Pokémon Mythology RPG
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Ato 02 — Vendeta.

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Nicholas mantinha seus olhares aéreos para a paisagem, hora ou outra tentando se recordar do caminho que fizera no dia anterior com o veículo dos agentes. As possibilidades de se tratar um itinerário diferente ou apenas seu foco insólito de chegar ao sul da cidade nublava as suas memórias; de qualquer modo, a pokénav indicava o caminho e onde desceria, então não tinha do que se preocupar.

Mantendo seus olhos no exterior do ônibus, sentiu sua mochila sacolejar. Estreitou seus olhos na direção da mesma, enquanto buscava suas memórias mais recentes até que se lembrava do que estava se tratando: o ovo que tomou para si na rota 101. Às pressas, abriu a sua mochila, deixando a incubadora sob o seu colo. A forma oval radiava intensamente, emitindo calor e brilho demasiadamente. O fenômeno deixava a fada sob o colo de Nico atônita.

Não era que o loiro não gostaria de ter aquele ovo; muito pelo contrário, companheiros sempre seriam bem vindos ao time, todavia, por que chocar em um momento tão melindroso e crítico, como em um resgate? Nico fitava aquela forma inicial da vida pokémon, sempre indagando a si mesmo o porquê de nascer logo agora, em uma ocasião que estava tão atribulado e engajado intensamente em resgatar a treinadora.

Durante os questionamentos do treinador, o destino dava de ombros para aquelas inquirições do loiro, materializando finalmente aquela vida que Nico levava em suas coisas. Depois de um último intenso cintilar de energia radiante, uma pequena criaturinha emergiu daquele meio, em uma saudação calorosa aos primeiros quem vira: o treinador e a fada em seu colo. O pequeno monstrinho amarelado pulava de um lado para o outro no colo de Nicholas em um lascivo riso de olhos cerrados, como todo bebê pokémon empolgado por chegar ao mundo.

Sim, Nicholas estava contente — por mais que discordasse daquela sina que as criaturas superiores lhe entregavam naquele momento tão crucial. Sorrira discretamente, soltando a fada em seu colo, dirigindo suas mãos para o pequeno rato amarelado, aproximando-o de seu rosto. Pichu gargalhava ainda mais jubiloso ao sentir o contato daquele que seria seu mestre dali pra frente, radiantemente com seus olhinhos cerrados — como um bebê assim que seus pais o tomam pelo colo.

— Mas que hora para você nascer, não? — murmurava, com um sorriso lascivo raso adornando seu cenho; Nico tinha, enfim, uma alegria no meio de toda aquela lamúria, por mais ínfima que fosse. — Eu tenho algo realmente muito importante para fazer, e como você é um bebê, é melhor deixá-lo de fora. Assim que tudo terminar, vou apresentar você para os seus companheiros, entendido?

Como uma criança manhosa, Pichu retraiu seu lábio superior e empurrava o inferior para frente, buscando em seus olhos uma pequena lágrima para simular tristeza — era apenas manha, como toda criança que ama colo. No meio daquele diálogo, olhou para a fada, não mais tão sorumbática, saudando-a com um acenar de sua mão canhota calorosa; Jigglypuff respondia da mesma forma, até erguendo-se em felicidade. Entrelaçaram os pequenos dígitos em cumprimento, jocosos como nunca.

Ainda com, agora, um verdadeiro riso no canto de seu semblante, Nicholas arqueou uma esfera bicolor para guardar o pequenino; era muito novo, e por mais que teria de se acostumar com embates, as lutas que teria a partir daquele momento inviabilizavam toda e qualquer chance de Pichu ganhar experiência. Utilizando-se do feixe carmim, o loiro recolhia o recém-nascido; Jigglypuff, por mais matura que fosse, inflava sua face e um biquinho emergia em seu semblante — tristeza, estava irritadiça, sei lá —, já que a rósea queria interagir mais com a nova integrante do time de Nico. Ao fim de tudo, ela entendia.

Mas que hora que Arceus aprontava aquele nascimento, hein? Todavia, um fôlego novo surgia no treinador e na fada de Emma simplesmente por presenciar o nascimento de uma adorável criatura.

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Quarta, 09h45min - Rutsboro City
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 24ºC"  


Não tinha como o nascimento naquele ônibus chamar a atenção. Quando Pichu saiu para fora da casca do ovo, vários “oounn” surgiram de longe. Até uma adolescente filmou de longe aquele nascimento, postando em seu Pokégram. O roedor saia interagindo com a forma de vida que lhe carregou por um tempo. Jigglypuff parecia adorar bebês, porque estava disposta a segurá-lo, até Nico retirar a esfera diminuta que vinha na incubadora e puxar o Pokémon para si. Dessa forma, Pichu estaria livre, embora quase ensaiou o seu primeiro choroo... Bem, Nico iria ter uma alegria, mas também, várias responsabilidades!

O menino desceu do ônibus na parada em que o pokénav mostrava. Com Jigglypuff ao seu lado, o treinador caminhava pela zona sul da cidade. Tal como a última noite, aquele bairro, agora movimentado, tinham várias casas, de vários tamanhos e padrões financeiros diferentes, mas era, sobretudo, um bairro residencial, com uma quitanda aberta ali perto de único comércio perto. Alguns carros passavam, poucos, em comparação ao centro. Taillows piavam nos fios da rede elétrica. Uma mulher com duas crianças passava por ali. Na quitanda, um homem com avental branco lustrava as frutas para deixar mais atrativa para os seus clientes.

Foco de Nico: pesquisar sobre os informantes! As crianças de rua seriam o alvo do treinador justiceiro, no entanto, seriam elas fáceis de encontrar? Com certeza elas chamariam a atenção de várias pessoas, mas se elas estiverem ali, pois, afinal, o bairro por si só era grande e Rutsboro maior ainda....


- Pichu nasceu nas Ruas de Rutsboro
+2 BC por chocar um egg [10]



Progresso da Rota - Nico :

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Nada mais do que um cenário corriqueiro em uma metrópole. Ao descer do ônibus, o garoto correu seus olhos em todo o seu redor em busca das pistas dadas pelo Rocket do dia anterior. Suas janelas encontravam apenas atividades triviais e cotidianas dos moradores da cidade; se houvesse algum treinador, estranharia, pois os mesmos concentravam-se ao redor do centro pokémon, do colégio e do ginásio de Rustboro — refletiu Nicholas acerca do pouco conhecimento que tinha acerca da movimentada metrópole.

Em dado momento, fitou uma quitada onde um comerciante limpava suas mercadorias para atrair consumidores à sua barraca. Olhou mais uma vez de um lado para o outro. Sem nenhuma pista concreta do paradeiro dos garotos, os quais conseguiria as informações certeiras, recorreu à sua pokénav para procurar o mapa detalhado daquele mapa de Rustboro. Ora, o estuprador dissera que eles atuavam próximos aos prédios abandonados, e utilizando de seu apetrecho tecnológico, navegou pelo mapa para poder encontrar aquela localização e seguir até a mesma.

Poderia, sim, recorrer aos estabelecimentos para saber melhor onde aqueles meninos atuavam; todavia, não queria ser suspeito — ainda — de ter qualquer envolvimento, ou como qualquer civil faria, pedir para que chame a polícia. Prometera a si mesmo em usar as próprias pernas o máximo possível, e perpetraria de acordo com seus princípios.

Claro, o dia anterior fora uma amostra de que nem sempre é bom contar apenas com a própria sorte. Nicholas tinha consciência de que estava em uma metrópole, então estabelecimentos não faltariam para que pedisse informações — sempre se utilizando de sua atuação como um jovem simpático — e se movimentasse melhor naquele colossal emaranhado de concreto e silhuetas.

Antes de fazê-lo, guardava todos os seus pertences em sua mochila, sempre mantendo-a próxima de seu braço para evitar todo e qualquer tipo de roubo, além de pedir para a fada — agora sentinela — em seus ombros para que vigiasse e alertasse em caso de ataques surpresas; Jigglypuff com certeza o faria, afinal, consentira com todas as palavras proferidas pelo loiro no pátio externo da Devon Corporation.

Ao traçar o caminho com sua pokénav, seguiu o caminho indicado até os prédios abandonados mais próximos; caso desse errado, utilizaria de mais uma artimanha para saber onde os garotos atuavam: a lábia. Não era muito de conversar, todavia, era necessário parecer um cidadão comum para lançar perguntas que não o incriminassem e conseguisse respostas nas entrelinhas, e, diga-se de passagem, Nico o fazia como poucos.

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Quarta, 10h00min - Rutsboro City
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 24ºC"  


O Pokénav direcionava o jovem para os prédios abandonados ali da zona sul. O bairro tranquilo era deixado para trás, enquanto Nico se aproximava dos prédios. No entanto, o que chamava atenção do menino era o homem da quitanda, que gritava com ele, de longe, mas com o berro, era possível ouvir. - Ladrãozinho!- proferia para todos na rua, o que não eram muitos. Nico olhou involuntariamente. O grito vinha na direção dele, mas o que ele viu, entre ele e o comerciante, era um roedor amarelado que corria naquela mesma direção.

Um Pikachu mega veloz passava rapidamente por entre as pernas do treinador loiro. O Pokémon esbanjava um sorriso de satisfação, com o fôlego que ele tentava capturar, enquanto virava a esquina. Em suas costas, uma singela bolsa de pano ao redor do corpo dele, com alguma coisa dentro. Alguém tinha equipado o pokémon com aquilo, o que era muito eficaz.

Virando a esquina, duas construções visivelmente abandonadas. Eram dois prédios de três andares. Ainda estava no bloco e cimento. Possivelmente algum empreendimento que faliu antes de começar por conta de uma má administração e planejamento. O pokémon electric corria para o que seria a garagem do prédio, um pouco mais abaixo do nível do solo. Alguém recebia o pokémon ali, enquanto Nico apenas assistia de longe aquela situação. O comerciante? Bem, ele não poderia abandonar sua vendinha para ir atrás da criança, mas procuraria seus direitos na base da polícia de Rutsboro...



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Em seus passos lentos com um objetivo, o treinador de louras madeixas fora surpreendido por um vulto amarelado. Ao acompanhar o movimento célere focando-se suas vistas na silhueta, percebera que se tratava de uma criaturinha muito conhecida — quiçá, um símbolo de sua terra natal — no mundo inteiro: Pikachu. O pequeno rato elétrico açodava utilizando sua velocidade máxima, com uma bolsa em suas costas e mais alguns itens para utilizar em furtos.

Tentando acompanhá-lo, uma voz bramia aos ares ultrajes ao rato elétrico. Em resposta, o pokémon, ao virar a esquina, apenas tingiu seu semblante com um sorriso exultante em provocação ao comerciante. Visto que já não mais o alcançaria, o homem arfou, jazendo então no meio da rua, volvendo sua atenção para a sua vendinha vazia. Sabe-se lá o que foi roubado — mercadorias, dinheiro —, todavia, era fato de que não poderia deixar aquela situação daquele modo; quiçá, reportaria o acontecido para a polícia de Rustboro.

Nicholas passou a fitar então um garoto recebendo Pikachu em um dos prédios abandonados que enfileiravam uma quadra da rua. Deixados apenas aos tijolos, a construção inacabada hospedava os meninos de rua, bem como dissera o Rocket. O loiro pensou em abordar o comerciante para pedi-lo calma e deixar que cuidasse da ocasião. No entanto, mais satisfações a desconhecidos, em uma situação em que gostaria de apenas informações, refletiu que não demoraria muito — ao menos, seria tempo suficiente para não interromper a busca da polícia pelos ladrões lépidos.

Dando as costas, arqueou o seu tronco para frente, e em passos ritmados, seguiu até onde o garoto recebia o Pikachu. Seu semblante refletia sua calma corriqueira apesar de seus olhos traduzirem sua frieza — agora, mesclada com a raiva abafada em seu intrínseco. Enquanto calcorreava naquela direção, fazia questão de correr seus olhos ao seu redor, para ter certeza de que não seria surpreendido por mais gatunos escusos em pequenas frestas entre os edifícios. Notificara Jigglypuff, que aguçava todos os seus sentidos após o alerta de Nico.

Não delongou muito até chegar até onde os dois estavam. Com as suas mãos no bolso, tratou de ficar frente a frente com o garoto. Estreitou seu olhar, fixando seus orbes cerúleos, que transpassavam uma tormenta em meio ao oceano naquele ínfimo espaço ocular; Nicholas fazia questão de cerrar pouco seus olhos, com a intenção de intimidar o garoto sem nem ao menos se apresentar.

Estava tratando com pessoas que tinham um dedo no mundo do crime, e não apenas de pequenos delitos tal o furto de ínfimos minutos atrás, contudo, infrações mais severas — quem acoberta transgressões, pode ser chamado de cúmplice. Com seu cenho franzido e aquele ar pesado e gélido ao seu redor que Nico instaurara apenas ao ver o garoto, sem cerimônia alguma, exprimiu — audível apenas aos dois que interagiam e suas criaturas:

— Três Rockets chegaram ontem de tarde em Rustboro em um Jeep de Oldale, diga-me onde estão — fez uma pausa, com a sua mão no bolso arqueando a esfera bicolor metálica de Nincada, materializando-o ao seu lado, a fim de interceptar toda e qualquer reação hostil do gatuno. — Aquele homem pode chamar a polícia a qualquer momento, e, se eu pegar você e te contar do que você faz, as coisas vão ficar muito piores para você. Apenas me diga onde eles estão, sem mentiras, que eu deixarei que vá embora.

Suas palavras carregavam um pouco da personalidade maquiavélica exposta na madrugada anterior. Agora, já infundida levemente aos traços de Nicholas, poderia ser que o ladrão entendesse o recado: o loiro não estava para brincadeiras. Pelo seu tom de voz, era notório de que, se em algum momento ele mentisse, estaria face a face com o próprio demônio.

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Quarta, 10h00min - Rutsboro City
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 24ºC"  


Parecia que um dos seus alvos fora localizado. Nico caminhava pelas ruas com maior velocidade, tentando interceptar o garoto que poderia ser o responsável pelo roubo ocorrido na vendinha daquele bairro. Jigglypuff sempre com Nico fechava a cara, inchando levemente seu corpo balão e fazendo com que tentasse assumir uma personalidade mais séria e má, no entanto, ficava mais fofa ainda, afinal, era uma bolinha rosada!

Debaixo daquele prédio abandonado, ele encarava o menino. Ele não tinha nem dez anos de idade, usava roupas largas e um cachecol azulado, enquanto comia com seu parceiro Pikachu uma maçã suculenta. A aproximação de Nico fora bem imediata, chamando a atenção do pequeno, que apenas sorria para os dois. A ameaça de Nico era certeira, mas parecia que não fazia nenhum efeito diante do menino de pouca idade.

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- Polícia?!- questionava - Oh, tio, por favor, não chame a polícia, por favor!- dizia o menino, em tom irônico e debochado, enquanto sorria e dava mais uma mordida. Ok! Aquilo era esperado, o que não era foi um fio de seda que caia sobre o corpo de Nico e assim fazia com que o garoto e Jigglypuff ficasse todo grudado. A reação fora quase que instantânea e assim não demorava muito para Nico está flutuando no ar, coberto de seda. Foram movimentos muito inesperado, afinal, ele abordou abertamente o menino no ar.

Entre uma das pilastras que sustentavam a construção (já que eles estavam no estacionamento abaixo do prédio, que estava ainda no bloco), um Spinarak descia em suma teia. No alto, havia uma casa de areia em sua rede bem colocada e bem construída. A aranha descia até pousa no ombro de um outro garoto, que parecia ter a mesma idade do menino do Pikachu. Ele usava uns óculos remendado, saia um catarro em seu nariz e seguia acompanhado uma menina ruiva de cabelos desgrenhados com um Kadabra. Todos tinham roupas usadas e grandes demais para seus corpos franzinos, era visto que eram meninos de ruas.

Com todos ali, Nico percebia que o que sustentava no ar era o Confusion de Kadabra, que fazia ele voar até a rede de teia de areia de Spinarak, prendendo o menino no ar, junto de JIgglypuff... A feérica rosada ficara nervosa e ia cantar, até Spinarak usar String Shot na boca dela e a calar... Bem, Nico estava meio que encrencado agora, por conta de três pivetes de rua... Bem, um dia ele surra um adulto estuprador, no outro, ele cai em uma armadilha infantil, mas eficaz...

- O que você dizia mesmo, tio?!

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Progresso da Rota - Nico :

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Diz o ditado: um dia da caça e outro do caçador.

O entrosamento e os movimentos coordenados dos três garotos era surpreendente até mesmo para treinadores mais experiente. Ora, o loiro posicionar-se confiando apenas em seu tom mais sério também fora um fator preponderante para cair na armadilha bem arquitetada pelo trio à sua frente. Enquanto flutuava, o sorriso maquiavélico de outrora começava a surgir, aos poucos; buscava controlá-lo, já que sua relação com Jigglypuff estremecera justamente por causa disso.

Os fios de seda em conjunto à aura rósea utilizada por Kadabra para manter o treinador suspenso no ar e, quiçá, grudá-lo ao teto, era mortal. Por sorte — e único e simplesmente sorte —, Nicholas sempre andava com suas mãos no bolso, justamente onde guardava as esferas metálicas onde continham seus demais pokémons. Com apenas Nincada e Jigglypuff já rendidos às teias lançadas por Spinarak, o treinador ainda era capaz de mexer seus dedos, e tinha noção do que fazer mesmo tolhido pelos poderes do psíquico.

Habilmente, movimentou seus dedos para pressionar o botão ao centro das esferas. De seu bolso, um raio de energia alva iluminava o prédio abandonado rendido à penumbra apesar de ser dia. Materializando-se, o réptil alaranjado e seu canídeo já saíam dos apetrechos que os guardavam alertas, trocando olhares com o trio por um ínfimo tempo.

Considerando aquele lapso temporal tão sucinto, Nico já pensava que não teria mais tempos para intimidações ou coisas do gênero. Primeiro, deveria estar em plenas condições de falar com o trio de patifes menores para, possivelmente, depois explodir todo o seu ódio guardado. Seu riso atroz recuara ao menos por um momento; sim, estava entregue à fúria, todavia, resguardou em apenas utilizar parte de que se infundiu aos seus traços, afinal, era apenas crianças.

— Mightyena, não deixe que nenhum deles atinja um golpe sequer em Charmeleon ou se aproxime da gente, e você, Charmeleon — respirou fundo, em sinal de decepção tanto com o trio quanto consigo mesmo. —, dispare um Ember em Kadabra para quebrar a concentração dele, e depois, mais um na gente pra se livrar dessa porra, o último com força o suficiente só para nos desvencilharmos.

Não delongou para fixar suas vistas no pirralho com quem interagira tempos atrás. Estreitou ainda mais seus orbes anis na direção do garoto, tornando a indagar:

— Onde estão os três Rockets que chegaram aqui ontem à tarde?

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Quarta, 10h00min - Rutsboro City
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 24ºC"  


Nico estava preso na rede de teia de Spinarak. O inseto era tão simpático que apenas sorria com o rosto marcado em suas costas. O treinador, Jigglypuff e Nincada era fixado no alto da rede de teia do prédio. A iluminação ali era precária, porém, não dificultava em nada a sua visão. Jigglypuff, com a boca tampada de teia, se irritava sem poder se mexer e tirar aquela pegajosa massa. Nincada nem se fala. Era uma tartaruga de cabeça pra baixo, só que, na teia. Nico tentava usar sua força, mas não era suficiente, mas conseguia tirar duas esferas

As Pokébolas caiam no chão e se abriam, liberando Mightyena e Charmeleon. As brasas incandescentes batiam em uma cúpula de energia que cobria o trio e seus Pokémons. Quem conjurou? Não sei! Mas aquele Protect era muito mais do que o suficiente para deter o Ember. Logo o corpo de Charmeleon era envolto da aura de Confusion, sendo “atirado” na teia também, ao lado de Nincada... Spinarak aproveitava para poder envolver a boca do lagarto com teia, impedindo de abrir. Pikachu paralisava imediatamente Mightyena. O Pokémon não gostou de repetir aquela condição de status.

Embora Nico esbravejasse e solicitasse uma resposta, os garotos não davam a mínima importância. Eles caminhavam para perto da teia, enquanto Pikachu sorria para o Mightyena, que encarava o trio de Pokémons coordenados. Nunca um trabalho de equipe iria ficar perfeito assim... O trio era de respeito! - Rockets!? – a cara apática do menino nem sabia diferenciar o que Nico queria... Se eles soubessem alguma coisa, o loiro não estava em posições de exigir nada... Além disso, não é como se todo mundo soubesse quem era rocket e quem não era, senão, o trabalho da polícia seria uma piada maior ainda...


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Por mais que a situação se tornara ainda mais melindrosa, o que fazia Nicholas divagar era: de onde viera aquela cúpula protetora? Ora, caso ela estivesse em seu campo de visão, com certeza teria visto isso. Por mais que o entrosamento dos três fosse esplêndido, havia mais alguém como o titereiro daquele trio. Os orbes cerúleos vasculharam o ambiente ao seu redor, dando de ombros para as palavras proferidas para a criança ao centro.

Se houvesse mais alguém, deveria de aparecer. E, quiçá, manter aqueles três de boca calada fosse essencial para quem quer que fosse. Ou, apenas, era tudo uma suposição do loiro, agora atravancado pela combinação dos poderes da aranha e do psíquico do inimigo. Era tantas as possibilidades: um dos três materializado mais alguma criatura para manter a guarda alerta dos ataques, a fim de manter Kadabra são para desferir seus ataques.

Respirou fundo. Apenas Mightyena estava ao solo, todavia paralisado; ainda assim conseguia se mover, todavia, tinha um empecilho: a estática lançada por Pikachu. De qualquer modo, ele estaria livre da teia e seria peça fundamental em qualquer que fosse a estratégia de Nico, afinal, aquele trio era mais efetivo do que se imaginava. O loiro não deveria tê-los subestimado.

Mais uma vez, varreu o ambiente pelo local para ver se não encontrada qualquer outro sinal de criatura ou pessoa adentrando o recinto. Ainda tinha Pichu, mas lançá-lo seria inviável naquele momento; no fim das contas, era apenas um pokémon recém-nascido — e muito manhoso.

Sem muitas escolhas, fitou suas três criaturas, pensando em mais uma saída daquela enrascada. Murmurara aos seus, audível apenas para eles, para que os malfeitores mirins não agissem tão rapidamente:

— Nincada, tente utilizar o seu False Swipe para se livrar das teias e voltar ao chão. Mightyena, utilize o Swagger em Kadabra, caso não funcione uma vez, tente novamente, e depois ataque Spinarak com o seu Bite. Charmeleon, use o Fire Fang para romper os fios em sua boca e depois lance o Smokescreen para dificultar a visão deles. Jigglypuff, tente usar o seu Disarming Voice no comprimento de onda certo para romper os fios de sua voz, e se possível, atinja-os também.

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Quarta, 10h00min - Rutsboro City
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 24ºC"  


- Ele é bem nervosinho!- comentava a menina em uma inocência grande.
- Ele tem cara de riquinho! Será que ele tem dinheiro?- perguntou o menino que deixava o nariz escorrendo.
- Possivelmente, só não entendi essa de rockets... Como é que a gente sabe de rockets?
- Será que ele não está falando dos caras do carro preto?- questionou o outro garoto.
- Bem, não é como se rockets fossem fáceis de serem identificado... Lembram do mano Nico? Ele é mó gente boa e nos ajudou lá em La Rousse...
- Mas acho que nem todo mundo é igual ao Nico... - concluía a menina, enquanto Nincada passava suas garras na teia de aranha, interrompendo a reunião do trio, enquanto o inseto retornava ao solo. Pikachu já emanava faíscas.

Enquanto as crianças conversavam, parecia que Nico ouvia parte da conversa e um outro Nico seria um Rocket que ajudou as crianças de rua... Talvez não fosse padrão todo rocket ser estuprador ou sequestrador, mas isso não faria muita diferença para o jovem. Charmeleon emitia chamas em suas presas e assim o fio de seda se desintegrava. Embora estivesse ainda preso no alto na teia de Spinarak, o Pokémon não estava mais impossibilitado de lutar, mas toda aquela movimentação fizera que os meninos focassem no seu alvo.

- Kadabra, Taunt e Confusion no Nincada.
- Spinarak, use Toxic e Protect.
- Parceiro, use Sweet Kiss’s!

Como Nico só queria saber de descer o cacete e, de certa forma, o estuprador da última noite, que era visivelmente mais intimidador do que os guris tinham recebido a surra, era normal a moral de Nico ter aumentado. Mas o que ele não sabia era que estes guris cresceram nas ruas e as dificuldades forjaram não só a amizade deles, como o espírito preparado! Kadabra usava Taunt, fazendo Mightyena engasgar em suas tentativas. A fúria do canino era tremenda!

Spinarak pulava do ombro do seu parceiro e atirava a gosma venenosa sobre o corpo do canino, enquanto no alto Jigglypuff inchava, na tentativa de usar seu ataque para romper a teia em sua boca. O Pokémon rosado parecia ficar gigante, como uma bola prestes a explodir. Não seria uma cena agradável! O golpe sonoro não só perfurava o fio de seda na boca da feérica, como também fazia com que elevasse uma impulsão para trás, rasgando o trabalho de arte de Spinarak.. Pikachu lançava beijos no ar, formando corações que atingiam Nincada, a deixando confusa. De longe se via os olhos cheios de lágrimas da aracnídea, por ver sua casinha de brincar destruída. No processo, JIgglypuff saia voando pelo estacionamento do prédio inacabável, como uma bexiga que é solta e vai perdendo o ar, sumindo nos escombros da construção; A ação do Pokémon fez com que Nico voltasse para o chão, junto de Charmeleon, enquanto seus Pokémons estavam em formação.

O veneno corria o corpo de Mightyena, enquanto o canino saia correndo até a aranha, que só criava o escudo em sua frente e fazia o canino paralisado e envenenado recuar. Pikachu aproveitou e mandou beijo para Charmeleon também, deixando o Pokémon bem doidão em campo. Ao lado, Kadabra usava Confusion para suspender o Nincada no ar, fazendo as patinhas ficarem agitadas e fazendo o Pokémon inseto tentar se livrar do nada... Não causava dano, apenas o deixava imobilizado no ar. Charmeleon, pego na confusão, começava se socar e arranhar, causando dano em si próprio. [-5 HP| 46] O trio apenas cruzava os braços e ria. Nico estava sendo humilhado por crianças de rua...

- Você não é policial e nem ranger...
- Tão pouco rocket!
- Parece mais um treinador que vai apanhar para o próximo Champion de Hoenn!- dizia apontando o polegar para si mesmo em uma ilusão infantil.
- Mas o senhor Champion tá tendo ajuda, não?- dizia a menina, em uma tosse forçada, para fazer o outro lembrar.
- Claro, todo Champion tem sua Elite 4!- sorria orgulhoso dos planos futuro. - Mas bem, o que você quer?!- questionava a Nico, dando uma pausa na batalha, mas estavam prontos para continuar, caso Nico quisesse.... Bem, a situação não era fácil... Nincada estava no ar confusa, mexendo as patinhas. Charmeleon, coitado, abraçava uma pilastra e a beijava. Mightyena sofria com o envenenamento. [-4 HP| 61]



                   
Kadabra:
 -1 Attack
 Pikachu:
 -1 Attack
 Spinarak:
 -1 Attack
 
Hold Item 1:
 ---
 Hold Item 2:
 ---
 Hold Item 3:
 ---
Trait 1:
 Synchronize
 Trait 2:
 Static
 Trait 3:
 Swarm

 
lv29 Kadabra

 
 
62/62
 
lv29 Pikachu

 
 
65/65
 
lv29 Spinarak

 
 
62/62
 
Ato 02 — Vendeta. - Página 7 KadabraAto 02 — Vendeta. - Página 7 PikachuAto 02 — Vendeta. - Página 7 Spinarak
Ato 02 — Vendeta. - Página 7 CharmeleonAto 02 — Vendeta. - Página 7 MightyenaAto 02 — Vendeta. - Página 7 Nincada
lv19 Charmeleon


46/51
lv23 Mightyena


61/65
lv18 Nincada


41/41
Trait 1:
Blaze
Trait 2:
Intimidade
Trait 3:
Compound Eyes
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
~x~
Hold Item 3:
---
Charmeleon:
-3 Speed
Confused 1/?

Mightyena:
Paralysis
Badly Poison (1)

Nincada:
-2 Speed
Confused 2/?


Campo: estacionamento subterrâneo de um prédio que não terminou a construção. Pouca luz, materiais de blocos e cimento. Golpes Darks +20%

Progresso da Rota - Nico :

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