Off :
Valeus pela rota, Fons! Foi longa e suada, conseguimos coisas bem legais! Que a gente se encontre em rotas futuras!
Erica não tinha certeza, mas parecia que o vulpix não tinha entendido direito o que ela tinha dito. Ele acordou e mais parece que esbarrou na pokébola do que tocou nela de propósito. Ela não queria que fosse forçada essa entrada, mas a pokébola balançou as três vezes e fechou estável em sua mão. Vulpix não tentou escapar. Erica sorriu, feliz de ter mais um companheiro de jornada. O zigzagoon de mais cedo escapou duas vezes da pokébola, estando nocauteado. Vulpix quis acompanhá-la. Sabia que tinha que pensar num nome para ele, mas antes queria sair daquela floresta.
Ela se levantou e olhou para o rochedo. Esperava que Kurama pudesse finalmente descansar. Ela não sabia se ele tinha reencarnado nesse vulpix ou se aquele era um filhote. Não importava, ela só queria nunca mais ter que passar por aquele estresse de novo. Ela encostou naquele túmulo enorme, fruto de muito esforço e dedicação de algum treinador ou treinadora que amou demais seu pokémon. Rezou para si mesma, desejando que Kurama pudesse ir para o lugar que precisasse ir. De uma vez por todas.
Pegou mais uma vez o caminho para fora da clareira e seguiu até sair da floresta. Suspirou alto, aliviada em perceber que não andara em círculos de novo. Reparou que não havia mais a névoa e tratou isso como um sinal que toda aquela parte da aventura havia acabado. Já estava escuro. Erica não sabia quanto tempo havia ficado ali, mas percebia que Mauville ao longe já tinha suas luzes acesas e que a lua já estava chegando perto do meio do céu. Sabia que precisaria de mais um tempo, talvez mais um dia para chegar na cidade, então se apressou para ganhar tempo. Em direção a Rota 111, ela foi decidida. Estava uma pouco mais perto de achar seus irmãos, quem sabe.