Pokémon Mythology RPG
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Route 110 - Still I fly?

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O casal passara pelo rapaz, que então notara a gravidade do dano causado ao braço do rapaz que revirava seus olhos diante da cena. Enquanto isto seus lábios raspavam em seus dentes. O gosto do sangue começava a, curiosamente, lhe satisfazer. Vira, também, ao canto de seus olhos, que Grovyle apresentava dificuldade para lidar com Honchkrow.

- Pessoas perdidas, talvez, assim como eu... Talvez... Talvez eu deveria ajudá-los... Talvez... - Pensava o rapaz apressadamente enquanto os ferimentos de Honchkrow pesavam em sua mente.

- Pancham, dobre as barras da jaula, quebre-as se necessário, mas tire-o daí. Vai ser mais fácil de carregá-lo. - Proferiu o rapaz rapidamente pouco depois dos jovens passar por ele, e por um momento quase os chamou de volta, mas decidiu que ficaria melhor sem a presença de traiçoeiros.

Lysander então voltou-se a seus monstrinhos novamente, e correu até eles para examinar o serviço que Pancham realizava. De sua mochila o rapaz já ia retirando um longo tecido, o qual usava como toalha para banho. Não era o melhor tecido mas era o que tinha. E a água do mar, o rapaz sabia bem, seria ótima para limpar as feridas de Honchkrow, afinal, havia morado muito tempo em área tropical, logo tal conhecimento era praticamente geral a seus habitantes. Bastava retirar Honchkrow dali e levá-lo ao mar, o que o rapaz faria assim que possível.

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O casal passou do lado do rapaz com certo cuidado e receio de serem impedidos, mas nada foi feito por ele para impedir que os mesmos saíssem do local. Quando estavam na saida da gruta, o rapaz gritou.

- Nós nos veremos de novo e acredite... Não vai gostar quando isso acontecer.

E ambos sumiram no sol daquela rota, mas um caminho de sangue poderia ser visto atrás deles.

Pancham foi até a gaiola e sem muita dificuldade as entortou e abriu, liberando o voador, que continuava imóvel. Rapidamente o treinador pegou uma toalha e embrulhou o pokemon nela, para levar até a praia e lavar ele.

Foi necessário ajuda de grovyle e pancham para garantir que o rapaz fosse capaz de tirar ele da gaiola e levar ele até fora da pequena gruta. No mar, Sharpedo que tinha se preocupado um pouco podia ser visto. Estavam fora, agora o que faria e como o treinador cuidaria de seu pokemon?


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Lysander não se preocura com as ameças do casal, na verdade, já esperava por algo do gênero, no entanto, arrependera-se de sequer ter pensado em ajudá-los, e neste momento, sentia-se satisfeito com sua escolha. Enfim, agora já se encontrava com Honchkrow a pesar sobre seus braços, e mais que rapidamente o levou até o mar, de forma que seus pés eram banhados uma vez mais pelas águas salgadas que iam e vinham pela praia, aumentadas pela movimentação de Sharpedo que também se aproximara.

Ajoelhou-se e com um breve olhar para Pancham e Grovyle estes se dispuseram a segurar o corpo da ave. Pancham, que era bem menor que Grovyle, precisava ficar nas pontas de seus pés, mas o fazia com determinação, enquanto Grovyle tinha de se curvar. Com cuidado desenrolou a toalha de Honchkrow e com mãos agora evidentemente tremulas, permitiu que a toalha se extendesse sobre a superfície do mar.

Os olhos do rapaz encontraram-se então com Umbreon, que estava um pouco mais distante, e por um momento lembrou-se de uma das técnicas do noturno, então, com sua voz embargada, preocupada, proferiu, tremulo. - Umbreon, venha... Preciso que tente usar seu Refresh para acalmar os nervos de Honchkrow, refrescá-lo

O noturno se aproximou timidamente da ave enquanto tentava pegar um pouco da água salgada, com suas mãos em formato de concha, e então jogar sobre o ferimento de Honchkrow, que agora já tinha seu corpo iluminado pelas belas e tranquilizantes luzes que emanavam de Umbreon, agindo diretamente sobre a ave

Retirando o grosso das impurezas quaisquer que houvessem sobre a ave com a água, o rapaz agarrou a toalha uma vez mais, agora já encharcada pela agua salina, e com cuidado, alem de uma mão tremula e um olhar preocupado, procurou limpar o sangue seco que havia. Nunca tivera que fazer tais cuidados antes, então tudo lhe parecia muito estranho. Obviamente não era nenhum profissional, tampouco estava preparado à situação, mas estava a tentar seu melhor.

Ao final, quando deduziu estar limpo o ferimento da ave, tirou sua camisa, um tecido mais seco e limpo, não absolutamente limpo, mas mais que a toalha agora vermelha, e usou para enfaixar, de uma forma precaria, o corpo de Honchkrow. Havia dado seu melhor, mas sabia que precisava de cuidados de um profissional, então, logo pôs-se a apoiar o corpo de honchkrow e juntos, todos se puseram a caminhar, o mais rápido que podiam, na direção da cidade, sempre seguindo, quando possível, a orla do mar.


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Lysander tomou todo o cuidado com o seu pokemon. Levou-o e o lavou na praia para que o mesmo pudesse então ficar livre de bactérias que poderiam gerar alguma espécie de caso mais serio ao pokemon.

Usar refresh foi uma ótima ideia, pois o brilho do corpo de Umbreon, ajudou aos outros a ficarem todos recuperados de problemas de status e Honchkrow saiu da paralisia, o que era bom pois o mesmo estava sob tal efeito, provavelmente advindo do movimento de thunder punch da Aipom da garota.

O lado ruim era que a paralisia era a única coisa que segurava a ave parada, pois ao começar a se mover novamente, a dor se intensificou e daquela forma a ave começou a se debater e de certa forma, se machucar ainda mais.

Como o rapaz lidaria com aquela situação inusita da e inesperada?
Off :


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Não. Pretendo nada não. Kkkkkk Só ver se conseguiria ensinar e treinar um Surf no Pancham, que futuramente a Caly vai invadir pra ensinar. Kkkkkkkk. Alias.
Não é que eu queira sair da rota. É só que pensei que na cidade ele seria mais cuidado, mas se tu pensar em algo... ^^ Disposto a ficar sim. Kkkkkkk


Honckrow começara a se debater, preso aos braços de seus parceiros de equipe. A dor era tanta que nem mesmo a orgulhosa ave conseguia resistir. Suas asas, suas patas, e sua cabeça, movimentavam-se em agonia, o que causava o mesmo sentimento em Lysander, que começava a se desesperar diante da situação, inclusive recuando alguns passos com suas mãos levantadas enquanto Pancham e Grovyle o seguravam, com olhares duvidosos para Lysander.

Não estava preparado para aquilo... Um de seus maiores defeitos, sua insegurança, se manifestava ali. Até a pouco tempo ainda tinha dúvidas sobre ser um treinador, se este era mesmo seu destino, o que, de certa forma, optara por não se importar, mas coisas como este momento só o faziam reforçar tal pensamento. Não estava preparado para cuidar de Honchkrow, não estava preparado para proteger seus parceiros - Tampouco seus melhores amigos, a quem o rapaz simplesmente dera as costas já a muito tempo - e talvez nunca estaria.

No entanto, não poderia permitir que Honchkrow continuasse a se debater daquela forma e causar ainda mais danos a si. Seus olhos poderiam estar trêmulos, assim como seus lábios e mãos, mas sabia que tinha de se controlar. Arranjando forças o rapaz então voltara a se aproximar de Honchkrow, determinado a fazê-lo parar. - Honchkrow! - Bradara o rapaz, já abraçando suas asas. Como Honchkrow não era um pokémon de estatura tão grande não fora muita dificuldade fazê-lo. Bom... Em partes. Honchkrow, em seu pânico, começara a bicar a seus braços, algo a que ele resistira, com caretas, mas resistira, e resistiria a muito mais para acalmá-lo. Com o sangue já a escorrer por seu braço, o rapaz mais uma vez se pusera a falar com a ave. - Por favor... Por favor... - Sua voz clamava por atenção, clamava para que se acalmasse. - Vamos, se acalme...

Se seria o suficiente? Isto não dependeria apenas de Lysander.

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O pokémon se debatia muito e as suas bicadas feriam a pele já acostumada de receber hematomas de Lysander, mas o mesmo não resistia e não era impedido de fazer algumas caretas, pois mesmo que parecesse aguentar, não era tão fácil assim resistir a aquilo.

Honchkrow se acalmou um pouco, mas ainda a dor era forte, parou de se debater, mas a ferida ainda estava ruim. O Pokémon estava de certa forma cansado de tanto sentir dor, não tinha mais forças para se debater, afinal mesmo enquanto estivera paralisado, a dor não era algo inexistente.

Ao longe, uma garota filha de uma das enfermeiras joy, com cabelos rosa também e com uma Jigglypuff caminhando ao seu lado carregavam uma vara de pesca e conversavam alegremente.

A garota reparou em lysander ao mais ou menos uns 150 metros dela, cuidado do Pokémon e vendo sangue na agua da praia. Ela ficou parada preocupada, sem saber o que fazer ao certo, mas respirou fundo e olhou para sua parceira.

- Vamos Jina, talvez possamos ajudar eles.

Mais cedo, naquele mesmo dia, ambas haviam visto o rapaz junto da garota que o haviam roubado, mas por achar algo comum, não fez nada. EM pouco tempo, ela se aproximou do rapaz e pelo barulho de Jigglypuff ele perceberia ela, mas a garota não diria nada de primeira. Ela era tímida e não sabia lidar com aquilo direito, mas acreditava que era ideal ajudar o rapaz, apesar de não ter certeza de como poderia ser útil.
Off :


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Off: De buenas. Kkkk


O corpo de Honchkrow finalmente parara de se debater, o que enfim possilibilitara a Lysander que este afrouxasse seus braços enrolados ao redor da ave noturna. Soltou e deixou-a sobre os cuidados de seus pokémons enquanto mergulhava seus braços cobertos de sangue na água do mar, fazendo com que boa parte de sua pele se livrasse do tom rubro. Em todo o processo de limpez sua face se contorcera de dor.

Quando levantara sua face, que ainda tinha em si uma estranha careta, foi que o rapaz vira a presença de uma outra pessoa por ali. Alguém de cabelos rosas. Sabia que poderia ser mais alguém em quem não poderia confiar, mas era também sua ultima e melhor possibilidade, então, sem escolhas, levantou seus braços ao ar e começou a agitá-las.

- Ei! Ei! - Bradara o rapaz, sua voz sufocada pela dor que vinha de seus braços e mãos. - Por favor... Venha aqui!

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A garota de cabelos rosa se aproximou do rapaz e quando o mesmo a notou e balançou os braços, ela já estava perto o suficiente para estender a mão e dar um aperto de mão, mas ela estava tímida, não sabia o que fazer.

Olhou para o Pokémon caído e sua Jigglypuff ficou preocupada e queria agir, mas olhava para sua treinadora de forma curiosa, queria saber o que ela queria que a Pokémon fizesse.

Ela estava nervosa e corada ao olhar para Lysander e encontrar com os seus olhos, mas não demorou para que os desviasse e encarasse o Pokémon e sua ferida. Estendeu a mão e apontou para a mesma. Não parecia ter medo ou receio do que via, apenas olhava curiosamente para ela.

- O... Ol... Olá…. Tudo…Bem… - ela percebu o erro em sua pergunta logo depois de fazer ela – O-o que aconteceu com e-ele?

Ela parou esperando uma explicação e sua Jigglypuff mexia o seu pequeno pé ansiosa, queria agir, fazer algo, mas estava preocupada com sua treinadora, portanto, apesar de inquieta, não fez nada.


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A garota parecia certamente muito tímida, tão tímida que apesar de suas notáveis boas intenções, não parecia ser bem capaz de ajudar Honchkrow, não de imediato. Lys desviou seu olhar para a ave, sendo evidente sua preocupação. No momento seguinte retornou-o para a garota de cabelos rósseos e com o tom de voz mais calmo que conseguiu, o que não tinha nada de calmo, peoferiu:

- Ele foi atacado... - Tentou o rapaz a suavizar sua história. - Vocé... Você poderia ajudar? Tentei limpá-lo, mas... Não consegui fazer muito bem...

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A garota estava tímida ainda, mas pareceu mudar de expressão quando sua ajuda foi requisitada. Suspirou e se acalmou, depois a coloração de sua pele foi aos poucos ficando normal e então ela olhou para sua jigglypuff.

- Jina, quero que faça a ave dormir com o seu sing, assim teremos como resolver as coisas de forma mais calma – virou-se para Lysander – tampe os ouvidos.

O rapaz o fez, depois de baco os demais pokemons, e assim que aconteceu o que aconteceu, todos colocaram as mãos sobre a orelha e ficaram olhando para a bola rosa, que começou a cantar e apesar de quase todos terem caído no sono, ao termino da musica, o único que dormira de fato, fora o Honchkrow. Ele não se debatia e apesar do corte, parecia dormir de forma serena.

- Certo... vamos tirar ele da agua... Por acaso você teria hum... Bandagens e quem sabe um pouco de agua potável, sem sal?

Ela ajoelhava-se na areia um pouco longe de onde a mare batia. E retirou de sua bolsa rosa, lateral uma estetoscópio, uma pinça e uma lupa. Ela estava bem equipada, para ser alguém convencional.
EXP :

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