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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

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A movimentação dentre os arbustos seguia fitando ambos os treinadores, mas assim como a dupla, permanecia em defensiva. Eram grandes olhos negros com traços esverdeados, exalando uma forte intensidade apenas em sua observação. Decidindo sair dali, apressando o passo, o time era gentilmente marcado pelas gotas de chuva que caiam aumentando sua intensidade novamente.

- Precisamos achar essa porra de arvore logo, a chuva esta no inicio. Quando apertar de vez, vamos ficar bem fudidos.

Dominic seguia andando dentre a mata com dificuldade, já Killua permanecia a frente ditando o ritmo. Em um determinado momento, o garoto de cabelos brancos diminuía sua passada e sussurrava o garoto zumbi. Mesmo não sendo um exímio em rastreamento, Don sentia que mais de uma presença adversaria estava por ali. Como se estivessem sendo seguidos, ou ate mesmo guiados para uma armadilha.

- Tsc, bichos de merda. O que esses putos querem com a gente? Já não basta essa porra de experimento?! – Dominic sussurrava de volta.

Seguindo o caminho por mais alguns quilômetros, finalmente avistavam a grande arvore. Era algo realmente majestoso que seria de grande serventia para a dupla se abrigar da tempestade vindoura. Mas repentinamente era ouvido um grande grito, que era instantaneamente reconhecido por seu treinador.

- PORRA, ROCKIE! – Jovem Baresi gritava logo ao ouvir o grunhido de sua parceira.

O garoto zumbi via sua amiga símia caindo do alto das copas, o jovem ainda tentava correr se jogando para pega-la e amortecer a queda mas era em vão. A macaquinha caia no solo causando um forte estrondo. Don, que havia se jogado ao chão para tentar resgata-la, caia ao seu lado se sujando no solo da área. Na mesma hora em que o garoto iria prestar um socorro e averiguar seu estado, Rockie se levantava tomada por um puro ódio. Três criaturinhas adversárias surgiam dentre a vegetação e pareciam não querer muita conversa, como se a dupla estivesse profanado seu habitat.
A símia se tremia toda por conta da raiva, sua terceira mão fechava em formado de punho cerrado enquanto a socava contra o chão diversas vezes, além de urrar freneticamente. Dominic ainda no chão, começava a dar pequenas risadas internas e ia calmamente se afastando de sua parceira enquanto limpava sua roupa.


- KKKKK Não adianta tentar parar ela agora, ela precisa dessa batalha pela vergonha que passou caindo da arvore. – Dominic apontava para sua parceira enquanto se dirigia à Killua. – Não temos escolha, certo? Nem queria mesmo KK – O garoto puxava sua pokedex e via algumas breves informações sobre os tres oponentes. – Talvez você não me escute e tente fazer algo diferente, do seu jeito. Maaaas, somos 3x2. Temos que reduzir pelo menos para um 2x2 o mais rápido possível, pois sempre um ficara na sobra, nos pegando de guarda baixa. Vamos no lagarto primeiro, concentramos o ataque todo nele a principio, vai ser mais fácil pra lidar com os outros dois depois. O que acha?

Dominic não esperava a resposta De seu companheiro e já começava a bolar um plano de batalha que fosse favorável, pois alem da desvantagem de tipo, tinham a desvantagem numérica, que poderia ser um serio agravante no futuro do combate.

- Aproveite de sua velocidade, corra em zigue-zague e utilize as arvores se possível para se aproximar sem ser atingido. Após isso, Scratch duas vezes no Wurmple!

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

13:00| 19o


Dominic se sentia incomodado e até com raiva das “sombras” à espreita dele, observando a dupla enquanto iam na direção da árvore. Assim como Killua, o jovem gangster caminhava atento aos arredores... nunca se sabe o que poderia acontecer, afinal, aquela era a floresta dos selvagens, logo os humanos estavam na desvantagem ali!
 
Durante o percurso, a queda de Rockie fazia Dominic se exasperar, tentando, em vão, parar a queda de seu pokemon, se atirando ao chão. Aproveitava para ver como estava seu pokemon também, com Killua também um pouco preocupado. Quando Rockie se levantava, com raiva do ataque surpresa que havia recebido, pronta para o bom combate!
 
Com as instruções de Baresi, Rockie logo se preparava para atacar. Killua ouvia com certo deboche a fala de Dominic e logo respondia – Quer me ensinar a batalhar, novato? Ainda tem muito o que aprender. Wurmple é muito fraco... não merece minha atenção, vou focar no Nincada, que parece o mais forte e deixo os fracotes com você, que tal? Hehehehe – Killua ria debochando ainda mais da estratégia de Dominic e então dava seus comandos – Meruen, Thunder Wave e em seguida Electro Ball no Nincada!
 
Quando os aliados se preparavam para atacar... os pokemons selvangens corriam de volta para a mata rapidamente, desaparecendo por lá. Assim, os golpes da dupla erravam. Aquilo deixava Killua ainda mais puto – Que merda seus lixos! Venham me enfrentar! Vou acabar com vocês! – O rapaz, sempre bem calmo e calculista aparentemente havia se deixado levar pelo momento... ou talvez fosse sua forma de reagir à morte do irmão. Uma coisa poderia ter certeza, ele estava enraivecido.
 
Depois de respirar bastante e tentar se acalmar, ele caminhava, com passos fortes, até as folhas da árvore, restando embaixo delas, assim como Dominic, pois a chuva chegava e vinha forte. A forte chuva, os trovões e penumbra que surgia no céu eram um ambiente perfeito para um filme de terror.... ainda mais que eles estavam em uma selva, cheia de pokemons selvangens!
 
Enquanto estavam sentados, podiam perceber claramente que estavam sendo observados... tanto de cima da árvore, quanto pela relva, com movimentos afetando os arbustos. Após um tempo em silêncio e sentados, refletindo sobre tudo. Killua quebrava o gelo – Rockie esta bem? Desculpa pelo jeito irônico que lhe tratei indagora... sai um pouco de mim heheheh. Mas uma coisa é verdade, eu ataco sempre o mais forte, então, não, não vou seguir sua estratégia de atacar o elo fraco... se eu viesse me aventurar para lutar contra fracotes, teria ficado em casa.... mas não era bem isso que eu queria falar. – Killua agora se virava para Dominic, encarando-o com seus olhos profundos – Precisamos dar um jeito na água. Se não soubermos fazer nada, teremos que ficar de pé na chuva com a boca aberta, tentando aproveitar... não é algo que eu queira muito, mas se for o jeito de ficarmos vivos, que seja. Outro ponto é a questão da comida. Essa árvore deve ter bons frutos mais pra cima... todavia somente seu pokemon pode escala-la para buscar. Se não for problema para você, claro... ou mesmo se quiser escalar e buscar. Eu não sei fazer isso, então terei que esperar seu pokemon ou mandar Meruen procurar pela relva, o que pode ser perigoso. Por fim, se a chuva não passar logo, vai querer continuar nela mesmo ou ficar aqui? Eu prefiro sempre esperar, caminhar nessa mata com “sombras” na chuva é pedir para ser emboscado, não acha?
 
O que faria Dominic?

(C) Ross


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Killua ouvia a dica dada por Dominic e não reagia bem, o que já era esperado da parte do garoto zumbi. Ordenando assim, dois ataques do tipo elétrico contra a criatura de olhos pretos esverdeados. Rockie partia fervorosamente para seu ataque de vingança e os adversários se escondiam dentre as matas. Uma situação incomum, visto que opressão partiu por conta das criaturas da floresta, aumentando ainda mais a raiva da símia que urrava e socava o chão com sua terceira mão. Assim, também, reagia o gangster de cabelos brancos, esbravejando e demonstrando um pouco de descontrole que não era habitual.

- Tsc, os fracos filhos da putinha. – O garoto zumbi ficava chateado e bicada uma pequena pedra no chão. – O lado bom é que não lutaremos nessa chuva forte. – Falava sozinho enquanto olhava para a mata, percebendo que aquelas, ou talvez outras criaturinhas estavam observando-os. – E você, está descontrolando? Não te dei comando ou ordem alguma, era apenas uma dica. Entendo seu jeito de batalhar, é louvável ate, mas existem os momentos certos para usar isso “ aqui “ e isso “ aqui “, coisa que você me ensinou nesse experimento a um tempinho atrás. – Dominic apontava respectivamente para a cabeça e em seguida para o coração de Killua. – Nem isso é um esporro meu amigo, eu te devo uma e to apenas tentando te ajudar com o que sei. O Nincada é imune à eletricidade, seria melhor enfrenta-lo com ataques normais. Caso ele volte, você já sabe. Nem precisa pedir desculpas irmão, essa situação mexe com nossa cabeça mesmo.. – Jovem Baresi acenava positivamente com cabeça.

Longe de arrumar mais confusões do que já tinha, Dominic se explicava à seu parceiro enquanto via uma quantidade torrencial de chuva caindo enquanto ambos permaneciam sentados retomando um pouco do folego pensando no que fariam a seguir. Don olhava para o topo da arvore e para as relvas que os circundavam, e em todas as direções pareciam ser observados, uma sensação de que o perigo estava à espreita.

- Temos poucas opções, e essas poucas possuem um alto risco. Podemos fazer o seguinte, para captar a agua podemos usar algumas folhas de arvore que sejam longas e com bainhas. Usando elas de maneira inclinada, em formato de "vale", e moldando com a mão para que os pingos escorram para a ponta, tente e veja se da certo. – Don começava a se alongar e realizar alguns agachamentos. – Quanto à comida, não vou deixar a Rockie subir sozinha na arvore. Por mais que ela seja bem mais forte que eu KKK, é arriscado ela escalar sozinha, não sabemos que tipos de criaturas existem lá em cima. Enfim, tente essa ideia para captar a agua enquanto subo, a chuva vai demorar para passar e quando eu descer, caso essa maneira de certo, faço o mesmo.

Dominic chamava sua parceira que escalava ate o topo de sua cabeça e a dupla seguia a escalada da arvore para encontrarem algum fruto para o time. Não iriam tão alto, pois não sabiam que tipos de perigos se encontravam ali, e o parceiro da símia também não era um exímio escalador.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

13:30| 19o


Com a resposta de Dominic a sua fala mais ríspida em relação ao modo como ele batalhava, Killua dava outro sorriso irônico – Eu sempre penso com cabeça... esse aqui foi mais um teste pra ver se tu seria um peso morto em batalha ou se iria ajudar mesmo. Não gosto de carregar fracos nas costas. Você se saiu bem, creio que conseguiremos chegar até o final se você mantiver essa pegada. Eu sei que o Nincada era imune, fazia parte do teste atacar ele. Enfim, você está se mostrando cada vez mais capaz e prevejo um futuro promissor para essa dupla, apesar dos pesares e das tentativas de nos matarem que veremos a frente.
 
Já sentados perto da árvore, acompanhando a chuva e os eventuais barulhos de terceiros observadores, a dupla discutia a sua situação atual. Dominic tinha uma ideia em mente sobre a água, fazendo Killua franzir o cenho para o jovem – Você já viu o tamanho da árvore? – o rapaz falava mais alto, visto que a chuva ficava cada vez mais forte – O primeiro galho deve estar a uns 4 metros do chão, eu teria que escalar lá e tirar a folha... isso parece também improvável, vendo a grossura do galho e do próprio tronco. – olhando para cima, apesar de pouco conseguir ver por conta da escuridão parcial – Essa árvore deve ter uns 20 metros de altura, seu tronco tem metros de diâmetro... essa sua ideia não parece muito promissora. Creio que eu vou fazer o bom e velho... cantil! – O rapaz tirava um cantil de metal pequeno do bolso, com um riso irônico – Eu sei que disse não tinha... mas é porque esse é do Meruen. Achei que iríamos encontrar alguma coisa por ai. Ele não cabe muita coisa, então teremos que beber rápido para reutilizar ele cada vez mais. Esse trabalho deixa comigo. Vou beber e depois dar pra ele. Quando você chegar, faz o mesmo - Electrike emita uns latidos ao olhar seu cantil, parecia estar com sede.
 
Killua observava Dominic se alongar com estranheza no olhar, depois olhou para cima, observando a imensidão da árvore e então voltava seu olhar para o rapaz – Você deve estar louco se acha que vai conseguir escalar isso ai. A árvore toda molhada, com pokemons e você não me parece ser o mais “atlético” das pessoas... mas se vai se arriscar, deixe-me lhe ajudar – o rapaz então fazia o famoso “pesinho”, técnica clássica de levantar alguém.
 
Apesar dos esforços, Dominic não conseguia alcançar o primeiro galho, apenas Rockie. Killua já estava começando a ficar frustrado novamente. Então teve uma ideia mais arriscada ainda – Bom, eu vou te “jogar” para cima então, em vez de apenas te levantar. Não sei se tenho força para tanto... mas se não tentarmos, vamos ficar com fome aqui por um tempo. – Killua então começava a se alongar também. Seus exercícios eram bem complicados e exigiam um nível de trabalho muscular bem acima no normal. Este não era um garoto comum. Socando uma das mãos de leve, o garoto parecia pronto após alguns minutos se alongando – Yosh, vamos lá! – Killua fazia posição de agachamento e Dominic colocava um dos pés nas mãos entrelaçadas de seu colega. Eles fizeram contagem regressiva e logo Baresi era jogado para cima, finalmente conseguindo se apoiar no galho. Killua acenou positivamente para ele e foi então cuidar de sua missão de pegar água, demorada, mas teria sucesso.
 
Dominic agora estava no galho grosso e comprido da árvore, o primeiro de vários que haviam tanto ao lado como acima do rapaz. Infelizmente, ele e Rockie observaram e não encontraram nada que pudesse servir de alimento naquele. Para ir até os outros ao lado, teria que pular até eles... o que era arriscado. Poderia também mandar Rockie ir. Se quisesse ir para cima, teria que se pendurar nos galhos e ir subindo por eles. Enquanto pensava nas possibilidades, Rockie avistava “companheiros” que chegavam nos galhos ao lado. Eram pokemons idênticos aos de antes: um verme vermelho, uma pinha marrom e o pokemon branco com os olhos negros. Ficavam parados, apenas observando a dupla. Havia um par de cada, espalhados pelos 4 galhos paralelos aos de Dominic.
 
O que dominic faria?

(C) Ross


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Após a conversa entre os treinadores, o garoto gangster explicava que o jovem Don havia passado por mais um teste. A todo o momento Killua seguia avaliando seu parceiro de experimento seja avaliando seu caráter, ou capacidade intelectual, Dominic permanecia em estado de “prova” o tempo todo, não tendo tempo para relaxar.

- KKKK Você é um babaquinha de primeira, é difícil de te ler e prever o que ira fazer. É intrigante, eu gosto disso HAHAHA. Ate que fazemos uma boa dupla.

O dialogo permanecia sobre como iriam sobreviver e conseguir atingir as metas que precisavam. Apesar de discordar em partes, a dupla achava um caminho em comum e começavam a organizar as determinadas tarefas.

- Então você tinha um cantil esse tempo todo? HAHAHAHA Toma no cu, podia ter falado antes KKKK. Fiquei milaborando mil jeitos de conseguir essa agua. Deixa ele enchendo e me da uma mão aqui pra subir essa arvore, por favor.

Rockie conseguiria escalar a grande arvore com bastante facilidade, diferente de seu treinador que precisaria de um grande impulso para começar assim, os primeiros passos da escalada. Killua literalmente o arremessava, demonstrando uma força e capacidade atlética realmente fora dos padrões “humanos normais”, impressionando o garoto zumbi que era arremessado galho acima.

- Caralho monstrão! Qual foi desse treino ai? KKK

Já no galho mais grosso, sendo o primeiro mais próximo do chão, Dominic não avistava nada comestível. Ir mais acima seria uma difícil tarefa, e uma queda daquela altura poderia acaba ferir gravemente o treinador. Don seguia pensando que caminho iria seguir ate que Rockie gruninha, como um aviso, alertando o treinador. Nos galhos ao lado surgiam novamente as três espécies de  pokemons que os seguiram anteriormente, contudo dessa vez estavam acompanhados. Sendo um par de cada espécie, como se fossem casais, assim interpretado pelo jovem Baresi.


- Olha os zé bucetinha ai novamente.. Vishh, agora tem casaizinhos. Fique próximo Rockie  não sabemos que merda esses vermes tão pensando.

O jovem zumbi seguia avido por uma batalha e se animava novamente, porem, ao repensar um pouco, via aquela situação de outra maneira. Todos os seis ali presentes estavam em pares e não estavam sendo agressivos ate então. Dominic percebia que ali, talvez especificamente a arvore, era uma espécie de abrigo, ou refugio sagrado para as criaturinhas. A presença dos treinadores devia ser incomodo, fazendo com que os pokemons se comportassem desse jeito estranho.

- Acho que entendi.. Isso aqui é importante pra vocês ne. Talvez vocês não entendam porra nenhuma, mas vamos lá. Macacuda do caralho, me ajuda aqui! Vamos tentar nos comunicar antes de sermos os hostis . Estamos na casa dos caras, temos que demonstrar algum respeito pelo menos. Tenta perguntar pra eles onde encontramos comida. – Dominic pedia ajuda de sua símia enquanto fazia uma espécie de mimica, apontando para sua barriga e sem seguida para sua boca, como se estivesse comendo algo, além de falar vagarosamente para todos os pokemons ali presentes. – CO-MI-DA. FO-ME. SOU CA-NI-BAL. KKK Caô, essa parte é mentira. Me ajuda, Rockie.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

14:15| 24o


A estratégia de Dominic de evitar um conflito e tentar se comunicar, usando Rockie como “tradutor” dava certo. O lugar realmente era um abrigo, um local em que todos os pokemons da floresta podiam descansar... e se alimentar. Aipom emitia sons com seu cry, tentando falar o motivo daquilo tudo. Da mesma forma, Dominic fazia mímicas para demonstrar que somente iria e alimentar, sem incomodar os pokemons ali.
 
Todavia, Baresi tentava fazer graça ou “piada” em meio à comunicação o que deixava aqueles selvagens bem confusos, apesar de estarem entendendo no começo. Rockie o olhava, um pouco bravo. O pokemon estava se esforçando para tentar comunicar e seu treinador fazia graça em uma situação nada amistosa. Assim, vendo que seu treinador não colaborava muito, o pokemon se aproximava dos selvagens. Alguns deles recuavam, mas outros permaneciam lá, dando voto de confiança para o símio. Usando sua cauda-mão, ele conseguia explicar o objetivo da dupla ali.
 
Os pokemons que habitavam a árvore ficavam se entreolhando, após Rockie terminar de falar. O nincada, por fim, se destacava dos demais e aceitava levar o pokemon e seu treinador para um outro local... mas para isso, Dominic teria que saber escalar bem e não podia contar muito com a ajuda de Rockie que ainda estava zangado com ele.
 
O nincada e os outros pokemons começavam a subir os galhos, esperando a dupla de visitantes. Dominic era um pouco relutante, vendo a altura que estava indo e uma queda poderia ser fatal. Como queria comer e ajudar o grupo, Dominic seguia, subindo devagar os galhos, com Rockie, mesmo zangada, o ajudando, assim como os outros insetos.
 
Depois de meia hora de subida cuidadosa, Dominic adentrava o tronco da árvore. Havia uma grande abertura em um dos galhos mais acima que levava até dentro da árvore. Aquilo era um paraíso de insetos! Diversos ramos se entrelaçavam, criando a base, e vários tipos de folhas e plantas foram colocados por cima, gerando uma espécie de jardim multicolorido. A luz do sol adentrava por frestas na madeira, iluminando bem o local, apesar das nuvens carregadas do lado de fora. O local estava um pouco molhado, mas nada muito grandioso. Baresi havia encontrado o paraíso dos pokemons da floresta!
 
Havia diversos tipos de seres por lá, desde insetos voadores de beleza exuberante, até casulos que mais pareciam pedras de tão imóveis que eram. Quando a dupla de estrangeiros chegava, alguns lá recuavam, tentando se esconder embaixo da grama. Quando o nincada e os outros conversaram com eles, assim como Rockie, os habitantes daquele local pareciam deixar eles ficarem. Alguns dos insetos voadores de lá até traziam frutinhas, colocando perto de Rockie que ficava feliz em comê-las, entregando outras para Dominic poder se alimentar também.

(C) Ross


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Rockie se esforçava e conseguia realizar uma comunicação que completava, por hora, o objetivo da dupla. Os insetos, aparentemente, concordavam em guia-los para onde encontrariam comida, contudo não gostavam da brincadeira feita pro jovem zumbi, assim como sua parceira. A símia franzina a testa e demonstrava que não havia gostado da graça, pois estava se esforçando para realizar a tarefa enquanto o treinador pos tudo a perder por mero capricho cômico.

- Qual foi Rockieeeee, cadê o senso de humor? Foi um alivio comico pra quebrar o gelo KK. Perdão se ficou chateada.

Seguindo o caminho mais a frente, Dominic encontrava severas dificuldades em trilha-lo mas devia isso a seu parceiro que estava no solo. A macaquinha e os insetos lideravam o trajeto com extrema facilidade, com o Nincada sempre à frente, e por vezes voltavam para ajudar o garoto apático.
Depois de meia hora subindo em enorme dificuldade e medo, Dominic adentra numa abertura entre galhos dando de cara com um paraiso dos insetos. Era uma visão exuberante, com diversas cores reluzindo em contato com os feixes de luz que cortavam o lugar. Um momento único na vida de qualquer treinador, algo que só poderia ser vivenciado por estes que abdicam de tudo para compartilhar à própria vida dentre essas graciosas criaturas.


- Mas que caralhos é esse. – Dominic falava para si mesmo de boca aberta enquanto admirava a beleza do lugar.

Diversos insetos estavam presentes, desde rastejantes ate seres voadores que nunca haviam sido vistos pelo treinador. O garoto imediatamente puxava sua pokedex e ia catalogando todos os que forem possíveis naquele lugar. Alguns seguiam relutantes com a presença dos forasteiros, mas logo iam aceitando quando o Nincada se comunicava com eles. O insectoide de olhos negros esverdeados parecia ser o líder, ou uma das criaturinhas de mais prestigio do lugar. Perante aquilo, Dominic se sente um verdadeiro boçal por ter feito a brincadeira minutos antes, botando em risco não ter conhecido aquele belo lugar.

- Ei pessoal, queria pedir desculpas por antes. Não sou canibal hahaha, era só uma brincadeira. Perdão a vocês e a Rockie também, foi mal garota. – O garoto se ajoelhava e juntava suas mãos com as palmas, e assim como na cultura oriental, fazia uma reverencia com a cabeça. – Muito obrigado pela comida.

Dominic pegava algumas frutas dadas pelas criaturinhas voadoras e comia, saciando momentaneamente sua fome. Algumas outras eram guardadas em sua mochila para alimentar Killua e Meruen que estavam lá embaixo.  Ainda extasiado com o lugar, o garoto seguia analisando os pokemons ali presentes. Como se comportavam? A quem obedeciam? O que faziam ali? Eram perguntas básicas, ate idiotas, mas eram de extrema curiosidade do treinador.

- Hey, Rockie, chega aqui, por favor. – Don chamava sua símia no canto enquanto comia sua fruta e oferecia a ela. – Quer um pedaço? Se liga, deve ter alguns pokemons muito loucos aqui. Seria bem interessante procurar uma adição para o nosso time, não acha? Mas aqui é um puta lugar sagrado, não posso desrespeitar isso, certo?! Já que você ta se dando melhor com eles, porque não tenta dar uma sondada? Pergunta se tem algum doidão por ai, que pareça com a gente e que queira viver uma vida de aventuras, vai que achamos algum maluco para seguir com a gente KKK Nunca se sabe.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

14:45| 24o


Vendo a reação de sua símia, com raiva e um tanto decepcionada com o treinador, Dominic se desculpava. Não queria causar um mal-estar entre os presentes... era apenas seu jeito estranho de ser. Apesar de Rockie estar acostumada com o treinador, ele havia usado de palavras pouco cordiais para ela durante a aventura de vida ou morte, estressando seu pokemon.
 
Independente disto, ambos haviam chegado ao paraíso dos insetos. Dominic ficava pasmo com aquela beleza... como poderia um lugar como aquele existir em meio a uma árvore?? Parecia algo surreal, vindo de filmes... mas estava bem ali na sua frente. Ele tinha que ver para crer, e viu! Rockie também estava muito deslumbrada com tudo aquilo, ficando contente com tudo.
 
Quando o nincada, que parecia impor respeito por ali, conversou com os demais pokemons, a situação pareceu se acalmar, com Dominic agora sendo bem recebido pelos insetos, com frutas para aplacar sua fome. Aproveitando o ensejo, usava sua pokedex para analisar os pokemons que ali habitavam. Além dos que ele já conhecia, o Wurmple, Seedot e o Nincada, ainda existiam outros: Cascoon e Silcoon, os dois pokemons casulos. Beautifly e Dustox, os insetos voadores... e alguns, que voavam na parte superior do recinto, parecendo gostar mais da escuridão, Ninjask e Shedinja. Estes dois últimos pareciam com cara de poucos amigos, Dominic não deveria mexer com eles.
Com tudo analisado e catalogado, o treinador e sua símia desfrutavam seu lanche de frutinhas e agora pareciam estar bem novamente, passado o problema inicial. Rockie parecia querer mostrar para ele que nem toda hora é momento de brincadeira, ainda mais com as vidas deles em jogo. Se o treinador tinha captado a mensagem ou não, somente o futuro para dizer.
 
Dominic se desculpava com Rockie uma vez mais. Aparentemente estava em um momento de aprendizado, visto que quase perdia a chance de estar naquele lugar deslumbrante por piadas fora de hora. O rapaz também aproveitava para guardar frutinhas em sua mochila, afinal havia companheiros que iriam precisar também.
 
Enquanto estava ali, Baresi refletia sobre aquele ecossistema, curioso sobre como ele funcionava e quem ditava as ordens... durante seus pensamentos, teve uma ideia interessante. Ele estava à procura de pokemons para ajudá-lo na jornada... e ali havia vários deles. Chamando Rockie de lado, conversava com seu pokemons, aproveitando aquele clima de frio ameno e a beleza exuberante do local.
 
Rockie ficou animada com a proposta de seu treinador... quando ele queria, realmente tirava coisas boas da cabeça. A pokemon logo se prontificou, conversando coisas que Dominic jamais iria saber com os habitantes do local. A maioria das respostas era negativa, isso o jovem zumbi podia ver pelo balanças negativo das cabeças de vários deles. Era normal, eles viviam em um ambiente lindo, refrescante e seguro daquele, por que iriam sair? Baresi parecia decepcionado, ao ver a símia cabisbaixa voltando para ele... todavia, não iria ficar assim.
 
O nincada que os havia guiado até ali abordou Rockie quando ele já estava quase chegando em seu treinador. Os dois conversaram alguns instantes e logo Rockie voltava feliz para Dominic. Usando sua cauda-mão para fazer a mímica, a macaca parecia querer explicar que o Nincada queria sair por ai se aventurando... mas somente iria com quem provasse ser forte. Para isso, desafiava Rockie para uma batalha.
 
Dominic voltava a sorrir com a proposta, era tudo que ele queria. Com a confirmação do treinador, o nincada pedia espaço para os demais pokemons, que formavam um círculo ao redor do inseto, observando os desafiantes com bastante atenção aparentemente.
Com a chuva do lado de fora batendo forte na árvore, os eventuais trovões e o clima frio, a batalha quente parecia que iria se iniciar!

(C) Ross




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Dominic fazia seu pedido à Rockie que mesmo relutante e um pouco irritada com seu treinador, ia atrás de alguma criaturinha tão louca quanto seu time. A procura parecia não render bons frutos. Falando em frutos, o garoto zumbi não parava de comer. Toda a tensão vivida pelo experimento ate agora parecia ter aberto um buraco negro no estomago do garoto. Voltando meio cabisbaixa, assim como seu treinador, Rockie já parecia desistir da procura ate que aparece o pokemon de profundos olhos esverdeados. Após uma breve conversa entre eles, a símia voltava com uma grande empolgação e explicava o que haviam discutido para seu treinador.

- Boooaa Rockie! Conseguiu achar um tao demente quanto a gente HAHA. Obrigado por aceitar o desafio Nincada. Estamos à procura dos melhores para seguir com a gente. Daremos nosso melhor, então não se segure também. Que seja uma boa luta. – Dominic encerrava fazendo uma breve referencia ao inseto.

Os habitantes do lugar sagrado abriam um circulo e ficavam na expectativa do combate. Diversos pokemons de diferentes níveis acompanhariam o duelo, fazendo com que Dominic se arrepiasse de ansiedade. Era um lugar sagrado, um ambiente de paz, oprimindo uma maior pressão entre os participantes para que fosse um duelo digno de todo aquele ambiente. A chuva e os trovoes rasgavam os céus, sendo possível ouvir os barulhos perfeitamente e observar apenas um pouco do que acontecia lá fora pelas brechas entre os galhos, apenas os  clarões ultrapassavam o emaranhado de madeira que existia ali. Se tornando o cenário perfeito para a batalha que seguiria.

- Olhe onde estamos Rockie, deve ser a única vez que poderemos desfrutar de um lugar como esse em nossas vidas. Olha esse cenário com chuvas e raios, parece uma sinfonia em meus ouvidos. Ahhh! Uma delicia. – Dominic ficava de braços abertos e o rosto virado para o alto, com seus olhos fechados o garoto parecia se concentrar para sentir toda a aura que aquela atmosfera proporcionava. O momento de concentração acabava com um súbito bater de palmas em seu próprio rosto. – Vamos Rockie, vamos começar, não aguento mais esperar HAHHA – Uma risada um tanto excêntrica surgia enquanto a símia que estava mais animada que seu treinador seguia resoluta, em posição de combate, guardando todo o furor para a luta. – Abuse da velocidade garota, vá em ziguezague e atice-o com um Tail Whip, depois disso arrebente com um Scratch e recue.

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OFF: batalha infinita XDDDD


Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

15:30| 24o


Dominic estava bem feliz, finalmente havia encontrado não somente um desafio, mas um possível novo integrante do grupo, caso vencesse a luta, é claro. A ansiedade por tudo aquilo, aliado ao círculo que se formava ao redor, angustiando um pouco o treinador, o faziam esquecer, momentaneamente, que estava em uma situação de vida ou morte “lá embaixo”. Aquilo, todavia, poderia ser bom, uma alegria para o treinador em meio a tantas tragédias.
 
Ali, naquele jardim especial, onde reinavam os pokemons selvagens da floresta, a luta teria início. Sob os olhos auspiciosos de seu treinador, Rockie estava pronta para o combate! Outros olhares, não tão bons assim, prestavam atenção na luta. Os trovões e a chuva forte do lado de fora tornavam aquele um possível cenário ideal para a luta entre os dois... Dominic estava muito empolgado, será que isso subiria à sua cabeça? O jovem apreciava bastante o campo de batalha, um paraíso na selva.
 
Com uma risada diferente de Baresi e uma confiança estampada na face, de Rockie, o embate se iniciava. A estratégia de Dominic parecia boa..., mas ele não pareceu entender o campo em que estava. Durante o ziguezague, a perna de Rockie ficou presa entre os galhos dos vários que compunham o “solo” do local. Nincada esbanjava uma leve risada no rosto... toda aquela euforia parecia ter retirado a atenção do treinador do que importava, o combate!
 
Como Rockie estava presa, incapaz de usar seu primeiro movimento escolhido, Nincada aproveitava a situação e se movia velozmente pelos galhos, sabendo exatamente onde pisava e desferia um arranhão na símia e logo voltava para sua posição, mantendo a distância de Rockie para fazê-la ir até ele e ter a chance de errar o golpe! Esse nincada era esperto... provavelmente esta não foi sua primeira batalha!
 
Se recuperando da “falha”, Rockie ia até Nincada, aproveitando sua cauda-mão para se locomover melhor e acertava um forte arranhão no pokemon inseto! Nincada devolvia também com o arranhão, encerrando assim a primeira leva de combate!
 
O que faria Dominic?
(C) Ross



Pokémon:
Normal
Hold Item:
---
Trait:
Compound Eyes

lv09 Nincada


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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 3 Aipom-f
lv05 Rockie


16/20
Trait:
Run Away
Hold Item:
---
Pokémon:
Normal

Campo: Jardim cheio de flores, com a base feita por emaranhado de galhos suspensos por dentro do tronco da árvore. Chuva e trovões podendo ser ouvidos e vistos por aberturas na árvore.

Progresso :

descriptionDesventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 3 EmptyRe: Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

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