[ WOOPER & SHUCKLE ] Blood and Butter

off escreveu:

uma lum berry em cada

Última edição por Karinna em Ter Jun 27 2023, 14:47, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : esqueci o held item kkk)

Eu absolutamente não sei do que você tá falando. Sério, ATÉ PARECE que ALGUÉM aqui passaria a mão na prataria desse lugar. Que coisa horrível de se pensar, viu? Parece até que não conhece a loira gente, nós somos a dupla mais CERTINHA desse mundo. OK????

...inclusive, é punição me dar mais escadas pra subir?
Eu vou morrer e a culpa vai ser sua.
Devo informar que não tenho nenhuma vergonha ou cara de pau de dizer que simplesmente GRUDOU nos ombros da loira e colocou o peso do corpo na criatura. Ou era isso, ou não ia sair do lugar. Então você supere, Dona Bley.

— ...depressiva de quê? — Foi a primeira pergunta que teve a obrigação de fazer. — Tá tudo bem, mô? — Apertou um bocadinho os ombros da companheira. Sabe, tinha até curiosidade sobre Kyle, mas era bem óbvio qual dos dois era sua verdadeira prioridade. — ... ...meu deus, atropelo de Ivy — ...será que tinha sobrado ALGUMA COISA do homem? — ...ele tava segurando um lanche, é isso? — ...era a única explicação. — ....EI, QUE HISTÓRIA É ESSA DE MACONHA??? — O protesto foi real, embora o que realmente quisesse dizer era um "ATÉ TU???". Sobre o furto da moeda, se limitou à um revirar de olhos e um sorriso debochado. O que é que podia esperar dela, né? — Skekoquê? Que diabo é isso?

...
A partir daí, posso dizer que o se ocorreu foi o desenrolar de uma narrativa. Uma à qual observou com atenção, pois poderia ser a chave de tudo que estava acontecendo naquele lugar - ainda que o foco tenha sido um tanto quanto desviado pelo riso engasgado que escapou diante dos escultores substituídos pela Era das Máquinas. De qualquer jeito, se deu um tempo para analisar o ambiente (a parte boa é que nem precisava segurar a doida da sua irmã, porque não dava pra encostar em ninguém).

... ... ...e então, tudo se dissipou.
Escureceu. Arruinou.
Perdeu a vida.
E, de repente...
Ela se remontou.

— ... — Admito que demorou alguns segundos antes de finalmente reagir e, quando o fez, só teve tempo de lançar a esfera de Volcarona para evitar o avanço dos imponentes pokémons que barravam passagem. Além de equipar um Rocky Helmet temporário na mariposa, é claro! — Duplo Bug Buzz no Bronzong! — ... ... ... — ...Mwnhm. Era uma máquina que servia como Medusa, pelo visto? — Ponderou - era uma conclusão óbvia e, bem, não tão difícil de se chegar. — ... ...Mas, esse lugar... — Devagar, a atenção se desviou na direção da loira. — ...Ele pode ser flashes do passado. Mas, do jeito que tá acontecendo... — Uma mordida vaga no lábio inferior. — ... ...você acha que é possível que as linhas do tempo estejam se sobrepondo? — Sim, era uma sugestão anômala, tinha consciência. — ...Talvez a gente não tenha encontrado. — Sussurrou, olhando as estátuas arrebentadas ao redor. — ...talvez esteja acontecendo.

...
Eu explico.
Fazia sentido, sim, serem meras imagens do passado.
Mas, você entende que tudo estava completo demais?
Era quase como se, de fato, não existisse uma distinção exata entre um e outro acontecimento - digo, sim, o estado do salão de estátuas definia que era um ocorrido de pelo menos anos atrás, mas...
...E se, ao mesmo tempo, fosse agora?

Última edição por Karinna em Qua Jun 28 2023, 17:25, editado 1 vez(es)

— Se eu fosse você, não sugeria isso em voz alta, não. Porque se não formos, com toda a certeza vamos virar. — Debochou, um riso curto escapando da garganta pela postura birrenta da irmã. Àquela altura, aquele tipo de sugestão sequer a abalava mais: Melhor rir pra não chorar, se não pode com eles, junte-se a eles, todo esse rolê aí que já estamos carecas de saber. — Mas, isso pode ser um problema. Porque, se essa máquina existe de verdade... O que é que rolou com ela? Ou vai rolar, não sei? — Ponderou, mordendo levemente o lábio inferior e olhando ao redor, analisando os milhares de fragmentos de pedra que se espalhavam pelo chão.

— Duplo Fiery Dance no Aggron! — Instruiu à mariposa, ciente de que Nuka dificilmente seria incapaz de lidar com o psíquico já obviamente fragilizado; Já que também precisamos agradar nosso querido narrador, hora de botar fogo no parquinho, né? Ou, no caso, em um projeto de estátua reconstruída. — ...é uma boa, na verdade. — Murmurou; Em silêncio, indicou o lado oposto para Karinna, enquanto caminhava para o OUTRO do OUTRO lado (o que, pra resumir, era o próprio). Fê-lo com cuidado, fazendo questão de manter a atenção na batalha enquanto tentava descobrir se existia alguma coisa escondida entre as estátuas fragmentadas que restavam pelo salão...

... ... ...mas claro que parou de súbito ao ouvir a ponderação da loira.

— ... ... ...Se você resolver começar a bancar a viciada nessas horas, eu te interno. E não tô nem brincando. — Disparou à mais velha, balançando a cabeça em reprovação muda. Você não acha DE VERDADE que esse NÃO TOTALMENTE existiu, né? Tenho certeza que nem você acreditou na ideia que escreveu. E fê-lo em não muita boa hora, considerando que praticamente passara pela mesma coisa há pouquíssimo tempo atrás com - adivinha quem? — A gente já passa por nóia o suficiente sem essas coisas... — Ranzinzou, arranhando o polegar com a unha. — ...Se você tiver falando sério, não acho que dá pra oferecer nada pra ninguém, considerando que eles sequer ouvem ou veem a gente. Mas, sei lá. Não sei se sei prever 100% esses lances que a gente se mete, não. — Quer dizer; Havia um padrão, mas... Vai que, né?

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— ... — Não parecia que havia qualquer outra coisa de interessante naquele salão - e digo isso da maneira mais gentil possível, considerando que não quero ofender nossas pobres estátuas arrebentadas. Então, digamos que se sentiu um pouco na liberdade de botar ambas as mãos na cintura, encarando a loira por alguns segundos... ... ... — Vindo da madame, não sei de nada, viu? — Tsc, tsc. — Descansar, talvez. Se você conseguir achar um momento nosso de descanso... — Debochou, largando os braços ao lado do corpo mais uma vez.

Em silêncio, observou a maneira como os dois guardiões se desfizeram não só em pedaços, como em simples poeira. Esperou alguns segundos para se certificar de que realmente tinha acabado, criando um pouco de coragem antes de se aproximar do local da arena. Suave, se abaixou, roçando os dedos de uma mão pelo rastro de pó deixado para trás.

...O que é que não estavam vendo?

— ...Por que esses dois? — Perguntou, enfim, após um longo período de bancar a doida da leitura-de-poeira, mesmo que não estivesse fazendo-o de verdade. — Tinham muitos. Mas por que só voltaram esses, e por que esses em específico? — A atenção se voltou na direção da loira mais uma vez, buscando uma resposta que tinha consciência que a irmã não teria como ter. Então, voltou o olhar para a sujeira espalhada pelo chão. — ...O que é que vocês tem de especial? — Murmurou, as pontas dos dedos afagando com delicadeza a areia de mármore sobre o solo.

Ao mesmo tempo que aquilo parecia importante, não conseguia chegar à nenhuma conclusão em específico que a satisfizesse. Rancor? Ódio? Rastros de vida? Era por terem sido os últimos?
Por quê?

— ...Eu não sei. Mas, — Acrescentou, respirando profundamente antes de olhar ao redor mais uma vez - desta, porém, os olhos buscavam uma saída alternativa ao caminho pelo qual haviam vindo. — essa parece uma área reservada especialmente para essas estátuas, do tipo que "medusavam" os pokémons já nas posturas, já no lugar. Talvez não tenham outras espalhadas por aí. Não parece que teria um motivo. — Suspirou, voltando a atenção para a companheira. Com suavidade, assentiu com a cabeça. — É válido. Mas eu acho que pode ter mais uma... Não: Duas opções. — A respiração veio e foi, funda.

— A primeira é que virou lenda, mas ninguém nunca conseguiu encontrar. — O olhar subiu ao teto do cômodo, buscando enxergar algo invisível no ambiente. — ...A segunda... — Ficou em silêncio por alguns segundos, umedecendo vagarosamente o lábio inferior com a ponta da língua. — ... ... ...é que talvez exista algo forte demais à cargo dela.

...E considerando tudo que estava acontecendo,
tinha a sensação que talvez fosse a mais provável.