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Teatro - O espetáculo, os ovos e os pokémons de fogo

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Em uma questão de poucos minutos o jovem treinador de Cinnabar foi do céu ao inferno, afinal de contas, no instante em que ele, certamente envolto pela exaustão da difícil batalha que havia travado somado ao sucesso alcançado, não conseguiu entender muito bem a ideia de improviso transmitida por Vivienne, uma enxurrada de criticas e maus olhares foram direcionados ao rapaz. O que, querendo ou não, era uma forma muito descompassada de tratar alguém nada experiente como os outros atores que ali estavam.

Com o distanciar de todos, Joul, visivelmente transtornado, não conseguia deixar de balbuciar algumas palavras de desaprovação ao dito a ele, pois, mesmo que ele não tivesse alcançado a excelência que eles esperavam, ele tinha feito o seu melhor para tentar deixar tudo da melhor forma possível, já que, vale lembrar, o rapaz não é nenhum expert em interpretação. Entretanto, ciente que não poderia se apegar a exemplos esdrúxulos como aquele, o Terri viu que o melhor mesmo era respirar profundamente, ignorar a ignorância alheia e partir para a continuidade de sua participação.

Com isso, preparado para o que estava por vir, era nítido a espécie de fogo nos olhos que surgia no rapaz. E, isso, no fim, certamente levaria o jovem treinador viajante a um nível bem elevado em seu espirito, uma vez que, como o perfil do Terri sempre mostrou, ele nunca foi muito bom em situações onde o julgaram e o criticaram sem ter a menor coerência, e, por isso, ele certamente estava disposto a reverter aquele momento até deixar quem o julgou em uma condição de arrependimento.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!



Ambientação

Joul Terri ficava inconformado com as críticas que levava, mesmo as presentes em olhares ou comentários sussurrados. Até mesmo a forte crítica do diretor o havia abalado bastante. Para o treinador, ele havia feito seu máximo par ao calor do momento, fora uma batalha intensa e ele não estava 100% na ocasião.
 
Entretanto, ninguém teve pena, até mesmo a doce Vivienne não podia ficar do lado dele ali. Era o ator principal do evento, mesmo que não quisesse isto, foi para a peça, aceitando, tacitamente, o que fora proposto no roteiro. O diretor conversou com ele, passou os detalhes e esperava muito do jovem de Cinnabar, algo que não fora correspondido.
 
O treinador estava sentindo na pele a pressão de ser a estrela de algo, o brilho que trazia ser o protagonista de uma Obra, ainda mais uma futurista e inovadora. Nesse nível de performance, não havia espaço para erros como aquele! Todos haviam dado seu máximo e bem... o máximo de Joul fora muito aquém do feito pelos outros. Muitos gostariam de estar no lugar dele, como protagonista, mas aquilo fora conferido ao jovem treinador e ele deveria se esforçar para mostrar que fazia jus ao cargo!
 
Passado tudo aquilo e com a peça pronta para retornar, Joul tentava encarar os “problemas” como uma motivação para ser ainda melhor! Assim, com o aviso de que logo as cortinas voltariam, dando início ao segundo ato, Terri tentava relembrar ou mesmo reler o roteiro, para não cometer os “erros” que o diretor falava.
 
Quando o cenário se abriu, o protagonista estava ao lado de Alice novamente, eles se encontravam, como pôde ver pelas telas, em uma floresta novamente onde a moça estava tensa e com muitos “soldados” ao seu lado, um verdadeiro exército inflamado! Estavam uma vez mais em o que parecia um tronco de árvore cortado (e realmente era, nas grandes telas), onde mais uma vez tinha um mapa detalhando o distrito de Copas, o da inteligência. Era bem mais complexo e rebuscado que o de Paus, mostrando que seria mais complicado por ali!
 
Então, quando Alice ia começar a falar, uma música de fundo tocava novamente. Esta, ao contrário da primeira, triste, era mais “motivadora”, mostrando o momento de esperanças revigoradas do time! – Vamos lá, Witcher, temos ainda muito o que fazer. Vou repassar o plano e adentrar em mais detalhes... esse distrito aqui é bem perigoso e difícil de entrar. Primeiro, este é o de Copas, lar da inteligência do Reino, onde fica a Universidade e os demais polos tecnológicos e de desenvolvimentos. A torre que foi pega foi justamente a Universidade, usada pelo Trinca de Às para monitorar tudo. Aparentemente, não tem como entrar neste local sem ser visto, pois suas construções são feitas de um vidro High Tech que é translúcido para os de fora, mas quem está dentro do distrito, consegue ver tudo o que se passa, facilitando bastante o controle e a vigia de tudo.
 
Com um leve risinho “vitorioso”, Alice continuava – Todavia, eu sei como entrar! Quando vim da última vez, meus amigos que moram lá, principalmente o Gato de Chesire, me mostrou como adentrar o local. Infelizmente, você não vai gostar muito hehehe. É pelo esgoto antigo. Como eles somente se importam com tecnologia e coisa de ponta... não ligam para os assuntos mais “banais” como esgotos. Eu vou lhe mostrar e você terá que entrar lá! Para ajudar, nós vamos fazer um movimento na entrada, chamando a atenção deles e provocando incidentes. Quando tudo estiver livre, você segue por lá... eu nunca entrei, então dali em diante, você estará sozinho! Alguma dúvida?



OFF: ---
TAGS: Obrigado Shy <3










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Em questão de poucos instantes, para se falar a verdade, um curto hiato, Joul novamente se via em cena junto da bela e talentosa Vivienne. Fato este que, querendo ou não, colocava o, até aquele momento, preocupado jovem treinador, em uma situação levemente confortável. Afinal de contas, independentemente de seus erros ou não, estar acompanhado em cena por uma pessoa de tamanha habilidade teatral claramente colocava o Terri em um momento de maior tranquilidade, isso, porquê, com toda a sua experiência, a atriz conseguia colocar o jovem viajante bem mais a vontade do que em momentos anteriores.

Então, Joul, depois de escutar atentamente o plano dito, plano este que ele tinha repassado alguns minutos atrás ainda na coxia, uma vez que ele não tinha entendido bem o texto, rapidamente tratou de responder o questionamento levantado. E, naquele caso, a resposta poderia até ser uma coisa simples, mas, Joul, com o intuito de se redimir, resolveu melhorar a forma como desenvolver aquele ato:

- Até agora toda a sua explicação foi bastante clara Alice. Contudo, quando estiver sozinho, pelos esgotos da cidade, terei alguma espécie de mapa para me orientar sobre como chegar no local almejado? Consegue me adiantar algum ponto importante do membro da trinca que eu enfrentarei agora? Por fim, e do lado de fora, o que nosso exercito estará fazendo? - E procurando manter a seriedade de seu personagem, ele concluiu: - Acredito que sejam muitas perguntas, mas espero entender melhor cada nuance de nosso plano, preciso me manter informado sobre como a troca de nosso rei está se comportando.



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Teatro Continental: A Trinca de Às!



Ambientação

Na volta aos palcos, Joul estava determinado em fazer melhor! Apesar de achar não ter tido culpa no incidente pretérito, estava deixando isto de mão e se esforçando para melhorar sua atuação, ainda mais contracenando com uma talentosa mulher como Vivienne. Depois de rever o texto e voltar ao cenário, agora bem diferente, o treinador já implementava mudanças...
 
Pareceu mais interessando e ativo no diálogo com Alice, diferente de antes, onde somente aceitava o que era dito e seguia, sem perguntar nada para a moça. Alice o olhou com os olhos semicerrados por alguns instantes... a atriz parecia estranhar a nova reação de Joul, mas ao final sorria para ele, como quase sempre, parecendo contente que o jovem estava mais interessado.
 
Que bom que perguntou! Acho que eu já ia esquecendo essa parte hehehe. Neste distrito, temos uma vantagem! O Trinca de Às era um antigo conselheiro do rei Julius que se aposentou. Entretanto não se sabe se ele é do mal mesmo ou um agente duplo nosso. É difícil arranjar informações no Distrito das tecnologias! O que sabemos é, Karin, o antigo conselheiro, adora tomar leite com canela e comer coisas com canela também... assim, enquanto estiver no esgoto, tente encontrar algo que tenha um cheiro parecido. La você deve encontrar o bueiro que termina perto da Universidade... de lá vai conseguir saber o que fazer sozinho.
 
A jovem pigarreava antes de continuar, para que público pudesse captar a mensagem – Nós vamos lutar! Criar a distração para você conseguir ir sem maiores problemas. Vidas serão perdidas... mas é o preço que se paga pela liberdade e todos estão dispostos! – ela voltava seus olhos arregalados para o jovem, segurando seus ombros – Por isso, não falhe, Joul Terri!
 
Assim, o plano seguia e logo as cortinas se fechavam para a montagem do novo cenário. Quando se abriu, Joul podia ver vários espelhos pelo palco, montando uma imagem pequena do Distrito, com pessoas dentro (nas telas era algo megalomaníaco, cheio de tecnologias e pessoas). O bueiro do lado de fora também estava lá, aberto para ele. Com o sinal de positivo de Alice, Joul ia para o local... entretanto, logo ele ouvia Alice gritar, parecia estar ferida e uma grande zoada de batalha se seguia... o que o cavaleiro iria fazer? Ajudar Alice na guerra ou seguir com o plano? Era uma decisão que precisava de frieza para fazer!



OFF: ---
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Ao perceber a reação de Vivienne a sua mudança de atitude, Joul, que até aquele momento ainda remoía a situação vivida junto ao diretor do espetáculo, rapidamente começou a transformar o desapontamento vivido em algo bom. Pois, como ele bem esperava, tudo aquilo serviu como uma espécie de propulsor para que o jovem mudasse um pouco sua forma de atuar e tentasse interagir mais com o elenco. Fato que certamente mudava também a forma com que a platéia via a presença do aspirante a treinador naquele novo cenário.

Então, com a continuidade na cena, o Terri teve acesso a importantes explicações que certamente fariam bastante sentido para seu próximos passos na pele do cavaleiro. Contudo, ao ouvir o grito aterrorizado de Vivienne, que até constava no script, mas o rapaz não esperava que seria assim tão perfeito, o novato no ofício começou a se questionar se o melhor mesmo não seria dar a volta e partir para o salvamento da heroína. O que, no fim, certamente estaria mudando o cotexto da peça teatral.

Embora pensar que a segurança de sua companheira de cena era o mais importante naquele momento, Joul, cada vez mais envolto na personagem, tratou de olhar para a platéia, buscando transparecer toda uma face de duvida sobre continuar seu caminho ou partir para o apoio a Alice, e, depois de olhar para o chão, que no telão já aparentava ser o início do esgoto da cidade, apenas respirou profundamente antes de falar de forma simplificada:

- Ambos temos nossos destinos a cumprir. Tanto eu quanto ela sabíamos no que estávamos nos metendo. Sei que pode parecer difícil, porém o certo é continuar meu caminho e confrontar o quanto antes mais um dos trinca de ás...

Com fim de seu curto discurso, o nativo de Cinnabar partiu em corrida, pelo menos era isso que ele tentava simular para plateia, pelos holográficos esgotos da cidade. Agora, restava a ele torcer para encontrar algo com cheio parecido a canela antes de enfim encontrar seu próximo adversário. Isso, se ele não encontrasse nenhum tipo de percalço pelo caminho.

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OFF: deixei pra ti desenvolver a luta ai, vamos ver como se sai... sem exageros XD.





Teatro Continental: A Trinca de Às!



Ambientação

Como antecipado pelo treinador, sua forma de abordagem, agora mais atenciosa e proativa pareciam lhe render pontos com Alice/Vivienne a ponto de parecer conseguir reconquistar a bondade da garota para consigo, algo que possivelmente havia perdido por seus atos passados durante a peça. Se seria verdade ou não, apenas o futuro iria dizer.
 
Joul agora prestava bastante atenção na resposta de Alice, entendendo que seu papel ali tinha que ser cumprido, independentemente de qualquer coisa ou acontecimento! Ela iria para a luta com a finalidade de criar uma abertura para o jovem poder ser bem-sucedido no Distrito mais vigiado de todos e de maior segurança.
 
Desta forma, quando Alice iniciou sua parte, levando o exército para a pequena guerra, visto que, na tela e também em cena haviam “poucos” guardas, pois era um distrito “de conhecimento”... todavia, os protetores do Distrito eram equipados com armas tecnológicas que serviam muito bem para enfrentar superioridades numéricas (mostrado nos telões), Joul demonstrava apreço por Alice e conseguia passar para a plateia que sua vontade como pessoa era salvar a moça... mas a sua vontade como cavaleiro deveria prevalecer, pelo bem do reino!
 
Com um discurso acalorado, que fez parte da plateia vibrar, o jovem seguia seu destino pelo bueiro. Não sabia o que esperar, apenas o que procurar! Logo as cortinas fechavam novamente e uma espécie de corredor coberto, grande e mal iluminado surgia debaixo do palco, e rapidamente era montado na parte superior. Quanta tecnologia! Na realidade, ele era feito de material próprio de Teatro, mas nas telas, era feito de um metal diferente e brilhante, apesar da sujeira.
 
O Witcher sabia que devia entrar lá antes das cortinas voltarem e assim o fez. O corredor era realmente largo, cabendo uns 5 dele em altura e uns 10 em largura. Caminhado por lá, o cavaleiro apenas sentia o odor de sujeira e como estava escuro, batia, algumas vezes, na “parede” no corredor. Porém, após alguns instantes, conforme descrito no roteiro, ele deveria fingir sentir o cheio forte da canela e seguir correndo até o final de tudo. Quando saísse, iria estar perto da Universidade, com a mesma porta onde há uma face, presente no Distrito de Paus, à vista... todavia, dois guardas o iriam ver logo que saísse ele teria que lutar!



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A cada novo passo dado, que colocava o aspirante a ator ainda mais no interior daquele conjunto de armamento preparado como túnel, uma leve tensão subia pelos músculos do rapaz, afinal de contas, independentemente de tudo não passar de uma peça de teatro, a claustrofobia que sempre acompanhava o treinador não conseguia distinguir o que era real do falso. Assim, com passos e mais passos, cada vez mais acelerados, novas gotas de suor percorriam a face do Terri, isso, porquê, a péssima decisão do jovem de olhar por alguns instante para os telões disponibilizados a plateia, deixaram as coisas cada vez mais tensas e reais para o nativo de Cinnabar.

Então, enquanto tentava lutar contra toda a claustrofobia que parecia tomar conta de sua mente, Joul se recordava do script, algo de tamanha importância para alguém que enfrentava uma luta interna, de que precisaria aparentar sentir cheiro de canela. E assim foi feito, ele fingiu sentir um cheiro doce, em meio a todo o suor, simulou olhar para todos os lados como se estivesse a encontrar algo e, tentando apresentar certo domínio cênico, ele tocou a parede do tunel como se estivesse a entender qual era o melhor caminho.

Então, sem perder tempo, o rapaz enfim chegou ao final do percurso depois de um último sprint e completamente perturbado, algo que até poderia trazer mais realidade para a trama. Daí em diante, concentrando-se na cena, ele, com o coração quase saltando de seu peito, logo empunhou sua espada, olhou fixamente para o belo portão da universidade e urrou, cenicamente, preparando-se para o que estava por vir.

Joul com os olhos semi-cerrados, sabia que aquele urro chamaria a atenção de qualquer guarda que ali estivesse, e, isso, realmente aconteceu. Daí, com movimento bem coreografados, que lembravam até as técnicas de execução dos Z-moves, o jovem golpeava e lutava com os outros atores. Eram momentos de tensão, onde o colidir das espadas sofria um poderoso acréscimo com toda a sonoplastia do lugar. Mas no fim, com golpes rápidos, que pegavam os adversários de surpresa, o aspirante a ator, que não saia daquele momento ileso, como instruiu o roteiro, havia derrubado um dos oponente, golpeando-o nos membros inferiores, depois simulando enfiar a espada em seu peito, e, depois de mais alguns segundos, depois de um giro rápido de quadril, acertou o oponente na altura do abdômen, levando-o ao chão, antes de enfiar a espada, cenicamente, em suas costas.

Com isso, simulando uma respiração exaurida, que não era tão simulada assim, uma vez que ele se via mesmo cansado, o rapaz seguiu rumo ao interior da universidade. Agora, restava saber o que ele iria encontrar no lugar...

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Teatro Continental: A Trinca de Às!



Ambientação

Joul Terri agia cada vez mais como mandava o figurino, interpretando como se de fato estive no local narrado pelos telões, os quais ajudavam bastante a orientar o rapaz sobre como deveria se portar. Acima de tudo, tinha que passar aos novos espectadores, “cobaias” deste novo Teatro tecnológico, toda a imersão de um teatro normal, potencializado pelos efeitos visuais computadorizados. Até o presente momento, tudo ia bem, com um outro erro por parte dos atores, mas tudo aceitável diante da novidade que era tudo aquilo.
 
Nosso ator principal chega, arfante, à saída do esgoto, depois de perseguir um cheiro incessantemente, finalmente conseguia surgir à luz do sol! Respirar o ar fresco era bom novamente! Diante de sua catarse por ter finalmente completa o desafio, os inimigos já estavam à espreita e por mais que o rapaz não tivesse saído ileso do confronto, segurando algumas partes do corpo afetadas pela batalha, o serviço tinha sido feito e estava completo... falta agora a parte que mexia com a inteligência.
 
Cansado, com a respiração pesada e com dores pelo corpo, o ator se apresentava a uma das portas da Universidade. No cenário, era uma porta grande, parecida com metal, apesar de não o ser. Era grande, tendo dizeres em sua parte superior: “ Vorfelan Rhinata Morie”, em letras garrafais e destacadas na grande porta.
 
De repente, acontecendo apenas no telão, onde a porta era de um ferro brilhante também, assim como o resto das paredes que lhe eram vizinhas, surgia a face, da mesma forma que no Distrito anterior. Esta era mais séria e centrada, parecia sem tempo para brincadeiras – Você que almeja adentrar os recintos reclusos do mestre da sabedoria deve provar-se digno de tal desejo! Trago comigo duas indagações que lhe desejo inquirir... a primeira, é uma charada antiga que somente os sábios conhecem... como és o Witcher, acredito que esteja familiarizado... sua empreitada depende disto, afinal:
 
"Nenhum braço há poderoso
neste mundo material,
que no muito a que me atrevo
chegue a ser ao meu igual.
Posso erguer os fundos vales,
deprimir os altos montes,
retalhar soberbos rios,
divergir as grossas fontes.
Se me apraz, eu me remonto,
voo até ao firmamento,
conto as estrelas e meço
dos orbes o movimento."
 
A segunda é a mais difícil, que ninguém nunca acertou, apesar dela estar ai há séculos, deixada pelo mais sábio ser que já habitou este incipiente reino... diga-me o que significa a frase presente na porta acima!
 
Se acertares as duas, poderás entrar, caso contrário, perecerá nesta terra beligerante! Mostre-me sua inteligência e o porquê do Rei Julius confiar a você a restauração do reino!



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Depois de uma longa e demorada encenação, Joul, visivelmente com o cansaço pelo vivido estampado na cara, enfim se aproximava de mais um ponto da longa cena que se desenrola. E, embora estivesse consciente sobre o que teria que ser feito, o viajante de Cinnabar procurava apresentar aos espectadores certa inquietação por não saber o que estava por vir e um olhar preocupado e amedrontado como se estivesse a se preparar para um novo embate contra uma leva de guardas.

No entanto, para a surpresa do treinador, não tão surpresa assim já que ele tinha conhecimento sobre aquilo, apenas uma nova face surgia diante dele e exclamava a respeito de duas novas charadas. Por sua vez, o Terri, procurando controlar a ansiedade para não dar as respostas logo de cara, resolveu expressar todo um raciocínio antes de falar o que teria que ser dito:

- Duas novas charadas... - E depois de um respirar profundo, o ator continuou: - Pois bem, quando você fala: "Posso erguer os fundos vales, deprimir os altos montes, retalhar soberbos rios, divergir as grossas fontes", começo a pensar em que tipo de ser ou criatura teria capacidade para agir desta forma e destruir tudo o que lhe faz bem. Daí, se fosse logo te responder, poderia até afirmar que as criaturas mágicas seriam responsáveis por tais atrocidades. Porém, graças a uma admirável e louvável atitude, estes seres não agiria contra algo que só tende a lhe fazer bem. Por isso, ao analisar este cenário, penso, de forma até despretensiosa, que único grupo de indivíduos que poderia agir assim sem qualquer tipo de noção somos... - E olhando por alguns instantes para o chão: - Nós, os HOMENS.

Com o final daquela frase, torcendo para que sua resposta fosse a correta, que de certa forma condizia com o que estava no roteiro, Joul começou a encarar o letreiro em cima da porta. Com alguns minutos depois, o mesmo Terri traçou um novo raciocínio enquanto andava lentamente pela entrada do lugar:

- Durante muito tempo, tentei entender o que havia levado meu senhor a pegar um jovem órfão como eu, criar como filho e colocar em uma posição de respeito dentro de seu exercito. Logo uma criança que viu seus pais sendo mortos pelo maldito rei que vocês tendem a seguir.  De seus pais, restou a esta criança apenas um antigo livro que seu pai havia recebido de seu avô e este de seus antecessores. Agora, vendo este letreiro, tendo a pensar que, no fim, tudo parece se encaixar a favor daquele que é o real merecedor de governar nosso país das maravilhas. - Apontando para o letreiro: - Esta frase me acompanhou por muito tempo, ela está gravada na contra capa daquele livro desbotado pelo tempo. O DESEJO DO CONHECIMENTO FORMA O HOMEM, é isso que quer dizer estas palavras

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


O projeto de ator, diante dos difíceis questionamentos, procurava mostrar para o respeitável público que o acompanhava nesta fictícia jornada que estava tendo dificuldades em mais esta etapa da peça. O cavaleiro rodava de um lado para o outro, pensando e então, comunicando seus raciocínios, acertava a primeira charada!
 
A máscara sorria e logo o cumprimentava – Muito bem, não esperava menos do Witcher. O homem é a medida de todas as coisas. Uma frase verdadeira no outro mundo e menos verossímil por aqui... até os tempos recentes. Precisamos de alguém que coloque sentido e retidão nos rumos deste país novamente.... enfim, vamos à segunda!
 
Joul, para responder à segunda, se valia de algo fora do Script, para aprofundar ainda mais seu personagem para o público e criar um vínculo maior com a peça... fazer tudo aquilo mais que apenas uma apresentação. O treinador e ator tinha que mostrar que estava encarnando o personagem de vez, ficando fidedigno a um honrável cavaleiro!
 
Ao ouvir a frase, a máscara parecia se deleitar e ficava contente por Terri ter acertado tudo – Isto mesmo, jovem cavaleiro, a busca pelo conhecimento, de fato, molda o homem! Siga adiante, seu último desafio o espera... – a máscara então, se partindo ao meio, caio ao chão (apenas no telão), abrindo, com isso, a porta da Universidade para o cavaleiro!
 
Então, as cortinas se fechavam e mais trabalhadores apareciam para criar o novo cenário. Na volta, Joul estava em um grande salão, montado pelas maquetes no palco. Escuro, se não fosse pelas luzes de LED pelo palco. Por fim, podia ver o que parecia um elevador (que na verdade era uma pequena “sala” travestida de elevador, que somente o era assim para os espectadores na realidade aumentada). Ao adentra-lo, sabia que deveria ficar por lá alguns instantes, fingindo que estava subindo com a máquina... uma novidade para o cavaleiro que jamais havia visto aquilo!
 
Passados alguns segundos, ele deveria abrir o outro lado da porta do cubículo em que estava, dando para outra parte do palco (para os espectadores, ele iria abrir a porta do elevador depois de subir bastante). O novo cenário era de luzes em lamparinas, fracas e pouca ventilação... recheada de estantes de livros, um planetário no centro em cima (apenas nos telões). Eram livros, pergaminhos, objetos “tecnológicos” sem fim! Enquanto andava, admirado, encontrava no centro de tudo um pequeno gato que carregava uma espécie de muleta consigo.
 
O ator que estava vestido do felino era bem baixo para caber ali, provavelmente alguém com nanismo. A voz do ser era baixa e calma, logo conversando com o cavaleiro – Pois veja que maravilha temos aqui! O majestoso Witcher conseguiu vencer os desafios que coloquei... muito bem! Devo dizer que esperava alguém mais... velho. Você não parece ser muito experiente para comandar uma Revolução... pelo visto Alice deve estar cuidado da maior parte... que garota levada, tsc!
 
O pequeno ator rodeava o cavaleiro enquanto conversava, com passos lentos, analisando cada aspecto do treinador/cavaleiro – Eu na verdade tiver que agir como agente duplo para ajudar o Rei. Eu há muito tempo havia me aposentado de ser seu conselheiro, afinal, sempre era bom dar lugar aos mais novos, com mentes frescas e inovadoras! Nem um rei governa para sempre... e isso também é verdade para seu conselheiro! RARARARA
 
Entre as falas, o ator fazia pausas, provavelmente para que o público pudesse entender tudo e apreciar aquela interação – Voltei para “servir” ao Chapeleiro e ele logo aceitou, me colocando no lugar de onde passei metade da minha longa vida... a Universidade. Ele queria alguém quieto que não enchesse ele de problemas... bem, consegui me passar por isso facilmente, mantendo as chamas da rebelião baixas... mas acessas. Estava à espera de alguém que pudesse provar o seu valor... por acaso é você? – dessa vez, o ser que mal aparecia os olhos, mostrava sua íris azulada, fitando atentamente o treinador



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TAGS: Obrigado Shy <3










Ator/Gato :



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