— ...Sabe, eu sei bem que às vezes, na maioria delas, o simples fato de saber não basta para colocar em prática uma mudança no estilo de vida, no comportamento, e tudo o mais. — A mulher falou, enquanto pacientemente recolhia suas cartas e as unia em um único monte, alinhando-as antes de repousá-las sobre a mesa, um pouco mais de canto dessa vez. — Eu ofereço um guia para as pessoas que aparecem por aqui, mas não sou ingênua o suficiente para acreditar que todos saem daqui completamente revigorados, com os problemas resolvidos e comportamentos moldados. — Continuou, enquanto se recostava na cadeira, os orbes se dirigindo para o teto da tenda por um instante. — Não é ruim que isso não aconteça. O importante é simplesmente você... Tentar, sabe? E isso basta. — Concluiu, antes que o olhar enfim se voltasse na direção da dupla que, por conta de Bley, sofriam com um breve cenário de digo-não-digo.
...
Um sorriso quase zombeteiro brincou nos lábios de Madame, e a mulher balançou a cabeça em concordância singela, enquanto cruzava os braços em frente ao peito. Observou ambos os jovens que, pelo menos naquele momento, estavam relaxados o suficiente consigo mesmos para que permitissem o emergir de intimidade discreta, com dedos entrelaçados e âmagos em sincronia delicada; E divertiu-se, principalmente, com a agitação de Bley a respeito de sabe-se lá o quê a loira queria abordar naquele momento.
Madame, porém, talvez já tivesse algumas suposições.
— É. Era só isso. — Respondeu, os olhos âmbar passeando pela imagem dos dois. — Espero que se divirtam no resto das atrações, meninos. Podem ir. — Tshilaba despediu-se, ajeitando-se mais uma vez na cadeira e tomando as cartas em mãos, tomando seu tempo para tranquilamente guardá-las no espaço abaixo do móvel, em sabe-se lá onde.
...
...
...
— Ah, na verdade. — A mulher falou de repente, após um longo período de silêncio forçado, e só quando o casal já quase desaparecia pelos biombos que encaminhavam para a saída. — Tem mais uma coisa, sim. — Comentou, se inclinando para a lateral enquanto retirava uma caixa média debaixo da mesa, colocando-a centralizada sobre a mandala; O objeto era um pouco menor que as costas dos assentos, e era decorado com estágios da lua por todo o seu entorno. — ...Fazia um tempo desde que eu não vi ninguém se levantar imediatamente e ir embora, quando acabasse a consulta. Ou... Que só não cobrasse alguma coisa pra poder ir embora. — Riu, sem pressa, coçando a bochecha com a ponta da unha do anelar. — Então, quero dar um presente para vocês. — Disse, apontando na direção da caixa. Um pequeno buraco escuro se acomodava em seu topo, com espaço suficiente para que uma mão passasse. — Peguem qualquer coisa daí de dentro, e fiquem com o que sair. — Disse, simples, se recostando mais uma vez na cadeira. — Não adianta tentar descobrir o que é, todas as coisas estão dentro de esferas lisas. — Acrescentou, com um sorriso relaxado.
— E aí vocês podem sair antes de abrir, e não precisam forçar um sorriso se não gostarem do que vier. — Madame brincou, dando uma piscadela e movimentando o pescoço em sentido anti-horário, paciente. — De qualquer jeito, espero de verdade que aproveitem a estadia. Esse foi um lugar criado com bastante carinho. — Comentou, dispersa.
E então?
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Um sorriso quase zombeteiro brincou nos lábios de Madame, e a mulher balançou a cabeça em concordância singela, enquanto cruzava os braços em frente ao peito. Observou ambos os jovens que, pelo menos naquele momento, estavam relaxados o suficiente consigo mesmos para que permitissem o emergir de intimidade discreta, com dedos entrelaçados e âmagos em sincronia delicada; E divertiu-se, principalmente, com a agitação de Bley a respeito de sabe-se lá o quê a loira queria abordar naquele momento.
Madame, porém, talvez já tivesse algumas suposições.
— É. Era só isso. — Respondeu, os olhos âmbar passeando pela imagem dos dois. — Espero que se divirtam no resto das atrações, meninos. Podem ir. — Tshilaba despediu-se, ajeitando-se mais uma vez na cadeira e tomando as cartas em mãos, tomando seu tempo para tranquilamente guardá-las no espaço abaixo do móvel, em sabe-se lá onde.
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— Ah, na verdade. — A mulher falou de repente, após um longo período de silêncio forçado, e só quando o casal já quase desaparecia pelos biombos que encaminhavam para a saída. — Tem mais uma coisa, sim. — Comentou, se inclinando para a lateral enquanto retirava uma caixa média debaixo da mesa, colocando-a centralizada sobre a mandala; O objeto era um pouco menor que as costas dos assentos, e era decorado com estágios da lua por todo o seu entorno. — ...Fazia um tempo desde que eu não vi ninguém se levantar imediatamente e ir embora, quando acabasse a consulta. Ou... Que só não cobrasse alguma coisa pra poder ir embora. — Riu, sem pressa, coçando a bochecha com a ponta da unha do anelar. — Então, quero dar um presente para vocês. — Disse, apontando na direção da caixa. Um pequeno buraco escuro se acomodava em seu topo, com espaço suficiente para que uma mão passasse. — Peguem qualquer coisa daí de dentro, e fiquem com o que sair. — Disse, simples, se recostando mais uma vez na cadeira. — Não adianta tentar descobrir o que é, todas as coisas estão dentro de esferas lisas. — Acrescentou, com um sorriso relaxado.
— E aí vocês podem sair antes de abrir, e não precisam forçar um sorriso se não gostarem do que vier. — Madame brincou, dando uma piscadela e movimentando o pescoço em sentido anti-horário, paciente. — De qualquer jeito, espero de verdade que aproveitem a estadia. Esse foi um lugar criado com bastante carinho. — Comentou, dispersa.
E então?
Sorteiem um número de 1 a 10 e enviem o resultado durante o post. Haverá uma esfera negra com a etiqueta do resultado colada à ela, se quiserem narrar. Podem abrir aí dentro, ou do lado de fora, como preferirem - e ela abre desencaixando uma metade da outra. Boa sorte.