disso, acho díficil que ela fosse simplesmente aceitar entrar no esgoto de bom grado. Ah não, precisaríamos convencê-la.

Como se convence uma criança, você me pergunta? Simples: é só fingir que é uma brincadeira.

Bella, você já andou de tobogã? — Perguntei, com um sorrisinho, enquanto tirava outra Poké Ball da mochila. Sabia que ela não ia gostar nem um pouco da ideia, mas teria que lidar com isso. Em um movimento rápido, liberei minha Ninetales, que não tardou para fazer uma careta de nojo ao sentir o odor fétido. — Alaska, meu bem. Desculpe por te trazer até... aqui. É que eu preciso de sua ajuda. Será que você e Asherah podem trabalhar juntas para nos tirar daqui? Caso contrário, nunca mais vamos conseguir voltar pra casa, e você vai ficar sem suas escovas, lacinhos, balinhas e perfumes. Eu posso até te comprar aquele novo protetor labial sabor de goma de beijo!

Bella não era a única que precisava de incentivos. Com isso, pedi para que as duas fadas ajudassem Dimentio a iluminar o lugar, e que então trabalhassem juntas. Asherah conseguia criar água limpa, e Alaska conseguia congelá-la. Trabalhando da forma correta, conseguiríamos fazer uma espécie de escorrega para descer ao esgoto. — Muito bem. Obrigado, meninas. Alaska, não vou te fazer descer por aqui, pode ficar tranquila. — Disse, retornando a raposa para sua Poké Ball. Fazê-la descer seria basicamente torturar a coitada. Mas mantive Asherah comigo. Seria útil ter uma manipuladora d'água ao entrar num esgoto. — Ashe e eu vamos primeiro. Kath, você pode descer com Bella? Se segurem bem, depois que eu descer e vir que está tudo bem, vocês podem seguir.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


kbzito, tu coloca personalidade na minha ninetales por favorzinho?

Código:

Alaska é um ser... sensível. Digo isso em uma conotação não necessariamente positiva. É um sensível mais próximo do supérfluo, para ser exato. A raposa é uma grande fã de qualquer coisa que ajude em sua vaidez e orgulho. Perfumes, apetrechos, escovas, óleos essenciais... Produtos de cuidado? Vou querer os mais caros, por favor. A Ninetales chega a ser [i]chata[/i] às vezes, se recusando a fazer algumas tarefas quando envolvem se sujar ou se submeter em situações que considera deselegante. Por isso, não é incomum ver Ren barganhando com a coitada para poder conseguir o que quer. Mas ela não faz por mal: é apenas muito cheia de si.

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Lilycove
Uma força-tarefa para descer até o esgoto e adentrar ainda mais na aventura cultista que estavam metidos até o nariz...

Não é uma má ideia.

E não foi, a princípio. Com Espeon iluminando o que conseguia com seu Dazzling Gleam, inicialmente Kathryne conseguia observar que a descida era alta, mas não infinita; menos um problema aí. O lado ruim? Lá embaixo, as plataformas ficavam nos cantos, enquanto o esgoto passava no centro, em alguns locais em alta pressão. Só reparariam isso quando chegassem ao fundo, porém posso adiantar: isso fazia com que as plataformas ficassem levemente encharcadas, o que sujaria seus tênis e espalharia ainda mais o odor pesado.

Há quem diga que com o tempo você se acostumar, né?

Hora de pagar para ver.

- N-não, tio. - Bella saía de seu encanto com Primarina pela primeira vez após alguns minutos; a ameaça de descer um buraco chama atenção de qualquer um - T-tô com... - a pequena abraçava Floquinha e, porque não, Ren ao mesmo tempo - Medo.

A raposa de gelo e a fada aquática, então, terminavam de construir seu tobogã em um trabalho bem rápido, diga-se de passagem. A ideia era ótima, inicialmente, mas é de se imaginar que a velocidade descendo do tobogã fique cada vez mais alta, certo? Independente de ir dois de uma vez. Se vocês já andaram em um, certamente entendem...

Mas vou dar uma colher de chá.

Apesar de irritadiço com o cheiro do esgoto, Dimentio estava presente. Com a ajuda do poder psíquico do pequeno, a velocidade era facilmente controlada e, no fim, todos desciam em segurança. Não vou dizer que ninguém se sujou, mas para Bella seria um problema andar naquelas plataformas encharcadas - não sei se Kath ou Ren tem porte para isso, mas seria inteligente levá-la no colo

...

O local era totalmente insalubre. É de se imaginar que os trabalhadores do saneamento básico de Lilycove passem por aqui uma vez ou outra durante o ano e, no mínimo, cobertos dos pés a cabeça. Entendível o porquê de cultistas escolherem se enfiar em um lugar desses - com pouco tráfego e em um lugar que até Arceus se recusaria a entrar, é fácil criar todo um esquema de sequestro para um Deus Oculto que passaria batido. As paredes, de concreto, possuem uma tonalidade verde-musgo, de tanto que pequenas briófitas crescem devido a alta umidade. Pendurados por fios claramente improvisados, lamparinas de luz amarela se espalhavam no teto a cada três ou quatro metros, em apenas um lado da plataforma: era quase como se indicasse um caminho, onde quem construiu esse rede elétrica temporária só se importasse em iluminar onde passariam pessoas.

Caso decidissem observar o ambiente antes de prosseguir, uma outra escada vertical era visível na outra plataforma, escura, um tanto quanto maltratada pelo tempo, mas em pé. Ela parecia alcançar uma entrada ainda mais alta da que Kath e Ren acabaram de descer - apenas um palpite, mas poderia ser uma saída daquele inferno fedorento. O problema, infelizmente, era o timing péssimo em que tudo acontecia nesse bendito dia para nossos especialistas: um grito masculino, rouco, ecoou da direção que as luzes seguiam.

E aí?


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Lilycove City
What's next?
Ren tinha uma ideia melhor do que usar Dimentio para nos descer um por um devagar. Claro a ideia de Ren parecia perigosa, que chegava a deixar até eu mesma um pouco receosa. Iríamos escorregar em alta velocidade pelo gelo? Porém, Dimentio era rápido no pensar e ainda bem que eu não precipitadamente o retornei para a Pokébola devido a nova ideia de Ren e a irritação do Espeon com o ambiente. Com a sua telecinese, Dimentio conseguia controlar nossas velocidades no tobogã.

Claro, não tivemos a descida mais calculada de todas, acabamos nos molhando com água de esgoto que corria em alta pressão por ali. Era incômodo andar por aquele lugar sujo, inclusive eu logo retornava Dimentio para a Pokébola, já sabia que ele não suportaria aquele lugar. Ren e eu simplesmente teríamos que lidar com aquilo, porém, precisavamos pensar em algo para Bella. Só tinha uma opção. Me virei para menina e perguntei:

- Quer subir nas minhas costas? - Não só a ajudaria, mas como também eu interagiria um pouco mais com ela, pois me senti um pouco deslocada pelo tanto que ela interagia com Ren. Se Bella negasse e dissesse que preferisse Ren, eu ficaria um pouco magoada, mas é o de se esperar.

Independentemente de quem carregasse Bella, seguiríamos pelo esgoto, que honestamente é um lugar bem pior que as Shimmer Ruins. Ambos são locais bastante insalubres, mas esse lugar. As cidades grandes são tão sujas assim? Imagino como seria os esgotos de Rustboro por exemplo, que é uma cidade mais industrial que Lilycove. Me surpreenderia se nem os cultistas se incomodassem com esse lugar. Nos restava apenas seguir aquela iluminação e tentar achar uma saída desse buraco.

Podia ver uma outra escada, que parecia ir bem longe, idealmente para fora dali e de volta a superfície. Mas nada é tão simples, pois uma voz masculina, uma outra pessoa estava ali. Já me preparava para o pior, tirava uma de minhas Pokébolas e duas Super Potion de meu bolso e me virava para Ren:

- Não vamos ter tempo o suficiente para subir pela escada e acho que já vamos dar de cara com um de nossos anfitriões. - Dizia para Ren, com um longo suspiro junto a minha respiração pesada graças ao ambiente fedorento: - Zen, querido vou precisar de você. - O Alakazam era liberado da Pokébola e eu logo aplicava as Potions nele para curá-lo dos ferimentos da batalha anterior: - Você consegue sentir alguém por perto? - Contaria com as capacidades telepáticas do Alakazam, afinal, eu posso ter simplesmente ouvido coisas e não tem nenhuma outra pessoa por aqui. Ou pode ser apenas um trabalhador passando por ali.

Mas provavelmente é um inimigo...

Day Care:
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2 Super Potion no Alakazam


Última edição por Sleepy em Qua Ago 16 2023, 09:24, editado 1 vez(es)

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BY MAHIRO

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Tissues

... Deu tudo certo, até então. Sinceramente, chegava a ser um pouco estranho, até. Deveria ser tão simples assim? Claro, tirando os poucos traumas conquistados no caminho, a vontade constante de vomitar e a péssima sensação de estar com os pés molhados (poxa, eu estou de meia), as coisas pareciam ir bem. Estávamos com Bella, com nossos Pokémon, com a esperança de estar finalmente saindo daquele lugar tenebroso.

Além disso, eu ainda nem havia de fato surtado. Honestamente, acredito que mal tenha tido tempo para fazê-lo: desde que saí do meu quarto de hotel, fui atravessado por uma avalanche de atividades e informações. Droga, até vinte e quatro horas atrás eu estava deitado em uma cama, chorando. E mesmo isso parece ter acontecido há meses. Engraçado ver como o tempo passa de maneira tão bagunçada. Às vezes acho que o tempo não passa para mim do mesmo jeito que passa para os outros.

Segui em frente. Um passo de cada vez, tentando ignorar o meu gatilho sensorial nos pés. Depois de algum tempo, acho que minhas narinas se acostumaram com a sesanção de queimação oriunda daquele lugar fétido. O restante dos meus sentidos eu tentava anestesiar um pouco: a adrenalina da situação ajudava um pouco. Não queria ter uma sobrecarga de sensações ali, de todos os lugares, ainda mais com a pequena Bella conosco. Se Kath não tivesse sinalizado, não teria visto a escadinha do outro lado do túnel, tampouco teria para para prestar tanta atenção naquele grito.

Quando a loira lançou seu Alakazam para fora da Poké Ball, senti algo estalar na minha cabeça. Salem. A pobre bruxa havia se machucado seriamente em seu último embate, ao lado do psíquico das colheres. Liberei a querida também, tratando de ajudá-la na recuperação com algumas poções. Talvez deixar Hatterene e Alakazam tomarem a frente não evoque memórias muito boas, mas acho que a feérica precisava desse voto de confiança.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


:D
to usando 2 super pot na hatterene

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Lilycove
Existe uma coisa que sempre achei curiosa sobre psíquicos, sendo eu também especialista neles: A sua grande maioria é extremamente ligada à emoções. Digo isso por conta de Zen, que agora recuperado, decide escanear a área próxima de onde estavam em busca de alguém, como orientado por sua treinadora. Alakazam, em sua espécie, é um dos tipos de psíquicos que mencionei no começo - a preguiça  procura, procura e, em tom de surpresa, sinaliza para Kathryne que sentiu alguém, uma unidade, no fundo do local onde o barulho estava sendo causado, com a confirmação de Hatterene. A distância entre nossos heróis e essa suposta pessoa era grande, então, Zen tomava a dianteira de seguir, em modo furtivo, na direção indicada. Atrás, Bella aceitava a "carona" da loira de levá-la em suas costas.

Ao caminharem poucos passos, todos embocariam em um corredor alto, com uma porta dupla de metal separando-os de outro cômodo. O cheiro aqui - apesar do terrível aroma do esgoto - remetia um pouco a hospitais ou coisas do estilo; álcool, desinfetante forte, essas coisas. Não havia uma portinhola ou janela para verem o que havia do outro lado, mas partindo do princípio que Alakazam e Hatterene escanearam a área, não teria problema algum, certo?

E foi assim que Zen a abriu vagarosamente, somente para ser recebido com um pisão no peito que não só o empurrou para trás, como também escancarou a porta. Barulhos de engrenagem ecoaram pelo que parecia ser um grande cômodo - em sua frente, um ser remendado do que parecia ser uma quimera de Pokémon, mecânico, quase do tamanho do teto alto do local. Ao seu lado, uma criatura de tamanho extremamente menor, suas engrenagens pingavam uma espécie de veneno arroxeado, com uma aparência nada acolhedora.

... Não dá pra sentir as emoções de robôs, dá?

Apesar das aberrações cobrirem basicamente todo o campo de visão do que há dentro do cômodo, era possível não só perceber que o salão parecia um laboratório, como também uma unidade de ser humano, de jaleco branco, caminhando de um lado para o outro na outra extremidade do local, mexendo em uma bancada - o grito não parecia ter vindo dele, no entanto. Será que havia mais alguém - em carne e osso - presente que nossos psíquicos não conseguiram captar?

The Cake - Página 8 ZSxVZI1The Cake - Página 8 WQbGsYE


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Lilycove City
What's next?
Pois é, eu contava com Zen e a habilidade inata da maioria dos psíquicos de ler emoções. Ren também ajudava com o seu próprio Pokémon psíquico. Heh, a dupla do meu Alakazam e da Hatterene de Ren foi derrotada no primeiro encontro com os cultistas, na verdade eu não sei muito bem como Zen se sentia em relação aquilo. Provaelmente foi pego de surpresa e ficou chocado, tal como eu, por ver sua cópia tendo certos truques debaixo da manga.

O psíquico seguia a frente, eu faria uma objeção, mas melhor não. Eu estava carregando Bella, e acho que se formos devagar demais, é capaz que sejamos pegos de surpresa se tiver algum inimigo por ali. Então deixar Zen, que tinha agilidade ao seu dispor ir em frente. Estávamos caminhando em direção a essa suposta presença que tínhamos percebidos, a princípio sem muito resultado, até chegarmos em uma grande porta metálica.

O cheiro lá era estranho, por mais que o cheiro de esgoto seja forte, eu conseguia sentir um cheiro "limpo" do outro lado, álcool e produtos de limpeza. Fiquei pensando em algo tipo um hospital. E se fosse algo do tipo, minha mente rapidamente fez um "a+b" e pensou: Será que é ali que os cultistas levam suas vítimas? Tenho medo do que encontrar atrás dessa porta, mas teria que encarar, já que Zen tratava de abrí-la com seus poderes. Só que qualquer pensamento que eu tinha no momento foi interrompido:

- ZEN! - Me assustava, quase que até perdia o equilíbrio, mas eu tomava mais cuidado simplesmente por estar carregando Bella. Pelo visto o que estava atrás daquela porta estava bem guardado. Criaturas sem emoções, ou melhor robôs, com aparências peculiares, uma amalgamação de formas de Pokémon. Coisa que eu já vi uma vez, só que não desse tamanho:

- Zen, você está bem? Tente usar o Reflect para se proteger e então ataque o grandão com o Focus Blast. - Espero que o ataque surpresa não tenha sido muito problema para o Alakazam. No mais, eu conhecia aquele tipo de robô, só que esses dois pareciam mais complicados de se lidar. Sei que tamanho não é tudo, mas aquela coisa tá quase batendo no teto.

Mas por mais que meus oponentes me preocupassem, meu olhar gravitou para a figura humana ali. Não sei se o grito veio dele, não sei porque ele gritaria, ele me parece estar por trás desses robôs, visto pelo jaleco, ele deve ser um tipo de cientista. Hmm, eu quero chamar a atenção dele, ver se ele fala algo. Eu tenho uma ideia:

- Hey, foi você que também soltou vários desses robôs em Goldenrod da última vez? Porque dá pra ver que a qualidade melhorou bastante. - Vou massagear o ego dele. Se ele for do tipo egocêntrico, ele vai falar sobre os seus feitos para se vangloriar e quem sabe eu possa tirar alguma informação daquilo.

- Bella fica um pouco mais pra trás. - Descia a menina de minhas costas e sacava uma de minhas pokébolas, liberando Wisdom, o Metagross: - O Wisdom aqui vai te proteger enquanto o Ren e eu estamos ocupados. - Eu escolheria Dimentio, simplesmente por ele ser mais experiente e mais astuto, mas ele provavelmente faria algum tipo de birra por causa do esgoto estar o incomodando. Escolhi Wisdom, ele era metálico, tipo que não é afetado por venenos e outras impurezas, logo isso não seria incomodo. No caso o Metagross literalmente ficava de escudo para Bella.

Talvez eu não precisasse liberar um Metagross enorme, mas proteger Bella era o meu maior objetivo ali.

Day Care:
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Tissues

Prosseguimos. Tanto Hatterene quanto Alakazam não pareceram de fato ter encontrado algo de alarmante nos arredores. Bem, pode não ser muito inteligente ter continuado ali tendo Bella conosco, mas paciência. O que poderia acontecer de tão ruim assim?

Comecei a estranhar as coisas quando senti o cheiro de álcool — e não álcool de bebida — e desinfetante. Quero dizer, não que fosse adiantar muito no quesito fedor, mas era realmente muito estranho pensar que havia alguém tentando limpar um esgoto. A porta metálica, por algum motivo, também me incomodava um pouco, dando uma sensação negativa. E claro, tudo se confirmou quando o pobre Zen saiu voando depois de abrir a maldita porta.

E aí um arrepio percorreu toda a extensão de meu corpo. O odor do lugar já não ajudava muito meu estômago (sim, estou um pouco enjoado), mas é claro que aquilo que meus olhos vislumbraram fez todas as minhas entranhas revirarem dentro de mim. Tive vontade de vomitar. Segurei um pouco: precisava manter a postura na frente de Bella. A criança depende de nós. Não posso fraquejar ali, só iria assustá-la mais ainda.

Kathryne parecia estar fazendo suas sinapses. Bem, desde quando nos aventuramos no deserto já estava claro que a loira era a mais racional. Eu, em muitas situações, me pegava questionando como ainda estava inteiro e vivo. Acabei me limitando a apenas observar aquelas atrocidades inumanas. Cerrei os olhos de novo. Não conseguia manter o contato visual. Mas então achei outra coisa para fixar o olhar: um homem vestido de branco na lateral. Algo me deixava bastante receoso em relação ao mesmo, também.

Inspirei com força, quase como se tivesse esquecido como se respira. — Bella? Feche os olhos, carinho, e abrace Floquinha com toda a força que puder. Eu e a tia Kath vamos... Dar um jeito de resolver tudo, okay? — Eu estava nervoso. Não queria que ela tivesse que passar por aquilo também. Inspirei de novo. Precisava me acalmar. Precisava controlar as emoções. Era para o nosso próprio bem. Eu não podia surtar, Bella não podia surtar, e o mais importante, Salem não podia surtar.

Olhei para a Hatterene. Ela dava conta, eu sei disso. — Oi amor. Desculpe por antes. As coisas estão... feias por aqui. Se importaria de ajudar um pouco? Pode começar com Future Sight e Psychic naquela bolota roxa. Só vamos... tentar fazer disso algo rápido.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


hatt de power belt

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Lilycove
Quem não gosta de ser protegido por uma máquina psíquica e metálica ENORME de combate? Inclusive, apesar da gravidade e do susto da situação, Bella rapidamente voltou sua atenção para Metagross, agarrando o Pokémon de Kath e adicionando-o ao seu zoológico de criaturinhas que recebem carinho a cada dez segundos - as duas Primarinas (uma de pelúcia) sabem bem como é.

A ideia de Ren era simples: Manter a cabeça no lugar para que ninguém mais surtasse. Aqui pontuo principalmente Salem, que ao fazer mais uma leitura do local com as portas escancaradas, sentia bastante a energia negativa que aquele ambiente emanava - aquelas criaturas foram criadas, ao menos aqui, unica e exclusivamente para fazer mal às pessoas. Apesar dos apesares, isso funcionou muito mais como combustível para a fada que qualquer outra coisa: antes mesmo do especialista falar, ela já tomava a frente do embate.

Zen, ainda levemente em choque com o susto inicial que levara, se concentrava para focar no que importava: Defender todos presentes das criaturas robóticas. Consentiu com a cabeça quando Kath perguntou se estava bem e, já de cara, lançava seu Reflect para protegê-los. As aberrações seguiram e, então, a batalha se desenvolveu. O destaque aqui, no entanto, foi para o cientista - acreditem se quiser, o homem só percebeu o que estava acontecendo quando Kathryne ecoou sua voz entre um ataque ou outro para que escutasse. O rapaz, no entanto, esperou a pancadaria cessar, para então responder:

- Ora, então aí estão os nossos convidados. Temos uma casa cheia hoje, então. - o tom calmo e sereno de sua grossa voz destoava completamente da situação, apesar de combinar com o laboratório - O amigo de vocês acabou de ser levado ao altar. - apontou para um elevador atrás de si; do ângulo que Kath e Ren estavam era difícil vê-lo, talvez por isso tenham deixado passar - Claro que contra sua vontade, mas depois do estrago que fez não vimos outra solução. - comentou na maior tranquilidade, com uma das mãos enchendo um frasco com um líquido furta-cor; agora um pouco mais a frente, era possível perceber seu físico magro, apesar de difícil reconhecer o restante já que estava coberto por touca e máscara - ... Percebo que já está familiarizada com o nosso trabalho. Me pergunto como ainda não se converteu. Não te incomoda seguir um Deus que não vem salvar o seu povo e deixa isso para vocês, seus fiéis, resolverem? Caso não seja seguidora de Arceus, - continuou, ajeitando seus óculos - Não lhe apetece a ideia de ter alguém que, de fato, se importe com o Universo?

Bella, apesar de entretida nos monstrinhos um pouco atrás de Kath e Ren, perguntou: "Cadê o amigo de vocês, tios? Ele tá bem?", para o azar da dupla.

E agora?

Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :





Log de Batalha escreveu:

Zen > Reflect
Reflect raised your team's defense! (1 of 5)
Aberração 1 > X-Scissor > Zen (-29)
Aberração 2 > Acid Armor (+2 DEF);
Salem > Future Sight > Aberração 2
Salem foresaw an attack!

Zen > Focus Blast > Aberração 1 (-128)
Aberração 1 > Cross Poison > Salem (-18)
Aberração 2 > Thunder Punch > Salem (-15)
Salem > Psychic > Aberração 2 (-80 CRITICAL HIT)

Reflect (2 of 5)




       
Aberração 1:
+2 DEF
Aberração 2:
Normal
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Friend Guard
Trait 2:
Stench

lv43 Aberração 1


41/169
lv43 Aberração 2


46/126
The Cake - Página 8 ZSxVZI1The Cake - Página 8 WQbGsYE
The Cake - Página 8 AlakazamThe Cake - Página 8 Hatterene
lv44 Zen


73/102
lv38 Salem


58/91
Trait 1:
Magic Guard
Trait 2:
Magic Bounce
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
Power Belt
Zen:
Normal
Salem:
Normal

Campo: Entrada de um grande laboratório. O terreno se divide entre parte da entrada do local e parte do esgoto da cidade. Reflect (2 of 5) do lado de Kath e Ren.

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Lilycove City
What's next?
- Tch... - Era a única resposta que eu tinha para o suposto cientista quando ele mencionou que havia capturado o nosso amigo e o levado a um altar. Eu conseguia vagamente ver um elevador, mas no mais estava evidente que aquilo se tratava de mais uma corrida contra o tempo. Por sorte a batalha corria bem, apesar de criaturas estranhas e no caso de uma delas, de tamanho enorme, elas não pareciam tão resistentes. Ou Zen e a Hatterene de Ren eram bem fortes.

- Não me converti pra sei lá que fé maluca vocês tem porque eu na verdade vi o Gilatina. Ele não é um deus, na verdade sequer sei sobre ele, de onde ele veio. - O Gilatina que eu vi estava mais para literalmente um bebê gigante. Não sei de onde uma criatura daquelas veio, é uma existência um tanto intrigante, mas ele estava longe de ser uma divindade: - Eu não tive experiências muito boas com as criaturas entituladas de lendários, mas não é por isso que eu sequestro pessoas e trato uma criatura que é basicamente um bebê gigante como uma divindade. - Puxava a conversa e provocava o cientista, quem sabe ele fale alguma informação útil na tentativa de defender sua fé: - Não sei se você é um cientista de verdade ou só veste um jaleco, mas se você for um homem da ciência, você está fazendo um desserviço e tanto pro seu ofício.

Antes de pensar em como prosseguiria na batalha eu me pegava pensando em como aquele laboratório foi construído no meio do esgoto. Me parece um lugar bem elaborado que deve ter demorado para estar pronto. Por quanto tempo essas pessoas estavam em atividade aqui? Esses pensamentos intrigantes eram dissipados por uma pergunta de Bella. Uma pergunta bem complicada. Em resumo eu não podia deixar que ela soubesse quem esse amigo era.

- Não se preocupe, a gente vai conseguir salvar ele igual vamos te salvar. - Não falei da maneira mais convincente, minha voz não trazia confiança. Não gaguejava, mas falava em um tom baixo e sem muito entusiasmo. No fim me voltava para a batalha: - Zen, duplo Shadow Ball no grandalhão. Se ele cair com o primeiro ataque, mire um Psychic na outra aberração.

Então meu olhar se alternava rapidamente entre o Alakazam e o meu Metagross que estava protegendo Bella. Naquele ponto eu não acreditava que ninguém nos atacaria pelas costas, mas melhor estar segura do que ter que chorar depois.

Day Care:
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The Cake - Página 8 FF3OUQS

BY MAHIRO

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Tissues

Eu confesso que estava perdido. Na verdade, é mais como se eu não soubesse ao certo para onde olhar e no que focar. Minha mente divagava rapdaimente entre Bella, nossos Pokémon, aquelas monstruosidades ambulantes, o homem de branco, o elevador ao fundo, e claro, a imagem de um rapaz moreno em minha cabeça. Meus sentidos estavam enevoados, e eu sabia que meu corpo havia apenas entrado no modo automático: por algum motivo, desta vez, era como se eu fosse um observador assistindo tudo por fora de meu corpo.

Não sei dizer por quê.

Ao mesmo tempo que olho para Bella e seus guardiões, também vejo meu punho se cerrando frente à batalha, sem me recordar de tê-lo cerrado. Ao mirar brevemente para os olhos de Kathryne, buscando uma guia para minhas ações, sinto apenas minha boca se mover, mas não ouço nada. Apesar de meus ouvidos captarem o que era discutido entre minha colega e meu captor, meu cérebro só é capaz de processar o zunido rangente de engrenagens vindo daquelas odiosas máquinas.

Uma gota cai no chão.

Não me lembro de ter caído e molhado a cabeça. Minhas mãos tremem sem parar, mas não sinto frio nenhum. Vejo uma pequena nuvem de vapor se formar em frente à minha boca, e sinto a confusão na ponta da língua. O esgoto não era um lugar propício para aquilo. Parei de pensar um pouco, meus olhos estão ardendo. Estão ardendo muito, dá vontade de chorar. Fiz menção de levantar os braços para limpar as lágrimas que se formavam. Não consegui movê-los.

Um grito se forma em minha garganta, incapaz de externalizar-se.

Eu de fato não... consigo controlar meu corpo. O desespero rapidamente me domina: as pessoas ali dependem de mim. Agora não é hora para ter um surto idiota, Ren Hughes. Se controla. Você pode morrer. Seus amigos podem morrer. Bella pode morrer. Isso não é brincar de ser famoso. Porra. Meu braço não responde quando tento me beliscar. Consigo sentir minhas bochechas se umedecerem mais uma vez. Aparentemente, chorar é a única ação que esse meu corpo inútil julga como eficaz o bastante para ser executada sozinha.

Meus pulmões parecem querer saltar para fora. Não consigo dizer se estão trabalhando exasperados ou se estão clamando por ar, sufocados. Nenhuma das opções seria de fato uma novidade. A única coisa que me é estranha? Não conseguir mover um músculo sequer. Normalmente, já estaria no chão, com a testa encostada nos joelhos, as mãos a percorrerem toda a circunferência de minha cabeça, exasperadamente puxando mechas desbotadas, gritando coisas ininteligíveis.

Mais uma gota cai.

Dessa vez, o som parece ecoar e ressonar dentro de todo meu ser. Lentamente, o tempo parece retornar ao normal, e eu consigo ouvir de forma natural. Minha respiração, os sons da batalha, a pequena Bella me fazendo uma pergunta. Os movimentos daquela única gota continuam a perpassar por mim. Sinto meus braços se moverem, minhas mãos tremerem. Minhas lágrimas param de escorrer, e consigo olhar brevemente para Salem. Ouço minha voz, quase que involuntária, se expandir pela minha garganta, apesar de ainda baixa e tímida. — Calm... mind?

O olhar da bruxa parece apenas cofirmar o que eu pensava ter acontecido. — Calm mind. — Murmurei mais uma vez, como que confirmando a mim mesmo. Salem. A psíquica estava sentindo meu desespero, e tentou me ajudar mesmo estando no meio da batalha. Não, talvez seja uma leitura equivocada: quiçá ela não esteja tomando a força das emoções para si própria. Não sei. O ponto é que a bruxa está certa: não é hora para ter um ataque de pânico. — Não se preocupe, vai ficar tudo bem.

... Não sei se estou falando comigo mesmo ou com Bella. Isso me assusta um pouco.

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