Off:
Aviso: Post feito por uma pessoa que não sabe quase nada sobre os efeitos que acontecem pós-hipotermia e quanto eles duram. :c
Aviso: Post feito por uma pessoa que não sabe quase nada sobre os efeitos que acontecem pós-hipotermia e quanto eles duram. :c
Gabriel estranhou quando percebeu que a fruta estava quase que completamente coberta por gelo e neve. "Está tão frio assim?", perguntou, já apresentando sinais de que estava a perder a consciência. Seus pensamentos estavam mais lentos e seus olhos estavam enxergando cada vez pior. O último Blizzard usado por Articuno não havia ajudado.
A adrenalina se esgotou em pouco tempo e logo o loiro começou a ser afetado pelos piores efeitos do frio a tal ponto que caiu de joelhos quase que imediatamente após os últimos ataques de seu grupo. O rapaz nem mais sabia se ainda era o pequeno Swinub que estava em seus braços, por mais que abraçasse com mais força o que acreditava ser o Pokémon.
Tentou chamar por seus Pokémon - qualquer um, pois já estava difícil de ver quais deles haviam permanecido de pé -, mas perdeu a voz e caiu no gelo, quase que esmagando o pequenino em seus braços. Perguntou-se, por um momento, se havia ido longe demais em sua ambição.
Não sabia nem mesmo se Articuno estava no chão ou de pé, mas em sua mente ele apenas viu a figura da lendária ave voar para longe e fechou seus olhos, cansado e deprimido pela chance perdida. A última coisa que viu foi o quão azuis suas mãos estavam.
Uma pena, pois muitos vivem a vida inteira sem ter uma oportunidade daquelas.
---
Não esperava acordar após ter negligenciado, por tanto tempo, a sua saúde, então surpreendeu-se quando recuperou a consciência, embora não se lembrasse bem do que havia acontecido antes de seu sono forçado. Ergueu a mão acima de sua face e a olhou bem, para ter certeza de que conseguía no mínimo contar os seus dedos. Beliscou-se, para ver se realmente estava acordado ou se aquilo não era apenas um sonho. Era deveras difícil mover-se, mas parecia ser real.
- Dói. - Reclamou, referindo-se à dor que sentia sempre que fazia um movimento brusco. Olhou para a mulher a qual, ele supôs, foi responsável por resgatá-lo. - Me sinto horrível. - Pela voz era possível perceber que ainda sentia dor e desconforto. Tentou evitar movimentos que causassem dor, mas nem por isso deixou de falar. Seus olhos enfim eram direcionados à idosa, a qual ele acreditava conhecer, embora não se lembrasse do nome. - Hipotermia? Onde eu estava? E os Pokémons que estavam comigo? - Lançou todas as perguntas em sequência. Suas memórias continuavam bagunçadas, por isso desejava respostas e, possivelmente, um pouco de descanso e chá.
Precisava se lembrar do que exatamente aconteceu naquele dia - ou no anterior, pois não sabia as horas. O que o deixaria naquele estado, senão uma situação desastrosa?
A adrenalina se esgotou em pouco tempo e logo o loiro começou a ser afetado pelos piores efeitos do frio a tal ponto que caiu de joelhos quase que imediatamente após os últimos ataques de seu grupo. O rapaz nem mais sabia se ainda era o pequeno Swinub que estava em seus braços, por mais que abraçasse com mais força o que acreditava ser o Pokémon.
Tentou chamar por seus Pokémon - qualquer um, pois já estava difícil de ver quais deles haviam permanecido de pé -, mas perdeu a voz e caiu no gelo, quase que esmagando o pequenino em seus braços. Perguntou-se, por um momento, se havia ido longe demais em sua ambição.
Não sabia nem mesmo se Articuno estava no chão ou de pé, mas em sua mente ele apenas viu a figura da lendária ave voar para longe e fechou seus olhos, cansado e deprimido pela chance perdida. A última coisa que viu foi o quão azuis suas mãos estavam.
Uma pena, pois muitos vivem a vida inteira sem ter uma oportunidade daquelas.
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Não esperava acordar após ter negligenciado, por tanto tempo, a sua saúde, então surpreendeu-se quando recuperou a consciência, embora não se lembrasse bem do que havia acontecido antes de seu sono forçado. Ergueu a mão acima de sua face e a olhou bem, para ter certeza de que conseguía no mínimo contar os seus dedos. Beliscou-se, para ver se realmente estava acordado ou se aquilo não era apenas um sonho. Era deveras difícil mover-se, mas parecia ser real.
- Dói. - Reclamou, referindo-se à dor que sentia sempre que fazia um movimento brusco. Olhou para a mulher a qual, ele supôs, foi responsável por resgatá-lo. - Me sinto horrível. - Pela voz era possível perceber que ainda sentia dor e desconforto. Tentou evitar movimentos que causassem dor, mas nem por isso deixou de falar. Seus olhos enfim eram direcionados à idosa, a qual ele acreditava conhecer, embora não se lembrasse do nome. - Hipotermia? Onde eu estava? E os Pokémons que estavam comigo? - Lançou todas as perguntas em sequência. Suas memórias continuavam bagunçadas, por isso desejava respostas e, possivelmente, um pouco de descanso e chá.
Precisava se lembrar do que exatamente aconteceu naquele dia - ou no anterior, pois não sabia as horas. O que o deixaria naquele estado, senão uma situação desastrosa?