Finalmente a baderna, que os Pidgeys haviam criado, teve o seu desfecho. Porém, uma outra logo se seguiu. Em comemoração, levei Eniac e Slowpoke juntos ao meu peito, abraçando-os com tanta força que poderia ter esmagado todos os seus problemas. Falando nisso, momentos depois, livrei o Aquático dos meus braços para que então ele pudesse festejar ainda mais.
– Aqui estão as suas coisas, como prometido – disse, devolvendo as frutas(?) azuis.
Enquanto Slowpoke saboreava a sua outra vitória, fui de encontro aos Pidgeys decaídos. Retirei uma pokébola e a atirei no macho, o Pidgey que parecia ser mais forte. Feita a captura, dei de costas e ia em direção aos meus companheiros. Não sei porque, mas naquela hora a imagem da Aiko passou pela minha cabeça juntamente com uma ideia – E se aqueles dois Pidgeys fossem casais? Os amigos deles fugiram assim que notaram a minha presença, mas esses dois ficaram juntos até o final. Deveria ter alguma relação entre eles. E eu, mais do que ninguem, sei como é agonizante viver longe daqueles que amam.
– Você vem com a gente até acharmos a sua turminha... – falei baixinho para não acordar a Pidgey que eu não havia capturado – Vamos te levar pra casa.
Não sei se isso ia dar certo, ou se era a coisa certa a se fazer, mas fiz mesmo assim. Capturei o Pidgey macho; e levei a fêmea nos meus braços.
Assim, voltei onde Slowpoke e Eniac estavam – Não sei como você se senti em relação à eles, já que eles te atacaram e tals, mas acho que não podemos deixa-la sozinha daquele jeito, não acha? – perguntei ao Slowpoke – E já que fomos nós quem abatemos esses pokemon, melhor levarmos por nossa conta. O que você acha, Slowpoke, você poderia vir com a gente?
Slowpoke poderia não ter entendido o significado do meu pedido. Então, voltei a insistir; – Venha conosco, seja nosso companheiro – retirei uma pokebola e a estendi na direção do Slowpoke, aguardando uma reação dele.