Pokémon Mythology RPG
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Ato 02 — Vendeta.

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Tomou em suas mãos os braceletes do próprio líder assim como a loura, colocando em seus próprios pulsos. As instruções eram de que mantivessem aquele item em cuidado, afinal, seriam estas as chaves que o guiariam para os confins do esconderijo da organização. Foi-lhe pedido que assim que conseguisse a alta do hospital, fosse à Mauville para treinamento, onde encontrariam infindáveis instrumentos propício para crescimento em força como treinadores. Ao instruir, deixou o ruivo com os dois e partiu.

Nicholas não ficou a fitar Gaulvi sar, apenas olhava de relance para Vanyo, quieto até então que seria o responsável por guiá-los ao Lua Nova. O louro acreditava que, apesar de seu estado de saúde, ainda tinha força o suficiente para protegê-lo e a treinadora de Kalos; soou desgostoso aos seus ouvidos, atacando seu ego cheio de si mesmo. Ao fim, volveu sua atenção para Emma por detrás de sua cadeira de rodas.

— E quanto ao seu pai? Já tenho alguns planos, isso é, se você quer realmente ir comigo — deixou um sorriso adornar seu semblante, pois a frase tinha suas segundas intenções. — Não iremos diretamente para Mauville, primeiro vamos à rota 115, ao norte, e depois podemos ver o que fazemos. Que tal? — indagou.

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09h30min - Rutsboro City
"Nublado, vento forte . 22ºC" 


Gaulvi deixava Nico e Emma sob a proteção de Vanyo, o ruivo Wolves, que estava ali para guiar o jovem Nico e Emma até Mauville. O loiro, por sua vez, não achou pertinente ir direto para a base dos Wolves, mas ir até o norte da Rota 115, o que parecia um questionamento ao ruivo.

- Tudo bem, a gente pode passar na rota 115. Mas até onde eu sei, apenas um Rocket foi preso, o grande de cara feia...- dizia Vanyo, se referindo ao primeiro rocket que Nico enfrentou no prédio. O ruivo e a ladino estavam desaparecidos e ao se tratar da polícia, que não sabia muito do caso, apenas prendeu o rocket alto por conta de baderna pública e que possivelmente seria liberado.

- Eu teria que fazer denúncia de sequestro? Fiquei tão preocupada com o Nico, que nem pensei nisso.. – revelava a loira.

- Tranquilo! Estou a serviço da The Wolves para proteger vocês!- referia apontando o polegar para ele mesmo de uma forma convencida. Emma desconversava o assunto do pai dela, o que poderia vir à tona a qualquer momento.

Mas o resto do dia fora mais tranquilo. Vanyo foi resolver algumas burocracias e sondar quando que Nico teria alta. Emma tentou fugir do pai, pedindo até troca de quarto sem o homem saber. A fisioterapia funcionou normal. Impressionante, Nico sentia uma melhora bastante, após uma semana, quase de internamento. Pela tarde, enquanto o loiro e Vanyo conversavam sobre como funcionava a The Wolves, a porta do quarto se abriu abruptamente.

Emma surgia correndo e chorando, cortando a conversa de imediato. A menina demonstrava um desânimo naquele momento, pegava a mochila e começava a colocar as roupas dentros. - Ele quer me levar pra Kalos, Nico... Eu não quero voltar!- tentava segurar algumas lágrimas. No caminho, ela secava a que tinha derrubado há alguns minutos. Emma estava emocionalmente abalada, mas ao ver Nico, tentou segurar a postura para poder lidar com aquela situação melhor... Ela esperava uma resposta de Nico, de uma pergunta que ela não fazia, pois não sabia. Claro, Vanyo era ignorado no momento!


Progresso da Rota - Nico :

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Nicholas fitava o ruivo no momento em que este dissera que um dos rockets havia sido preso; dois ainda estavam à solta, e o louro imaginou que fossem os mais astutos daquele trio: a ardilosa e esguia garota e o “líder” deles. O treinador começava, naqueles reles milissegundos em que se permitiu ficar aéreo do ambiente para matutar onde estariam; nada clareou a sua mente, deixando-o apenas no campo da dúvida. Preferiu não continuar refletindo; hora ou outra, volveriam a aparecer, e seria nesse instante que Nico estaria forte o suficiente para enfrentar os três novamente.

Emma indagava sobre fazer uma denúncia aos órgãos responsáveis por zelar pela segurança da população; não respondeu o louro, achando aquilo uma grande bobagem. Lembrando-se de quando entrou no carro dos guardas em uma madrugada não tão distante, percebeu que apenas um deles tinha astúcia em demasia. Quanto ao outro: tonto demais para exercer uma função tão vital quanto aquela. Nicholas torcera o nariz no momento em que Vanyo, convencido, exprimindo que protegeria os dois.

Apenas volveu o seu corpo, sentando-se na cadeira de rodas, desdenhando levemente do ruivo. Sentou-se, enfim, e dirigiu-se à seção responsável de fisioterapia com a treinadora de Kalos, passando mais um dia de rotina hospitalar.

Em um momento randômico em seu quarto com Vanyo sobre burocracias e afins, a loura adentrava o quarto subitamente. Lágrimas rolavam de seu angelical rosto com melancolia exacerbada. Com rispidez, colocava todas as suas roupas dentro de sua mochila, hora ou outra passando sua mão destra sobre sua face para secar as gotas que transbordavam de seus orbes cerúleos. Afirmava em meio a soluços de que seu pai gostaria de levá-la para Kalos, e Emma não queria de maneira alguma.

Conforme a última conversa que tivera com a treinadora, Nico sabia que o risco disso acontecer era elevado. Manteve-se em silêncio por pouco tempo fitando o cenho lamentoso da loura. Em um movimento abrupto, levou sua mão direita ao lenço, apartando-o da metade inferior de seu corpo. Em ímpeto, lançou seu tronco para cima e recebendo a sensação de leve latência de sua perna — o tratamento avançava em não sentir mais dor, contudo, ainda era muito recente e sentia ínfimas sensações. Ficou de pé, tomando para si sua mochila com os apetrechos tecnológicos contendo seus companheiros pokémons.

Vagarosamente, caminhou até a treinadora, permanecendo em frente a mesma. Curvou seu pescoço para baixo suavemente, fitando os olhos de lagos calmos e águas tranquilos, com a doçura que somente ela transpassava para todos os seres vivos ao seu redor. Erguia a sua mão direita na direção do queixo, levantando sua fronte gradualmente. Em efusão, tomando por uma coragem poucas vezes dantes vista, lançou sua própria face contra o rosto angelical da garota vagarosamente. Buscava roçagar seus róseos lábios com os de Emma, como quando um rio calmo encontra o oceano em terno beijo. A calmaria passada pela cândida personalidade da loura fazia bem ao garoto de Kanto, e saber da possibilidade que poderia ir embora fê-lo propelir para o contato mais íntimo, acalentando seu âmago ainda tão confuso; ela era como uma musa com poderes sobrenaturais, domando eximiamente aquelas trevas ocultas em Nicholas, despertando seu lado mais humano e quente.

Ínfimos segundos depois, tornou o seu corpo para trás, afagando as longas madeixas douradas da treinadora de Kalos afavelmente. Despertava em seu cenho um sorriso tranquilo e terno, de uma maneira que somente ela fazia — e naquele instante, passava toda sua afetuosidade a Nicholas.

— Fica aqui e só me fala onde que ele está. Eu resolvo tudo — exprimiu docilmente à garota, sempre afagando seus longos e lisos cabelos louros.

Nicholas sabia que Emma não tentaria contornar a situação, afinal, a mesma adentrara ao quarto sorumbática apenas aceitando a decisão de seu pai. O treinador queria ter a garota ao seu lado, portanto, tomava todo o pesado fardo de suas costas e transferia para ele, tal como fizera na rota 101 em não a deixar à sorte com três rockets soltos. Suas palavras transmitiam não apenas ternura, como também confiança, o esperado de Nico. Seja qual fosse o problema, passava a clara mensagem de que a auxiliaria e faria seu máximo para mantê-la próxima; é como diz o ditado: o pai tá on.

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14h30min - Rutsboro City
"Nublado, vento forte . 22ºC" 


Toda agonia e explosão de sentimentos eram cortados quase que de imediato com o beijo do jovem loiro. Vanyo ruborizou, pois não esperava isso, mesmo tendo em mente que eram namorados, embora, na prática, não houve um pedido propriamente dito. Jigglypuff, no chão, inchava. (sim, ela estava ali) Os lábios dos jovens se descolaram enquanto passavam filmes na mente de ambos, deixando Emma mais chocada do que antes... Era ainda possível sentir o gosto salgado das lágrimas, agora nos lábios... Claro que a fronte dela ruborizava em seguida, quando parou para pensar, mas era o que se esperava.

Nico iria lutar pela sua paixão, que com certeza viveu mais do que umas aventuras. Embora fosse normal a passividade de Emma, após um beijão desse, tudo mudava. A mão da menina segurava no ombro de Nico. Seu olhar caminhava pelo quarto e assim encarava as muletas. - Nico!- o vocativo era para chamar a atenção do menino. Seus lábios trêmulos pareciam exprimir outro acordo. - Você não conhece o meu pai!- e nem ela conhecia Nico, mas Jigglypuff sim. - Eu não vou voltar pra Kalos, eu vou pra onde você quiser ir, Nicholas! Mas não enfrente o meu pai... Eu quase o perdi, não vou permitir perder mais nada em minha vida por conta da minha família!

Emma estava decidida lutar também, mas não deixar o menino ir até o mais velho parecia uma decisão estranha. O que ela pretendia? Claro! A troca de olhares era o suficiente para poder demonstrar sua vontade: queria fugir com ele. - Você consegue?!- questionava o menina, referindo-se a habilidade de Nicholas de andar de muleta.

Vanyo, que até então estava quietinho, apenas assistindo aquela novela mexicana, conseguiu finalmente falar, com seus olhos cheios de lágrimas (se recomponha, homi!) - Eu posso distraí-lo! Vocês podem sair pela porta da frente, enquanto eu e meu Charmeleon iremos criar uma distração para isso! Mas se apresente o quanto antes na base de Mauville, você agora faz parte a matilha! - dizia o ruivo, que agora desistia da oportunidade de acompanhar Nicholas, para deixa-lo livre. Na televisão do quarto, propagando de um evento em Johto, um Park...



Progresso da Rota - Nico :

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Foi como duas almas tão diferentes se atassem tendo como ponto de conexão os dois lábios juntos. Os poucos segundos que decorram daquele tão singelo e profundo beijo assemelhavam-se a uma eternidade; os dois corpos tinham uma tendência a se unir, como se o desejo de ambos fossem o suficiente até mesmo para refutar uma afirmação newtoniana acerca do espaço. Uma metáfora e asseveração fora de seu real contexto, contudo, que traduzia aquela união tão alva.

O louro tornou a realidade ao sentir o calor das mãos de Emma sobre seu ombro e seu apelido. Suas mãos agora se repousavam sobre o pescoço da garota, prestando atenção em seus dizeres. Estranhou no começo erguendo sua sobrancelha direita sobre o porquê de não o deixar apenas conversar com o pai dela, exprimindo que Nico não o conhecia; a seguir, explicou de que não o havia perdido por pouco, e isso não tornaria a acontecer. A mente do garoto enfatizou a treinadora falar que iria para onde ele quisesse.

Faceiro, os olhos cerúleos da garota bailavam por aquele pequeno quarto, fixando-se nas muletas. Emma tornou a sua atenção para o rapaz de Kanto, indagando se o mesmo conseguia ser ágil o suficiente utilizando o instrumento. Aquele oceano preso aos orbes de Emma já eram familiares a Nicholas, que não tardou em entender o que a mesma queria.

Antes de responder, a voz do homem de madeixas carmesins rasgava os ares daquele mundo tão pequeno dentro do quarto do hospital. Propôs que distraísse o pai da garota enquanto os dois açodassem pela porta da frente. Nico encarou-o, deixando um riso surpreso escapar; o que lhe deixava atônito era Vanyo colaborar com mais uma das maluquices de Emma, afinal, Nicholas pensava que uma conversa seria o suficiente. Abriu a sua boca pensando em argumentar; em vão. Apenas balançou a cabeça, tornando a fitar a loura.

— Você é maluca — exprimiu para ela, quase inaudível, roubando mais um sucinto beijo de Emma. — Rota 115, depois National Park, em Johto. Entendeu?

O destino final era guiado por uma propaganda que passava na televisão naquele instante, e o louro ouviu por sorte. Nem ao menos parou para raciocinar que o continente estava enfim liberto das águas que tanto o castigou; a euforia transbordava de o esguio corpo do treinador depois sentir que os deuses — finalmente — conspiraram ao seu favor.

Desprendeu-se de Emma, dirigindo-se às suas coisas. Seu blazer verde — agora limpo — estava em cima de uma cômoda qualquer; vestiu-o e prendeu sua mochila em suas costas. Colocou as muletas por debaixo de seus braços.

— Vamos indo então — exprimiu aos dois, e ao fim, tornava a sorrir jocoso à treinadora.

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14h30min - Rutsboro City
"Nublado, vento forte . 22ºC" 


Com a decisão de fugir do hospital – e do pai de Emma – os jovens se preparavam para a viagem. As mochilas estavam prontas. Jigglypuff no ombro de sua parceira, Nico em uma muleta que ele usava na fisioterapia para treinar, Vanyo com sua esfera na mão, com tudo explicado ao seu Charmeleon. O ruivo deixava o quarto piscando o olho para os dois. Emma e Nico avistavam de longe o Wolves caminhando, através da fresta da porta. Assim, o menino ia até a recepção daquele andar, onde uma enfermeira revisava os prontuários.

O pai de Emma estava ali, com um copo de café na mão, olhando para uma televisão no alto, com notícias. Ele parecia um cão de caça defendendo o território. O homem não ia aceitar um não pra Emma. Ele ignorou a menina por muito tempo e no primeiro deslize, quis leva-la de volta para Kalos, a fim de não causar aquelas preocupações a ele e sua família. Vanyo, na recepção, inclinou-se para a enfermeira, enquanto sorria para ela, em um típico sinal de cafajeste.

A esfera do menino era colocada na recepção, mas, propositalmente, rolava para longe dali, naquele balcão, e assim caia no chão, abrindo-se abruptamente com Charmeleon e um Smokescreen era convocado naquele andar. A nuvem negra era um sinal! Enquanto todos tossiam, Nico e Emma saiam do quarto, cobrindo o rosto, enquanto tinha um foco, em linha reta, até o elevador. A enfermeira pirava com Vanyo, tentando sair correndo para abrir janelas, enquanto as portas do elevador se abriam. Emma dizia que o Uber estava lá fora.

A visão dos loiros era de muita fumaça, caos, pessoas correndo de um lado para o outro. Mas no meio da nuvem negra que já começava a se dissipar, a face do pai de Emma encarava as portas do elevado se fechar. O homem saiu como um leão sobre os loiros, mas não rápido o suficiente para poder impedir o elevador de se fechar. Nico sentia as batidas ali. O hospital era grande, tendo vários andares e os dois paravam no térreo com muita facilidade.

O carro logo na frente esperava. Emma ajudou Nico em todo o percurso e quando ele saiu em sua viagem para o desconhecido, os dois avistavam de longe o homem obeso gritando o nome de Emma... Bem, voltar Kalos estava longe de acontecer... pelo menos, hoje!


Progresso da Rota - Nico :

ROTA ENCERRADA

::+03 BC por finalizar uma rota de +10 pág [18]nas Ruas de Rutsboro


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