Pokémon Mythology RPG
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01 - Uma wooper entre vulcões

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Off :


Erica, ao perceber que Frida talvez estivesse esperando comando que não vieram, ficou aflita quando sua pokémon foi atingida, logo depois de seu ataque não ter provocado dano. Desviando o olhar da batalha, Erica percebeu enfim que a névoa estava diminuindo. Parou para olhar com mais atenção o Ninetales e parecia, de leve, que ele estava mais tenso. Não conseguia dizer com certeza, sendo ele meio translúcido às vezes. Mas talvez, talvez, aquela batalha tivesse, sim, um fim possível.

- Vamos, Frida! Water gun pra acabar com isso! Um seguido do outro!

Frida recobrou a confiança e se preparou para obedecer os comandos. Ela estava começando a ficar cansada de novo, mas ainda conseguia seguir em frente por mais bastante tempo.

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Frida por ser mais lenta, novamente recebeu o golpe brasas que lhe causou um pouco de dano, mas nada considerável. Depois do feito repetiu como ordenado seu Water Gun e com sucesso acertou o rosto de ninetales.

O fantasma ficou parado então por alguns segundos, estático sem reação. E então rugiu bem alto e saiu correndo em direção a Erica. Quando estava próximo dela, alguns milímetros de distancia, a criatura desapareceu subitamente.

A nevoa não havia baixado, mas aparentemente o caminho estava livre para que frida e erica pudessem prosseguir. O que ambas fariam?
Off :




Pokémon:
Normal
Hold Item:
---
Trait:
Flash Fire

lv05 Ninetales fantasma


00/24
01 - Uma wooper entre vulcões - Página 6 Ninetales
01 - Uma wooper entre vulcões - Página 6 Wooper
lv07 Wooper


12/22
Trait:
Water Absorb
Hold Item:
---
Pokémon:
- Def

Campo: Nevoa rodeá a garota, seu Pokémon e o fantasma de Ninetales. Algumas sombras das arvores podem ser vistas e o solo de terra batida com algumas áreas de gramado verde eram percebidos no chão.

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A sequência que se seguiu foi assustadora. Erica estranhou quando o Ninetales ficou parado, apenas parado, sem preparar outro ataque. O rugido, então, gelou a espinha e fez os joelhos fraquejarem. Frida vacilou em sua determinação, dando alguns passos para trás, na direção de Erica. Algo estava diferente. O pokémon não havia rugido até então e Erica pressentia que isso era um mau sinal. Quando o ninetales correu em disparada, na direção dela, ela soube que havia acabado. O combate, sua jornada e sua vida. Ela fechou os olhos e esperou sentir dor e, então, não sentir mais nada.

Depois de algum tempo, abriu os olhos e não viu o ninetales a sua frente, apenas Frida, ofegante tal como ela, parada na frente e protegendo-a. Frida não iria deixar nada ocorrer com Erica, que enfim dava conta que o combate havia acabado. O caminho seguia livre a sua frente e sua pokémon a havia protegido. Ela estava bem, segura. Sonho ou não, aquele pesadelo chegava ao fim e Erica poderia retomar sua viagem. Ela só precisaria de roupas limpas, por ter urinado em si mesma. O medo mais a aceitação de que a morte lhe abraçava montaram um cenário em que segurar bexiga talvez não fosse tão essencial assim.

Corando de vergonha, Erica voltou sua atenção para Frida, que ainda estava em posição de guarda, olhando para os lados, conferindo se estavam ambas seguras.

- Frida... Acabou. Eu acho que... acabou. - suspirou Erica, cansada.

Frida voltou-se para Erica e seu semblante abriu, aliviada por poder descansar. Ela começou a pular em torno de Erica, tomando cuidado para não encostar nela. Sabia que sua pele machucava com o toque. Mesmo depois de uma batalha tensa, a segunda que Frida entrara até então, ela ainda tinha energia e disposição para festejar. Era uma pokémon corajosa e com muita perseverança e Erica estava feliz que ela estava ao seu lado.

- Vamos sair daqui, só isso. Volte para pokébola agora que eu solto você quando estivermos longe dessa floresta.

Com Frida segura em seu sinto, Erica levantou-se devagar, tentou se aprumar e, percebendo que ela estava com suas roupas rasgadas em alguns pontos, suja de terra e sangue de seus cortes, deixou-se ficar do jeito que estava. Vasculhou por outros sinais de dor, mas achava que conseguia sair de lá. Passou a caminhar devagar, mas rapidamente começou a correr, pelo o único caminho disponível. Em sua cabeça, a promessa de derrotar todos os fantasmas que aparecessem por sua frente. Destruí-los ou mandá-los para o outro mundo, não importava. Mas iria se livrar de todos que surgissem pela sua frente.

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Erica, mesmo toda suja e cansada não queria mais estar ali e começou a correr. Correu e quanto mais corria, mas a nevoa ia ficando mais e mais transparente. Minutos depois, estava ela de novo na clareira que havia chegado antes de avistar a nevoa.

O grande rochedo no meio da mesma estava intacto e no topo, apesar da fraca luz do anoitecer , a lapide de kurama, com sua data de nascimento e morte. Porém nada disso foi tão relevante, quanto a figura que se via ao lado do rochedo e de frente para Erica.

O mesmo Ninetales estava ali parado, mas seu semblante não era mais demoníaco, seu semblante era de paz. Ele olhou para a lua e aos poucos começou a desaparecer. Antes que sumisse por completo, erica pode ouvir algo, como se alguém estivesse falando com ela por sua mente.

- Cuide dele para...

E um choro começou a ecoar na clareira, vindo do topo do rochedo. O que faria Erica?


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Os primeiros passos da corrida foram bambas, fracos. Erica ainda estava se recuperando da batalha, sentindo-se enjoada e com medo que tivesse que parar para vomitar. Tinha medo que, se parasse, algum outro fantasma lhe aparecesse ou qualquer outra entidade esquisita e assustadora. Ela só queria sair daquela floresta e encontrar o caminho de terra batida da Rota 111. As árvores passavam idênticas por ela. Erica não conseguia distinguir o caminho que ia, ela apenas queria se manter em movimento. A névoa ficava cada vez menor, mais transparente, mas de um jeito ou de outro, acabou voltando para a clareira. Parecia impossível, ela tinha certeza que tinha corrido em linha reta. Era desesperador.

O Ninetales estava lá, parado ao lado de sua lápide. Kurama. As lágrimas começaram a cair lentas e poucas e Erica alcançou sua pokébola. Ela estava presa naquele pesadelo e ela sabia que ele não deixaria ela escapar. Para sempre fugindo e lutando até que ela morresse e assombrassem ambos a floresta e continuassem assim eternamente. Mas a postura dele talvez indicasse outra ideia. Kurama não queria batalhar  de novo, não queria assombrá-la. Muito. Ele ia aos poucos desaparecendo e Erica ouviu aquelas palavras tocando sua mente. Erica se sentiu um pouco invadida e preferia uma forma de comunicação menos íntima.

Só não esperava por aquele choro.

Erica teve a tentação de ignorar o choro e tentar a saída da clareira de novo, mas sua curiosidade era grande demais. Parecia algo vivo, embora esse fosse um parâmetro fraco considerando as circunstâncias. Os mortos podiam provocar um incêndio. Inclusive, até agora não tinha percebido as chamas que o combate com Kurama tinham iniciado. Será que foram reais? Ela foi se aproximando devagar do rochedo, tentando enxergar o que havia lá e cima. Sairia correndo o quanto antes se fosse atacada, não tentaria outro combate.

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O choro que Erica ouviu fora de um pequeno pokémon que se pode perceber que possuía uma cauda vermelha, parecia uma versão menor do fantasma que haviam enfrentado, mas esse era mais real, sua cor era padrão para aquele Pokémon e o mesmo parecia triste e perdido.

A criatura virou-se assustada ao ouvir erica quebrar um galho ao se aproximar para ver melhor. Olhando com medo e curiosidade para a garota, o pokemon aproximou-se da beirada e acabou caindo do rochedo.

Um grunhido foi ouvido, mas para a sorte dele, erica estava perto e o pokemon caiu em seus braços. Ele ainda assustado, mas não se mexia, apenas olhava com seus olhinhos castanho bem claro diretamente para os olhos da garota. O que ela faria?


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Erica esperava algo terrível de se enfrentar, outro fantasma ou algo que fingisse ser inofensivo e que se mostrasse ameaçador. Aquela terra era dos mortos, sabia que fosse ele solo sagrado ou profano, Kurama cuidava dali e não haveria espaço para a vida. Mas não, ela encontrava um pokémon inofensivo e assustado. Aquele era um vulpix, pequeno e laranja e bastante sólido. Vivo. Será que Kurama reencarnara? Ou será que o vulpix sempre estivera ali e a batalha não havia permitido vê-lo? Não importava. Ele precisava de ajuda e Erica não deixaria largado ali. Ele parecia tão frágil, chorando com tanta tristeza.

O barulho feito quando Erica tentou se aproximou alarmou o vulpix e ele caiu do rochedo quando tentou se virar. Erica soltou um grito e o vulpix um grunhido. Esperava que ele não tivesse se machucado muito. Ela ainda o segurava nos braços e percebia que ele era quente, mais além do que a maioria dos pokémons. Erica, depois consultaria a pokédex, mas lembrava-se de seu irmão Marcelino, já bastante experiente em pokémons de fogo, contando que vulpix tinham uma chama dentro do corpo que nunca se apagava. O vulpix em seu colo não se mexia, não fazia barulho, apenas a encarava. Erica estava apreensiva, talvez ele a atacasse como reação medo. Se ele soltasse um ember àquela distância, se queimaria bastante.

- Ei, tá tudo bem, viu? Não precisa ficar com medo. - sussurrou, tentando acalmá-lo.

Erica lembrou de quando trabalhou com alguns pokémons de fogo na estalagem dos pais. Alguns hóspedes vieram passar alguns dias, aproveitando os banhos termais e Marcelino mostrou a ela como deixar os pokémons confortáveis. Ela já não tinha certeza de quais eram os cuidados exatos que deveria ter. Sempre que chegava um pokémon de fogo, era Marcelino que pedia para tomar conta. Tentou acomodar o vulpix da maneira que fosse mais confortável para ele.

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Vulpix e erica se encararam por alguns minutos, um esperando alguma espécie de reação do outro. Mas ninguém fez nada de hostil.

Á garota permitiu que o pequeno Pokémon de fogo se acomodasse em seu colo da melhor forma possível e o Pokémon se aproveitou disso e se aconchegou e fechou seus olhinhos.

Devido ao momento Erica demorou a perceber que o choro da criatura tinha cessado e que o pequenino agora dormia com um leve sorriso em seu rosto. O que ela faria agora?
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A tensão ficou no ar enquanto ambos se encaravam, uma esperando o outro afazer algo de mais brusco ou ameaçador. Naquela situação, com Erica ainda em estado de alerta, atenta a quaisquer movimentos súbitos e vulpix numa situação de fragilidade e desamparo, não era difícil pensar em algum incidente acontecendo. Ela poderia soltá-lo no chão e ele a atacasse de volta. Talvez não desse tempo de chamar Frida a tempo e ficaria queimada ou machucada de outro jeito.

Mas com o vulpix aninhado e dormindo ao seu colo, Erica voltou a relaxar. Sorriu. Ajoelhou-se, devagar, tentando não acordá-lo. Ele era bastante meigo, sorrindo despreocupado daquele jeito. Era descuidado, nos braços de uma estranha, daquele jeito. Erica se viu sorrindo também, sentindo vontade de manter aquele pokémon sempre perto de si a partir daquele momento. Ficou algum tempo, assim, até ter certeza que seria bom tê-lo em sua equipe, dar a Frida um companheiro de viagem.

Resolveu que iria acordá-lo.

- Alou, ei. Acorda. - sussurrou, enquanto chacoalhava ele de leve. Era uma pena ter que acordá-lo, mas suas pernas estavam ficando duras e ela queria sair da floresta logo. - Eu tava pensando, você quer seguir andando comigo? Em viagem? O que você acha?

Ela tenta, desajeitada, pegar uma pokébola vazia na mala, sem soltar o vulpix do colo. Ela a mostra para ele, próxima o suficiente para que ele pudesse tocar e tomar uma decisão.

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Vulpix acordou e olhou para a garota enquanto a mesma falava, depois ele bocejou e bateu sua pequena patinha contra a pokebola de Erica e assim a mesma entrou na esfera bicolor vermelha e branca.

Sobre a mão de erica a esfera balançou uma, duas e por fim a terceira vez, dando fim ao processo de captura e com sucesso. Vulpix agora fazia parte da equipe de Erica.

Ela caminhou um pouco mais até chegar finalmente a saida da rota 112. Em direção a rota 111, e bem ao longe, era possível ver os primeiros prédios da cidade de Mauvile. Agora so bastava ela decidir o que fazer e seguir seu rumo.

EXP: Wooper conseguiu 450 de exp e 8 de felicidade. Upou 2 leveis e aprendeu Mud shot.
Vulpix capturado e adicionado a box

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