OFF: Ei Narrador(a)! É uma rota rápida (eu realmente pretendia ficar livre até 08/12 para o Swarm) pra identificar a minha Mega Stone e a do Nerkon. Continuação dessa AQUI. É isso, divirta-se também :>
Era estranho. Pewter era literalmente a cidade das pedras. O ladrinho da estrada, as montanhas que a cercavam, o piche preenchendo o pedregulho. Tudo em Pewter cheirava a área suburbana. Descer as ladeiras em Bragui se parecia muito com surfar um mar de ondas paradas... se é que a analogia faça algum sentido. Era fácil e sem graça; não tinha ninguém pela frente. Não tinha imprevisibilidade. Talvez a temporada de turismo fosse outra, talvez Tohjo ainda não esteja movimentada como costumava ser, talvez a publicidade está em outro lugar... não sei. Só sei que Pewter estava vazia e isso me causara certo incômodo.
Em certo ponto, isso acontece.
Eu vi as ruas vazias da cidade referência de Kanto e pensei com meus próprios miolos: onde está todo mundo? Em certo ponto troquei os pés pelas mãos e dei uma curva rápida à esquerda, desviando a fronteira sudeste e contornando um casebre. Ali eu procurei algo; algo que suprisse a ideia estúpida que tive.
Pedi para Bragui alçar voo ao céu. Quando pegamos altura, forcei as vistas na procura de uma pracinha em divisa. Não foi difícil achar: sem pessoas, os eventos e a decoração das pedras ficam gritantes. Quando achei o que queria, apontei ao pássaro, que simplesmente caiu na direção que eu pedi. Em queda livre, não me dei o trabalho de ver se Gabriel estava me seguindo... afinal de contas... ele provavelmente estaria na frente, emburrado. Que seja: desci ali mesmo, corri até o pátio de uma das empresas de guia turístico e pedi em alto e bom som:
- Ei... ei... vocês tem Mini-buggys livres? Eu quero atravessar a Diglett Cave num deles... - Mas que falta de educação a minha, né? Dei um pequeno tapinha na testa e logo relembrei os modos - Oh, desculpa. Boa tarde! Sou Winnie. Eu pago adiantado... tenho mais de 18 também.
Sei lá, eu nunca dirigi antes. Não deve ser muito diferente de guiar um voador, né? Esperei ser levada até a 'garagem', assinei o que precisava, peguei as chaves e já comecei errado: eu não achava a ignição.
Não é como nos filmes? Apalpei a parte de baixo do volante do meu carrinho rosa e achei um... botão? Apertei-o sem pensar duas vezes e um sistema de fechadura pulou para fora. "Oh, é assim!". Encaixei a chave, girei-a e pressionei com força: com alguns longos segundos de ignição, o carro começava a funcionar.
- Como da ré? - Perguntei, já esperando que não tivesse resposta. Felizmente eu estava errada: o moço me apontara um botão no painel.
Agradeci-o e apertei o indicativo. Dessa vez eu fui sensata: ele se afastou e eu manobrei... ou algo próximo disso. Ao menos não bati em nada... nem ninguém. Se até crianças dirigem isso, eu consigo também, né? Foco no carrinho-de-bate-bate. Você era boa nisso, Winnie. Pisei no acelerador - que não me deixava passar de vinte por hora - e fui em direção a então fronteira. Nesse momento eu retornei Bragui, afinal de contas, não precisaria mais dele.
- Agora vamos buscar Gabriel! - Disse ao vento, avançando com minha potranca para os territórios inter-estaduais.
O garoto provavelmente me veria naquele veículo rosa-choque e levaria um susto. Eu? Bem, eu buzinaria e falaria "entra ai, sua gostosa!!"... o problema é que eu não sabia onde era a buzina. Dando alguns tapas no painel eu até achei, mas não sem antes achar o porta-luvas que abrira automaticamente, em resposta aos meus socos. Do compartimento caíra um... cigarro? Arg, aquilo parecia algum tipo de cigarro artesanal. Se eu fosse um pouco menos cética eu diria que era maconha... mas como eu SEI que ninguém esquece droga assim em lugares aleatórios, era improvável.
Ou não, né? Dizem que maconheiro é tudo esquecido.
Era estranho. Pewter era literalmente a cidade das pedras. O ladrinho da estrada, as montanhas que a cercavam, o piche preenchendo o pedregulho. Tudo em Pewter cheirava a área suburbana. Descer as ladeiras em Bragui se parecia muito com surfar um mar de ondas paradas... se é que a analogia faça algum sentido. Era fácil e sem graça; não tinha ninguém pela frente. Não tinha imprevisibilidade. Talvez a temporada de turismo fosse outra, talvez Tohjo ainda não esteja movimentada como costumava ser, talvez a publicidade está em outro lugar... não sei. Só sei que Pewter estava vazia e isso me causara certo incômodo.
Em certo ponto, isso acontece.
Eu vi as ruas vazias da cidade referência de Kanto e pensei com meus próprios miolos: onde está todo mundo? Em certo ponto troquei os pés pelas mãos e dei uma curva rápida à esquerda, desviando a fronteira sudeste e contornando um casebre. Ali eu procurei algo; algo que suprisse a ideia estúpida que tive.
Pedi para Bragui alçar voo ao céu. Quando pegamos altura, forcei as vistas na procura de uma pracinha em divisa. Não foi difícil achar: sem pessoas, os eventos e a decoração das pedras ficam gritantes. Quando achei o que queria, apontei ao pássaro, que simplesmente caiu na direção que eu pedi. Em queda livre, não me dei o trabalho de ver se Gabriel estava me seguindo... afinal de contas... ele provavelmente estaria na frente, emburrado. Que seja: desci ali mesmo, corri até o pátio de uma das empresas de guia turístico e pedi em alto e bom som:
- Ei... ei... vocês tem Mini-buggys livres? Eu quero atravessar a Diglett Cave num deles... - Mas que falta de educação a minha, né? Dei um pequeno tapinha na testa e logo relembrei os modos - Oh, desculpa. Boa tarde! Sou Winnie. Eu pago adiantado... tenho mais de 18 também.
Sei lá, eu nunca dirigi antes. Não deve ser muito diferente de guiar um voador, né? Esperei ser levada até a 'garagem', assinei o que precisava, peguei as chaves e já comecei errado: eu não achava a ignição.
Não é como nos filmes? Apalpei a parte de baixo do volante do meu carrinho rosa e achei um... botão? Apertei-o sem pensar duas vezes e um sistema de fechadura pulou para fora. "Oh, é assim!". Encaixei a chave, girei-a e pressionei com força: com alguns longos segundos de ignição, o carro começava a funcionar.
- Como da ré? - Perguntei, já esperando que não tivesse resposta. Felizmente eu estava errada: o moço me apontara um botão no painel.
Agradeci-o e apertei o indicativo. Dessa vez eu fui sensata: ele se afastou e eu manobrei... ou algo próximo disso. Ao menos não bati em nada... nem ninguém. Se até crianças dirigem isso, eu consigo também, né? Foco no carrinho-de-bate-bate. Você era boa nisso, Winnie. Pisei no acelerador - que não me deixava passar de vinte por hora - e fui em direção a então fronteira. Nesse momento eu retornei Bragui, afinal de contas, não precisaria mais dele.
- Agora vamos buscar Gabriel! - Disse ao vento, avançando com minha potranca para os territórios inter-estaduais.
O garoto provavelmente me veria naquele veículo rosa-choque e levaria um susto. Eu? Bem, eu buzinaria e falaria "entra ai, sua gostosa!!"... o problema é que eu não sabia onde era a buzina. Dando alguns tapas no painel eu até achei, mas não sem antes achar o porta-luvas que abrira automaticamente, em resposta aos meus socos. Do compartimento caíra um... cigarro? Arg, aquilo parecia algum tipo de cigarro artesanal. Se eu fosse um pouco menos cética eu diria que era maconha... mas como eu SEI que ninguém esquece droga assim em lugares aleatórios, era improvável.
Ou não, né? Dizem que maconheiro é tudo esquecido.
Pancham 31/40
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O Mahiro é o melhor do mundo <3