A ilusão não se dissipara, nem com seu grito, nem com seus gestos, que tentavam imitar os gestos daquele que lá esteve, o homem a quem agora sentia desprezo, e isso o rapaz notou logo que abriu seus olhos. A praia continuava a mesma. Ou não? Não. Havia algo aos olhos de Lysander que mudara completamente a cena, a visão que tinha sobre aquele lugar. Era sua mãe, no entanto, não estava caída a sangrar sobre os grãos de areia a serem lavados pela água do mar, não, estava viva. De imediato, o jovem tentou desviar seu olhar da figura de sua mãe, acreditando que aquilo não se passava de mais uma ilusão, mas não conseguira realizar tal feito...
O olhar de sua mãe, foi o que lhe chamara a atenção. Não era plenamente feliz, como a havia visto antes. Havia tristeza em seu olhar, e esta tristeza se manifestara em forma de lágrimas, que brotavam de seus doces e gentis olhos, como se aquela imagem não fosse apenas mais uma ilusão. - Mãe... - Sussurrara o rapaz, ainda a fita-la, seus olhos a tremer a vê-la chorar, não possuía memória alguma de sua mãe a chorar quando ainda era uma criança e com ela vivia. Sua vontade naquele momento era de correr a sua direção, e sem temor algum abraça-la, mas isso permitiria que mais uma vez aquelas ilusões lhe afetassem. Mas, já estava afetado, se fora realmente uma ilusão.
As lágrimas da mulher iam se despencando de sua face, caindo em direção à areia, de forma que a realidade aos poucos retornara, uma bela cena. Uma cena maravilhosa, a qual o rapaz não parecia ter apreço. Seus olhos continuavam a fitar a mulher, as lágrimas a continuar a escorrer por sua face, até que sentira sua própria face úmida. Estava também Lysander a chorar, mas não era suas lágrimas que estava trazendo-lhe de volta a realidade, sim as de sua mãe. - Mãe. - Sussurrara o rapaz mais uma vez, sua voz tremendamente rouca e embargada, emocionado. Ao ver que não tinha mais tempo com a figura de sua mãe, o rapaz logo soube, era hora de despedir-se. - Obrigado... Mãe. - Sentia-se infantil a chorar tanto pela mãe, mas era algo que se mostrara contra sua própria vontade, como se seu íntimo necessitasse tanto daquele momento, que sua mente não tivera chance alguma de lutar.
Havia acabado. Estava de volta, Éclair caída ao chão, Amélie a comandar os pequenos na batalha. Seus olhos continuavam a brotar lágrimas, que antes que as figuras em campo notassem, tratou de limpar com as costas das mãos. Levantou-se, com certa tranquilidade, apesar da situação, pois sentia-se, de alguma forma, estranho. Adiantou-se até a Amélie e se pôs ao lado desta, enquanto os monstrinhos ainda batalhavam, seus olhos a fitar principalmente as figuras de Pancham e Scraggy. - Desculpe a demora. - Sua voz parecera frágil por um momento, mas logo seu olhar se transformara, se transformara ao ter em sua mente a memória das lágrimas de sua mãe, que então lhe trouxera a volta. Não fora suas palavras, seus berros, que o trouxera, mas a mãe, e tinha de ser grato a isso. - O que posso fazer para ajudar? Alvarez? A batalha?- Sua voz desta vez mais determinada, e inclusive, um bobo sorriso se misturava à sua face ainda vermelha pelas lágrimas. - É você quem manda. - Sentia que devia isso a garota, afinal, fora ela que abatera Éclair, e no momento em que Lys sentia-se ainda frágil, fora ela que o incumbira de salvar a seu tio, ela era sua líder ali.
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O olhar de sua mãe, foi o que lhe chamara a atenção. Não era plenamente feliz, como a havia visto antes. Havia tristeza em seu olhar, e esta tristeza se manifestara em forma de lágrimas, que brotavam de seus doces e gentis olhos, como se aquela imagem não fosse apenas mais uma ilusão. - Mãe... - Sussurrara o rapaz, ainda a fita-la, seus olhos a tremer a vê-la chorar, não possuía memória alguma de sua mãe a chorar quando ainda era uma criança e com ela vivia. Sua vontade naquele momento era de correr a sua direção, e sem temor algum abraça-la, mas isso permitiria que mais uma vez aquelas ilusões lhe afetassem. Mas, já estava afetado, se fora realmente uma ilusão.
As lágrimas da mulher iam se despencando de sua face, caindo em direção à areia, de forma que a realidade aos poucos retornara, uma bela cena. Uma cena maravilhosa, a qual o rapaz não parecia ter apreço. Seus olhos continuavam a fitar a mulher, as lágrimas a continuar a escorrer por sua face, até que sentira sua própria face úmida. Estava também Lysander a chorar, mas não era suas lágrimas que estava trazendo-lhe de volta a realidade, sim as de sua mãe. - Mãe. - Sussurrara o rapaz mais uma vez, sua voz tremendamente rouca e embargada, emocionado. Ao ver que não tinha mais tempo com a figura de sua mãe, o rapaz logo soube, era hora de despedir-se. - Obrigado... Mãe. - Sentia-se infantil a chorar tanto pela mãe, mas era algo que se mostrara contra sua própria vontade, como se seu íntimo necessitasse tanto daquele momento, que sua mente não tivera chance alguma de lutar.
Havia acabado. Estava de volta, Éclair caída ao chão, Amélie a comandar os pequenos na batalha. Seus olhos continuavam a brotar lágrimas, que antes que as figuras em campo notassem, tratou de limpar com as costas das mãos. Levantou-se, com certa tranquilidade, apesar da situação, pois sentia-se, de alguma forma, estranho. Adiantou-se até a Amélie e se pôs ao lado desta, enquanto os monstrinhos ainda batalhavam, seus olhos a fitar principalmente as figuras de Pancham e Scraggy. - Desculpe a demora. - Sua voz parecera frágil por um momento, mas logo seu olhar se transformara, se transformara ao ter em sua mente a memória das lágrimas de sua mãe, que então lhe trouxera a volta. Não fora suas palavras, seus berros, que o trouxera, mas a mãe, e tinha de ser grato a isso. - O que posso fazer para ajudar? Alvarez? A batalha?- Sua voz desta vez mais determinada, e inclusive, um bobo sorriso se misturava à sua face ainda vermelha pelas lágrimas. - É você quem manda. - Sentia que devia isso a garota, afinal, fora ela que abatera Éclair, e no momento em que Lys sentia-se ainda frágil, fora ela que o incumbira de salvar a seu tio, ela era sua líder ali.
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