[ WOOPER & SHUCKLE ] Blood and Butter

— E quando é que não tem alguém mexendo com o que não devia? — Um sorriso simples brincou pelo rosto, relaxado. A parte mais engraçada disso é que, de algum jeito, parecia que sempre estavam por perto pra receber o whiplash do que quer que fosse, independentemente de se juntas ou separadas. A única coisa que aliviava o seu coração era que, quando Karinna estava por perto, pelo menos se sentia ao alcance para protegê-la.

...era irônico, se considerasse que era ela a mais velha.

Toda a linha de pensamentos - a tentativa de compreender as estátuas, as duas em específico que voltaram à vida, a razão por detrás de tudo isso -, porém, foi lançada ao vento por um motivo bem simples: Duas bonequinhas. Os olhos brilharam imediatamente quando as enxergou, o corpo balançando um pouco pra frente para que pudesse agarrá-las antes que caíssem no chão ao serem lançadas pela loira. Espiou os brinquedos mais de pertinho, afagando com delicadeza o tecido macio, velho (o que, de alguma maneira, o tornava ainda mais gostosinho), um riso curto escapando pelo papo de maldição.

— Uma maldição que eu abraçaria sem pensar duas vezes é a de uma boneca, e você sabe disso! Pelo menos não ia me estressar... — Lançou uma piscadela para a especialista. Talvez fosse um pouquinho exagerado falar isso, mas não era novidade pra ninguém que chegasse perto que adorava esses brinquedinhos bobos. Aproveitou que a loira já se esgueirava pela porta pra poder guardar as bonequinhas (talvez pudesse pedir pro Bombril lavar depois, hmm) na bolsa, ignorando completamente o fato de que talvez devesse ter que comprar uma maior muito em breve.

Logo logo, ficou de pé. E foi atrás!

— ...Ah, não me lembre deles. — Murmurou, o humor quase que instantaneamente estragado ao se recordar da missão envolvendo os dois gêmeos. Que diabos tinha acontecido com eles, afinal? — Se rolar alguma coisa daquelas de novo, eu vou derrubar essa torre tijolo por tijolo. — O olhar se estreitou de leve na direção do teto, os lábios se torcendo para o riso que ecoou pela estrutura. Não era nem a ideia de enfrentar algo psíquico que a aturdia, não...

...era a de perder sua irmã.

— ....Hey. — Chamou um pouquinho alto, após limpar a garganta em um pigarro curto. — Vem cá... — Comentou na maior inocência, um sorriso debochado começando a nascer nos lábios enquanto seguia a monotreinadora pela nova escadaria que haviam encontrado. — ... ... ...Cê tá andando meio torto mesmo, né?

...
...
...
Você não achou que ia perder a oportunidade, achou?

Uma das maiores ameaças que uma criança pode oferecer é, de certa forma, fugir de casa.

Claro que em um universo onde o nomadismo se tornou comum essa é uma ideia um pouco menos aterradora e que requer bem menos coragem, de certa forma - entretanto, ao mesmo tempo, é aí que o perigo mora. Afinal, se um dos picos problemáticos não é estranho de se realizar, muitas outras coisas também caem na indiferença.

...como fazer algo "errado" que, na sua cabeça, é simplesmente certo e fácil demais.

— ...Eles não foram atrás. — Disse, simplesmente, a lateral do pé batendo com discrição na ilusão dos bonequinhos abandonados ao chão. — É por isso que deu tudo errado. Eles deixaram dar. — Comentou, balançando a cabeça com suavidade. — Sinceramente, dá até pra dizer que é seleção natural. — Que tipo de burro larga uma criança pra fazer merda desse jeito? Tsc...

...
...
...
Sabe, arrancar as coisas da loira era fácil demais.
Foi com uma sobrancelha erguida que observou toda a enxurrada de reclamação que escorreu como uma barragem quebrada - e a gargalhada se mesclou naturalmente diante a menção de Navi.
Sinceramente, não tinha a menor ideia de como aquela bocuda ainda não tinha sido presa.

— Você fala como se tivesse me perguntado... Ou como se fosse me ouvir, se eu tivesse dito alguma coisa. — Debochou, as pernas criando coragem pra subir os degraus de dois em dois. — Eu podia até dizer que era bem feito pra você aprender a não ir que nem uma doida, mas tenho minhas dúvidas que tenha aprendido... — Um riso curto - mesmo assim, manteve-se atenta aos arredores. Vai saber que diabo escondido poderia ter por ali, né?

off escreveu:

power bracer na gabite

— Bem, não posso dizer que não conheço a irmã que tenho! — Um balançar de cabeça negativo diante da exclamação da outra, seguido por um brevíssimo revirar de olhos. Não era como se realmente estivesse esperando outra coisa e, sinceramente, tava tudo bem. — Eu não sei. Talvez não dê nem pra dizer que eles tiveram um fim, também... São muitas possibilidades num lugar como esse, principalmente quando a gente pensa que talvez podem ser duas situações que estão sendo sobrepostas. — Até tinha mais coisa pra falar, mas o problema é que a linha de raciocínio foi interrompida quando viu uma pequena nuvemzinha correndo de dois morcegos malucos.

...uma pequena nuvemzinha?

O olhar se estreitou um pouco mais - e foi aí que percebeu a massa azul no meio do que imaginou ter sido um corpo só. O comentário de Karinna também serviu para ajudar a perceber o que diabos estava acontecendo e, sinceramente, só podia agradecer pelo fato.

— Bubs, Fishious Rend! Acompanha a Kuah e vamos tentar nos livrar rápido desses morcegos! — Lançou o bicho em campo - tinha mencionado para Bley que ele doía e, sinceramente, queria exibir um pouquinho o fato. De qualquer jeito, não pôde deixar de evitar um riso curto. — Você acha? Imagina, um cara de bigodinho torto todo feliz tomando um vinho, e do nada... — o quê? — ...PUF! — Puf?

Puf.

Power Anklet no Dracovish

off escreveu:

TONY NAO ESQUECE QUE A GABITE TA DE POWER BRACER OK TADINHA DA MINHA FILHA DEIXADA DE LADO

capturando golbat c friend ball