Pokémon Mythology RPG
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Um homem sem sorte não quer guerra com ninguém

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- Tudo bem, eu não irei criar nenhuma barreira muito grande e apenas se for realmente útil. - Respondi a preocupação de Donete. Sorri enquanto recebia o pote de comida e o guardei na bolsa. A forma que Donete e Leona falam realmente é peculiar.

Assenti enquanto Leona falava dos materiais. Eu não sei se preciso de terçado, vara ou corda já que tenho meus Pokémon que podem desempenhar esses papéis, mas… Acho que não fará mal eu levar eles. Nunca fui o tipo de treinador que depende totalmente de seus Pokémon e fica apenas parado observando. Um pouco de trabalho duro às vezes é bom. Assim não exitei em pegar o macacão e o vestir por cima de minha roupa mesmo. - Não levarei capa de chuva. Acho que acabarei me molhando do mesmo jeito. Depois eu troco de roupa.- Por fim peguei o terçado e a vara, os dois itens pareciam ser úteis em um mangal.

- Ah, meus Pokémon vão em ajudar a carregar sem problemas.

Fiquei quieto enquanto ela oferecia sua ajuda. Isso parece um problema. Se Donete não concorda pode acabar atrapalhando a missão, mas ao mesmo tempo eu não posso impedi-los. - Vocês podem fazer o que quiserem, essa é a casa de vocês. Não irei impedi-los. Qualquer ajuda é bem vinda. Mas se isso trazer problemas com Donete, também são vocês que precisam resolver sozinhos. Eu apenas farei o que fui contratado. - Dei de ombros. - De qualquer forma, se são só alguns Pokémon selvagens eu também darei conta fácilmente.




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Arboville Town
Manhã nublada, fresca e úmida, vai chover!
Ran

Leona não pareceu muito contente com a resposta do visitante que deixava para ela decidir o melhor a ser feito. Entretanto, não manifestou nada sobre isso, pois o que mais lhe chamou atenção foi a forma peculiar como Nicholas falava, principalmente uma palavra em particular que ela não entendia - "que que é um donete?", se questionava.

– Tá, cheiroso! Já te ajeitastes? – inquiriu com objetividade ao vê-lo terminar de se vestir e separar o material – Borimbora então, vou te levar lá pro setor.

Assim que Nicholas se declarasse pronto Leona o levaria para fora do prédio da Associação, por um caminho à direita, sem precisar descer pelo "elevador". Porque a parte aérea da cidade era toda conectada por pontes de madeira, sustentadas por cordas grossas, presas às altas árvores. Para moradores locais como a garota a instabilidade das passarelas e a altura eram muito naturais, mas a mesma reação não vale para todos os visitantes.

– Cuidado onde pisa. – alertou.

Nicholas estaria avançando para o coração do vilarejo, vendo toda organização e beleza peculiar, quase caótica, do lugar. Era como estar em duas cidades, uma aérea sob a copa das árvores, e outra toda sobre palafitas na base dos grossos troncos. Naquela parte em particular havia uma outra característica muito marcante: o solo alagado. A propósito, em alguns trechos as obras já se mostravam avançadas, com as escavações já feitas e largos canos de concreto esperando para serem enterrados. Pessoas e Pokémon trabalhavam ali, inclusive.

– Tô te levando pro Norte, pra te adiant- Égua não, olha! Só o que me faltava... – esbravejava para algo que via.

Acostumada a saber para onde e por onde olhar naquele emaranhado de pontes, casas, troncos e galhos, Leona reclamava de uma sutil aglomeração numa varanda alguns metros à frente. As pessoas lá olhavam para baixo com curiosidade, observando trabalhadores que aparentemente estavam tendo problemas.

Um trio de operários se escondia atrás de um grosso cano, tentando se proteger de uma pequena horda de quadrúpedes marrons e gordinhos. Os Pokémon não estavam atacando, porém mantinham uma clara postura de alerta, como se estivessem prontos para fazê-lo ao menor sinal de perigo. Um olhar mais atento veria que dois dos trabalhadores tinham Pokémon nocauteados em seus braços.

– Tás vendo? É isso que acontece por aqui. – concluiu, sem necessariamente tomar qualquer iniciativa, apenas continuando o caminho.

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Um homem sem sorte não quer guerra com ninguém - Página 2 D2KsFu7
Hiro ♡

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- Borimbora! Disse depois de vestir o macacão e colocar o terçado na lateral de minha bolsa. Já a vara eu resolvi levar na minha mão como se fosse uma lança.

Segui Leona, agora iriamos pelas pontes de madeira que são ligadas entre as construções aéreas. Fiquei um pouco receoso no começo, já que ao andar a ponta balançava de um lado para o outro. Mas felizmente não tenho medo de altura e logo me acostumei com o equilíbrio necessário.

De cima consegui observar um pouco melhor a cidade. Depois de algum tempo acostumado com as grandes metrópoles de Hoenn é realmente diferente visitar uma cidade como essa. Ao mesmo tempo eu sinto um sentimento de que estou em casa, apesar de minha cidade natal não ser assim, o ar não é muito diferente.

A construção dos esgotos parece bem adiantada em algumas partes da cidade. Se eu conseguir cuidar dos Pokémon selvagens, provavelmente não terei muito trabalho. Observei os operários acuados pelos Sentret. Hm… Se eles estão tendo problemas apenas com Sentret não são tão bom treinadores. Mas… Talvez eles nem sejam treinadores, não posso julgá-los por isso. - Vou cuidar disso.

Saquei uma esfera e liberei meu Skarmory e sem perder tempo montei em cima dele e apontei para onde iremos. - Voe por cima deles e se aproxime usando um Rock Slide. Vamos ver o quão fortes eles são.





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Arboville Town
Manhã nublada, fresca e úmida, vai chover!
Ran

Leona teve que frear bruscamente para acompanhar Nicholas com os olhos, pois ao contrário dela o garoto não ignorou o ataque acontecendo lá embaixo, já se adiantando para iniciar o serviço que veio para desempenhar: proteger os trabalhadores dos ataques de criaturas selvagens.

Montado em seu Skarmory o ruivo desceu em voo rasante sobre os Sentret em formação, que não tiveram muito tempo de reagir quando uma chuva de pedras caía sobre eles (Rock Slide [-30]). Dois se intimidaram a ponto de não conseguir agir, enquanto os demais contra-atacaram com suas garras afiadas (Scratch [-1]) que, apesar de não causarem muito dano individual no Voador, agindo juntas poderiam dar certo desconforto no corpo metálico de Skarmory.

Aos saltos e em sincronia os Sentret repetiam seus golpes (Scratch [-1]), ganhando alguma vantagem pelo lapso de ordens que o treinador e seu Pokémon abriram. Os pequeninos sentiam em seus instintos que talvez não durassem muito mais, porém não cairiam sem mostrar um pouco ao que vieram.


 
Sentret:
 

 Sentret:
 

 Sentret:
 

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 Sentret:
 

 Sentret:
 

 
Hold Item 1:
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 Hold Item 2:
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Trait 1:
 Keen Eye
 Trait 2:
 Keen Eye
 Trait 3:
 Keen Eye
 Trait 4:
 Keen Eye
 Trait 5:
 Keen Eye
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 Keen Eye

 
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Um homem sem sorte não quer guerra com ninguém - Página 2 Skarmory
lv29 Skarmory


67/77
Trait:
Keen Eye
Hold Item:
~x~
Skarmory:



Campo: Chão bastante enlameado; zona urbana campestre, com muitas árvores altas e pontes de madeira; luminosidade moderada.

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Hiro ♡

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Como eu imaginei, os Sentret não são fortes. Sua única vantagem é o número maior, contudo contra um Pokémon que tem movimento em área eles sofrem. Scratch mal causa danos ao Skarmory, essa vai ser uma batalha fácil. Acho que apenas mais um Rock Slide deve ser o suficiente.

Pensando melhor, é bom eu prolongar um pouco a batalha apenas para Bronzor ter uma participação. Eu sinto que ele está muito perto de evoluir e lutar contra vários oponente assim deve acelerar o processo. Com isso em mente saquei mais uma esfera e liberei também o pequeno Bronzor.

- Skarmory, Swords Dance e depois mais um Rock Slide. Bronzor, apenas use um Reflect.  

Nesse meio tempo pedi para que Skarmory também descesse para o solo, dessa forma eu posso falar com os moradores. - Vocês estão bem?




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Arboville Town
Manhã nublada, fresca e úmida, vai chover!
Ran

A larga experiência de Nicholas lhe permitiu avaliar com precisão o resultado da batalha, enxergando inclusive uma oportunidade de aproveitar a ocasião para colher os frutos da vitória com seu Bronzor. Com isso, tentou ganhar algum tempo para que Skarmory pudesse se fortalecer, baixando a guarda e tomando mais uma sequência de arranhões que o machucariam pouco (Scratch [-1]). Depois, bastou mais um deslizamento de rochas (Rock Slide [>30]) para aplacar aquela horda de Sentret.

Com o risco eliminado, o treinador mais fod4 do jogo procurou se certificar de que os trabalhadores estavam bem e eles, sentindo-se mais seguros, já saíam de trás de seu escudo de concreto. Os Pokémon que carregavam não inspirava muita confiança e se resumiam a um Shroomish e um Machop.

– Nem te bate, já acostumamos com isso já. – respondia um dos homens – Obrigado aí. Eles vieram com tudo! E dessas vez vieram de galera e tavam bem fortinhos, a gente não deu conta... – declarava meio embaraçado – Teu bichão aí é brabo né?! Não que não! Um dia a gente chega lá. – elogiava Skarmory.

Lá de cima Leona observava, esperando que o ruivo voltasse para a ponte. Ela tinha um olhar de admiração e espanto, talvez porque não esperasse ver o que viu...

Off escreveu:
Bronzor já pode evoluir! ^^


   
Sentret:

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Trait 1:
 Keen Eye
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 Keen Eye
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Um homem sem sorte não quer guerra com ninguém - Página 2 SkarmoryUm homem sem sorte não quer guerra com ninguém - Página 2 Bronzor
lv29 Skarmory


61/77
lv32 Bronzor


82/82
Trait 1:
Keen eye
Trait 2:
Levitate
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
Eviolite
Skarmory:


Bronzor:



Campo: Chão bastante enlameado; zona urbana campestre, com muitas árvores altas e pontes de madeira; luminosidade moderada.

PROGRESSO DE ROTA :

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- Ah, tudo bem então… - Eu não esperava que eles ficassem impressionados com apenas isso. Porque o Skarmory não é nem de longe o meu Pokémon mais forte, pelo contrário. I importante é finalizar a missão o quanto antes, essa batalha deve ajudar um pouco nisso.

Eu estava prestes a retornar Bronzor e voltar para a ponte quando um brilho chamou minha atenção. Ao olhar na direção de Bronzor todo seu pequeno corpo começou a brilhar e sua forma mudar. A pequena moeda ficou maior e tomou o formato de um grande sino com braços. - Oh, você finalmente evoluiu! - Esse realmente é um momento que eu já espero há algum tempo. - Felizmente eu já tinha pensado em um nome para lhe dar quando esse momento chegasse. Vou lhe chamar de Lutine Bell.  

Não sei se ele ficou feliz com o nome, é difícil distinguir as emoções dele desde quando era um Bronzor, agora é ainda pior. - Vamos voltar para cima. - Montei em Skarmory e pedi para que voltasse até Leona. Lutine pode flutuar com seu Levitate e nos acompanhar sem problema.


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Arboville Town
Manhã nublada, fresca e úmida, vai chover!
Ran

Nicholas se surpreendia com a impressionabilidade das pessoas com a batalha, enquanto ele próprio parecia se subestimar. Enfim, a evolução de Bronzor foi uma alegria à parte e logo o treinador voava de volta para onde Leona estava, agora com a multidão mais dispersa, exceto por alguns olhares curiosos vindos de todos os lados.

– Tás vendo como o pessoal aqui não é lá grande coisa com Pokémon? A gente tenta, mas acho que falta esperteza... – ela deixava seu comentário morrer com frustração – Borimbora, que se aqui já tá assim, lá pra frente pode tá pior.

De volta ao caminho para o Norte, com Lutine Bell flutuando atrás e Skarmory tendo quase um treino particular para desviar dos obstáculos enquanto voava, Leona mostrava conhecer a cidade como a palma da mão, pois em nenhum momento parou para consultar mapas ou placas - que estavam lá em alguns pontos, a propósito.

Conforme se afastavam mais do centro da cidade as obras lá embaixo revelavam um progresso gradativo. Em certos trechos a tubulação já havia sido instalada e os moradores se ocupavam em cobrí-la de terra novamente. Mais adiante uma nova aglomeração em dispersão anunciava outro problema, mas este parecia bem resolvido, com um trio de aranhas verdes empilhadas ao pé de uma árvore e os treinadores que as enfrentaram tratando seus Pokémon com Poções.

A caminhada durou longos minutos até que Leona finalmente começasse a reduzir o passo. Estavam entrando numa parte da cidade onde as árvores começavam a se afastar e até o teto verde que elas forneciam rareava. Alguns metros a frente parecia estar o limite, uma ampla plataforma com uma pequena mureta, parecendo uma varanda ou algo assim e que dava vista para uma floresta ainda mais densa e escura adiante, lar dos selvagens agressivos.

– Tá entregue maninho. Podes descer e procurar a Gaby, ela vai te dar os papos do que fazer. – sem perder tempo a garota indicou outro daqueles "elevadores" próximo ao tronco da árvore que segurava a plataforma, dando a Nicholas a opção de descer por ali.

Lá embaixo o movimento era intenso, com muitas pessoas indo e vindo, todas vestindo o macacão padrão idêntico ao do ruivo. Tendas brancas foram montadas de cada lado da fronteira com o mangal e cobriam mesas onde algumas pessoas se reuniam ao redor de plantas e mapas do projeto. Talvez, só talvez, Gaby pudesse estar em algum deles...

Off: Após evoluído Bronzong pode aprender o movimento Block, você aceita?


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Hiro ♡

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- Bem... vocês não são treinadores profissionais, mas tenho certeza que muitas pessoas tem bastante potencial. - Respondi sem saber o que dizer. Eu não quero menosprezar os moradores de Arborville. Mesmo sendo uma pessoa que costuma menosprezar até mesmo os ginásios de alto nível. Enfim, a hipocrisia.

Leona continuou me guiando pela cidade. Nesse momento fiquei feliz por ter ela, pois se eu tivesse que andar sozinho já teria me perdido no emaranhado de pontes e árvores. Quanto mais nos aproximávamos do norte mais avançadas as obras ficavam e isso me deixa bastante animado. Se eu conseguir cuidar rápido dos Pokémon selvagens eu não vou gastar muito do meu tempo neste contrato. Em alguns pontos os moradores pareciam conseguir cuidar dos selvagens, o que mostra que eles não são tão inúteis assim.

Obrigado por me acompanhar. Foi um prazer lhe conhecer. - Disso em despedida a Leona. Dessa vez eu decidi evitar o “elevador” e chamei Skarmory para que me levasse até embaixo.

Aqui embaixo as coisas são mais movimentadas do que eu tinha imaginado. Eu pensei que encontraria um lugar vazio e cheio de selvagens, estava enganado. Muitas barracas e trabalhadores/moradores circulando pelo local. Isso explica porque eles são atacados pelos Pokémon selvagens, eles provavelmente não gostam de toda essa movimentação. Aproximei-me da barraca com mais pessoas para procurar a tal de Gaby.

- Olá, estou procurando pela Gaby. Sou o treinador enviado pela Requiem para ajudar com os selvagens.


Off escreveu:
Eu recuso.



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Arboville Town
Manhã nublada, fresca e úmida, vai chover!
Ran

Skarmory e Bronzong chamavam bastante atenção em meio a multidão, visto que os poucos Pokémon que circulavam por ali eram de pequeno porte, com exceção de um Golem bem roliço que cavava um fosso. Sob a tenda mais movimentada as discussões eram enérgicas e calorosas, com algumas vozes levemente alteradas até. Mas aquilo não intimidaria o ruivo que chegava chamando por um nome específico.

– Oi querido, eu sou a Gaby. – anunciou a voz feminina de alguém que saiu do aglomerado em volta da mesa e foi na direção do rapaz.

Gaby era uma mulher negra corpulenta e nem tão alta, com traços que lembravam os da velha Onete, principalmente o bonito e constante sorriso. Vestia o macacão padrão sobre uma camisa preta e tinha os longos cachos castanhos presos no topo da cabeça de uma maneira displicente e charmosa, de dar inveja em alguns. Sua marca era um adereço chamativo que usava como brinco: uma inflorescência em cacho, de tom arroxeado e vibrante, flor de amaranto. [imagem meramente ilustrativa]

– Ah então és tu o menino da Réqui! – declarou ao encontrá-lo fora da tenda – Dona Onete me disse que tu vinhas, e que já conseguiu o TM pra ti, deve chegar a qualquer momento. – analisou o treinador dos pés a cabeça, como Leona fazia constantemente, exceto por não olhá-lo com cobiça nem nada assim, era apenas uma avaliação rápida – Tô vendo que já estás equipado, então umbora começar logo que o negócio tá complicado por aqui...

O bom humor, a pele bronzeada de sol, o dialeto e a falta de pudor para algumas coisas pareciam ser hábitos muito comuns dos habitantes de Arboville. Digo isso porque Gaby não fez cerimônia para entrelaçar seu braço com o de Nicholas e conduzi-lo alguns poucos metros para além da fronteira, até um ponto onde algumas estacas de madeira tinham sido fincadas no chão, apontadas em direção ao mangal.

– Espia só. – orientou, entregando ao rapaz um binóculo que ela tirou do bolso frontal da roupa.

Quando Nicholas apontasse o equipamento na direção da densa floresta à sua frente, levaria alguns minutos para que sua visão se adaptasse à penumbra do lugar, favorecida pelo sol parcialmente encoberto pelas nuvens. Depois, enfim, veria uma cena sinistra de cães negros rondando a sua prórpria parte da fronteira, protegidos pela sombra, e alguns deles possuíam chifres enormes. No tronco das árvores insetos verdes e vermelhos, de todas as formas, passeavam preguiçosamente, enquanto que nos galhos, com certo esforço e olhar atento, o experiente treinador talvez pudesse discernir os Voadores e roedores que se camuflavam com o marrom.

Era uma situação muito incomum, realmente. Encontrar Pokémon exibindo comportamento tão hostil e, curiosamente, organizado. Parece que Arboville desafiava o padrão não apenas por seu estilo peculiar de vida, mas também por vivenciarem sua própria revolução dos bichos, ou algo do tipo. Será que tudo se tratava apenas de uma rivalidade entre a sociedade e a vida selvagem? Fica aqui o questionamento.

PROGRESSO DE ROTA :

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