Pokémon Mythology RPG
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Ás margens do deserto
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As duas amigas e seus monstrinhos aproveitavam cada um a sua maneira aquele oásis de tranquilidade revigorante... os times das duas estava completamente restabelecido do cansaço e danos... e embora menos eficiente as águas se mostravam efetivas em humanos também... tendo em vista que as feridas profundas feitas com socos nas mãos da loira agora não passavam de um extenso ralado.

Ao se organizarem e saírem a fome lhes invadiu mais uma vez ao sentirem mais uma vez o cheiro de comida no ar... Oliver estava cozinhando e Hypno sentado á masa próximo dele... o Homem logo as percebia e indagava

-O jantar ta quase saíndo! como prometido, meu diário está em cima da mesa... e prometo me esforçar para me lembrar de qualquer detalhe não descrito que achem que pode ajudar... espero que possa ajudar...

em cima do fogão uma grande panela borbulhava com um cheiro convidativo...


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Off escreveu:
Ray, sabe que a gente não gosta de calmaria, né? hahahah



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— E pra... roubar? — sussurrei, tornando a abrir um travesso sorriso, que logo era substituído pela iminente dor no bumbum — Ai... Não tenho mais idade pra essas besteiras, não. — reclamei comigo mesma, levantando-me junto com Chase para nos vestir e retornar para o casebre — Pegamos as informações e damos no pé, então.

A afirmação veio seguida de leves passos sobre o chão molhado: o medo de se estabacar no chão mais uma vez era terrível. Ao chegar nos pertences, vesti-me e retornei todos monstrinhos, já que não sabia o que poderia nos aguardar no deserto; não queria correr o risco de perdê-los dentre uma tempestade de areia ou algo assim. A mão direita estendeu-se na direção da ruiva e, entrelaçando as alvas falanges, seguimos de volta para a cabana.

O cheiro de comida enfeitava até mesmo à distância, mas, honestamente, a fome não estava mais presente, já que comemos sanduíches não faz muito tempo. Acenei para Oliver, terminando de pegar os itens oferecidos pelo mesmo em sua bancada, como os óculos contra areia, vestimentas e tudo mais.

— Acredito que não ficaremos para o jantar, Oliver. — disse em um tom simpático; não era lá muito de meu feitio, mas a ultima coisa que queria era fazer desfeita da hospitalidade do rapaz — Aceitaremos o diário e as dicas de bom grado, mas queremos partir ainda cedo... Dizem que Shimmer é gigantesco, não é? — uma claramente risada nada genuína disparou pelas cordas vocais — Para onde seguimos primeiro? E qual a forma mais fácil de encontrar as ruínas? Ficam escondidas? — caminhei calmamente até o diário, buscando-o com as mãos e entregando o livrete para Natalie, seguindo com uma piscadela — Deixa com você... Minha bolsa tá cheia.

Com as barrigas já cheias, provavelmente após a resposta do rapaz seguiríamos nosso rumo, aproveitando os temíveis (e quentes) raios solares enquanto ainda estavam em nosso favor, já que à noite seria terrível para encontrar qualquer coisa sem a devida iluminação.


remember

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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off :


— Só se você tiver sorte com as tais ruínas, loirinha. — Retrucou, dando uma piscadela que foi suprimida pelo riso diante do óbvio arrependimento da outra quanto às próprias traquinagens. — Perdeu o equilíbrio e ganhou cleptomania. Algumas coisas mudam, mas de certa forma até que continuam iguais. — Debochou, virando de costas para a borda e descansando a cabeça contra a parede dela por alguns segundos, fechando os olhos e respirando profundamente, permitindo que o vapor morno das termas invadisse seus pulmões.

Sabia que tinha concordado em ir embora mas, naquele momento em específico, optou por não fazê-lo; Ouvindo o barulho alegre dos pokémons interagindo nas proximidades, se presenteou com o pequeno luxo de não só esquecer todo o caos que era obrigada a lidar nos últimos tempos mas, sobretudo, de apreciar a calmaria que antecedia a - imaginava - longa caminhada que enfrentaria para atravessar (seria esse o seu objetivo, afinal?) o deserto Shimmer que se assentava ao horizonte. O interior do seu peito pulsava, quente, e arriscava dizer que não por culpa das águas aquecidas nas quais mergulhava - os músculos, há tanto tesos, descontraíam, em singular apaziguo que era incapaz de lembrar a última vez que experienciara.

"Seus olhos, Karinna.", a mente sussurrou, segredando lembranças que, ironicamente, não lhe serviam mais de maldição.

"Eles lembram o mar.", completou, sem temor. Em singela serenidade, as pálpebras se entreabriram, ameaçando libertar os orbes cinzentos de sua prisão dérmica - molhada, a franja longa era incapaz de se opor como obstáculo à visão, e foi com um sorriso ameno que a ruiva se permitiu observar quando, um a um, os psíquicos se retiravam das fontes, em obediência muda à companheira de infância. Tal como os próprios a moça fez: Desencostou-se sem pressa da borda da fonte e, relaxada, movimentou-se na direção das escadas para que pudesse sair das águas - ao fazê-lo, porém, ainda estancou no lugar por um breve instante, observando a neblina turva que escorria para a superfície por conta do calor.

— É essa sua lição, Dama do Lago? — Questionou para si mesma, em murmúrio que se perdeu no vapor. — Ou é o seu presente? — Quis saber, consciente que jamais teria uma resposta que satisfaria os próprios nervos e, pelo menos naquele instante, não pareceu se importar. O canto dos lábios torceu-se numa curva torta, e a moça balançou a cabeça em negativa, apertando as pálpebras uma última vez antes de deixar as termas para trás, levando as mãos às madeixas ruivas para que pudesse espremê-las. Puxou a toalha branca que pendia de uma cadeira e, sem cerimônias, secou-se, tomando o tempo necessário para fazê-lo; Ao dar-se por satisfeita, enrolou e amarrou o tecido na altura do peito, encaminhando-se na direção das mochilas para que pudesse usar as esferas bicolores e retornar, um a um, os monstrinhos recuperados que também já começavam a sair da piscina aquecida.

Foi ao tirar seu tempo para guardas as pokéballs que, então, os dedos esbarraram no aparelho eletrônico alaranjado em um dos bolsos, há muito esquecido - afastou-os de imediato, em centímetros, como se um choque elétrico percorresse pelas pontas dos dígitos e lhe açoitasse os nervos. Um arrepio inquieto percorreu pela coluna, gélido, impondo dualidade térmica ao ambiente que a envolvia: E, em silêncio, enquanto Bley ainda lidava com seus apetrechos e coisas e tal, ousou recuperar o pequeno pokénav com uma das mãos, observando seu visor escuro por longos segundos que, particularmente, era incapaz de contar.

Veja: O objeto em si, bem, não a preocupava - o significado e peso do fantasma que ele trazia, porém, já era outra história. Arranhava-lhe a garganta a angústia que da alma ecoava, em preocupação eterna quanto à uma comunicação que não mais existia não só há um ou dois dias, mas semanas, meses, ou sabe-se lá quanto tempo se havia passado no interior das masmorras arquitetadas e titereadas pelo próprio Criador; Foi com delicadeza sóbria que o polegar afagou a superfície das teclas, o tremular dos dedos contrastando com a temperatura na qual era submetida naquele pequeno pedaço de um Paraíso que não lhe pertencia e, em conjunto com ela, o gosto ocre se arrastou pelo esôfago ao recordar-se da memória distorcida com a qual o Celestial ousara atormentar-lhe mais uma vez.

...
Vagarosos, os dedos se movimentaram para desbloquear a tela do eletrônico - e foi com surpresa alguma que, ao se direcionar ao contato do unoviano, os orbes cinzentos foram cumprimentados pelas inúmeras mensagens não enviadas, fosse por falha no envio ou simplesmente falta de conexão. Os ombros caíram, devagar, e as pálpebras acompanharam a trajetória realizada por eles - discreto e inquieto, um suspiro escapou, sutil, por uma fresta ínfima que se abriu entre os lábios. Já era praticamente incapaz de discernir fantasia da realidade mas, por um breve momento, as pupilas negras se esquivaram na direção de Karinna enquanto a monotreinadora reunia seus pertences e se preparava para partir.

...Se um fantasma tão antigo era capaz de retornar, seria possível que um mais recente simplesmente desaparecesse em pleno ar, transparente como as camadas de vapor que as termas emanavam?

Para Luch escreveu:
"Por onde anda? Já faz tanto tempo - e me sinto estúpida de pensar que nem bem sei quanto. Quão ridículo isso pode parecer, agora?
Era para Arceus quem costumava pedir por você - mas, nessa situação, para quem mais posso? Até por Giratina já considerei, e não sei quão traidor isso poderia parecer. Ou, será que não se importaria, se soubesse? Eu não sei.
Sinto falta do seu cheiro e, céus, como é difícil não querer me afogar nele outra vez - e, às vezes, tenho medo de esquecê-lo.
Sinto falta do seu toque, das pontas dos dedos roçando pela pele, da sua presença; É difícil dormir em uma cama vazia, ocupada por pensamentos que não se permitem freios ou rédeas - bons, ruins, saudosos.
Sinto sua falta.
...Tudo está...
Estranho.
Tem tanta coisa, tanta coisa acontecendo. Más, boas, ambas; Desgraças, presentes. Tenho medo de estar perdendo a sanidade para distorções que sequer existem ou, talvez, distorções que sejam reais demais - e, se for, eu ainda vou ter chance de te ver mais uma vez? Já não sei nem quando posso tentar continuar mandando mensagens, ou se elas algum dia vão chegar.
É angustiante, de certa forma.
E, de outra, também me diz que não posso ter a certeza de que não vão.
...
Parece dramático, não é?
Acho que, de tudo isso, a única parte que me acalenta é ter Karinna ao lado - e, ah, como queria que você a conhecesse. Teremos a chance de sair juntos, algum dia?
Além disso, tenho um filhote novo, que nasceu há pouco tempo: Uma... Fletchling...?... E, ironicamente, até ela consegue me lembrar de você: Não é engraçada essa marca que alguém pode deixar na vida de outra pessoa?
...
Eu...
Não sei se sei o que estou dizendo, se quiser me perguntar. Eu só queria tanto, tanto, falar contigo e te ouvir outra vez.
Agora, meu coração apenas urge (que palavra engraçada, não?) para ter despejado as tantas coisas que não consigo nesse instante.
...
Se essa mensagem chegar, dessa vez, tem alguma possibilidade de que ela seja cringe demais? Talvez chegue, se realmente for. Não é só quando passamos vergonha que o universo resolve dar uma mãozinha, afinal?
Bem, Senhor Drac, fique o senhor sabendo - a culpa é toda sua se pareço uma adolescente tosca e apaixonada.
Talvez eu não tenha dormido bem, e talvez eu possa culpar tudo isso por esse pequeno detalhe. Se estiver ridículo demais, exijo absolutamente que leve isso em consideração.
... ... ...
Por favor, esteja bem. Por favor. Por favor.
...
Que essa Roda Gigante volte para o topo, meu bambolê de gelatina."

"P.S: É oficial, acho que eu odeio raios."


Foi com velocidade inconstante que os dígitos dispararam a mensagem, enviando-a antes que o cérebro acompanhasse por inteiro o conteúdo que o coração resolveu transcrever. As mãos tremularam por um breve instante, incertas, e a razão optou pela saída mais lógica para a situação: Bloqueou o aparelho, simples e só, antes de derrubá-lo em algum lugar da mochila e fechá-la de uma vez só, sem esperar para ver sequer se a mensagem seria entregue - sentiu o peito apressado, a respiração falha, os ombros tesos e, então, se permitiu cerrar as pálpebras por um momento para que pudesse tomar para si outra vez o fôlego inesperadamente perdido.

Apertou as pálpebras, os dedos sobre o zíper da mochila e, então, largou a toalha de qualquer jeito para que pudesse se vestir mais uma vez. Tentou se convencer da ideia de que tudo aquilo nada mais era que um passeio passageiro (ignorando todos os desastres que apareceram pelo meio do caminho, claro) e, então, forçou que a consciência se concentrasse unicamente na viagem que teriam pela frente, desviando o foco momentaneamente para o trabalho simples de dobrar pela metade a toalha utilizada e a estender na cadeira, incerta sobre onde deveria deixar e ciente de que ali o lenhador não teria dificuldade de encontrar.

Tudo arrumado, então, encaminhou-se na direção da loira que esperava com toda a paciência que era capaz de acumular. Antes de se retirar, porém, permitiu-se parar a alguns metros da parceira, observando suas feições e analisando a suavidade que tão estranha se destacava em seu rosto, resultado direto do relaxamento privado que haviam tido nas termas há pouco. Estudou, por um ínfimo instante, as feições já tão conhecidas da aspirante à especialista psíquica e, então, o peito subiu e desceu - um sorriso discreto torceu no canto dos lábios e, por fim, se aproximou.

Não segurou sua mão de imediato; As próprias, em realidade, foram na direção das bochechas de Bley, ali se acomodando e aprisionando sua face entre os próprios dígitos - sem pressa, então, encostou a testa contra a da loira, semicerrando as pálpebras e respirando profundamente, permitindo que o fôlego se enlaçasse, tímido, em união ao da moça que acompanhava.

— ...Eu te amo. — Sussurrou, afagando suas bochechas com tranquilidade. — E não vou deixar que se perca de novo. — Concluiu, no mesmo baixo tom, os orbes acinzentados penetrando nas profundezas dos marinhos opostos - uma promessa sem que se fizesse necessário explicitar o prometer, era isso que era. Se deu ao luxo do silêncio mais uma vez, outra vez, quando os passos retrocederam e as palmas deslizaram por seu rosto, as mãos separando-se do mesmo (logo após apertar-lhe as bochechas, gentil, entre indicadores e polegares) e uma piscadela sendo sua "despedida" do ambiente antes que se voltasse à porta e a destrancasse, seguindo na direção da casa e, daquela vez, permitindo que Shuckle tomasse a dianteira e as rédeas da situação.

Válido dizer que foi em silêncio, inclusive, que se limitou a observar a breve interação entre o lenhador e a contesteira, quando se encontraram mais uma vez. Apesar do odor aparentemente hipnotizando que vinha da panela, bem, não teve interesse em ficar mais tempo para o jantar - a loira fazia questão de partir e, sinceramente, não tinha lá vontade de discutir ou tentar prolongar a estadia, afinal, não era como se tivesse confiança plena e cega em um estranho que nunca tinha visto na vida até aquele momento amaldiçoado. Se limitou, em realidade, a guardar os equipamentos oferecidos anteriormente pelo homem além de, é claro, manter em mãos o diário resgatado pela Rocket.

— ...Desculpe, mas... — Interrompeu, ajeitando uma das madeixas úmidas atrás da orelha. — Você por acaso teria aquelas barracas portáteis, caso precisemos passar a noite em algum outro lugar? — Pediu, passando a ponta da língua pelo lábio inferior, inquieta. — Não acho que vá ser um problema muito grande se não tiver, digo, a gente se vira e tudo o mais... Mas só pra facilitar o nosso lado, sabe como é. — Comentou, num encolher de ombros. — Se não tiver, não tem problema. Provavelmente vamos encontrar um colega nosso mais pra frente, então... — Mentiu, sem piscar ou hesitar. Não queria dar motivo para que o homem tivesse um gancho "válido" para tentar mantê-las ali por mais tempo...

Se Karinna não pretendia demonstrar hostilidade, por qual motivo o faria, huh?
Principalmente que logo se aventurariam pelo deserto solitário - logo, logo!

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Ás margens do deserto
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-Bom... ao longo dos anos vários aventureiros mapearam uma rede de lençóis freáticos debaixo das areias do deserto e com isso foi feito um projeto, concluído a não muito tempo de se criar uma rede de postos de controle para se atravessar o deserto de forma mais tranquila e segura, e eu me dispus a orientar viajantes que desejassem atravessar o deserto, depois que dei uma mapeada nos postos de controle...

O homem então estende na mesa um grande mapa, aparentemente feito a mão e lotado de anotações dos mais variados tipos.. em azul, por baixo de tudo, algo que lembrava o sistema circulatório, por cima dele, estava pontilhado de pontos vermelhos, cada um com o nome posto e um número ao lado... e escala e rosas dos ventos desenhada e escrita em um canto, linhas entre um e outro sempre com um número ao lado... enquanto as duas amigas observavam isso, ele continuava a explicação

-O caminho mais curto é esse aqui, em preto.. e fizemos esse em verde para aqueles que precisam de mais suporte.. mas quando eu estava mapeando e cronometrando o tempo de viagem entre o posto 2 e 3 minha bússola parou de funcionar, ai do nada voltou... mas estava alterada.... cansado como eu estava nem conferi... foi quando eu me desviei da rota... eu suponho que para esse lado que tem uma grande interrogação... mas acabei me perdendo... e não tive oportunidade de verificar a distorção na bússola... e fica a dois dias de caminhada meu a partir do posto 3... mais algum detalhe que acham que possa ser útil?

Hipno ouvia aquilo tudo inquieto... com aquele nervosismo de quem esta tendo lembranças nada agradáveis ao ouvir aquilo... no diário podiam ser encontradas algumas informações adicionais caso fosse lido....

diário escreveu:
dia 20 de abril de xxxx

até o momento a "trilha" pelo deserto está tranquila, os postos de controle foram uma ótima ideia, preciso lembrar André de verificar se os poços que cavamos precisam de algum tempo para respirar e não secar... mas independente eles facilitam bastante a travessia, o A.J instalou os painéis solares no posto 1, mas acho que ele pode ser mais bem vindo no dois caso nos peçam para economizar, dormir algumas horas aqui para seguir para o terceiro posto

21/4/xxxx

no meio da caminhada minha bússola ficou doida, não dormi direito... será que dormi demais no posto? a bussola pelo menos parece normal agora... então vamos em frente porque não quero atrasar o projeto

SUMAMDAQUISUMAMDAQUISUMAMDAQUISUMAMDAQUISUMAMDAQUI


23/4/xxxx

nem sei como.. mas esse é a data que esta no mostrador do meu PokeNavi... vou combinar com meus amigos de desviarmos a rota... estou agora acompanhado e nem sei bem como... a unica certeza é que tem a ver com a estrutura que está a minha frente... tirei uma foto para registrar... essa área PRECISA SER EVITADA


mapa :


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Off escreveu:
u.u



remember.


As janelas cerúleas fitavam o lenhador com atenção, permanecendo fixadas sobre a figura do rapaz por cerca de alguns minutos, iludindo-se que observar a boca do rapaz reproduzir as palavras ajudaria na difícil compreensão de seu conteúdo. Tá... Considero-me minimamente inteligente, mas alguns dos termos que o treinador do psíquico diziam ecoavam no consciente a procura do entendimento que, honestamente, nunca chegou. Atentos - e por que não perdidos? - os olhos voltavam sua atenção brevemente para Natalie, com os lábios retraindo-se junto com as sobrancelhas rapidamente erguidas, tentando explicitar que estavam um pouco perdidos diante de toda aquela enxurrada de informações.

— Ahm... — a onomatopeia saíra involuntariamente das contas vocais, processando as palavras corretas para expressar o que sentia; oras, no fim das contas, me conheço: o orgulho jamais deixaria o consciente admitir para um estranho que não havia compreendido o que havia sido apresentado pelo mesmo — E-então.. Seguimos esse mapa pela areia, sempre nos baseando pelos postos, correto? — abaixava a cabeça para observar melhor o sistema transitório, aproveitando para esconder o rosto com as madeixas loiras, bufando silenciosamente no processo — Woope- — interrompi a própria frase ao perceber a presença de uma espécie de diário com datas nas informações adicionais — ...

Voltei a atenção diretamente para a última frase escrita dentre as desgastadas folhas que compõem a caderneta: "essa área PRECISA SER EVITADA". Franzi o cenho, erguendo a cabeça na hora, com um sorriso desafiador já estampado no rosto. Sempre fui de gostar de aventuras e de situações não muito agradáveis e, para ser bem sincera, o que poderia ser pior do que nós duas já passamos juntas nos últimos dias?

Descobrir que Deus te odeia deve ser recorde em algum lugar, né?

...

Né?

— Sobre essa anotação, Oliver... — ergui o diário, apontando com o indicador direito sua última sentença — O que exatamente deve ser evitado? — a ênfase na palavra veio na quase imperceptível entonação grossa da voz, algo que poucos conseguiriam perceber se não me conhecessem, o que não é o caso de Chase — Parece... . — os olhos voltaram-se para Natalie e, seguida de uma piscadela travessa, a mão esquerda estendeu-se na direção da ruiva, abrindo sua palma para receber uma vez mais seus alvos e suaves dígitos — Desafiador.

A inquietação e nervosismo de Hypno em relação a tudo aquilo que era dito era completamente ignorada pela crescente ansiedade de desbravar as areias de Shimmer; honestamente, aprender com os erros não é lá minha especialidade, já que sendo uma treinadora de psíquicos, deveria levar em consideração um sentimento tão diferente de uma tipagem conhecida por saber transcender além de experiências traumáticas. Provavelmente, o que o nativo de Kanto passou o marcou de tal maneira que não consiga ouvir sobre o assunto sem engatilhar seus pensamentos mais profundos e obscuros...

Que pena.

Será que estou caindo mais uma vez em minha própria armadilha?


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— ...Tem uma rede de lençóis freáticos embaixo de um deserto? — Foi a primeira coisa que escapou dos seus lábios, instantânea, enquanto o cenho se franzia em dúvida diante da informação oferecida pelo homem. Não era como se fosse uma especialista ou algo do tipo, mas a marca daquele tipo de bioma não se tratava de justamente não ter água, ou pelo menos não ter muita, ou algo assim? Nessa linha de pensamento, como diabos o Shimmer poderia ter todo um enorme aquífero de metros, até quilômetros, de extensão? Não pôde questionar a informação, porém - afinal, como já dito, não era nenhuma profissional sobre como funcionavam alguns aspectos da natureza.

Inclinou-se, então, sobre o mapa estendido pelo lenhador por sobre a mesa; Inicialmente, óbvio, a confusão com os traçados geológicos se fez aparente, estampada na expressão da moça - mas, entre dividir a atenção com as palavras do homem, as do diário e, por fim, o mapa estendido sobre o móvel, aos poucos as pesadas nuvens de tempestade se afastavam em sua consciência, permitindo que os pensamentos se clareassem em ritmo gradual; Claro, teve que dar seu curto tempo e foi incapaz de dar atenção à loira durante este mas, huh, tinha certeza que ela compreenderia. Toda aquela história tratava de suas próprias sobrevivências, afinal.

— Então, deixa eu ver se entendi... — Começou, hesitante, virando o dorso da mão e batendo com as costas do punho sobre o início das linhas preta e verde, ao lado de onde estava anotada a escala do guia. Aqui é por onde vamos começar, saindo dessa cabana, não é? — Perguntou, erguendo pacientemente os orbes acinzentados na direção do lenhador. — Basicamente, só precisamos alcançar o primeiro, e talvez ir até o segundo posto, e ir pra oeste. É isso? — Quis saber, os dedos se apoiando nas bordas do papel, como se se preparasse para tomá-lo para si. — E outra coisa, esses postos são cabanas? Podemos comer e dormir por lá? Têm provisões? — Bom, sim, talvez fossem muitas perguntas, mas restava-lhe confiar que o homem teria paciência para respondê-las. — Outra coisa, que foto é essa que você mencionou ter tirado, no diário? — Acrescentou.

Pelo visto, poderia ser mais trabalhoso do que teria imaginado...
Bem, não tinha nada a perder, né?

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Ás margens do deserto
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-O que precisa ser evitado...

O lenhador repetia a frase pensativo, buscando formular uma resposta

-Acho que o me assusta mais é justamente não saber o que temer... do momento em que atravessei a porta até sair e me dar conta que estava em uma entrada completamente diferente amparado por Hypno é tudo um vazio na memória....e essa parte, eu nem lembro de ter escrito...

disse o homem apontando para a frase escrita em letras garrafais, de maneira apressada, feroz e garranchada que dizia "sumam daqui" repetidas vezes

-Mas bem... dizem que a maior arma contra o medo do desconhecido é o conhecimento... quem sabe vocês não descobre que não era nada de mais, apenas insolação?? bom... as fotos são essas aqui, essa primeira é do lugar pelo qual entrei, e essa segunda... onde me encontrei depois de adentrar no lugar e passar por sabe-se lá o que....

As perguntas surgiam aos montes, e Oliver ouvia atentamente a tudo, sem perder a paciência, parecia até mesmo que esperava pela enxurrada de questões levantadas pelas garotas, e buscava responder da melhor forma possível

-Quando as perguntas sobre o deserto em si... Sim, existe uma extensa rede de rios subterrâneos, extremamente profundos no deserto, alcançá-los foi muito mais trabalhoso que encontrar, e sim, os postos são pontos de apoio, pequenas cabanas constantemente abastecidas por uma equipe que sobrevoa o deserto uma vez por mês, la aqueles que buscam fazer alguma exploração tem acesso a comida e água... não é das melhores, mas pelo menos dura muito e é bem nutritiva!

foto 1 :

foto 2 :


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— ... Pequenas cabanas que servem como pontos de apoio? — a pergunta saía quase que inaudível dos lábios, seguida por um suspiro tranquilizante que relaxava os tensos ombros — Hm.

Talvez peregrinar pelo deserto não tenha lá a dificuldade assombrosa que imaginava antes dessa conversa; pensando bem, se esses postos estão distribuídos por toda sua extensão e são reabastecidos uma vez por mês, ao menos de fome e de sede não morreríamos... Acredito eu. Natalie aproveitava a deixa e perguntava sobre as fotos mencionadas no diário, as quais eram reveladas por Oliver com alguns comentários sobre como a provável insolação pode pregar peças na mente dos viajantes. Os olhos, inquietos, fitavam as fotografias, dançando por cada centímetro e observando cada detalhe com o máximo de precisão possível. Quando focados sobre a porta do que o lenhador dizia ser uma das entradas, um arrepio na espinha manifestou-se, provavelmente como um presságio para algo não-muito-bom. Respirei fundo, dando de ombros: ignorar o traumatizado subconsciente já era de praxe, uma vez que tudo que conseguia pensar era nas infinitas possibilidades que se escondiam dentre os lençóis de sílica, e honestamente, a pressa e ansiedade iminente de chegar até lá.

— Ach- — pigarreei, finalmente erguendo a cabeça para fitar o lenhador — Acho que entendemos... — os olhos, ainda confusos, voltavam sua atenção para Natalie, esperando uma confirmação — ... Né? — ajeitava a bolsa nos ombros e a case do violino nas costas, espreguiçando o corpo no processo — Obrigada por toda ajuda, Oliver. Se não fosse por você, provavelmente já teríamos virado comida de Pokémon na beira daquele lago. — uma risada espontânea ecoou pelo ambiente, sendo substituída rapidamente por uma expressão séria ao lembrar dos acontecimentos que ocorreram no dia anterior — Podemos ir, então, Wooper? Ou tem mais alguma dúvida?

Essa era uma pergunta que eu precisava fazer, pois tinha certeza que nosso bem-estar dependia dela. Natalie sempre foi muito mais responsável do que eu, apesar de mais nova. Não importa se estávamos explorando a selva da rota trinta e nove ou nadando livremente pelas águas da rota quarenta, a ruiva sempre estudava exatamente como voltar para onde estávamos inicialmente. Nunca soube se era medo da bronca que seus pais podiam dar se demorasse muito para chegar em casa ou pavor de nos tornarmos versões vivas e femininas de Mogli - O Menino Poochyena. Talvez nunca saberei. A razão mais provável é que ela sabe que, se depender de mim, ficaremos perdidas para sempre em qualquer coisa que decidirmos explorar, já que sou inconsequente demais para pensar em uma plano extra de saída. Ela só me ama demais para admitir isso.

Lembrar de nossas explorações há alguns anos trouxe consigo a memória de que possuo uma única foto no celular de nós duas, a qual se trata de uma fotografia da foto de fato. Enquanto estávamos "brigadas" e eu só queria que ela morresse da pior forma possível, pensei em deletá-la diversas vezes, mas acabei somente ocultando-a o mais escondido possível, dentro de uma pasta dentro de outra pasta dentro de outra pasta, para esquecer sua existência. Abri a bolsa, buscando o dispositivo enquanto caminhava já na direção oposta do lenhador, para o tenebroso deserto que nos aguardava. Ao encontrá-la, um sorriso se manifestou e, então, os pés pararam abruptamente e ergui o celular na direção de Chase:

[Remember] - Route 111 - - Página 14 MS99Shs

— Te amo, Wooper. — pisquei, dando um beijo longo em sua bochecha direita, aproveitando para em seguida enviar a imagem para ela — Esse deserto que tem que ter medo da gente. — ri, voltando minha atenção para frente e respirando fundo enquanto aproveitava a brisa que de repente se manifestou por ali — Preparada?

E, então, com passos curtos porém apressados, direcionei-me ao infinito desconhecido de sílica.


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Foi com um silêncio incômodo que observou o homem dividir a consciência sobre se o que teria visto seria realidade ou mera consequência alucinógena causada por inesperada insolação; E não pelo temor de perder tempo - na verdade, muito pelo contrário. Veja bem: Não era nenhuma treinadora novata, e já tinha tido seus centavos de experiências a respeito de maldições e tudo o mais, sabe? O mero fato de que o lenhador questionava a própria sanidade sobre o que teria rolado e, bem, que sua memória havia passado um corretivo sobre os ocorridos nas entranhas do deserto... Isso, por si só, já era praticamente uma confirmação de que não teriam paz caso encontrassem o bendito lugar: E, com essa consciência, o curso de ação mais lógico a se tomar era, claro, virar as costas e dar no pé o mais rápido possível.

Porém, entretanto, contudo e todavia, de que isso adiantaria se muito provavelmente seria incapaz de convencer Karinna a fazê-lo, considerando que a animação da loira para desbravar as tais ruínas já era mais que palpável?
...Além disso, não era como se ela própria não tivesse lá seus dois centavos de curiosidade, vamos combinar.

— ...É. Quem sabe, não é? — Comentou, distraída, forçando um sorriso parco, sem emoção. Então, observou as fotos que lhe eram estendidas e, enquanto Bley se distraía com seus detalhes, a ruiva não se demorou em utilizar a câmera do pokénav, rapidamente recuperado, apenas para registrar os horizontes eternizados em papel por Oliver antes de guardá-lo novamente - caso acabassem se deparando com qualquer um daqueles lugares, não seria bom ter de lembrar de cada detalhe só de memória, afinal. — ...Só mais uma coisa, então. Dá pra acessar os lençóis subterrâneos pelos ou por perto dos postos de controle? — Quis saber. Talvez não fosse muito viável tentar fazê-lo, mas ter a informação na mão não custava nada, né? Paciente, esperou a resposta, e o olhar se esquivou com discrição para a monotreinadora, sentindo nos dedos sua impaciência em ficar ali por mais tempo. — ...Podemos ir, sim. — Disse, enquanto se equipava sem pressa com o chapéu e os óculos cedidos pelo homem, além de se certificar de que tinha guardado todo o resto. — Obrigada pela paciência e as coisas, Oliver. Acho que nós assumimos daqui. — Acrescentou, com um sorriso simples, tomando em mãos o mapa estendido sobre a mesa e o dobrando após última olhada. — Até outra hora, então, eu acredito. — Despediu-se, com um leve toquinho na ponta do chapéu, volvendo na direção da porta ao apoiar as alças das mochilas nos ombros.

Seu caminho, porém, foi interrompido; Não por algum perigo iminente ou alguma intromissão irritante, não - e sim pela própria companheira, que estendeu-lhe a tela de um eletrônico manchada de cores vívidas que tão bem contrastavam com o deserto ao seu redor. O corpo recuou um passo automático, desprevenido, e a moça piscou uma, duas vezes, antes que as pupilas escuras fossem capazes de focar na imagem estampada no celular e, devagar, reconhecê-la - e é justo mencionar a pancada nostálgica que acertou-lhe com violência a boca do estômago. Um calafrio saudoso arranhou-lhe a espinha, e o fôlego se foi por um instante único, enquanto o coração pulsava com o cenário já tão alienígena para si.

Discretos - não o suficiente para passarem despercebidos, óbvio -, os dígitos se ergueram para tocar na superfície morna do aparelho, em carícia quase hesitante sobre o retrato tirado há tanto, tanto tempo. Diante daquele pedaço de memória impresso no papel, foi incapaz de evitar o marejar sutil dos orbes cinzentos, e o incômodo veio veloz por conta dos óculos que equipava. Os ombros caíram, mansos, enquanto a consciência era arremessada para um passado que não mais a pertencia e, não obstante, havia também lhe sido arrancado por um motivo que ainda era incógnita para si.

A linha de raciocínio, porém, foi rasgada em mínimos estilhaços quando o repentino beijo que se estalou em seu rosto - e, de certa forma, sua existência foi um presente para a proteção do próprio coração, que já ameaçava se embargar com os inúmeros "e se" que espiavam, à espreita, do canto da consciência. A ruiva piscou, suave, e a atenção volveu-se mais uma vez na direção da aspirante à especialista psíquica; Tranquilo, um sorriso se desenhou no rosto, e a mão se fechou para dar um toquinho gentil no maxilar da companheira, carinhoso, se permitindo uma respiração profunda para tentar colocar a cabeça no lugar.

— ...É, Shuckle. — Concordou, em sussurro ousado, antes de abrir a porta e encarar a imensidão de areia que se estendia até muito, muito além do horizonte. — ...É o deserto quem tem que ter medo. — Disse, quase como se tentasse convencer a si própria.

E, então, os passos a guiaram para o desconhecido que repousava sobre o desértico mar de Shimmer.
Não tinha nada a perder, huh?

...
Não é?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Ás margens do deserto
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-Se cuidem vocês duas, nos postos tem bombas de acesso ao lençol, podem usá-los para encher os cantis á vontade, foi exatamente para isso que eles foram alinhados com os veios de água... neles também vão ter abrigo do sol para descansarem, não o subestimem!

Após se despedir do gentil homem, Karinna mostra uma foto a Natalie uma foto que caiu como uma forte pancada de nostalgia... lembranças de dias felizes que passaram juntas, e enquanto a jovem ruiva trazia a mente de volta ao presente com uma breve ajuda de sua amiga, sentia seu próprio telefone virar com a chegada de uma mensagem


Luch escreveu:
Naty, você está viva! Está bem! Eu sempre confiei de que você não me abandonaria... Jamais! Sei que nos separamos em um momento delicado. Você não parecia estar tão bem e eu, bem... Eu estava enciumado durante todo o Teatro, não vou negar. Mas o que mais me doía é saber que estava sendo injusto com esses ciúmes e enquanto pensava na justiça ou não de meus sentimentos acabei te perdendo. Ou achando que havia perdido... Meu coração explode de felicidade em saber que estava errado e que ainda temos muito o que nos afogar de amor no coração um do outro.

Tenho certeza de que não está passando por momentos agradáveis agora, mas eu sei o quanto é forte! Você chegou até onde chegou, conquistou o que conquistou com suas próprias pernas e forças! Eu poderia dizer que quero ir te salvar agora mesmo, mas além de estar distante a milhas e milhas além do mar. Veja só... Na sua Terra Natal! Eu também não acharia justo me colocar numa posição tão engrandecida, afinal você é a heroína da minha vida e dos meus sonhos. Lembre-se que no final dessa escuridão está a luz do meu amor por você, sempre a te esperar. Te juntarei em meus braços, pedacinho por pedacinho se precisar e vamos embarcar nessa roda gigante de gelatina, sem hora pra descer! Que nossos pés não sintam o chão da mesma forma que se perdem em cada beijo seu,

Viva Naty, viva por nós dois e venha me encontrar logo depois!

Eu te amo, bebê! <3"



E ao abrir o aparelho... BAM la estava mais uma prova de que não estava sozinha, que tinha pessoas que se importavam (e muito) consigo... Oliver ainda lhes entregava alguns sacos protetores (estilo zip lock) alertando que eletrônicos, especialmente os com partes móveis, não curtiam muito detritos... coisa pela qual passariam por um mar cheio...

e foi nesse clima de um misto de apreensão, curiosidade e animação que partiram para desbravar o deserto, Oliver foi com elas até a entrada, há quase um quilometro de sua cabana, e lhes mostrou a direção que deveriam seguir, e perguntou se sabiam ler mapas e usar a bússola... e lhes daria algumas dicas rápidas caso a resposta fosse negativa

-Entao é isso... se virem formações rochosas avermelhadas, vocês foram muito a oeste... se o desvio for pro lado oposto vão dar de cara com o posto 1a, da rota com mais pausas

Já estavam há várias horas andando sem qualquer sinal de vida quando um som mais alto de areia se mexendo e uma leve ondulação que passava perto das duas lhes chamava a atenção


PROGRESSOS DA ROTA - Karrina :

PROGRESSOS DA ROTA - Shianny :


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