CINNABAR VOLCANO
realiti
OFF :
Olá, boa noite! Estou aqui para encontrar o Steven Stone e identificar minha Mega Stone. Tem um pouco mais de informação sobre o assunto na minha rota anterior, que você pode ver pelo link no meu perfil onde tá escrito "História". Não tenho nenhuma outra ambição pra essa rota, então é isso! Espero que a gente se divirta e obrigado por assumir!
Era minha primeira vez em Cinnabar. Ok, talvez não a primeira exatamente, eu com certeza já passei por aqui antes pra poder pegar alguma coisa ou simplesmente curar meus Pokémon durante uma viagem cansativa entre Kanto e Johto. Mas definitivamente era a primeira vez que vinha pra ficar por um tempo, e Kanto sempre conseguia me admirar com suas paisagens. Veja bem, eu morei por anos em Unova, a maior parte da minha vida pra ser exato, e eu era completamente apaixonado pelo meu continente. Adorava tudo lá, desde o clima e como as estações eram perfeitamente delimitadas, até as pessoas e a maneira como o Governo tratava tudo, por exemplo; então, quando vim pra Hoenn, foi extremamente difícil me adaptar. Hoenn é extremamente tropical, com mudanças de clima diárias e tudo é completamente instável. Sem dúvidas foi o lugar que menos gostei de ficar.
Mas, as coisas progrediram e eu vim parar em Tohjo, mais especificamente em Ceruelan, onde fica a base da Requiem e onde eu passei a maior parte do tempo. E devo dizer que foi uma das melhores ambientações que já vivenciei. Tudo era extremamente lindo, até um pouco simples, mas com certeza tinha seu charme; obviamente que nenhuma cidade daqui chegava aos pés de Castelia, mas com certeza eu estava aprendendo a admirar mais Kanto. O vulcão de Cinnabar, contudo, não era um lugar que eu esperaria visitar tão cedo; eu odiava calor, e gostava menos ainda de lugares extremamente claustrofóbicos. Porém, a vida tem dessas, e eu me vi preparando a bolsa dentro do Centro Pokémon para uma expedição vulcão à dentro.
Minha bolsa estava literalmente lotada de coisas de sobrevivência: muita comida, muita água, muita roupa e muito peso. Estava quase impossível carregar aquilo nas costas, mas eu teria de conseguir se quisesse estar preparado para a aventura. Enquanto eu terminava de arrumar minhas coisas no quarto do Centro Pokémon, meus filhos brigavam, de novo, mas eu mal dava atenção; Mani e Pandora eram grandinhos, mas agiam como duas crianças do prézinho. Principalmente o fantasma, as brincadeiras dele passavam do limite as vezes, mas ele havia aprendido a se controlar bastante, ainda mais agora que tinha alguém que ele se importava. Ele e Salazzle viraram irmãos, quase que literalmente, e o Gengar cuidava para não magoar a irmãzinha, quase como um primogênito fazia sempre.
Minha cabeça, no entanto, estava em outro lugar: na boca do homem que eu larguei pra trás em Pewter. Dobrava as roupas quase que em automático enquanto eu pensava na bela boca de Hector. Ok, talvez eu estivesse caidinho demais por ele, mas eu sempre fui meio assim... Emocionado. Ouvi isso a vida toda, mais ainda quando tentei me envolver com Mahiro, e principalmente de meus amigos. Mas nunca foi algo que concordei muito, eu só sabia bem o que queria e não fazia questão de tentar esconder. De qualquer forna, dessa vez era diferente, dava pra ver que ele queria ficar comigo, só não tínhamos a oportunidade de estar juntos por enquanto; ele precisava ficar mais forte, e eu também buscava poder. Talvez fosse aquela história de pessoa certa na hora errada, sabe? Bem clichê de filme.
Meu transe foi literalmente quebrado quando ouvi o barulho do único vaso que estava no quarto indo ao chão, e meus dois venenosos fingindo que não haviam sido eles. - Ai sério... Não posso deixar vocês dois sozinhos. - Dei aquela famosa bronca nos arteiros, e finalmente terminei minha mala. Não demorou muito para estar caminhando pelas ruas de Cinnabar, com meus dois ainda fora de suas esferas, e indo em direção a fronteira da cidade. O vulcão ficava ao sul, bem distante da civilização, apesar de proximidade aparente ao olhar em um mapa ou se imaginar ao ouvir que o nome do vulcão e da cidade era o mesmo; então, teríamos ainda alguns bons minutos de caminhada. Obviamente a essa altura do campeonato eu já tinha entregado a bolsa pra Manigold carregar, como forma de punição pelo vaso de antes.
Eu havia buscado todo tipo de informação sobre o vulcão que podia. Desde as rotas mais seguras, até as sinalizações, as espécies que habitavam ali e como me proteger de uma possível erupção; claro, haviam alguns estudos que analisavam a atividade vulcânica dali, e que indicavam que ele não entraria em erupção de novo tão cedo, mas precaução nunca era demais. Eu trouxe comigo Pokémon que com certeza seriam úteis para a exploração: meu Gengar que flutuava e poderia me carregar em situações de perigo; minha Salazzle que era praticamente imune a lava; um ser que havia sido criado na água, mas que lidava muito bem com situações de calor, sendo meu Dragalge; e por fim, Nidoking, que tinha uma conexão especial com a terra e saberia nos guiar através das cavernas, além de servir como força bruta mesmo, para caso precisa empurrar alguma pedra ou coisa do tipo.
Na minha cabeça eu estava o mais preparado possível que poderia estar, e me sentia realmente pronto. Meu objetivo ali era um só: encontrar Steven Stone e identificar minha Mega Stone. Não tinha tempo para perder e nem queria ficar ali por muito, mas um grande problema me assolava: eu não fazia ideia de onde ele estava. Claro, sabia que estava investigando rochas vulcânicas, mas não tinha como saber em qual das inúmeras cavernas ou tocas que haviam ali ele estava agora. Talvez eu só devesse tentar uma por uma...
Esses foram meus pensamentos enquanto caminhava até atravessar o portal de boas vindas do centro ambiental do vulcão, afinal, ali também havia fauna que era essencial para a vida na terra, assim como as rochas magmáticas, que eram usadas em diversos objetos no mundo moderno. Passei por algumas cabanas até encontrar a rota principal, ainda bem longe do vulcão em si, mas bem mais perto do que do começo da narração; era uma tarde bonita, por volta das três horas, e eu sabia que esse era o melhor horário para entrar ali, já que o sol não estaria mais tão forte. Quando finalmente encontrei a rota principal, parei na frente, fazendo meus dois monstrinhos pararem juntos, sem entender porque. - Mais preparado que isso, impossível. - Sussurrei pra mim mesmo, respirando fundo e tomando a coragem para dar o primeiro passo daquela aventura.
Se eu morresse queimado por conta de um bofe que nem mesmo me conhecia, eu ia reencarnar muito puto, pode ter certeza.
Hisuian Sneasel: 02 Posts (Flame Body).
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