Pokémon Mythology RPG
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The Cake

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Lilycove City
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Ok eu realmente não estava lidando muito bem com aquela menina. Acabei de fazer uma pergunta enquanto a mesma estava chorando por suas amigas. Eu estava tão focada em pensar em como sair dali, que eu não relevei o fato de ter uma criança pequena lidando com uma situação completamente traumática, que alguém da idade dela, na verdade nenhuma pessoa deveria passar. Eu já passei por algumas situações horríveis, eu deveria saber "ler o ambiente", mas no fim eu realmente não sei.

Acho que eu tentaria ficar calada um pouco e apenas pensar. Antes que eu fale algo que não deva e estrague ainda mais o estado mental da menina. Fico me perguntando quem eram essas amigas e também se ainda dá tempo de salvá-las. Quanto tempo ela estava ali? Não sei, não era uma pergunta muito sensível a se fazer e provavelmente a garotinha não saberia a resposta. A noção do tempo deve ser perdida em uma situação dessas, ainda mais quando se é tão jovem.

Mas quanto mais eu fitava a menina, mais eu ficava preocupada. Quando ela apontava para cima, acabava revelando uma ferida no seu braço, bem feia. Tch, isso só me fazia ficar mais ansiosa, Ren e eu tínhamos que ser rápidos para resolver tudo isso e tirá-la daqui. Essa menina precisa de um médico e mais importante, de sua família. Isso se ela tiver uma família ou algo do tipo, não me surpreenderia se esses cultistas tomassem vantagem das mais pobres. Mas ao mesmo tempo a irmã de Kauan foi pega por eles e ela é o oposto de pobre. Irmã de Kauan?? Espera um pouco...

- Prazer em conhecê-la Bella, me chamo Kathryne. - Finalmente quebrava o meu silêncio, cumprimentando a garota que agora eu conhecia o nome. Então uma pergunta inocente dela, que incialmente me deixaria corada e tímida, mas não era a situação para isso: - Não exatamente, somos só amigos ainda.

Bella então apontava para uma parte da grade que fora danificada, aparentemente pelas amigas dela. Definitivamente um avanço, e uma ideia melhor para sair dali sem ter que esperar um dos inimigos e tentar engana-lo. Mas não sei se conseguiria terminar o trabalho naquela grade.

- Obrigada, Bella, vou ver se consigo terminar o trabalho de suas amigas. Ren, me ajude por favor. - Tentaria todos os jeitos de abrir aquela grade, espero que esteja fragilizada o suficiente ou algo do tipo. Antes de começar eu me virava para Bella mais uma vez: - Se a gente sair daqui, fica do nosso lado. Vamos te proteger.

Day Care:
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Tissues

Acredito eu que ter feito alguns pares de missões em que o cuidado com infantes ou idosos foi meu foco principal acaba por calhar quando eu preciso lidar com algum desses dois grupos. Orfanatos, asilos, grupos de cuidado em Tohjo, mutirões no ginásio de Lilycove no pós-Gilatina... Sinceramente, confesso que já estou um tanto quanto saturado de fazer tarefas do tipo — mas ei, pelo menos é bom para o currículo.

Era preciso ter paciência, coisa que não está muito presente em minha pessoa nos últimos tempos. Mas o que vou fazer, gritar com a garota? Ela não entendeu direito nossas perguntas mas... acho que tudo bem. Não é como se eu pudesse pedir que uma menininha resolvesse todos os nossos problemas magicamente.

Se bem que nem sempre se precisa de mágica para se fazer alguma coisa. Às vezes um pouco de observação ajuda.

Muito bem, Bella. Eu sou Ren. E agora, nós que vamos cuidar de você. — Disse, respondendo a pequena, aproximando-me depois de notar algo estranho no braço da pequena. Ela parecia seriamente machucada. Hesitei um pouco com o próximo diálogo, mas tentei não deixar meu foco esvair. — Uh... Não somos. — Respondi assertativamente, direcionando um olhar de julgamento ao ainda de Kath. — Mas e você? Tem alguém que gosta muito, além de claro, a Floquinha?

Era bom distrair a criança para fazer o que eu queria fazer. Ela estava machucada, e precisava de alguns cuidados. Posso não ser formado em cuidados básicos, e nem mesmo ter uma garrafa de água para limpar o ferimento, mas tenho certeza de que trocar aqueles curativos já seria uma grande ajuda. E bem, deixar Bella falar sobre si era uma boa forma de deixá-la mais à vontade. Enquanto isso, eu rasguei uma grande porção da minha camiseta: eu tinha a blusa de Kauan, e a camiseta já estava um tanto quanto surrada. Posso simplesmente colocar a blusa por cima e pronto.

Com isso, tinha novos panos para amarrar ao redor do braço da menina. Poderiam não ser um tratamento digno de cinco estrelas, mas era o que eu tinha para fazer. — Está doendo? Sabe o que pode ajudar? Tirar esse pano sujo e colocar nesse pano rosa que eu tenho aqui! — Exclamei, apontando para o machucado e mostrando a faixa feita de camiseta, que por ventura era cor-de-rosa.

Minha prioridade era cuidar da menina. Tenho certeza de que Katheryne consegue se virar com o restante, e qualquer coisa, poderia simplesmente pedir por ajuda.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
Olha só que fofura...

Kath e Ren já podem até adotar uma criança juntos se quiserem, viu?

A estratégia do rapaz especialista em fadas era perfeita - não existe nada que crianças gostam mais do que tagarelar, seja sobre si mesmas ou sobre coisas que gostam. Mas antes de qualquer coisa, ao ouvir o "ainda" de Kathryne, a pequena franziu o cenho, segurando uma risadinha fofa como quem tivesse descoberto, sem querer, o crush de uma amiguinha em outro amiguinho. Não era o caso, mas na cabeça de uma criança isso é como papel para uma fogueira - ela até mesmo fez um sinal de silêncio com o indicador, como se dissesse para a loira que guardaria seu segredo.

Era fofo, vai.

- Ah, tio Ren, eu gosto de muita gente! A Floquinha é minha preferida, mas eu tenho, ó... - e começou a contar nos dedos, depois de seus olhinhos brilharem quando o rapaz decidiu trocar seu "curativo" - Eu tenho minha mamãe. Ela tem o cabelo grandão igual da tia Katrine, mas é preto. - ela estava falando da Kathryne, mas sua língua enrolava na hora de falar; parece que a especialista em psíquicos tinha ganhado um apelido novo - Eu tenho meus três cachorros mas eles babam muito! Mas dão abraços quentinhos e lambem cabelo. - a pequena parecia lembrar de algo e começou a rir - E o chato do meu irmão! Ele implica muito comigo e fica bagunçando meu cabelo e briga comigo quando eu jogo as bolas dele lá embaixo! Mas ele gosta quando eu danço e brinco com... - abraçou a pelúcia, finalmente percebendo que estava listando coisas que não via há um tempo - C-com a Floquinha.

Não restava dúvida, não é, Ren e Kathryne?

Mas como dar essa notícia a ela?

A pior parte, no entanto, era o ferimento no braço da pequena. Enquanto Ren trocava os paninhos, ele percebia uma espécie de purulência concentrada no ferimento, que parecia fundo - desenhado na beirada do corte horizontal, uma marca alaranjada, muito comumente vista em ferrugens. A infecção parecia se espalhar, em contraste com a pele alva e fria ao toque da pequena, ao menos naquela área.

Na grade, Kathryne percebia que ela cedia um pouco - caso fizesse movimentos de vai-e-volta com as mãos, talvez conseguisse desencachar. Inclusive, em um breve momento, a loira quase cortou sua mão em uma parte aguda enquanto o fazia, talvez o mesmo lugar onde Bella havia se machucado. Que sorte, hein.

Depois de um minuto forçando a grade, ela acabou cedendo. Era possível passar sem muitos problemas e, finalmente, os três estariam livres daquele inferno, encontrando-se agora em um longo, frio e escuro corredor, com celas espalhadas por toda sua extensão. A única coisa que realmente chamava atenção naquele breu - a escassa luz que havia era somente na cela que estavam anteriormente - eram dois pontinhos vermelhos no chão da última cela à direita.


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Lilycove City
What's next?
Oops, acabei soltando uma leve palavrinha errada. "Somos apenas amigos ainda", mas o que eu quis dizer com isso? Corei ao ver a reação tanto de Ren quanto da menina ao meu "ainda" e no fim lancei um quieto "Me desculpe". Se não estívessemos presos em uma cela, eu me remoeria pensando na besteira que falei. A palavra só me veio na minha cabeça, como se fosse a palavra perfeita para completar a frase, a peça para o quebra-cabeça. Claramente não era. Não, eu não tinha esse tipo de sentimentos por Ren, sabia que ele mesmo não gostava de mulheres. Foi só algo que me escapou.

No fim, acho que eu conseguiria dar um jeito naquela grade enquanto Ren cuidava da menina, era uma divisão mais eficiente das tarefas. Falando em Bella, ela era fofa e inocente como qualquer criança, mas ao invés de eu sentir simpatia por ela, toda a situação substituía essa possível simpatia, por simplesmente preocupação. Minha missão era salvá-la, sem sequelas, pelo menos sem sequelas físicas. Nada pode acontecer com ela, porém, ela está muito mal.

Mas eu tentava ficar o mais calma possível enquanto cuidava daquela grade, quem sabe eu não me cortasse em algum ferro enferrujado, o que provavelmente foi a causa do ferimento de Bella e na verdade tal coisa quase acontecia comigo. Enquanto eu fazia vários movimentos repetitivos para ver se aquela grade cedia, eu ouvia Bella conversando com Ren e a minha suspeita aparentemente se confirmava. Tenho certeza que tinha visto uma mulher de longos cabelos pretos, três cachorros e no caso o irmão seria Kauan. Era ela, eu já suspeitava, mas agora estava na minha frente. Agora minha missão se tornava mais importante. Porém, onde estava Kauan? Ele era outro que eu devia proteger. Enfim, a grade cedia.

- Hey, temos que tomar cuidado para não contar para Bella que o Kauan veio procurá-la. Na verdade acho melhor a gente tentar encontrar o Kauan e mandar ele levar a Bella pra um hospital logo. - Eu sussurrava nos ouvidos de Ren assim que saímos da cela, antes de sequer me dar conta do ambiente. O ambiente pra variar era escuro com algo bem estranho: - O que é isso? - Eu perguntava, intrigada, olhando para dois pequenos focos de luz vermelha na cela onde estávamos. Inclusive, será que as outras celas estavam ocupadas?

Enfim, acho que era melhor começarmos a andar. Esperaria que Ren ficasse com Bella, ela claramente se sente mais confortável com ele. E então tentaríamos sair de algum jeito. - Bem, acho que só podemos seguir em frente. - Eu dizia, olhando para frente, para o horizonte escuro e frio.



Day Care:
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Tissues

... Sem comentários. Vou apenas fingir que não ouvi nada que aquelas duas disseram. Tinha mais com que me preocupar, afinal. Um exemplo? Ora, a própria garotinha que estava agora sob meus cuidados. Bella parecia animada em ter com quem conversar, então não hesitou a soltar a garganta e falar o que viesse em sua mente. E com isso, ela me dava motivos de preocupação que não incluíam apenas o ferimento que eu precariamente tentava tratar.

Eu assentia com sorrisos conforme a pequena fazia seu discurso, sem querer interrompê-la. Isto é, até ela dizer algo que terminou de estalar algo na minha cabeça, e aparentemente, na dela também. — Entendi. Então a Floquinha é uma dançarina? — Questionei, percebendo que Bella havia ficado mais cabisbaixa ao mencionar sua família; menção esta que não me era exatamente estranha. Apesar de não ter perguntado a fim de manter certa delicadeza com a pequena, tive enfim a completa certeza de que aquela era a irmã de Kauan.

Além disso, eu acabei me distraindo bastante com o machucado no braço da menina. Estava feio, bem feio. Era um corte relativamente fundo, que quase emitia uma coloração alaranjada doentia. Tentei manter a calma para não assustar a pequena, mas aquilo era extremamente preocupante caso fosse o que aparentava: tétano pode matar caso não tratado. Gostaria de ter meus Pokémon comigo. Apesar de não oferecer uma solução concreta, tenho certeza de que Kore e suas ervas medicinais poderiam ajudar um pouco.

Enquanto isso, Kath sucedia em sua missão de investigar — e quebrar — o ponto fraco da cela, apontado por Bella. A loira deu sua opinião, o que me fez contorcer um pouco o cenho. Não gosto da ideia de mentir para a garota. Mas consigo ver o por quê omitir aquela informação, ao menos enquanto estávamos vulneráveis daquela forma, seria uma boa. Não precisava enchê-la de esperança e ansiedade. Concordei brevemente com a cabeça, mas sabendo que voltaria àquele ponto mais tarde, para discuti-lo mais afundo.

Antes disso, tomei a mão da garota, e tentei exibir um sorriso. — Vamos então? Deixa que a gente vai na frente. Quem sabe a gente não acha alguma coisa de útil nesses quartinhos perto do nosso? — Falei, indicando para seguirmos em frente, mas tentando evitar que Bella tentasse "desbravar" alguma coisa por conta própria.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
Vou continuar, sim, falando o quão fofo é Kath e Ren cuidando de uma criança juntos - desde a forma cautelosa sobre como se dirigir a Bella até cuidar seus ferimentos, a pequena certamente já tinha feito dois novos amigos, ao menos em suas cabeça.

E isso nem sou eu que digo, viu? Assim que o especialista em fadas pegou a mãozinha da criança, ela brevemente abraçou a perna do rapaz, afagando o seu rosto e o de Floquinha em suas vestes. A irmã de Kauan se sentia confortável com os nossos dois heróis e abria um sorriso, muito do travesso, quando finalmente se viu libertada daquela prisão que estava há sabe-se-lá-quantos-dias. Bella, inclusive, viu os dois pontinhos vermelhos há distância junto com Kathryne, apontando para que fossem até lá.

Conforme iam passando pelo corredor e, consequentemente, pelas celas que abraçavam a que estavam anteriormente, a situação não parecia nada boa: a cela de Bella era precária, mas se comparada com as outras, parecia uma suíte master no Lumiose City Palace. Não só o cheiro que exalava era terrível e desagradável, mas com a pouca iluminação que tinham no momento, Kath e Ren conseguiam ver roupas largadas no chão, vasos entupidos, comidas estragadas em bandejas já enferrujadas, marcas vermelhas nas paredes como se alguém tivesse tentando arranhar o concreto a exaustão e muito, muito mais. Não havia nenhum corpo, então, não precisavam se preocupar em cobrir os olhos de Bella, mas é difícil acreditar que quem um dia esteve ali, hoje esteja bem.

... Se é que me entendem.

Para quem já era experiente em passar por situações complicadas, era relativamente fácil perceber que aquilo funcionava como um abatedouro, principalmente ao repararem as marcas no chão de concreto que, dentre a sujeira, parecia que algo havia sido arrastado de dentro das celas para o lado de fora. Apesar dos apesares, ao menos agora tinham uma espécie de "trilha", que indicavam somente uma direção: O fim do corredor.

A iluminação, naquele ponto, já era mínima. Era difícil enxergar dois palmos à frente dos olhos, mas finalmente chegavam na última cela e nos dois pontinhos vermelhos. Ao abaixarem para pegá-los, era fácil perceberem pelo tato que se tratava de uma pequena caixinha de ferramentas de metal - duas, na realidade, muito, muito maltratadas. Ambas estavam fechadas por um código de oito letras em sua tranca, mas por não terem iluminação suficiente ali, ficava difícil até palpitar. Tateando o objeto, no entanto, era perceptível ver que algo tinha sido riscado em seu metal carmesim, na face norte do item, mas também não visível naquele exato momento.

Para a sorte de todos, no entanto, Bella cutucou Kath e apontou para o fim do corredor. O breu era terrível, mas uma caixa cor-de-rosa se destacava em um canto - ao se aproximarem, Ren perceberia que aquela era sua Fashion Case, revirada de cima a baixo, mas com tudo intacto. Seguindo a trilha de coisas espalhadas, mesmo no escuro, o trio chegava em seus pertences, que estavam jogadas em um canto. Aqui, inclusive, era quase como uma anti-sala antes das celas, bem no estilo de onde ficam policiais em delegacias de vilarejos, sabe? Nesse estilo, mas dez vezes mais insalubre.

- Qu-que lindo, tio Ren! É amarelinho! Nunca vi dessa cor! - Bella era quem achava o Rotom Phone do rapaz, já clicando para ligar a lanterna; parecia que a criança já sabia mexer no eletrônico, mas nessa geração de crianças viciadas em PokéTok é relativamente normal, não? - P-posso segurar ele? - era até engraçado ver a pequena tentar segurar o eletrônico junto com Floquinha; sorte que ele sabe flutuar, não? se não com certeza já já cairia no chão - Por favor?

A parte ruim? Não tinha recepção nenhuma no Rotom Phone. Parecia que estavam ou bem distante da civilização ou bem, bem longe verticalmente de onde estavam anteriormente. Com a luz agora ligada, não havia nenhuma saída a vista - nenhuma porta, nenhuma janela, nada. A sala era fechada, mas a trilha deixada no chão e evidenciada pela sujeira era o que revelava o que parecia ser uma porta secreta, disfarçada de concreto.


Progresso da Rota - Ren :


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Lilycove City
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Heh, eu não imaginava que estaria cuidando de uma criança. Quer dizer, não era exatamente isso que acontecia, não era como se eu fosse a babá na casa da criança, brincando e tendo momentos de alegria. E no mais, era Ren quem de fato estava passando tempo com Bella, Eu gostaria, mas tenho medo de pelo fato de eu não ser tão sociável eu acabe perdendo a paciência com ela ou coisa do tipo e as chances de tal coisa eram aumentadas pelo ambiente em que estava. Como toda prisão, imagino que ninguém gostaria de estar ali.

E falando no ambiente, os vislumbres nas outras celas pelo corredor apenas me trazia agonia. Eram cenários deprimentes, embora aparentemente não tenha nenhuma outra pessoa nessas celas. O que eu não sei dizer se é algo bom ou ruim. Provavelmente ruim, pelo estado das celas, alguém esteve ali e não está mais. E não saiu da cela para a liberdade, mas para um destino pior, algo que eu não posso imaginar. E de pensar que muitos dos prisioneiros ali eram provavelmente crianças. Aquilo tinha que acabar. Mas Ren e eu conseguiríamos acabar com aquilo? E não era apenas Ren e eu que começamos essa "expedição". E Kauan, onde ele estava? Seria terrível se salvassemos Bella, mas Kauan terminasse tendo um destino ruim.

Enfim, íamos até o final do corredor em direção ao foco de luz estranho. Primeiro, os focos vermelhos de luz eram duas pequenas caixas, com uma tranca numérica, obviamente sem nenhuma pista, a não ser por algo riscado na caixa, mas eu não conseguia discernir o que era. Não sei dizer o quão importantes essas caixas eram, talvez eram bastante importantes. Mas naquela sala havia outra coisa interessante, várias coisas. Nossos pertences.

Bella encontrava o Rotom Phone de Ren, inclusive cada vez que a menina falava me fazia sorrir, mas me fazia sentir ansiedade ao mesmo tempo. Eu sorria pois ela era um raio de luz e inocência naquele lugar mórbido, mas estava ansiosa, sabia que Ren e eu corríamos contra o tempo para salvá-la. - Umm, Bella, deixa o Ren usar o Rotom Phone dele pra achar o meu? - Eu dizia com calma, dando um risinho, tentando fazer o máximo para que a minha voz também fosse confortável para a menina.

Encontrando o meu Rotom Phone ou não, finalmente tínhamos iluminação naquela sala, só que essa iluminação não ajudava muito. Era aparentemente o fim da linha. Obviamente não era o caso, afinal alguém tem que chegar nesse lugar. Mas pode ser que eles exclusivamente trancaram esse lugar e então usam exclusivamente Pokémon para se teleportar até aqui. Essa é a hipótese pessimista, logo preferiria pensar que existia uma passagem secreta.

E ao juntar A e B, essa era a hipótese que fazia mais sentido: - Hmm.. Hmm.. faz sentido. - Eu sussurrava para mim mesma, embora levemente audível para Bella e Ren: - Estou certa que tem algo nessas caixas. - Na melhor das hipóteses, abrir as duas caixas revelaria a passagem secreta. Ou quem sabe um martelo para derrubar o concreto e abrir a passagem. Ren e eu tínhamos portes bem franzinos e não sei quem quebraria a parede com um martelo, mas isso era outro problema.

- Essas caixas são basicamente as únicas coisas que tem aqui. Só que resolver um código de 8 dígitos na força bruta é impossível... - Então eu resmungava para mim mesma e andava de um lado para o outro, ansiosa. A chave está ali, mas como consegui-la? De novo me lembrei de algo: - Oh, já sei.

Se eu conseguisse o meu Rotom Phone, caso contrário pediria ajuda a Ren, mas enfim, me lembrei dos "riscos" que as caixas tinham. Talvez fossem apenas machucados mesmo, mas era a única esperança que eu tinha no momento.

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Tissues

Aquilo era um pouco... assustador. Passar pelas demais celas, vendo e sentindo o ambiente em primeira mão... fazia tudo parecer bem mais severo e sério. Esses cultistas definitivamente não estavam de brincadeira, e eu não estava ali para brincar de casinha com Bella e Floquinha. A garota havia se segurado em mim, mas mesmo assim, em certo momento eu apertei sua mão com um pouco mais de força, como que tentando protegê-la daquele lugar perturbador.

Senti um arrepio percorrer todo meu corpo — da ponta dos pés até os fios de cabelo — quando percebi que havia uma espécie de trilha a ser seguida, feita sabe-se lá com o que. Não queria pensar na possibilidade de serem os traços de corpos sendo arrastados. Ah, droga, acabei de pensar. Tentei não divagar muito sobre isso. Tentei passar sem olhar muito para o restante das celas. Tentei segurar a mão de Bella, para que também não prestasse tanta atenção naquilo. Tentei respirar fundo e não me apavorar.

Tentei.

O que me tirou desse transe doentio? A quebra de cores. Em meio àquela imensidão obscura de sujeira e preto, foram os pontinhos vermelhos, e principalmente, a caixinha cor-de-rosa que conseguiram concentrar meu foco. Rosa... sim, sim. Rosa é bom. É reconfortante: uma quebra de padrões que me acalenta um pouco no meio daquele antro de insalubridade e violência implícita. É o rosa que me guia, que me leva até as minhas coisas, que me leva até meu Rotom Phone, até os meus Pokémon.

Acredito que até mesmo a pequena Bella se tarnquilizou um pouco ao ver tudo aquilo. Também ela acabou por evidenciar e ressaltar as cores. Não consegui evitar o pálido sorriso que surgiu em meu rosto. — Pode sim, docinho. É uma capinha de colecionador. Se você olhar bem, vai perceber que tem vários pequenos Applin desenhados. — Comentei, dando um pouco de atenção para ela. Era um Rotom Phone, afinal. No pior dos casos, era só eu ir em um Centro Pokémon depois e pedir mais um, caso estragasse.

Dei uma olhada nos arredores, com a ajuda de Rotom. Aquela trilha de nojeira parecia dar em lugar nenhum. Ou melhor, parecia dar a algum lugar, apesar de eu não saber como acessá-lo. Kathryne parecia ter uma pista no assunto. — Será que Zen ou algum dos seus outros Pokémon não consegue ajudar? — Questionei, depois de dar uma revirada na mochila e conferir que minhas Poké Ball estavam ali. Esse fato, aliás, me fez lembrar de uma promessa recém-feita. Tornei a mexer na mochila, e dali, tirei uma esfera avermelhada.

Muito bem, Bella. Eu tenho uma surpresinha para você! Com muito orgulho, lhe apresento... Asherah! — Disse em tom brincalhão, liberando minha Primarina. Honestamente, era um combo: além de ajudar a tranquilizar a menina, a sereia poderia me ajudar a tratar melhor do ferimento. Um dos movimentos que a Primarina conhecia era característico por curar queimaduras, não custava nada tentar usar um pouco de água mística para ao menos ajudar o estado do machucado. — Ashe, poderia nos ajudar aqui? Não estamos na melhor das situações, mas essa pequenina aqui está muito animada em te conhecer! Por que não mostra suas bolhas d'água? Tenho certeza de que o braço dela, em específico, iria gostar muito de brincar um pouco com sua canção das águas.

Com sorte, conhecer uma Primarina em pessoa iria distrair Bella o bastante para que Asherah pudesse limpar o ferimento. Certamente iria arder um pouco, mas estava apostando nos dons cativantes da sereia. Não treinávamos para os Contests à toa, afinal. Manter o foco do público, independentemente da situação, é uma arte.

The Cake - Página 7 109 132  - Day Care
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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
Acho que a primeira coisa que preciso falar sobre é o brilho que Primarina causou quando saiu de sua esfera colorida. O raio cintilante iluminou todo o ambiente, de tal forma que, por um momento, Kathryne conseguiria ver uma pequena fresta dentre o concreto, pequeno ao olhar, mas fácil de caber dois ou três dedos para puxar uma porta escondida. Além disso, me atrevo a dizer que aquela luz não foi a coisa mais brilhante que estava presente no ambiente - os olhos de Bella, a partir do momento que fixaram-se na fada, brilhavam encantados. Dava para ver que o coraçãozinho da pequena batia de forma absurda, principalmente por conta de sua feição, já que não somente seus olhos brilhavam fascinados, mas sua boca também estava aberta em surpresas.

Não sei se Bella achou que Ren estava brincando quando disse que tinha uma Primarina, mas a pequena soltou tudo, inclusive o Rotom Phone, para abraçar Asherah. É importante dizer que a aquática recebeu o carinho da pequena com prazer, ficando levemente preocupada quando seu treinador pontuou o braço da criança.

Honestamente? Bella estava tão hipnotizada por Primarina que não se importaria nem se o mundo acabasse naquele exato momento. Um destaque aqui é para quando a pequena apresentou Floquinha para Asherah - de uma fofura ímpar.

...

Kathryne, com a ajuda de seu próprio Rotom Phone, conseguia facilmente abrir a passagem revelada pelo clarão. Ao observar as caixas novamente, agora com a luz necessária, conseguiria ver que não se tratavam exatamente de letras - ao girá-las no sentido horário, perceberia se tratar de um desenho, de uma criatura com asas pontudas, grande, pelo que conseguia entender dentre a robusta gravura feita no metal. Oito letras, cultistas, criatura demoníaca - da pra chutar, vai.

Partindo do princípio que conseguiria abrir, a loira encontraria três Joke Lollipops dentro. Três em uma caixa e três em outra, um número par perfeito para poder dividir igualmente entre si e seu companheiro de cabelos cor-de-rosa. Ao abrir a porta, um cheiro pútrido a pegava de supetão - talvez um odor já conhecido, se a especialista em psíquicos já passara perto de um bueiro ou um Muk bem fedorento.

Esgoto.

O calor - ou melhor, vapor - também era característico desses locais no subsolo, mas o que chamava atenção era o eco que a porta fez anteriormente. A saída daquele lugar não dava em um lugar apertado ou em um corredor - caso iluminasse na sua frente, Kathryne perceberia uma grande abertura à três ou quatro passos de distância, que davam em um buraco bastante fundo, provavelmente onde está, de fato, o esgoto da cidade. Uma escada vertical na ponta parecia segura para levá-los até lá embaixo; isto é, caso queiram usá-la já que com os monstrinhos em suas respectivas posses, pode ser que tentem algo diferente.

Por outro lado, um pouco atrás, Asherah emanava seu característico cry para que Ren viesse até ela; a expressão da fada não era das melhores, mesmo com Bella ainda feliz e brincando com as pontas cor-de-rosa de sua cauda. Ao se aproximar, Primarina mostraria que, sim, lavou e cuidou do ferimento da pequena, mas que era possível perceber que dentro do ferimento o aspecto escuro permanecia. Asherah, que geralmente é tão plena e calma, parecia um pouco preocupada, o que confirmava as suspeitas que Ren estava tendo até o momento em relação à Bella e seu ferimento.

Infelizmente, o único caminho a seguir é para baixo.


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Lilycove City
What's next?
Antes de partir para o quebra cabeça, eu checava a minha mochila depois de notar que Ren tinha encontrado seus Pokémon e graças a Arceus, os meus também estavam ali. Honestamente, eu jurava que eles iam escondê-los com mais cuidado. Talvez não esperassem que sequer fossemos sair da cela, o que na minha humilde opinião acho que consegui apenas por sorte. Mas enfim, agora estávamos fora da cela, e o foco agora era sair completamente daquele lugar.

Ver a Primarina de Ren dar um brilho e cor no meio de toda aquela escuridão mórbida, tranquilizava até a mim mesma, claro eu não senti fração do que Bella sentia, o mais puro fascínio de uma criança ao ver literalmente uma criatura mágica. Quanto mais eu olhava para Bella, mais focada eu estava em sair dali e salvá-la. Nenhuma pessoa merece estar presa em um lugar desses, e uma criança muito menos ainda. Infelizmente, ela provavelmente terá sequelas físicas e mentais, principalmente a julgar pelo ferimento no braço, mas pelo menos estará livre.

- Hmm... acho que eu não preciso de Zen no momento. - Eu respondia a Ren, com a sugestão dele de usar meus Pokémon para ajudar a resolver o enigma. Tal enigma que quando eu tive a luz para verificar a ranhura na caixa, deixou de ser um enigma e se tornou um tanto óbvio. Um desenho de uma certa criatura, que já me é bem familiar. Um código de oito letras. É acho, que eles realmente não antecipavam que sairíamos da cela. Mas o código literalmente era "Gilatina", a entidade a qual veneram.

Cada caixa se abria em resposta ao código de Gilatina, revelando... doces? Já pegava os seis pirulitos que estavam nas caixas e dava três para Ren. No mais, a passagem também se abria, revelando um cheiro putrido, um esgoto. Será que esses cultistas tinham várias células na cidade de Lilycove e se movimentavam pela cidade pelos túneis de esgoto. Será que estávamos muito longe do prédio onde encontramos o primeiro cultista.

- Bem, isso não foi muito difícil. O código literalmente era Gilatina. Nossos Pokémon largados aqui, um código óbvio. Segurança bem fraca, mas acho que não esperávamos que saíssemos da cela. - Eu comentava enquanto a passagem se abria. Então eu me aproximava de Ren e começava a falar mais baixo no ouvido dele. Apenas algumas teorias sobre os cultistas que eu tinha, mas não queria que Bella ouvisse, simplesmente porque não.

- Eu acho que esses cultistas tem várias células ao redor de Lilycove e se movimentam pelos esgotos e túneis subterrâneos. Você não achou estranho como não tinha ninguém vigiando aquelas celas? Eu acho que leva algum tempo para eles se movimentarem entre essas células e inclusive acho que estamos um pouco longe daquele prédio onde fomos com Kauan.

No mais, tinha apenas um caminho a seguir naquele esgoto. Para baixo, em um buraco onde eu não podia ver bem o fundo, mas acho que isso podia ser resolvido. Pegava uma de minhas pokébolas, dessa vez seria a vez de Bella ver um de meus Pokémon. Liberava Dimentio, o Espeon.

- Dimentio, querido, pode usar o seu Dazzling Gleam nesse buraco? Quem sabe podemos ver o fundo? - O Espeon olhava confuso e irritado com o cheiro de esgoto. Ele não estava com um humor muito bom, dando alguns rosnados, mas no fim usando o seu Dazzling Gleam: - Então, você pode descer Ren e eu e no caso também a Bella com os seus poderes psíquicos. - Introduzi brevemente a criança para o meu Espeon, mas o vulpino apenas contorceu sua feição e resmungou ao ouvir que eu queria descer naquele buraco. Eu não tinha opção, infelizmente.

- Ren, você tem alguma ideia melhor? - Descer por aquela escada definitivamente não era possível, pois tínhamos que levar Bella, que obviamente não conseguiria descer ali e não conseguiríamos carregá-la. Dimentio estava de mal humor, mas logo depois de olhar os seus arredores, ele relutantemente aceitaria.

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BY MAHIRO

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