Pokémon Mythology RPG
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Bastardos Inglórios

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Granite Cave!
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“Bem que o Will podia frequentar a praia mais vezes, ao invés de ficar vindo nesses lugares apertados”. – Samurott se movia rápido, fazendo uma contagem mental de quantos segundos levava para atravessar o túnel. Ali, ele tentava marcar o tempo necessário que o seu treinador ficaria submerso segurando a respiração.

Não demorou para o caminho se dividir em três e ele hesitar em decidir qual tomar. – “Esse que desce está fora de questão. Will quer deixar esse lugar e não explorar... A melhor opção é o que sobe. O nível da água deve diminuir ali” – Com sua decisão tomada, ele virava a cabeça na direção do túnel que fazia uma subida, quando ouviu os sons de batidas. Optou assim pelo túnel da direita para investigar o caso, uma vez que seu treinador tinha lhe dado instruções de ajudar outros Pokémon que pudessem estar em perigo. Nesse caminho encontrou uma nova bifurcação e antes de seguir o som das batidas, averiguou o outro túnel. – “Achei um bom ponto para ele recuperar o fôlego. Mas talvez aquele caminho que sobe seja melhor”. – Antes de deixar aquele “refúgio” o Samurott olhou as paredes em busca das famosas Shards que seu treinador veio procurar na Granite Cave, além de outras possíveis saídas do lugar.

(…)

“Hora de ver o que está fazendo esse barulho” – O Leão marinho respirou fundo mais uma vez e mergulhou na água, e antes de trocar de túnel, fez uma marca em forma de círculo na parede com sua "concha espada", bem no local da bifurcação, indicando que por ali ele encontraria um local para recuperar o ar. Já no outro túnel, parou em frente das pedras que bloqueavam parcialmente o caminho e botou a cabeça para fora da água, tendo que ajeitar seu capacete para não bater o chifre no teto. – Tem alguém aí? – Gritou no seu típico “Sam, sam, rott?” – Se precisa de ajuda, diga. Ou vou embora!

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Obstinação de Granito

Depois de se deparar com os túneis alagados, Will enviou seu fiel Samurott para mais uma averiguação da situação e para determinar se era seguro atravessar todo o caminho a nado. Seguindo essas ordens, Netuno mergulhou e vasculhou todas as possibilidades, achando duas promissoras. Uma delas era uma subida num dos túneis, que bem poderia levar para a saída. A outra, era uma nova bifurcação, após a trifurcação, onde havia uma caverna com ar respirável, caso o treinador precisasse fazer uma pausa durante o trajeto. Entretanto, o mais curioso disso tudo não eram os caminhos possíveis e sim o que o Pokémon ouviu em meio a exploração. Indo até próximo de umas rochas, Samurott perguntou, em sua voz Pokémon, quem estava ali e se tivesse, perguntou se a tal coisa, pessoa ou Pokémon precisava de ajuda.

Por alguns segundos o silêncio se fez, depois as mesmas batidas de antes foram ouvidas, mas por mim quando Netuno já pensava em ir embora, uma voz surgiu assustada e confusa. Muito provavelmente pertencia a uma criança, uma menina que não deveria ter mais do que onze anos – Quem é? É um monstro? Um Pokémon monstro que vai.. vai me devorar? Socorro! Alguém me ajuda! Meu braço está preso! Eu vou me afogar... Não aguento... mais... – Dizia a garota, com uma voz fraca e um cansaço bastante obvio. Se Samurott olhasse por entre as pedras poderia ver um cabelo loiro bem rapidamente, além de detalhes de uma veste verde boiando na água, mas a escuridão dificultava e muito ver mais do que isso. Provavelmente o Pokémon precisaria quebrar as pedras para libertar a garota, mas se fizesse algo de errado, poderia derrubar parte do teto e colocar todos em risco. O que Samurott faria?

Progresso da Rota :

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Granite Cave!
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Samurott não demonstrou impaciência, aguçou os ouvidos e se concentrou em escutar. Nada! Aquilo o deixou confuso, sabia que tinha alguém ou algum coisa do outro lado, pois apesar de não haver resposta, o som de batidas haviam cessado. Após algum tempo, decidiu tentar mais uma vez antes de abandonar o lugar, mas antes que pudesse se manisfestar, um ser humano pediu por ajuda.

O leão marinho se sentiu ofendido com a ideia de devorar um humano, além de ser amigo de um e adorar a forma das mulheres adultas daquela espécie, provavelmente o gosto deles deveria ser bem ruim. Sentindo na voz da criança o perigo, respondeu emitindo sons apressados e guturais. Quando percebeu que sua "voz" agora devia ser mais grossa do que na sua época de Dewott, tentou manter o tom mais baixo e menos apressado, não queria deixá-la mais assustada do que já estava. - Tenha calma, estou aqui para ajudar. Tente respirar e manter o controle... - Continuou falando para que a menina sentisse que ele era amigo, mas sabia que estava desperdiçando saliva, ela não devia entender nada do que falava. Por tanto, não tinha como a instruir sobre o que fazer.

Mergulhou e olhou pela abertura entre as pedras, conseguiu ver parte da menina, mas estava na verdade avaliando a passagem muito estreita para ele. Tinha duas opções: voltar e pegar o seu treinador para que ele atravessasse, mas para isso tinha que ter certeza se Will conseguiria passar por entre as pedras; ou tentar ele mesmo passar por ali depois de alargar o caminho. Optou pela segunda opção, pois a situação exigia pressa. No pior dos casos, faria uma abertura suficiente para o seu treinador passar e depois iria buscá-lo.

Decidido, Samurott pegou sua "espada" e calculou o corte necessário. Observou o peso e o apoio da estrutura e optou por deixar duas "colunas" de cada lado do caminho e uma "cinta" no teto. Lembrou-se do que fizera mais cedo para o seu treinador e usou Ice Beam nos cantos da parede e teto, congelando as pedras e criando uma grossa camada de gelo para ajudar a sustentar o peso. Após um tempo avaliando bem as pedras, usaria seu Razor Shell para cortar as mesmas, fazendo uma passagem quase perfeitamente retangular. Após isso, voltaria a usar seu raio congelante para fortalecer a passagem e retiraria do caminho qualquer pedra que poderia ter caído no fundo da mesma e atrapalhasse a travessia. Só então atravessaria para o outro lado para resgatar a menina. Por outro lado, ao menor sinal de que sua estratégia não funcionaria e que tudo ali ruiria, nadaria o mais rápido que pudesse dali para salvar a própria vida. Morto, não teria mais como ajudar.

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Obstinação de Granito

Samurott não era simplesmente um guerreiro poderoso e valioso, mas também um estrategista, muito provavelmente fruto do bom treinamento de Will ao longo de seu crescimento, desde um pequeno Oshawott... Ele não desistiria de resgatar alguém que pedisse ajuda, a não ser que não houvesse mais jeito e sua vida fosse levada ao insistir em um resgate sem frutos. Sendo assim, o Pokémon aquático tomou todas as medidas preventivas, como já havia feito dentro da própria caverna, usando seu movimento Ice Beam para dar sustentabilidade a parte da estrutura enquanto abria um espaço para a menina sair.

– Papai... Desculpa... – Dizia a garota ao ver Netuno aparecer. Ela possivelmente estava delirando e prestes a desmaiar, mas felizmente não havia risco de desabamento e Samurott a resgatou, levando rapidamente até o encontro de seu treinador. Uma das opções era também levá-la até a caverna próxima para que respirasse melhor por algum tempo, mas o Pokémon sabia que talvez a garota precisasse de ajuda urgente de um humano e qualquer tempo perdido poderia ser tempo demais. Sendo assim, em poucos segundos, o Pokémon fez o trajeto de volta até Will, surgindo da água abruptamente e surpreendendo o seu treinador por trazer consigo uma menininha em suas costas. Como o Carateca resolveria essa situação? Ele saberia prestar os primeiros socorros a garota? O que Will faria?

Progresso da Rota :

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Granite Cave!
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Will já estava começando a ficar apreensivo, achando que seu Pokémon estava demorando demais. Sua mente pipocava de pensamentos ruins, imaginando centenas de possibilidades para o atraso de Netuno. A cada nova ideia, afastava o pensamento e rezava para nada daquilo ter acontecido.

Já tinha um bom tempo que Samurott saira para explorar e depois de longos minutos que pareceram horas, o Carateca com água pela cintura, uma vez que voltara uma parte do caminho, avistou o seu aquático nadando a toda velocidade em sua direção. O Pokémon parecia nervoso e gritava para o seu treinador que percebendo a urgência deu alguns passos em sua direção para ajudar a encurtar a distância. Samurott abaixou a cabeça em um sinal claro de que desejava que Will visse quem ele carregava.

- O que aconteceu com ela? – Aquilo parecia óbvio, mas nesses momentos a mente não deduz tais coisas tão rápido. Apressado, caminhou para o lado de seu Pokémon e colocou uma mão no tórax da menina, enquanto aproximou o ouvido de sua boca e nariz, averiguando se ela estava respirando.

Se constatasse que ela estava bem, só lhe restava acordá-la com tapinhas no rosto e perguntar se ela estava machucada. Agora, se ela não mostrasse sinais de que estivesse respirando, Will teria que improvisar. Lembrava de sua época nas aulas de natação dos primeiros socorros que deveria fazer em pessoas afogadas, mas nunca antes havia aplicado a técnica. – Sam, vamos para o seco o mais rápido que você conseguir. – Will pularia nas costas de seu Pokémon, segurando a menina entre os braços. Quando chegassem em uma parte sem água, colocaria a menina no chão, deitada de costas e começaria o processo. Primeiro inclinaria a cabeça da jovem para trás e assopraria ar em sua boca, duas vezes, assegurando que o ar fosse para os pulmões e não para o estômago. Depois colocaria a mão entre seus seios, e pressionaria a região vinte vezes. Após isso continuaria o ciclo do processo até acordá-la. Será que funcionaria?


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Obstinação de Granito

Netuno conseguiu trazer com sucesso a menina até próximo de Will. O rapaz avaliou a situação da garota de forma bem preliminar e já foi o bastante para ele entender que ela estava mais do que apenas desacordada. Era algo bem pior do que isso, ela na verdade não estava respirando! A partir de então seria uma luta contra o tempo para salvá-la. O Carateca colocou a menina o mais confortável por cima sobre Samurott e subiu também, ordenando ao Pokémon que encontrasse um lugar seco para eles. Os três mergulharam novamente, em alta velocidade, chegando até a caverna que Netuno havia encontrado anteriormente e serviria como um bom lugar para respirarem no trajeto até a superfície.

Com cuidado, o rapaz colocou a menina no chão, enquanto Samurott saltava de um lado para o outro, extremamente preocupado pela pequena. Apesar de não ser um especialista em primeiros-socorros, o jovem iniciou uma manobra de salvamento o mais rápido que pode. Ele fazia com que ar fosse para seus pulmões, pressionando a região do tórax até fazê-la acordar. A primeira vez aconteceu bem rápido, mas nada parecia acontecer com ela. Em seguida, tentou novamente e dessa vez a tensão era bem maior, mas novamente não obteve resposta. Era notável o desespero no rosto do Pokémon aquático quando Will preparou-se para a terceira tentativa e esta, era realmente dramática. Assim que o Carateca terminou as vinte pressões sobre seu tórax, parece que nenhum dos dois conseguia respirar também, pois o silêncio era absoluto. Demoraram alguns segundos que pareciam uma eternidade, até que a garota cuspiu uma grande quantidade de água na cara de Will, surpreendendo Samurott e o próprio treinador.

– Aaaaah! Onde está? Aquela criaturinha... E...  – Disse a menina, sentando-se rapidamente com uma Pokébola em mãos. Ela olhou ao redor em busca de algo ou alguém, mas quando se deparou com Will e seu Pokémon, acabou ficando confusa por um tempinho. Em seguida parece ter tido um estalo mental e correu para procurar algo em suas vestes – Oh não! Você está bem? Cadêeeeee? – Comentava ela, desesperada, até conseguir tirar uma Pokébola de um de seus bolsos e pode respirar aliviada, abraçando a esfera com bastante carinho  – Chickito está bem... Ainda beeeem! Mas... O que houve? Quem é você, moço? Por que estão me olhando assim?  – Perguntava ela, completamente perdida. Demoraria para todas as informações assentarem-se em sua mente. O que Will faria?

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Granite Cave!
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A menina não tossia, não mostrava sinais de que viveria. Will começava a ficar nervoso a cada pressão que colocava sobre o peito da criança. Depois de realizar o ciclo pela segunda vez, imaginou se estava fazendo alguma coisa errada. Mas naquele momento não podia hesitar, certo ou não, pelo menos estava tentando, só lhe restava torcer para não estar cometendo nenhum erro grave.

Voltou a inclinar a cabeça da criança e soprou ar mais duas vezes para os seus pulmões, retornando em seguida a massagem cardíaca. – Vamos menina, acorde! Não desista agora! – Sua testa suava apesar do recente mergulho e quanto mais pressionava o peito dela, mais nervoso ficava. Quando terminou, limpou a testa com as costas da mão, exausto, sentia-se derrotado, mas ao ver o nervosismo de Netuno, respirou fundo e partiu para uma nova tentativa. Não vou desistir ainda, pensou enquanto se aproximava para mais uma respiração boca a boca. Contudo, quando seu rosto estava a poucos centímetros do dela, a jovem tossiu, cuspindo água em seu rosto.

O Carateca que até então estava ajoelhado, sentou-se respirando pesadamente. – Graças à Arceus você acordou, menina. Quase nos matou de susto. – O grande Pokémon aquático se inclinou sobre o ombro de seu treinador e deixou o peso de sua cabeça ser sustentado. Will ergueu a mão e acariciou a criatura que parecia tão aliviada quanto ele. Ao olha-lo de perto, podia jurar que ele sorria.

Ficaram ali controlando a respiração enquanto a menina reagia de maneira preocupada. Observaram sua reação, mas ambos não a questionaram, deixando-a assimilar tudo no seu ritmo. Quando ela finalmente os questionou, o jovem começou. – Eu me chamo Will, esse aqui é o Netuno, mas pode chamá-lo de Sam se quiser... – O Pokémon se empertigou e se mostrou imponente olhando a jovem como se fosse um valoroso e honrado Cavaleiro dos contos de fantasia medieval. Em seguida se pronunciou de modo apressado, no que Will entendeu como um sermão pela garotinha se encontrar em um lugar tão perigoso. Nesse ponto o treinador tinha que concordar, ela parecia jovem demais para isso, mas depois se lembrou que alguns pais achavam normal uma criança de 10 anos iniciar sua carreira como treinador Pokémon se aventurando sozinho pelo mundo. Will voltou a acariciar o seu Samurott pedindo calma a ele. – Perdoe-o, ele só está preocupado com você imaginando o que uma menina tão nova faz em um lugar tão perigoso. – Deu voz aos seus pensamentos, esperando que aquilo fosse o suficiente para ela explicar o motivo de ter quase morrido. Sam, balançava a cabeça em uma concordância contida. – Foi ele que a salvou e a trouxe até mim, não faço ideia de onde você estava, só que chegou sem respirar e quase achei que tínhamos a perdido. Então... está tudo em ordem? Não tem nada faltando?

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Obstinação de Granito

A menina, agora assustada e encharcada, mas viva, desesperou-se em busca de alguém chamado "Chickito". Will e Samurott ficaram apenas aliviados, apesar de Netuno também ter um ar de julgamento pela garota estar em um lugar tão perigoso. De todo modo, o Carateca apresentou os dois para ela, perguntando por fim se estava tudo bem e quem ela era, além de querer saber se faltava alguma coisa. A menina arregalou os olhos e apalpou o próprio corpo, sorrindo aliviada em seguida – Ufa! Estou bem... Não perdi nada, que bom! Meu nome é Berverly e eu comecei uma jornada Pokémon tem uns dias, com meu Torchic. Eu sou de Dewford e quando voltei para casa, descobri sobre esses filhotes perdidos e vim correndo para cá ajudá-los. Eu até achei um perdido no meio de um ninho de Makuhitas! Ele parecia feito de metal e tinha uma cabeça engraçada. Mas aí surgiu um outro moço, começou uma batalha e tentou capturar ele, mas não vi se conseguiu, porque a terra afundou e eu caí direto nas águas onde Sam me encontrou... – Explicou a menina, com bastante cuidado.

Em seguida, a menina levantou-se e aproximou-se de Samurott, ao ouvir que foi ele que a salvou. Beverly abraçou o Pokémon, recostando o rosto em seu corpo e depois abrindo um largo sorriso ao encarar Will – Eu nunca vi um Pokémon legal assim por aqui em Hoenn, só na TV! Você deve ser um treinador bem forte! Também veio atrás de Pokémon filhotes? Conseguiu capturar algum? Pode me ajudar a capturar um daqueles que eu te falei? Por favoooooor!– Disse a menina, aproximando-se de Will com um olhar de pidona, com as mãos em súplica e fazendo um biquinho de tristeza. Ela era boa nessa chantagem emocional e de qualquer forma precisaria de ajuda para sair dali. Porém, antes de Will responder, sua Pokédex começou a apitar e ao abri-la ma mensagem surgiu: "Beep! Atualização carregada com sucesso! Informações novas recebidas. Meltan! Pokémon Metálico! Este Pokémon é capaz de derreter metal e convertê-lo em energia elétrica! Beep! Boop!". O aparelho então desligou, após mostrar a imagem do monstrinho de antes na tela. O que Arkan faria?

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Granite Cave!
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Os filhotes! Will tinha esquecido desse fato, o que tornava bem óbvio o motivo de qualquer treinador ali, experiente ou não. Enquanto ela falava, os olhos do treinador se arregalaram ao ouvir sobre o ninho dos Makuhitas. Mas se a garota tinha caído, talvez não conseguisse conduzir o Carateca até lá. – Parece que temos algo em comum. Ambos caímos na água. – Brincou rindo de forma descontraída, não se afetando com o rostinho de pidona da menina. – A Granite Cave não é lugar para treinadores iniciantes. Esse lugar é bem perigoso, dizem que as pessoas se perdem aqui. Se você não tiver um time “equilibrado” pode jamais conseguir sair. Eu pensava estar preparado, mas depois que entrei aqui percebi o quanto desconhecia desse lugar. Jamais pensei ter que cruzar galerias submersas...

O treinador se levantou fazendo uma pose de super-héroi, inflando o peito e colocando as mãos na cintura, a ideia de ser considerado um treinador “forte” massageou seu ego o suficiente para simular aquela cena cômica. – Eu já tenho um tempinho de estrada, assim como meus Pokémon, mas ainda não me considero “forte”. Tenho apenas três insígnias de Hoenn... Sam é um Pokémon natural de Unova, um amigo me deu o seu Egg em uma troca, parece que foi ontem que ele era só um Oshawott. – Samurott pareceu gostar do carinho da menina, nova ou não, o contato feminino o deixou todo relaxado.

Depois das voltas que deu, continuou tratando, agora, do ponto que aguçou seu interesse. – Eu fiquei sabendo do caso dos filhotes depois que já tinha entrado na Granite Cave. E parece que o destino me agraciou com um novo amigo. – O treinador então liberou seu Rockruff ao seu lado, deixando que a menina o visse e até brincasse com ele, se fosse a vontade do filhote. – Esse carinha é um deles... Mas meu verdadeiro propósito aqui são shards, eu vim tentar garimpar algumas e também capturar as espécies de Pokémon do tipo lutador desse lugar. Você disse que encontrou um ninho de Makuhitas, acha que consegue me levar lá? Você viu algum Pokémon grandão entres eles? A forma evoluída? Ela se chama Hariyama, ele parece uma montanha em miniatura. Dizem que não é tão difícil encontrar os grandões aqui. Mas até agora nem os pequeno tive a sorte de encontrar.

(...)

Depois de deixar ela responder sua pergunta, prosseguiu. – Só posso te prometer, a te tirar daqui, se encontramos algum filhote pelo caminho, eu te ajudo com ele. Mas ainda assim, gostaria de visitar esse ninho de Makuhitas. – Com sua Pokédex em mãos, o treinador leu sobre as informações que tinha escutado mais cedo sobre os Meltan quando seu aparelho anunciou uma atualização. Parecia surpreso com o que lia, então aquelas criaturinhas eram míticas? Virou a imagem da criaturinha para a garota e perguntou se era aquela espécie que ela tinha visto no ninho mais cedo, mas antes mesmo dela responder, prosseguiu dizendo. – Se for essa espécie que você viu, não poderei te ajudar. Sou contra a ideia de capturar Pokémon Lendários. Tirar um deles de um ecossistema é o mesmo que condenar a natureza. São poucos os de sua espécie e sua existência é necessária para se manter um delicado equilíbrio. - Aquilo o fez lembrar de seu encontro com Articuno. Lutar contra um lendário era um objetivo digno e honrado. Uma de suas metas em vida. Tinha perdido, é verdade, mas mesmo que o resultado fosse outro, jamais pensaria em capturar um Pokémon tão importante para a mãe natureza. A falta que um Pokémon desses faria, seria tremenda.

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Obstinação de Granito

Will explicou para Berverly sobre os perigos que a Granite Cave poderia oferecer, principalmente para novatos. Depois, ficou todo bobo de si ao ser chamado de "forte" pela garotinha, praticamente fazendo uma pose de super-herói para ela. A menina na verdade achou graça de tudo isso, enquanto ajeitava seus cabelos ensopados, fazendo água escorrer. Depois, o Carateca explicou melhor sobre como conseguiu um Oshawott, que agora dava forma a Sam, após suas duas evoluções. Beverly ficava o tempo todo muito encantada com a situação e ainda mais quando o treinador liberou seu recém-capturado Rockruff, o qual Beverly considerou extremamente fofo e aproximou-se com cuidado para acariciar o áspero corpo, principalmente a região do pescoço.

– Que incrível! Esse eu sei que é de Alola, porque eu fui nas férias lá com meus pais! Vi vários Litten, Poplios, Rowlet! Liiiindos demais! – Disse a garota com muita animação, levantando-se e voltando a torcer o cabelo e a própria roupa, para tentar diminuir a quantidade de água acumulada, apesar de precisar novamente entrar na área alagada para sair. Enquanto isso, Will explicou sobre seus objetivos ali, falando dos Shards sobre o qual Beverly nunca tinha ouvido falar e também sobre os Pokémon lutadores que ela viu  – Sei sim, inclusive é muito fácil! Assim que você entra na caverna é só seguir por uma caverna que é bem estreita e vai ficando cada vez menor. Eu tive que passar engatinhando para chegar e aí eles estavam lá. Agora saber voltar, talvez eu consiga se não perder de vista o lugar por onde caí... Teremos que subir, né?  – Explicou ela, colocando a mão no queixo, pensativa ao terminar.

Will então recebeu o aviso na Pokédex e quando ele mostrou Meltan para a menina, ela arregalou os olhos, confirmando que era esse mesmo – Siiiiim! Esse mesmo! Mas... Místicos não são Pokémon que não podemos capturar? Então como o moço conseguiu prender esse pequenininho dentro da Poké Ball? Mas eu acho que entendo que não queria capturá-lo...  – Disse Beverly, concordando, mas bastante decepcionada, com as mãos no bolso do vestido – Podemos ir? Eu vou apontando então para onde foi o lugar que eu caí, se eu mantiver meu olhar sempre na mesma direção a gente pode se guiar, não é? Quero dar outro passeio nas costas de Sam!  – Animou-se a menina, esperando saírem daquela caverna finalmente. O que Will faria?

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